OpenAI prepara equipes de moderação de conteúdo para eleições nos EUA
Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos no ano que vem, a OpenAI se prepara para afastar preocupações sobre o potencial negativo de seus modelos de inteligência artificial, como o ChatGPT. O temor é de que o Chatbot possa ser usado em campanhas políticas para disseminar desinformação. Para isso, a empresa criou equipes de sistemas de segurança focadas na melhoria em seus modelos de IA. De acordo com a OpenAI, essas equipes vão garantir que os modelos “evitem fortemente dar respostas inseguras ou inadequadas” e “detectem classes desconhecidas de respostas, ações ou usos prejudiciais”. Em 2022, no lançamento do ChatGPT, a equipe de segurança da OpenAI contava apenas com 12 pessoas, segundo o Information. Com as novas ações, a OpenAI quer aumentar as equipes de moderação de conteúdo, uma questão que vem sendo debatida também em outras gigantes de tecnologia. (The Information)
Adobe desiste de adquirir Figma por US$ 20 bilhões após questões regulatórias
A Adobe desistiu de adquirir a plataforma Figma, negócio avaliado em US$ 20 bilhões. A decisão veio após questões relacionadas à aprovação de órgãos reguladores do Reino Unido e União Europeia. Com a desistência do acordo, a Adobe terá de desembolsar US$ 1 bilhão à Figma, como taxa de rescisão. No mês passado, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA, sigla em inglês) do Reino Unido e a Comissão Europeia levantaram preocupações sobre a aquisição e o impacto na concorrência do mercado de software de design. A agência poderia bloquear o acordo ou exigir que a Adobe vendesse o produto principal da Figma, o Figma Design, junto com o Adobe XD. A Adobe, no entanto, rejeitou as soluções sugeridas pela CMA para aprovar a fusão. (Engadget)
UE abre investigação formal contra o X sobre desinformação envolvendo a guerra Israel-Hamas
A União Europeia abriu uma investigação formal contra o X para averiguar se a rede social do bilionário Elon Musk violou as regras da Lei de Serviços Digitais do bloco. Em comunicado à imprensa, a Comissão Europeia afirmou que vai investigar se a plataforma propagou conteúdos ilegais e a eficácia de suas medidas para combater a disseminação de fake news. “Levamos muito a sério qualquer violação de nossas regras. E as evidências que temos atualmente são suficientes para abrir formalmente um processo contra X”, disse Margrethe Vestager, Vice-presidente Executiva da UE. Esta é a segunda investigação aberta pela UE contra o X. Em outubro, reguladores levantaram diversas preocupações sobre desinformação na plataforma após o início da guerra entre Israel e Hamas. Em resposta, a empresa afirmou que tomou diversos esforços de moderação, incluindo a remoção de perfis vinculados ao Hamas. (The Verge)
IBM compra unidades de negócios da alemã AG por US$ 2,32 bilhões
A IBM anunciou a aquisição de duas divisões de negócios da empresa alemã de softwares AG por 2,13 bilhões de euros (US$ 2,32 bilhões): webMethods e StreamSets. As divisões fazem parte do negócio de plataforma de integração da AG, que une uma variedade de aplicações e dados. A transação deve ser concluída no segundo trimestre do ano que vem. A aquisição pela gigante americana de tecnologia faz parte da estratégia de investimento crescente em tecnologia em nuvem e em inteligência artificial. (Época Negócios)
TikTok Shop cresce nos EUA usando fórmula não alcançada por Amazon e Meta
Neste fim de ano, pela primeira vez, as compras pelo celular devem superar as que são feitas por desktop nos Estados Unidos. Exatamente neste ano, o TikTok estreou sua loja online no território americano. E com sucesso. A plataforma chinesa ainda não é uma ameaça para a Amazon, mas conseguiu feitos impressionantes na Cyber Monday, a segunda-feira de compras on-line pós-Black Friday. A estratégia é ousada, mas tem dado certo. Em alguns casos, a chinesa paga o frete e cobre descontos de 30% oferecidos pelo vendedor. Mas faz uma exigência: a publicação de conteúdo sobre o produto vendido no TikTok. Com isso, tem conseguido crescer. (Bloomberg Línea)
Inteligência artificial já é utilizada em 53 tribunais brasileiros
Berna, Bastião, Elis. Esses são nomes de ferramentas de inteligência artificial de tribunais brasileiros. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 53 tribunais já contam com esse tipo de tecnologia. A ferramenta é utilizada para diferentes propósitos, como automatização de processos burocráticos, aumento da eficiência e celeridade no processamento de documentos, e redução do tempo de tramitação dos processos judiciais. No âmbito do Judiciário brasileiro, existem 148 projetos de IA abrangendo as Justiças estaduais (64), eleitorais (21), do trabalho (17), federal (14) e tribunais superiores (32). Frente a esse crescimento, em 30 de novembro, o CNJ instituiu um grupo de trabalho para avaliar a aplicação e impacto da IA nos tribunais brasileiros. (Estadão)
Rio sanciona lei que obriga bares e restaurantes a oferecer cardápio físico
Nada de apenas QR Code. Desde a última quinta-feira, restaurantes, bares, lanchonetes e casas noturnas do Rio de Janeiro estão obrigados a oferecer cardápios físicos a seus clientes. É que garante a lei 8.224, promulgada pela prefeitura. A lei determina que os estabelecimentos deverão “manter à disposição de seus consumidores a relação de preços dos produtos que vendem em cardápio no formato impresso”. O cardápio digital — que chegou com a pandemia de covid-19 e acabou ficando — continua podendo ser oferecido, mas não pode mais ser a única opção. O descumprimento da lei pode gerar multa de até R$ 2 mil em caso de reincidência. (g1)
Estudo mostra erro de chatbot de IA sobre informações eleitorais 30% das vezes
Quer informações precisas sobre as eleições? Não pergunte a um chatbot de inteligência artificial, mesmo que ele pareça confiante em suas respostas e cite fontes aparentemente confiáveis. O alerta está em uma pesquisa feita pela AI Forensics e pela AlgorithmWatch, organizações europeias sem fins lucrativos. O estudo descobriu que o Bing AI da Microsoft, rebatizado como Microsoft Copilot, respondeu de forma imprecisa a uma de cada três perguntas básicas sobre candidatos, pesquisas, escândalos e votação em dois ciclos eleitorais recentes na Alemanha e na Suíça. Em vários casos, citou incorretamente as fontes. Também houve respostas imprecisas sobre as eleições americanas do ano que vem. A descoberta não chega a dizer que houve desinformação, mas destaca a preocupação de que os atuais chatbots de IA contribuam para isso em eleições futuras, à medida que a Microsoft e outras big techs correm para integrar essas ferramentas em produtos quotidianos, como a busca na internet. “À medida que a IA generativa se torna mais difundida, isso poderá afetar um dos pilares da democracia: o acesso a informação pública, confiável e transparente”, afirma a pesquisa. (Washington Post)
Microsoft lança novo modelo de IA mais eficiente do que o Llama-2 da Meta
A Microsoft lançou seu novo pequeno modelo de linguagem (SLM, em inglês), o Phi-2, capaz de superar ferramentas até 25 vezes maiores do que ela em testes de desempenho. O Phi-2 é diferente dos grandes modelos de linguagens (LLM) por utilizar uma quantidade menor de parâmetros, mas tem um processamento de dados “mais leve” e mais eficiente do que o Llama-2, da Meta, conseguindo superar até mesmo o Gemini, o mais avançado do Google. Segundo a companhia, o modelo faz associação de palavras para gerar conteúdo, como o ChatGPT. A ferramenta foi desenvolvida para pesquisadores, portanto, não está disponível para uso comercial ou ao público em geral. (Tecmundo)
Anatel bloqueia 3,9 mil servidores clandestinos de TV boxes em 2023
Um novo balanço divulgado nesta quarta-feira mostra que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já bloqueou 3,9 mil servidores clandestinos de TV boxes em 52 operações neste ano. É crime ter um aparelho não homologado, que dá ao usuário acesso ao conteúdo da TV por assinatura, sem pagar, de forma ilegal. A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura estima que o impacto da pirataria na TV paga possa chegar a R$ 15 bilhões por ano. A Anatel avalia que 5 a 7 milhões de aparelhos ilegais estejam em uso no Brasil atualmente. Uma das estratégias usadas pelo órgão é bloquear os aparelhos durante os finais de semana e nas transmissões de grandes eventos. (g1)