Meio

Um novo balanço divulgado nesta quarta-feira mostra que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já bloqueou 3,9 mil servidores clandestinos de TV boxes em 52 operações neste ano. É crime ter um aparelho não homologado, que dá ao usuário acesso ao conteúdo da TV por assinatura, sem pagar, de forma ilegal. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura estima que o impacto da pirataria na TV paga possa chegar a R$ 15 bilhões por ano. A Anatel avalia que 5 a 7 milhões de aparelhos ilegais estejam em uso no Brasil atualmente. Uma das estratégias usadas pelo órgão é bloquear os aparelhos durante os finais de semana e nas transmissões de grandes eventos. (g1)

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou hoje a chegada do Threads na União Europeia. O lançamento acontece meses após a estreia do microblog em mais de 100 países em julho de 2023. O concorrente do Twitter agora está disponível para mais de 448 milhões de pessoas na região e chega com novos recursos, como a navegação sem a necessidade de um perfil. O atraso do serviço na UE está relacionado à aprovação da Lei de Mercados Digitais, que regula as grandes empresas de tecnologia no bloco. A intensa coleta de dados praticada pelo app ainda não estava de acordo com a legislação, o que despertaria preocupações de autoridades regulatórias. (The Verge)

A Meta anunciou nesta quarta-feira que os usuários do Instagram vão poder criar status de vídeo, além das músicas e notas atuais. Assim como os stories, as postagens desaparecem após 24 horas. Será possível gravar vídeos de até dois segundos, em loop, com legendas. Os status poderão ser respondidos pelos seguidores com outros vídeos, fotos, áudios, GIFs e figurinhas. Para acessar a função, basta clicar no botão de chats da rede social, na parte superior da tela, clicar na própria foto e escolher uma música ou escrever uma nota. (Tecmundo)

Para ler com calma. Os óculos da Meta, desenvolvidos em parceria com a Ray-Ban, prometem ajudar o usuário a “viver o momento”, enquanto compartilha o que ama com o mundo, sem a necessidade de segurar dispositivos, como celulares. Outras gigantes da tecnologia, como a Apple, também têm investido em headsets de realidade mista. Mas questões como privacidade e capacidade de foco podem ser importantes para quem pensa em vestir os novos itens high tech. Um repórter do New York Times usou os óculos Ray-Ban Meta por um mês e contou como foi a experiência. (The New York Times)

A Meta anunciou que o Threads terá um sistema de verificação de fatos no ano que vem. O objetivo é combater a desinformação e a propagação de fake news no microblog. Atualmente, o Threads não possui sistema próprio de checagem, mas existe uma integração com a classificação do Facebook e do Instagram que sinaliza conteúdos inverídicos compartilhados entre as redes sociais da Meta. Para 2024, no entanto, a ideia é oferecer um programa estendido para combater notícias falsas no rival do X. Conteúdos falsos também passarão a ser rebaixados de acordo com a preferência do usuário. Inicialmente disponível apenas nos Estados Unidos, a iniciativa pode estar relacionada à eleição presidencial americana no ano que vem. (Canaltech)

A Tesla vai recolher mais de 2 milhões de veículos nos Estados Unidos. O objetivo é instalar novos recursos de segurança para evitar o uso indevido do sistema de assistência ao motorista, o Autopilot. O recall ocorre após dois anos de uma investigação da Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês) sobre acidentes envolvendo o Autopilot. De acordo com o órgão regulador, o método da Tesla para garantir que os motoristas ainda prestem atenção enquanto o sistema automatizado está ativado é “insuficiente”. A Tesla vai recolher veículos Model S fabricados entre 2012 e 2023, Model X fabricados entre 2017 e 2023, Model 3 fabricados entre 2017 e 2023 e Model Y fabricados entre 2020 e 2023 que são equipados com o Autosteer. Segundo a montadora, os veículos recolhidos terão o software do Autopilot atualizado. (Washington Post)

As plataformas Disney+ e Star+ vão se juntar em um único serviço a partir do segundo trimestre de 2024. O anúncio foi feito nesta terça-feira pela Walt Disney Company, que detém os direitos das duas marcas. De acordo com o comunicado, a Star+ terá todo o conteúdo transferido para o Disney+, incluindo a transmissão de jogos, e os canais ESPN, National Geographic e FX. A companhia faz um movimento parecido nos Estados Unidos, incorporando a Hulu com o streaming da empresa do Mickey Mouse. Ainda não há informações sobre novos valores. Atualmente, o combo com as duas plataformas custa R$ 55,90. (Techtudo)

O WhatsApp disponibilizou nesta terça-feira a opção de fixar uma mensagem nas conversas individuais ou em grupo. O usuário poderá destacar texto, imagens, enquetes ou emojis por um, sete ou 30 dias. Basta pressionar o item desejado e selecionar a opção ‘Fixar”. O novo recurso será liberado para todos os dispositivos nas próximas semanas. No caso de grupos, os administradores poderão decidir se todos os membros ou apenas eles poderão fixar a mensagem. Apesar da novidade no aplicativo da Meta, outros concorrentes, como o Telegram, já oferecem a função. (g1)

A Electronic Entertainment Expo (E3), que já foi uma das maiores feiras da indústria de jogos do mundo, está definitivamente cancelada. “Sabemos que toda a indústria, os jogadores e criadores têm uma paixão enorme pela E3. É difícil dizer adeus a um evento tão querido, mas é a coisa certa a fazer, com as novas oportunidades que o mercado tem tem alcançar fãs e parceiros”, disse Stanley Pierre-Louis, CEO da Entertainment Software Association (ESA). Nos últimos anos, o evento, que começou em 1995, vinha sendo impactado pela concorrência, pela saída de empresas parceiras, mudanças nos hábitos dos consumidores e a pandemia de covid-19. Em 2018, a saída da Sony PlayStation do evento causou um efeito dominó que levou à saída de mais fornecedores. Após ser suspensa em 2020, a edição mais recente da exposição ocorreu em 2021, de forma online. Em 2023, a ESA chegou a anunciar uma nova edição da feira, que acabou cancelada. (Washington Post)

O estúdio Fntastic anunciou o encerramento de suas atividades, poucos dias após o lançamento do jogo The Day Before. O game acumulou análises negativas e decepcionou os jogadores após não entregar o conteúdo que foi anunciado. Sem recursos para pagar os custos da produção, a empresa decidiu fechar. Após muitos adiamentos e acusações de plágio, The Day Before foi lançado em acesso antecipado no início de dezembro, quase três anos depois de ser anunciado. Segundo a Fntastic, todo o dinheiro arrecadado com o jogo seria usado para quitar dívidas da desenvolvedora. Com o fracasso comercial, no entanto, a publicadora do jogo, a Mytona, encerrou as vendas do game e revelou que vai reembolsar todos os consumidores. (TechTudo)