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O governo de São Paulo bloqueou nesta segunda-feira o acesso a redes sociais e aplicativos de vídeos, como Facebook, Instagram e TikTok, nas redes Wi-Fi e cabeada das escolas estaduais para funcionários da área administrativa. A medida já impedia o uso dessas plataformas pelos estudantes desde o ano passado. Outros aplicativos de streaming, como Netflix, Prime Video e Disney+, e de jogos, como Roblox, também estão indisponíveis. A Secretaria Estadual da Educação afirma que a decisão tem objetivo de “otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes”. (CNN Brasil)

As demissões no setor de tecnologia continuam. A Snap, empresa controladora da rede social Snapchat, anunciou que vai demitir 530 funcionários, cerca de 10% de sua força de trabalho global, em um esforço para reestruturar suas operações. A medida segue uma série de cortes anteriores, incluindo uma redução de 20% em 2022 e um ajuste menor de 3% em 2023. A Snap tem enfrentado obstáculos para diversificar seus serviços além do Snapchat, o principal produto da companhia. Projetos como os óculos de realidade aumentada e um drone para selfies foram descontinuados. A companhia se junta a outras big techs, como Amazon e Alphabet, que anunciaram demissões em 2024. Ao todo, quase 32 mil trabalhadores foram despedidos em 122 empresas de tecnologia desde o início do ano. (Exame)

A empresa de tecnologia holandesa Yandex NV, dona da Yandex, o “Google da Rússia”, assinou um acordo para vender a plataforma de buscas e seus negócios na Rússia por 475 bilhões de rublos (US$ 5,21 bilhões) a um grupo de investidores russos. A transação marca a saída de uma das maiores companhias do país e que agora ficará inteiramente sob controle russo. A Yandex, cofundada por Arkady Volozh, que se mudou da Rússia para Israel em 2014, já desenvolveu importantes serviços online, incluindo pesquisa, publicidade e transporte de passageiros. Entretanto, após o início da guerra na Ucrânia, Volozh, um dos críticos da invasão, passou a ser pressionado para nacionalizar a Yandex. (Reuters)

O presidente da Samsung, Jay Y. Lee, foi declarado inocente pelo tribunal sul-coreano nesta segunda-feira. Ele havia sido acusado de manipular preços e pela fraude contábil na fusão de US$ 8 bilhões entre afiliadas da Samsung em 2015. Na audiência de novembro, os promotores pediram que Lee fosse preso por cinco anos e pagasse uma multa de US$ 375 mil por violar a Lei de Mercado de Capitais. Segundo os promotores, Lee subornou Choi Soon-sil, amiga de longa data da presidente da Coreia da Sul, para assegurar que o governo aprovasse uma fusão entre duas unidades da empresa em 2015: a Samsung C&T, focada em engenharia e construção, e a Cheil Industries, que produz materiais químicos e têxteis. Além disso, ele é acusado de se envolver em uma fraude contábil de US$ 3,9 bilhões na Samsung Biologics, unidade biofarmacêutica da Samsung. O neto de Lee Byung-chull, fundador da Samsung, chegou a ser preso por 18 meses de 2017 a 2021, foi libertado em liberdade condicional em 2021 e recebeu perdão presidencial em 2022. Lee nega os delitos e disse que nunca teve ganho pessoal com a fusão e nunca tentou prejudicar outros acionistas para aumentar sua participação na afiliada da Samsung. A decisão ainda cabe recurso dos promotores. (Tech Crunch)

O Facebook, hoje uma das plataformas da Meta, completa 20 anos, marcando uma era das redes sociais. Fundada por Mark Zuckerberg, a empresa conta com 3 bilhões de usuários mensais, o equivalente a 40% da população mundial. Nestas duas décadas, a empresa passou por processos na justiça, questões de privacidade e desinformação. Por outro lado, cresceu tanto que comprou as redes sociais rivais, Instagram e WhatsApp. Em 2021, Zuckerberg anunciou que a companhia passaria a se chamar Meta e atualmente tem seu próprio metaverso e vem investindo em inteligência artificial e publicidade nos grupos - um nicho ainda forte da rede.  (Techtudo)

Após a revista Piauí e o Núcleo Jornalismo denunciarem irregularidades e violações na rede social chinesa Kwai, representantes se reuniram com o Ministério da Justiça e a Secretaria de Política Digitais. Entre as acusações, estão a clonagem de perfis de usuários, produção de conteúdos virais com fake news e apoio a candidatos políticos em desacordo com as regras do TSE, além da presença de conteúdos sexualizados envolvendo crianças e adolescentes na plataforma. O Ministério Público Federal abriu um inquérito para investigar as denúncias. O Kwai afirmou colaborar integralmente com as autoridades e se comprometeu a melhorar seus mecanismos e políticas para garantir um ambiente digital mais seguro. (Metrópoles)

Os países-membros da União Europeia chegaram a um acordo nesta sexta-feira sobre a Lei de Inteligência Artificial no bloco. O texto ganhou sinal verde por unanimidade, após longas negociações entre representantes do Conselho, membros do Parlamento Europeu e funcionários da Comissão Europeia. O receio era de que Alemanha, França e Áustria fossem contrários à sua aprovação. Enquanto Viena se preocupa com a proteção de dados, Paris e Berlim alertavam que os grandes modelos de linguagem prejudicariam os futuros campeões da IA na Europa. O embate foi contornado com a promessa aos três países de que a Comissão faria declarações formais tranquilizando-os sobre esses pontos, como uma espécie de garantia. A Lei da IA ainda precisa da aprovação formal do Parlamento Europeu, com votação em plenário prevista para abril. (Politico)

A Tesla anunciou o recall de 2,2 milhões de veículos nos Estados Unidos. O número equivale a praticamente toda a frota no país. O recall inclui os modelos Model S, Model X, Model 3 de 2017 a 2023, Model Y e veículos Cybertruck de 2024. De acordo com a Administração Nacional de Segurança no Trânsito (NHTSA), fontes nos painéis dos veículos elétricos são menores do que o necessário, fazendo com que o motorista tenha dificuldade de ler instruções em momentos críticos. Segundo o órgão, a decisão de design e tecnologia da Tesla fez com que os carros ficassem em desacordo com a lei americana. A empresa fundada por Elon Musk começou a disponibilizar uma atualização de software para corrigir o problema, informou o regulador. Vale lembrar que esse não é o único recall recente da montadora. Há uma semana, a Tesla anunciou um recall de quase 200 mil carros por conta de problemas na câmera traseira. Em dezembro, a empresa teve de fazer um recall de 2,03 milhões de veículos feitos nos EUA. (Exame)

A Apple lançou hoje mais de 600 aplicativos desenvolvidos exclusivamente para seus óculos de realidade mista Vision Pro, que estarão disponíveis a partir de sexta-feira nos Estados Unidos. O dispositivo chega ao usuário com diversas opções de jogos e ferramentas de produtividade, como Microsoft 365 e Zoom. Para ver filmes e séries com experiência imersiva, é possível baixar os apps da Apple TV+, Disney+, Paramount+, Max e Prime Video. Algumas ausências, no entanto, vão ser sentidas, como Netflix e YouTube, que só poderão ser acessados pelo navegador do headset. O Apple Vision Pro chega ao público a partir de US$ 3.499, cerca de R$ 17.210. (Tecmundo)

O Google lançou uma nova ferramenta para geração de imagens com inteligência artificial, o ImageFX. Desenvolvida com base no Imagen 2, modelo de IA para criação de imagens mais avançado já criado pela empresa, a novidade permite que o usuário gere imagens a partir de comandos por texto, semelhante a outras ferramentas como DALL-E da OpenAI e Midjourney. “Projetado para experimentação e criatividade, o ImageFX permite criar imagens com um simples prompt de texto e, em seguida, modificá-las facilmente com uma nova abordagem usando chips expressivos”, disse a companhia em comunicado. Os "chips" são sugestões de novas palavras chave para que o usuário modifique a imagem gerada de forma instantânea. A empresa também explicou que tomou medidas para garantir que a IA não seja usada de maneira maliciosa para imagens violentas ou ofensivas. Além disso, as criações terão uma marca d’água. (TechCrunch)