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O Google fez uma nova rodada de demissões na companhia. Em comunicado ao The Verge, a empresa confirmou que fez cortes nos setores de hardware, de engenharia e Assistente de Voz, mas não especificou o número de funções afetadas. O The Verge, no entanto, estima que cerca de mil funcionários teriam sido demitidos. Além disso, os co-fundadores da Fitbit, James Park e Eric Freidman, também deixaram a empresa. Centenas de funções na equipe central de engenharia da gigante das buscas também estão sendo afetadas, informou o Google. A Fitbit, empresa de monitoramento de saúde e condicionamento físico, foi comprada pelo Google por US$ 2,1 bilhões em 2021. A nova rodada de demissões ocorre em um momento no qual empresas como Microsoft e o Google apostam na crescente adoção da Inteligência Artificial (IA) generativa. A companhia, controlada pela Alphabet, tinha mais de 182 mil funcionários em setembro do ano passado. (The Verge)

A Amazon anunciou duas rodadas de demissões nesta quarta-feira em suas divisões de streaming. Cerca de 500 pessoas foram dispensadas da Twitch, conhecida pelos gamers por transmissões ao vivo, o que representa 35% do quadro de funcionários. Em 2023, outros 400 colaboradores tiveram seus contratos encerrados pela companhia. A decisão faz parte de uma medida para cortar custos, após gastos acima da expectativa e falta de previsão no aumento de receitas. Outras centenas de demissões ocorreram no setor de entretenimento, que envolvem a plataforma de streaming Prime Video e os estúdios da MGM, que também pertence à Amazon. Segundo um email interno da empresa, o vice-presidente sênior da Prime Video e Amazon MGM Studios, Mike Hopkins, alega que o motivo dos desligamentos seria uma reestruturação estratégica feita após uma análise minuciosa do mercado. (Tecmundo)

A plataforma de mídia social X demitiu quase 80% de seus engenheiros de segurança e restabeleceu mais de 6 mil contas banidas na Austrália, segundo a Comissão de Segurança Eletrônica do país. As informações divulgadas ao escritório fazem parte de um relatório enviado pela empresa de Elon Musk sobre seus processos de segurança online desde a aquisição do Twitter, em outubro de 2022. A X Corp, como a empresa é conhecida, informou que reduziu em um terço sua equipe global de segurança e não manteve a suspensão de contas anteriormente banidas. Ao The Guardian, a comissária de segurança online, Julie Inman Grant, disse que a plataforma “está criando a tempestade perfeita – reduzindo suas defesas, trazendo de volta ex-usuários com histórico de abusos repetidos, e não está colocando nenhum fator atenuante para remediar os danos”. Em junho do ano passado, o governo australiano emitiu um aviso legal para o X, exigindo que a empresa prestasse esclarecimentos sobre como lidava com o discurso de ódio na plataforma, de acordo com a Lei de Segurança Online do país. (The Guardian)

Vistos como uma maneira prática e rápida para procurar um relacionamento, os aplicativos de namoro devem tornar a busca pelo match ideal cada vez mais cara. Em um mercado competitivo e em desaceleração, os apps como o Tinder devem implementar serviços pagos mais caros e benefícios adicionais para aumentar a receita. Nos últimos anos, os sites de paquera se tornaram um mercado de bilhões de dólares, com os usuários gastando mais de US$ 5 bilhões em todo o mundo só em 2023. Apesar dos números, companhias como a Match Group, dona do Tinder, enfrentam uma desaceleração no crescimento da receita. Para reverter esse cenário, o líder no mercado de namoro online lançou, em setembro, uma assinatura controversa no valor de US$ 499 por mês e também aumentou os preços de suas outras categorias de assinatura nos EUA, oferecendo benefícios como likes ilimitados e a capacidade de enviar mensagens antes de dar match. (Folha)

Na CES 2024, a Intel se juntou a Dell, HP, Lenovo e Microsoft para revelar computadores pessoais com inteligência artificial integrada. Os executivos apresentaram notebooks equipados com o processador Intel Core Ultra em uma coletiva da Intel. A chegada desses PCs marca o início de um “superciclo” de atualizações, previsto para começar no segundo semestre deste ano. Os computadores apresentam recursos como IA generativa para produção de mídia, tradução em tempo real de linguagem de sinais e fala. Os PCs terão o botão Copilot, mudança mais significativa no teclado do sistema em 30 anos desde a adição do botão Windows. (Valor)

Taylor Swift pode ter uma vasta coleção de panelas Le Creuset, mas não está promovendo a marca em anúncios no Facebook, Instagram e TikTok. A Miss Americana é mais recente vítima de deepfake, aparecendo em anúncios falsos com “os melhores preços de 2023, até 100% off”. O golpe usa inteligência artificial para replicar movimentos faciais e a voz da cantora, simulando uma chamada aos fãs, os Swifties, para distribuição gratuita de conjuntos Le Creuset. Ao clicar, usuários pagavam US$ 9,96 pela “entrega”, resultando em cobranças mensais e sem o produto. A marca negou envolvimento e aconselhou que se verifique a autenticidade antes de clicar. Sem regulamentações federais para lidar com golpes de IA, legisladores americanos propuseram leis de proteção ao Congresso. Taylor Swift não foi a única vítima: Tom Hanks, a jornalista Gay King e MrBeast também tiveram suas imagens usadas sem permissão para promover planos dentários enganosos, ofertas de sorteios de iPhones e outros anúncios fraudulentos. (New York Times)

A 99 lançou hoje uma nova opção para passageiros e motoristas negociarem o valor das corridas no aplicativo. Chamado de 99Negocia, a novidade permite ao passageiro fazer uma proposta de valor pela viagem. Com isso, o motorista avalia as informações do destino e pode fazer uma contraproposta ao passageiro. Caso não haja acordo, a corrida não é realizada e outro carro de aplicativo pode ser solicitado. Para incentivar a adesão da categoria entre os motoristas, a 99 reduzirá a porcentagem cobrada das corridas da modalidade para 0,99%. O serviço está disponível nas cidades de São Paulo, Teresina, Maceió, Joinville e São José do Rio Preto. (Folha)

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai investigar os investimentos da Microsoft na OpenAI, criadora do ChatGPT, por possível violação das normas europeias de concorrência. Em comunicado, a comissão informou que está examinando se o investimento “pode estar sujeito a revisão de acordo com o Regulamento de Fusões da União Europeia". Além disso, as autoridades vão analisar outros acordos envolvendo o mercado digital e desenvolvedores e fornecedores de Inteligência Artificial (IA). A Microsoft já investiu bilhões na empresa de IA generativa e integrou as tecnologias da OpenAI em seus produtos, como o Office e o Bing. Segundo estimativas do mercado, a dona do Windows já investiu mais de US$ 13 bilhões na OpenAI. (CNBC)

A Sony pode cancelar o acordo de fusão de sua unidade indiana com a Zee Entertainment, negócio que criaria uma gigante de mídia avaliada em US$ 10 bilhões. O motivo seria devido a questões relacionadas ao CEO da Zee, Punit Goenka. Embora o acordo assinado em 2021 previsse a liderança de Goenka na nova empresa, a Sony não o quer mais como CEO, especialmente em meio a uma investigação regulatória. Em junho do ano passado, o Securities and Exchange Board of India (SEBI) alegou que a empresa falsificou documentos de empréstimos para cobrir acordos de financiamento privado do seu fundador, Subhash Chandra. A Sony tem a intenção de notificar a rescisão do acordo antes do dia 20 de janeiro, alegando que algumas condições necessárias para a fusão não foram cumpridas. (InfoMoney)

Lançado hoje para ser a primeira espaçonave privada a realizar um pouso bem-sucedido na Lua, o módulo de pouso da empresa Astrobotic, conhecido como Peregrine, enfrentou problemas técnicos após o lançamento. O módulo partiu da Flórida no topo de um foguete Vulcan, construído pela United Launch Alliance (ULA). A missão é a viagem inaugural do novo veículo de lançamento da ULA. De acordo com a Astrobotic, a sonda sofreu uma "anomalia" que a impediu de "alcançar uma orientação estável para o Sol. O problema aconteceu poucas horas após o início da viagem e pode ameaçar a missão de pouso na Lua, de acordo com a empresa. A Astrobotic informou ainda que está “respondendo em tempo real à medida que a situação se desenrola e fornecerá atualizações assim que mais dados forem obtidos e analisados”. A expectativa era que o módulo aterrizasse na superfície lunar em 23 de fevereiro. (BBC)