Apple substitui iTunes com novos aplicativos para Windows
Após anos sendo o principal gerenciador de mídias da Apple, o iTunes está cada vez mais próximo do fim com o lançamento de três aplicativos para o sistema Windows. A gigante de tecnologia anunciou oficialmente o Apple Music e o Apple TV, que agora estão disponíveis no sistema operacional da Microsoft e substituem e icônico app da Apple. Há também um terceiro aplicativo chamado Apple Devices, o qual serve para sincronizar e gerenciar dispositivos como iPhones e iPads. Os apps foram originalmente lançados como prévia no ano passado. Já o iTunes, lançado em 2001, foi criado para ser um reprodutor de mídia digital e biblioteca de música para os computadores Mac. Ao longo dos anos, o app ganhou novos recursos e se tornou uma central para compra e download de músicas, bem como reprodução de vídeos e podcasts. Sua história também está ligada diretamente ao iPod, mudando a forma como as pessoas consomem conteúdo. (The Verge e Canaltech)
Google lança versão avançada do Gemini e substitui o nome ‘Bard’
O Google anunciou nesta quinta-feira a mudança de nome do chatbot de IA Bard para Gemini. A novidade foi anunciada em coletiva de imprensa e faz parte do que a empresa chama de “era Gemini”, que inclui o lançamento do robô em aplicativo para Android e iOS. Também foi revelado o Gemini Advanced, versão mais robusta da IA disponível por meio de assinatura paga. Segundo o Google, o objetivo da mudança é deixar claro para as pessoas que elas estão usando o Gemini, tratada como sua inteligência artificial mais poderosa. A tecnologia foi lançada no ano passado e foi desenvolvida para “alimentar” as ferramentas da big tech. Com capacidade para processar código, imagem, áudio, vídeo e texto de forma simultânea, ele passou a estar embarcado no Bard em dezembro do ano passado - e agora vai nomear essas e outras ferramentas. Em breve, os usuários poderão usar o Gemini em outros serviços da empresa, como Gmail, Planilha e Meet. (g1)
Tribunal da Espanha suspende multas de US$ 209 milhões contra Apple e Amazon
A Justiça da Espanha suspendeu a multa de 194 milhões de euros (US$ 209 milhões) imposta às gigantes Amazon e Apple por um órgão antitruste. A CNMC acusou as duas companhias de conspirarem para impedir que outros vendedores além da Amazon vendessem produtos da Apple nos sites da varejista na Espanha. A dona do iPhone foi multada em 143,6 milhões de euros e a Amazon em 50,5 milhões. Ambas empresas tentaram recorrer da decisão. A decisão judicial de suspender o pagamento faz parte do processo de apelação. Em julho do ano passado, a Amazon disse que a parceria visava aumentar o número de descontos para compras por dispositivos da Apple. (Reuters)
Threads testa recurso que permite salvar postagens para ver depois
O Threads está testando uma função que permite ao usuário salvar postagens para ver mais tarde. O recurso é muito solicitado na plataforma, o que pode deixar a concorrência com o X mais acirrada. Desde sua estreia no ano passado, a rede social tem implementado novas aplicações para superar rivais, como a rede de Elon Musk, Bluesky e Mastodon. No mês passado, o diretor do Instagram, Adam Mosseri, disse que o Threads estava trabalhando para disponibilizar o Trends, ferramenta semelhante ao trending topics do X. Segundo relatório da Meta, a plataforma tem mais de 130 milhões de contas ativas mensais. (TechCrunch)
Apple segue projetando iPhones e iPads dobráveis
A Apple continua trabalhando em iPhones e iPads dobráveis. Segundo um artigo do Information, a companhia está desenvolvendo dois protótipos de iPhone que se dobram horizontalmente, semelhantes ao Samsung Galaxy Z Flip. O projeto não deve ser lançado em 2024 ou 2025 já que os engenheiros enfrentam dificuldades em elaborar um aparelho mais resistente, enquanto o design deve ser fino, semelhante aos dos modelos atuais. O tamanho da bateria e os componentes da tela tem aumentado o desafio. A Apple também planeja produzir um tablet dobrável com o mesmo tamanho de um iPad Mini de oito polegadas. A equipe busca reduzir o vinco no centro da tela, enquanto desenvolve uma dobradiça que deixe a tela plana quando for desdobrada. (The Verge)
WhatsApp vai permitir interoperabilidade com outros aplicativos de mensagens
Em breve, usuários poderão enviar mensagens de outros aplicativos para o WhatsApp. A mudança tem como objetivo cumprir a nova Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. A legislação vai permitir a interoperabilidade entre plataformas de mensagens para a troca de mensagens de texto, imagens, mensagens de voz, vídeos e arquivos. Na prática, isso significa que será possível conversar com pessoas no WhatsApp por meio de aplicativos de terceiros, como iMessage, Telegram, Google Messages e Signal. No entanto, a medida depende da adesão de outras empresas, uma vez que a Meta, controladora do WhatsApp, quer garantir seus padrões de criptografia mesmo em outros serviços. A Meta está entre as principais companhias pressionadas a seguir o DMA, que tem como missão promover a concorrência entre diferentes serviços digitais. A lei entrou oficialmente em vigor no ano passado, mas as empresas devem cumprir até março. (TechCrunch)
Denúncias de imagens de abuso sexual infantil batem recorde em 2023
As denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet bateram o recorde da série histórica, segundo relatório divulgado pela Safernet nesta terça-feira. Foram mais de 71,8 mil ocorrências em 2023, maior marca desde 2008, quando houve mais de 56 mil registros. De acordo com a ONG, contribuíram para o crescimento de casos o uso de inteligência artificial para criação de conteúdos, a maior venda de pacotes com imagens de nudez e sexo feita por adolescentes, além das demissões em massa das plataformas em áreas de segurança e moderação. Entre os crimes de ódio, a xenofobia cresceu 250% em relação a 2022. Em compensação, os casos de LGBTfobia e misoginia caíram 60% cada, além da queda de 20% no racismo. (CNN Brasil)
Meta vai rotular imagens geradas por IA em suas redes sociais
A Meta anunciou nesta terça-feira que vai rotular qualquer imagem gerada por inteligência artificial em suas redes Facebook, Instagram e Threads nos próximos meses. A companhia já identifica esse tipo de imagem com sua ferramenta Meta AI, lançada em dezembro e pretende fazer o mesmo com conteúdos criados por concorrentes como Google, OpenAI, Microsoft e Midjourney. O presidente de assuntos globais da empresa, Nick Clegg, disse que a ferramenta vai aplicar etiquetas em todos os idiomas compatíveis com o aplicativo, no momento em que cresce a preocupação com uso de deep fakes nas eleições em diferentes países, além de montagens pornográficas de mulheres famosas, como a que sofreu recentemente a cantora Taylor Swift. (UOL)
Bluesky agora está aberto para todos os usuários
O Bluesky, rede social concorrente do X, agora permite que qualquer usuário crie um cadastro na plataforma, após quase um ano funcionando apenas para convidados. Antes era necessário um convite de outro usuário, que recebia um código a cada duas semanas ativo na plataforma. Agora, qualquer interessado pode criar um perfil. De acordo com a CEO, Jay Graber, a mudança tem como objetivo “descentralizar o produto”. O BlueSky foi lançado em 2023 e é financiado pelo cofundador do Twitter, Jack Dorsey. Por ser uma plataforma descentralizada, o código da rede social é totalmente aberto, ou seja, qualquer um pode conferir o que está sendo construído e como. Até o momento, há pouco mais de 3 milhões de contas ativas no Bluesky. (Núcleo e Olhar Digital)
Cientistas usam IA para decifrar pergaminho carbonizado pela erupção do Vesúvio
A inteligência artificial ajudou pesquisadores a identificar os primeiros trechos completos de um dos Manuscritos de Herculano, de quase 2 mil anos. O material consiste em 800 pergaminhos gregos carbonizados durante uma erupção ocorrida em 79 DC., que enterrou a antiga cidade romana de Pompeia. O trio de jovens Youssef Nader (Alemanha), Luke Farritor (Estados Unidos) e Julian Schillinger (Suíça) foram os vencedores do Desafio do Vesúvio, criado pelo cientista computacional Brent Seales, da Universidade do Kentucky. A façanha rendeu à equipe um prêmio de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,48 milhões). Para decifrar os manuscritos, o grupo criou um software que leu 2 mil cartas da Grécia Antiga e usou a tecnologia para distinguir a tinta do papiro e resolver a letra grega fraca e quase ilegível por meio do reconhecimento de padrões. Agora, historiadores devem se debruçar sobre a transcrição dos pergaminhos e decifrar os conteúdos, que indicam ser do filósofo e poeta Filodermo de Gadana (110-35 a.C.), um seguidor de Epicuro e professor de Virgílio. (O Globo e Estadão)