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Após a Justiça do estado americano de Delaware vetar o pagamento bilionário da Tesla a Elon Musk, a empresa fará uma votação de acionistas para transferir o registro da companhia para o Texas. Nesta semana, a juíza Kathaleen McCormick anulou um acordo fechado em 2018 para pagamento de US$ 55,8 bilhões ao empresário, depois que um acionista questionar o repasse. Em reação, Musk criticou o estado de Delaware em uma postagem no X e iniciou uma enquete perguntando se a Tesla deveria agora ser incorporada no Texas, atual sede corporativa da montadora. Mais de 87% dos mais de 1,1 milhão de votos expressos foram favoráveis à mudança. A decisão sobre o pagamento não é a primeira vez que Musk sofre um revés no estado. Em 2022, McCormick também julgou uma ação do Twitter contra Musk, depois que ele tentou desistir de comprar a rede social. A juíza rejeitou táticas protelatórias e Musk foi forçado a comprar a empresa. (Folha)

O Google fechou um acordo para compra de energia eólica na Holanda. O objetivo é compensar todo o impacto ambiental do consumo de eletricidade em seus data centers na Europa até 2030. Para isso, a companhia vai comprar energia renovável, incluindo energia eólica de offshores, de dois parques que estão sendo construídos pela CrossWind e Ecowende, joint ventures entre as empresas de energia Shell e Eneco. O Google espera adicionar mais de 700 megawatts de capacidade de energia limpa à sua rede. Além da Holanda, a empresa também anunciou acordos menores para comprar energia renovável de parques eólicos e solares onshore na Itália, Polônia e Bélgica. (The Verge)

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pediu desculpas às famílias das vítimas de abuso em suas redes sociais durante uma audiência no Congresso americano nesta quarta-feira. O discurso foi realizado em uma sessão que analisou o papel das plataformas na exploração sexual infantil online, que ouviu executivos de TikTok, X, Discord e Snap, além da Meta. Além dos parlamentares, parentes de vítimas também compareceram com cartazes, contando as histórias de seus filhos. O presidente do comitê, Dick Durbin, criticou as companhias por não protegerem os menores em suas plataformas, enquanto o senador republicano Lindsey Graham disse a Zuckerberg que ele tinha “sangue nas mãos” por ter um “produto que está matando pessoas”. Apesar das críticas recebidas, os executivos disseram que trabalhariam com legisladores, pais e autoridades para proteger os menores. (CBS News)

A Epic Games voltou aos tribunais para reclamar que a Apple não cumpriu uma decisão judicial que obrigava a big tech a criar lojas alternativas para que desenvolvedores possam oferecer opções mais baratas para seus produtos. A dona de jogos como o Fortnite pede a liberação de uma opção de pagamentos para bens digitais, como skins, fora da App Store, que cobra 30% de comissão sobre transações. O objetivo da Epic é fazer com que a Apple acelere a criação desses links para pagamentos externos e tentar reduzir o percentual de taxas cobrado. (Tecmundo)

Executivos da Meta, X, TikTok, Snap e Discord prestarão depoimento nesta quarta-feira em uma audiência no Senado dos Estados Unidos sobre exploração sexual infantil. A ocasião marca a primeira aparição do CEO do TikTok, Shou Zi Chew, perante legisladores dos EUA desde março, quando o executivo testemunhou sobre o impacto do aplicativo chinês na saúde mental de crianças. Em depoimento escrito, Chew disse que o TikTok toma “escolhas cuidadosas no design do produto para ajudar a tornar nosso aplicativo inóspito para aqueles que procuram prejudicar os adolescentes”. Também devem testemunhar hoje o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e a CEO do X, Linda Yaccarino. Para a senadora Amy Klobuchar, "as empresas de redes sociais fecharam os olhos quando crianças pequenas aderiram às plataformas, aumentaram o risco de exploração sexual e usaram algoritmos que promovem conteúdos nocivos". (Reuters)

Uma decisão da Justiça americana pode mexer com a fortuna do bilionário Elon Musk. Uma juíza do estado de Delaware anulou um acordo fechado entre a Tesla e Musk em 2018 que previa o pagamento de US$ 55,8 bilhões (cerca de R$ 277 bilhões) ao empresário, depois que um acionista questionou o repasse. O pagamento, o maior já registrado na história das corporações, ajudou a tornar Elon Musk o homem mais rico do mundo. Na determinação judicial, a juíza Kathaleen McCormick afirmou que o valor acordado não era justo para os demais acionistas e o classificou como "soma incomensurável". O dono da Tesla rebateu a decisão: "Nunca constitua sua empresa no estado de Delaware", afirmou ele, em postagem no X. "Recomendo a constituição [de empresas] em Nevada ou no Texas, se você preferir que os acionistas decidam tomem as decisões", complementou. O bilionário também abriu uma enquete para seguidores sobre uma possível mudança de sede da Tesla para o Texas, onde está fisicamente a matriz da companhia. (O Globo)

Com dificuldades para enfrentar concorrentes na área de pagamentos, o PayPal vai demitir cerca de 2.500 funcionários, equivalente a 9% de sua força de trabalho. Em uma carta enviada aos colaboradores, o presidente-executivo Alex Chriss disse que a decisão visa dimensionar a empresa corretamente por meio de cortes diretos e eliminação de vagas em aberto. Os trabalhadores serão dispensados até o final da semana. Essa é a segunda rodada de demissões na companhia desde que 29.900 funcionários foram contratados no final de 2022. No início do ano passado, o Paypal eliminou 2 mil vagas. (g1)

Disponível em Curitiba desde o fim de 2023, a Uber expandiu nesta terça-feira a modalidade Pet para São Paulo e Rio de Janeiro. A viagem para cães e gatos deve ser reservada com pelo menos 30 minutos de antecedência pelo Uber Reserve, e só poderá ser realizada com a presença do responsável. A companhia recomenda que os animais estejam em bolsas ou caixas, com coleiras e focinheiras. O Uber Pet é opcional para os motoristas, e não altera a política de cão-guia, permitindo que os usuários solicitem uma corrida em qualquer modalidade. (Mobile Time)

O TikTok está experimentando um novo recurso que vai tornar compráveis todos os produtos postados na rede social, segundo informou a Bloomberg. A novidade faz parte da estratégia de transformar a TikTok Shop em um negócio de até US$ 17,5 bilhões nos Estados Unidos neste ano. A ferramenta identifica automaticamente os objetos nos vídeos e direciona os usuários a encontrar itens semelhantes na loja da plataforma. Até então, somente influenciadores e marcas aprovados tinham a capacidade de etiquetar produtos. O objetivo é atrair não apenas gigantes do comércio americano, como a Amazon, mas também empresas chinesas, como Shein e Temu, que se tornaram populares por lá. (TechCrunch)

O Threads foi um dos dez aplicativos mais baixados de dezembro na App Store e Google Play. De acordo com a empresa de inteligência de aplicativos Appfigures, o concorrente do X teve 12 milhões de novos downloads na loja da Apple e outros 16 milhões no Android, ficando em sexto lugar nas duas lojas combinadas. A plataforma teve um lançamento recorde, conquistando 100 milhões de usuários em apenas cinco dias, mas arrefeceu entre setembro e o final de 2023. O Instagram foi o app mais baixado do último mês, com 54 milhões de instalações combinadas na App Store e no Google Play, seguido por TikTok e Facebook. Enquanto isso, o X continua sentindo os impactos das mudanças desde a aquisição de Elon Musk, tendo apenas cerca de 8,5 milhões de instalações e sendo apenas o 36º do ranking. (TechCrunch)