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A OpenAI, dona do ChatGPT, adiou o lançamento da GPT Store, loja personalizada da empresa, até o início de 2023. Originalmente, a loja virtual estava prevista para abrir em novembro. O atraso é por conta da demissão surpresa de Sam Altman - que já retornou como CEO - e a reformulação de cargos na companhia após o episódio. A GPT Store reunirá os GPTs baseados na tecnologia GPT-4 em uma loja virtual para comercialização. Os usuários que compartilharem seus modelos de linguagem grande (ou LLM, em inglês), devem se beneficiar financeiramente com base no número de usuários. (Olhar Digital)

O Spotify anunciou uma nova demissão em massa na tentativa de cortar custos. Com base no número total de funcionários, cerca de 9.241, o corte deve afetar mais de 1.500 pessoas. Em um comunicado enviado aos funcionários, o CEO do Spotify, Daniel Ek, disse que a desaceleração dos crescimento econômico e o aumento dos custos foram os culpados pelos cortes, que, segundo ele, tornaram a empresa de streaming de música mais enxuta. Essa é a terceira rodada de demissões do Spotify em 2023. Em janeiro, a empresa anunciou a demissão de 6% do quadro de funcionários - cerca de 600. Em junho, mais 200 profissionais do setor de podcast foram despedidos. Além de cortar custos, o Spotify também aumentou os preços das assinaturas para aumentar receitas. (The Verge)

Para ler com calma. Há um paradoxo no Vale do Silício: as pessoas que se dizem mais preocupadas com o avanço da inteligência artificial estão entre as mais determinadas a criá-la e a desfrutar das riquezas que elas podem gerar. Após uma acalorada discussão com o então presidente-executivo do Google, Larry Page, sobre o futuro da humanidade ameaçado por máquinas, o CEO da Tesla, Elon Musk se reuniu com Sam Altman e vários pesquisadores em um jantar que culminou na criação da OpenAI, prometendo proteger o mundo dos robôs. Mas um jogo de desconfiança e de ego tem mostrado ao mundo como está sendo moldado o desenvolvimento dos chatbots de IA. O New York Times conversou com mais de 80 executivos, cientistas e empresários para entender como essa história começou. (The New York Times)

A Meta anunciou nesta sexta-feira que está aumentando os recursos de proteção contra abuso sexual infantil no Instagram e no Facebook, após um relatório mostrar como as redes sociais recomendavam contas e usuários que comercializavam conteúdos relacionados a abuso sexual infantil. Em comunicado, a companhia afirmou que vai limitar o algoritmo que permitiu essas contas, e que usuários considerados suspeitos não poderão interagir entre si, nem serão mais recomendados pelo algoritmo. A lista de termos e frases relacionados ao abuso infantil também será expandida com a ajuda de aprendizado de máquina. (Olhar Digital)

A Meta recebeu uma nova solicitação formal de informações dos reguladores da União Europeia sobre as medidas aplicadas para proteger crianças e adolescentes, incluindo o combate ao compartilhamento de material de abuso sexual infantil no Instagram. O pedido foi feito de acordo com a Lei de Serviços Digitais aplicada a grandes plataformas desde o final de agosto. A medida ocorre em meio a um relatório divulgado pelo Wall Street Journal sugerindo que a big tech está lutando para expulsar uma rede de pedófilos de suas redes sociais, que usam diversos perfis para produzir e comercializar conteúdo sexual para menores. A companhia tem até 22 de dezembro para atender ao requerimento. (Tech Crunch)

A Justiça dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a proibição do TikTok no estado americano de Montana, decretada no início deste ano. Um juiz federal alega que a decisão é inconstitucional e excesso de poder do estado, além de violar uma cláusula que dá ao Congresso o poder de regular o comércio com nações estrangeiras. A proibição ao aplicativo chinês havia sido sancionada pelo governador de Montana, Greg Gianforte, alegando que a lei tinha como objetivo proteger os dados pessoais e privados dos habitantes da região contra o Partido Comunista Chinês. O TikTok é operado pela companhia chinesa ByteDance, cujos dados de usuários nos EUA são hospedados por servidores americanos. O estado chegou a ser processado pelo próprio TikTok e por criadores de conteúdo locais que contestaram a proibição. (TechCrunch)

O Telegram anunciou uma série de novos recursos para o aplicativo de mensagens no iOS e Android. Entre as novas funções está a transcrição de áudios, liberada gratuitamente para todos os usuários. Com a novidade, é possível ativar uma opção para receber o conteúdo em texto sem a necessidade de reproduzir a mensagem de voz. Apesar da gratuidade, usuários que não são assinantes do Telegram Premium só podem converter duas mensagens por semana. Além disso, o rival do WhatsApp lançou novas atualizações para a função de stories, lançada este ano pelo mensageiro. Os novos recursos anunciados ainda incluem sugestão de canais relacionados, reações personalizadas em canais e papéis de parede sincronizados para os participantes de uma conversa. (Canaltech)

A Meta pode estar próxima de dar um novo passo significativo na expansão do Threads. Fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal disseram que a plataforma planeja lançar sua rede social concorrente do X em dezembro na União Europeia. Para cumprir a legislação do bloco, os usuários poderão utilizar a plataforma sem a necessidade de criar um perfil. Uma analista independente consultada pelo jornal prevê um aumento de 40 milhões de usuários mensais ao Threads em 2024, caso a rede chegue ao bloco. (Olhar Digital)

Um novo recurso lançado hoje pelo WhatsApp permite esconder conversas com um código secreto além do desbloqueio do celular. Com isso, é possível só exibir as pastas de conversas ocultas ao digitar o código secreto na barra de pesquisa do aplicativo. A novidade será liberada gradualmente para todos os usuários nos próximos meses e é uma expansão das conversas ocultas, que haviam sido liberadas em maio. Segundo o WhatsApp, a ideia é criar uma camada extra de privacidade para proteger conversas confidenciais caso alguém tenha acesso ao aparelho. (g1)

Após o retorno de Sam Altman ao comando da OpenAI, a Microsoft assumirá uma cadeira no conselho da empresa. Em sua primeira carta oficial depois da breve crise na startup, o CEO afirmou que a Microsoft será uma observadora sem direito a voto. Isso significa que a big tech poderá participar das reuniões e acessar informações confidenciais, mas não poderá votar ou escolher diretores. Vale lembrar que a Microsoft é uma das maiores investidoras da dona do ChatGPT e possui 49% de participação na empresa de inteligência artificial (IA). Além do anúncio, Sam Altman comunicou a saída do cientista-chefe, Ilya Sutskever, do conselho. O membro foi um dos responsáveis pelo voto positivo na demissão do CEO. (Olhar Digital)