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Cotidiano Digital

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Disney manterá apenas ESPN na TV brasileira

National Geographic, Star Channel, Cinecanal, FX, Disney Channel e Baby TV não terão mais exibição na televisão por assinatura no Brasil. A Disney decidiu encerrar a transmissão no país e manterá apenas os canais ESPN — todos os outros serão descontinuados em fevereiro de 2025 por causa da baixa audiência. A ESPN segue por sua relevância, sobretudo nas transmissões esportivas ao vivo, somando 10 milhões de assinantes brasileiros. Em nota, a Disney confirma a mudança e diz que está seguindo o mercado. É a primeira vez que um grande grupo de comunicação toma essa atitude no Brasil. Outros grupos, como Warner e Globo, têm acordos robustos com as operadoras e seguem com canais lineares. (Folha)

Threads ganha recurso de busca aprimorada para competir com X e Bluesky

O Threads, aplicativo da Meta vinculado ao Instagram, anunciou na última segunda-feira o lançamento de uma nova funcionalidade de busca que permitirá aos usuários filtrar resultados por perfis e intervalos de datas. A atualização aproxima o Threads da experiência oferecida por concorrentes como o Bluesky, que também possui ferramentas avançadas de busca. A novidade será disponibilizada no mundo nas próximas semanas. Até agora, a busca no Threads era limitada a palavras-chave e simples filtros. Com a nova interface, a Meta busca atrair usuários insatisfeitos com o X, especialmente após as constantes polêmicas de Elon Musk sobre políticas da plataforma e mudanças no uso de dados. O Threads também compete com o Bluesky, que recentemente saltou para quase 24 milhões de usuários. Nos últimos meses, a Meta tem lançado recursos para fortalecer sua rede, incluindo a escolha de feeds padrão, algoritmos atualizados e a experimentação com listas de recomendações. (TechCrunch)

CEO da Intel deixa empresa após mau desempenho

Após mais de quatro décadas na companhia, o CEO da Intel, Pat Gelsinger, anunciou sua aposentadoria e deixou o conselho de diretores. Ele havia se reunido com o conselho no final de semana para discutir o progresso da Intel em alcançar a Nvidia e recuperar a participação de mercado perdida nos últimos anos. Segundo a Bloomberg, Gelsinger recebeu as opções de se aposentar ou ser removido, escolhendo a primeira. Com mais de 40 anos de empresa, havia retornado como CEO em fevereiro de 2021, substituindo sem sucesso Bob Swan para superar as dificuldades da fabricante de processadores, que perdeu em grande parte o boom de chips de IA que impulsionou a ascensão da Nvidia. O diretor financeiro, David Zinsner, e a CEO da Intel Products, Michelle Johnston Holthaus, assumiram como co-CEOs interinos. (The Verge e Bloomberg)

Jeff Bezos investe US$ 700 milhões em startup de chips de IA para concorrer com Nvidia

Buscando quebrar o domínio da Nvidia nos processadores de IA, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, juntou-se em uma aposta da Samsung e investiu US$ 700 milhões na startup de chips de IA Tenstorrent. O valor será usado para formar uma equipe de engenharia, investir na cadeia de suprimentos global e construir grandes servidores para treinamento de IA. A Tenstorrent quer ser uma alternativa mais acessível aos chips da Nvidia, que consomem muita energia e utilizam tecnologia proprietária, com componentes complexos e caros. Em vez disso, a startup visa opções de código aberto e comum a outras companhias para facilitar a interoperabilidade. (Bloomberg Línea)

OpenAI busca aumento de receita com implementação de publicidade

A OpenAI está planejando introduzir publicidade em seus produtos de inteligência artificial, enquanto o CEO Sam Altman busca novas fontes de receita para a fase de reestruturação da empresa com fins lucrativos. A diretora financeira da companhia, Sarah Friar, disse ao Financial Times que avalia um modelo de anúncios e será “cuidadosa sobre quando e onde implementá-los”. Fontes disseram que a gigante de IA tem contratado talentos de publicidade de grandes rivais de tecnologia, como Meta e Google. A OpenAI também tem intensificado os esforços para gerar receitas com produtos como o buscador alimentado por IA, semelhante ao que tem feito seu concorrente direto, a Perplexity. (Financial Times)

AWS lança ferramenta para resposta a incidentes cibernéticos

A Amazon Web Services (AWS), divisão de computação em nuvem da Amazon, lançou o AWS Security Incident Response, um serviço voltado para acelerar a recuperação de empresas no caso de ataques cibernéticos. A ferramenta tem a proposta de simplificar o processo de resposta a incidentes como invasões ou violações de dados, integrando diversos recursos em um único painel. O serviço trabalha com a triagem automática de alertas do Amazon GuardDuty e de outras ferramentas de segurança compatíveis. Além disso, oferece suporte personalizado de uma equipe e a possibilidade de ajustes nas configurações de segurança. Caso a solução automatizada não seja suficiente, o sistema notifica as partes interessadas da empresa para resolução manual. Segundo Hart Rossman, vice-presidente de segurança de serviços globais da AWS, a ferramenta responde a uma demanda do mercado por soluções escaláveis e integradas. (TechCrunch)

Dono da Gradiente fala sobre “complexo de vira-lata” na disputa jurídica com a Apple

A briga da brasileira Gradiente contra a gigante americana Apple pelo uso da marca iphone completa uma década. o empresário Eugênio Staub, presidente do conselho da Gradiente, resolveu conceder uma entrevista exclusiva à Folha e, pela primeira vez, para falar publicamente sobre o seu sentimento em relação ao caso. O que mais o aborrece, revelou, é perceber que a maior parte das pessoas que ouviu falar do litígio, incluindo alguns de seus amigos, o questionou se a Gradiente estaria tentando se aproveitar do nome do aparelho que revolucionou o mercado de celulares pelas mãos de Steve Jobs. "Tem um complexo de vira-lata, né? Você já ouviu falar? Nelson Rodrigues, há 70 anos, escreveu sobre isso. A pessoa olha para a história e diz: 'A Gradiente é brasileira, então, isso é golpe, né?'"

Empresas de mídia canadenses processam OpenAI por direitos autorais

A OpenAI segue sendo processada por organizações de mídia. Dessa vez, cinco das principais empresas de notícias canadenses entraram com uma ação contra a dona do ChatGPT no Tribunal Superior de Justiça de Ontário, alegando que a empresa viola regularmente seus direitos autorais e termos de uso online. As companhias The Globe and Mail, Torstar, Postmedia, CBC/Radio-Canada e The Canadian Press afirmam, em uma declaração, que a empresa de IA estava coletando grandes quantidades de conteúdo para desenvolver seus produtos sem permissão ou compensação dos proprietários intelectuais. “O jornalismo é de interesse público. A OpenAI usando o jornalismo de outras empresas para seu próprio ganho comercial não é. É ilegal”, disseram. No documento, os veículos exigem indenização e uma liminar que impeça o uso de seu material sem consentimento prévio. Em resposta, a OpenAI disse que seus modelos foram treinados com dados disponíveis publicamente. (Reuters)

Meta está construindo cabo submarino de US$ 10 bilhões ao redor do mundo

Segunda maior impulsionadora do uso da internet globalmente, a Meta está planejando construir um novo cabo submarino de fibra óptica que se estenderá ao redor do mundo, segundo fontes ouvidas pelo TechCrunch. Com mais de 40 mil quilômetros de extensão ao custo de mais de US$ 10 bilhões, o cabeamento teria uso exclusivo da companhia para garantir uma infraestrutura confiável em sua expansão por novas tecnologias, especialmente a inteligência artificial. O projeto estaria em estágios iniciais, podendo se estender por anos de trabalho. Espera-se que a big tech fale publicamente sobre o assunto no início de 2025, quando confirmará esses planos. (TechCrunch)

EUA propõem medidas para conter monopólio do Google

Para ler com calma. O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) apresentou novas propostas no caso antitruste contra o Google. Além de exigir a venda do Chrome, outras medidas incluem obrigar o Google a licenciar seus dados de consulta e algoritmos de classificação a concorrentes por 10 anos, para reduzir sua vantagem competitiva e fomentar a competição no mercado de buscas. O governo americano quer com isso, limitar práticas que favoreçam os próprios serviços do Google, como a autopreferência em dispositivos Android, e proibir contratos exclusivos que garantam a pré-instalação de seus serviços em navegadores e sistemas operacionais. Outra proposta exige maior transparência para anunciantes, com acesso detalhado ao desempenho de campanhas e maior controle sobre a segmentação de anúncios. O DOJ não propôs a venda do Android por enquanto, mas sinalizou essa possibilidade caso o Google não cumpra as medidas previstas. (The Verge)

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