Meio

O Threads lançou hoje uma nova função, desta vez parecida com o X. A rede social ganhou suporte para hashtags com objetivo de ajudar usuários a pesquisar na plataforma. Segundo o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, o recurso está em fase de testes e está disponível inicialmente na Austrália. A funcionalidade deve ser liberada para mais países em breve. Assim como no Instagram, o uso de tags mais uma palavra-chave no campo de pesquisa permite que o usuário veja postagens relevantes na plataforma. A chegada das hashtags também aumenta a expectativa de que o Threads lance o Trending Topics, recurso que se tornou um dos rumores relacionados às novas funções da rede social. (Olhar Digital)

Levantamentos do jornal O Globo e NetLab identificaram que, apesar de estar na mira do Ministério da Justiça, a Meta continua veiculando anúncios falsos em suas plataformas. O jornal identificou peças publicitárias divulgando golpes financeiros envolvendo programas do governo federal e ofertas da Black Friday. O programa Desenrola Brasil, voltado para a renegociação de dívidas bancárias, também é usado por criminosos para a publicação de anúncios falsos no Facebook e Instagram. Em julho, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, chegou a publicar uma medida cautelar para a retirada desses conteúdos, que também atingiu o Google. Prática proibida no país, o jogo do bicho também é exibido em campanhas fraudulentas no Facebook. Um dos sites divulgados promete ganhos de até R$ 5 mil com o jogo. Os casos expõem as dificuldades das big techs em moderar conteúdos, inclusive aqueles que são impulsionados e, em tese, estão sujeito à fiscalização mais rigorosa antes de entrarem no ar. Segundo a Senacon, o órgão aplicaria uma multa diária no valor de R$ 150 mil para o caso de descumprimento de medidas determinadas pela secretaria. O valor pode ultrapassar R$ 16 milhões. (O Globo)

Mudanças na área de Inteligência Artificial (IA) da Microsoft. Em anúncio desta quarta (15), a gigante da tecnologia revelou que deixará o Bing Chat para se focar apenas no Copilot. Ambas as ferramentas são interfaces nos moldes do ChatGPT, mas o Copilot é mais recente, já que foi lançado no início do ano como auxiliar do mecanismo de busca do Bing. Agora, o chatbot é dividido entre a parte gratuita (apenas “Copilot”) e uma paga (o “Copilot for Microsoft 365”). As mudanças buscam uma maior competitividade da empresa em relação à concorrente, a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, que anunciou recentemente o uso da ferramenta por mais de 100 milhões de pessoas a cada semana. (Olhar Digital)

O Youtube vai exigir que seus criadores rotulem qualquer conteúdo que seja gerado por IA nas publicações. Esses rótulos serão mostrados na descrição do vídeo e na parte superior, quando o material for sensível. A medida visa “proteger parceiros da indústria musical” e será mais detalhada a partir de 2024. A companhia afirma que poderá remover ou desmonetizar conteúdos que não cumprirem as novas regras, e que utilizará novas ferramentas para saber identificar se houve o uso da tecnologia. A plataforma vai aceitar pedidos das gravadoras para a remoção de vídeos que imitem a voz única de um artista, mas neste caso, não haverá penalidades para quem publicar. (Olhar Digital)

Usuários da Carteira Google poderão fazer pagamentos usando QR Code a partir desta terça-feira. A novidade vai permitir que celulares com sistema Android que não possuem a tecnologia NFC se tornem compatíveis com pagamentos digitais nas maquininhas de cartão. De acordo com o Google, a funcionalidade suporta a maioria dos cartões de crédito e débito emitidos pelos bancos no país nas bandeiras Visa, Mastercard e Elo, e já podem ser utilizadas nas máquinas da Cielo, Rede e Getnet. O novo serviço foi desenvolvido com foco em países como o Brasil, onde 60% dos telefones vendidos nos últimos três anos não possuem NFC, segundo a consultoria IDC. (Tecmundo)

A Amazon demitiu ontem 180 pessoas em sua divisão de jogos. Essa seria a segunda rodada de cortes da varejista este ano. Cerca de 280 profissionais do setor e mais de 27 mil funcionários da empresa foram demitidos desde janeiro. Em abril, a Amazon anunciou uma “reestruturação” para maximizar os lucros. Nesta semana, em comunicado interno, a companhia disse que as demissões se tratam de uma nova reestruturação na área, em busca de mais eficiência. O setor de jogos da Amazon compreende um estúdio e publisher de games, a assinatura Prime Game, além da Twitch. “Reconheço que esta é a segunda vez neste ano que vocês estão ouvindo sobre mudanças grandes nas equipes e vendo colegas irem embora, então me permitam ser claro quando digo: Estou confiante sobre nosso futuro”, afirmou Christoph Hartmann, vice-presidente da Amazon Games. (Estadão)

O WhatsApp lançou nesta segunda-feira o recurso de chats por voz, que pretende incomodar menos que uma chamada de voz no aplicativo de mensagens. A ferramenta sinaliza com um balão de notificação na conversa, bastando que o usuário clique no ícone para entrar. Os participantes do grupo que não estiverem disponíveis não serão surpreendidos com o toque de uma ligação no telefone. Por enquanto, a novidade estará disponível apenas em grupos com pelo menos 33 membros. Os controles de chamada vão permitir o envio de mensagens sem precisar sair da conversa. (g1)

O Nepal anunciou hoje que vai proibir o TikTok devido aos efeitos negativos do aplicativo na “harmonia” do país. “Apesar da liberdade de expressão ser um direito básico, o governo decidiu proibir o TikTok pois há uma tendência crescente na perturbação da harmonia social”, disse a porta-voz do governo nepalês, Rekha Sharma, numa conferência de imprensa. Sharma também afirmou que “as autoridades estão se encarregando das questões técnicas”. A decisão ocorre após o governo do Nepal implementar uma lei que obriga as redes sociais que operam no país a estabelecer uma sede. O TikTok tem sido alvo de preocupações em alguns países por questões de segurança e privacidade. A Austrália e os Estados Unidos baniram a rede social chinesa em dispositivos governamentais. (UOL)

A SpaceX prepara sua segunda tentativa de lançar o maior e mais poderoso foguete do mundo: o Startship. A previsão é que o lançamento seja em 17 de novembro, mas a empresa ainda aguarda aprovação de autoridades regulatórias dos Estados Unidos. O Starship decolou pela primeira vez em abril, no estado do Texas. No entanto, após falhas nos motores, a SpaceX fez o foguete explodir após alguns minutos de voo. Autoridades americanas então abriram uma investigação de segurança, que foi concluída no final de outubro. Para o próximo voo, a SpaceX modificou o processo de separação de estágios para não repetir os erros. Além disso, os desenvolveram um novo sistema de ventilação para esse processo. Se o lançamento desta semana for confirmado, a companhia usará a nave para transportar carga pesada e missões no espaço profundo. A Nasa também planeja usá-la para pousar astronautas da missão Artemis 3 na lua. (Folha e Olhar Digital)

Desde o seu lançamento, em julho deste ano, o Threads, nova rede social da Meta, vem anunciando novos recursos. Desta vez, a plataforma lançou um controle sobre o cruzamento de conteúdo entre o app rival do X e o Instagram e Facebook. A novidade chega após a reclamações dos próprios usuários de que a Meta estava, de certa forma, forçando a visualização das publicações do Threads em outras plataformas. A tática era usada pela companhia para impulsionar o engajamento na rede social. Com o novo recurso, é possível evitar que postagens do Threads apareçam em outras plataformas da Meta. A nova função está sendo liberada gradativamente nas configurações de privacidade. (Olhar Digital)