Mark Zuckerberg testa Vision Pro e critica a rival Apple
De olho na concorrência, o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, fez uma análise do Vision Pro, os novos óculos de realidade virtual da Apple. Em um vídeo publicado no Instagram, o bilionário demonstrou insatisfação com o produto da rival e rasgou elogios para o dispositivo de sua própria empresa, o Meta Quest 3. “No começo, eu achei que o Meta Quest seria uma opção melhor apenas para os usuários que procuram por um produto mais barato. Porém, após testar o Vision Pro, eu tive certeza que o Quest 3 é melhor em todos os aspectos, ponto”, diz Zuckerberg logo no início do vídeo. Para encerrar, ele deixa uma provocação: “Eu sei que alguns entusiastas ficam bravos quando alguém critica a Apple. Mas a realidade é que a Meta será a líder na nova era da computação espacial.” O Vision Pro começou a ser vendido neste mês nos Estados Unidos por US$ 3.499 (mais de R$ 17 mil). Já o Meta Quest 3 foi anunciado em junho de 2023, por US$ 499,99 (cerca de R$ 2.480). Ambos os produtos não estão disponíveis no Brasil. (g1)
SpaceX adia lançamento de sonda para o polo sul da Lua
A SpaceX, empresa espacial do bilionário Elon Musk, adiou para amanhã o lançamento do foguete Falcon 9 para a Lua. O envio estava previsto inicialmente para esta quarta-feira, mas o lançamento foi alterado devido a temperaturas “fora do normal” na carga de metano do foguete. A missão em parceria com a empresa norte-americana Intuitive Machines levará uma sonda ao polo sul da Lua. O objetivo é explorar o solo lunar e investigar a presença de elementos na superfície, como água congelada. O aparelho deve decolar no foguete da SpaceX do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, sudeste dos Estados Unidos. Esta será a primeira tentativa de missão lunar da empresa, que possui um contrato com a Nasa. A parceria visa transportar equipamentos científicos até o satélite natural e preparar o retorno dos astronautas à Lua. (g1)
Como bilionários estão remodelando a política de São Francisco
Para ler com calma. Uma investigação do Guardian e do Mission Local expõe como bilionários da tecnologia e das finanças estão cooptando políticos e políticas públicas para tirar das mãos de figuras progressistas os rumos da cidade de São Francisco. Alguns dos nomes apontados são do os do gestor de hedge funds William Oberndorf; o investidor bilionário Michael Moritz; o imperador da criptomoeda, Chris Larsen; o cofundador do PayPal David Sacks; o CEO da Y Combinator, Garry Tan; e o CEO da Pantheon, Zachary Rosen. Nos últimos seis anos, eles investiram o menos US$ 5,7 milhões na reformulação das políticas de São Francisco, de acordo com uma análise de dados públicos. O grupo de bilionários sustenta que São Francisco precisa de uma abordagem mais dura contra os problemas dos sem-teto e das drogas, mais punitiva ao crime e de um clima mais favorável às empresas e à construção de habitações. Alguns pedem a centralização de mais poder no gabinete do prefeito. Para atingir esses objetivos, eles criaram uma rede de organizações sem fins lucrativos interligadas e comitês de ação política para obscurecer a verdadeira escala do seu envolvimento. Os três principais grupos dessa rede — NeighboursSF, TogetherSF e GrowSF — arrecadaram mais de US$ 26 milhões em contribuições desde 2020, de acordo com o financiamento de campanha e registros fiscais, dos quais mais de US$ 21 milhões foram gastos em questões políticas diversas. (Guardian)
Musk diz que não usará mais celular
Elon Musk anunciou na sexta-feira que pretende, nos próximos meses, desativar sua linha de telefone celular e usar o X não só para troca de mensagens de texto, mas para ligações de áudio e vídeo por meio de uma funcionalidade paga lançada em outubro do ano passado. Isso não significa que as linhas telefônicas convencionais vão se tornar obsoletas, ao menos por enquanto. Mesmo que os mais de 500 satélites Starlink de Musk forneçam Internet rápida em todo o mundo e sua empresa já tenha tecnologia para comunicar-se diretamente com um celular, a própria Starlink usa a infraestrutura das telecoms para essa operação. Além disso, a capacidade da rede exclusivamente via satélite ainda é pequena perto da combinação de fontes usadas pelas empresas tradicionais de telecomunicações. (Light Reading)
Instagram e Threads vão limitar recomendações de conteúdo político
A Meta anunciou nesta sexta-feira que vai limitar a recomendação de posts políticos no Instagram e no Threads. De acordo com o diretor do Instagram, Adam Mosseri, as mudanças serão aplicadas nas próximas semanas para “preservar a capacidade das pessoas de escolherem interagir com conteúdo político, respeitando ao mesmo tempo o apetite de um por ele”. Os usuários que desejarem receber recomendações de postagens que “mencione governos, eleições ou tópicos sociais que afetam um grupo de pessoas ou a sociedade em geral” vão poder desabilitar essa limitação nas configurações da conta. A atualização não vai mudar a maneira como os usuários visualizam esse tipo de conteúdo dos perfis que seguem por meio do feed e dos Stories. (The Verge)
EUA anunciam mais de US$ 5 bilhões em subsídios para indústria de chips
Os EUA anunciaram nesta sexta-feira o investimento de US$ 5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de chips semicondutores. O aporte faz parte da Lei dos Chips (CHIPS and Science Act), regulamentação que visa a promoção e financiamento da indústria de semicondutores e chips eletrônicos no país. Considerada um marco ambicioso nas políticas industrial e de ciência e tecnologia estadunidenses, a lei está em vigor desde agosto de 2022 e também restringiu a exportação dos componentes, tecnologia e equipamentos para a China, acirrando a guerra comercial fortemente impulsionada com o boom da inteligência artificial (IA). Com o investimento, o governo americano segue uma tendência entre países que divulgaram aportes bilionários, como o Japão, a China e a Alemanha. (Olhar Digital)
OpenAI atinge US$ 2 bilhões em receita
Apoiada pela Microsoft, a OpenAI atingiu a marca de receita de US$ 2 bilhões em dezembro. A dona do ChatGPT espera mais do que duplicar esse valor até 2025, com o aumento da demanda pelos produtos de IA generativa. Atualmente, a OpenAI está avaliada em US$ 80 milhões. Segundo a Reuters, o CEO da fabricante do ChatGPT, Sam Altman, está em negociações com investidores, incluindo os Emirados Árabes Unidos, para arrecadar fundos para uma iniciativa tecnológica para aumentar a capacidade mundial de construção de chips e expandir a capacidade de de alimentar tecnologias de inteligência artificial. (Reuters)
EUA tornam ilegais chamadas automáticas geradas por IA
A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos tornou ilegais as chamadas automáticas que usam vozes geradas por inteligência artificial. Com a proibição, o órgão poderá processar qualquer empresa ou pessoa que realizar esse tipo de ligação. A medida ocorre em meio a um aumento no fenômeno de ligações automáticas que imitam vozes de celebridades e candidatos políticos nos Estados Unidos. “Maus atores estão usando vozes geradas por IA em chamadas automáticas não solicitadas para extorquir familiares vulneráveis, imitar celebridades e desinformar os eleitores”, disse a presidente da FCC, Jessica Rosenworcel. No mês passado, eleitores de New Hampshire receberam ligações de robôs se passando pelo presidente dos EUA, Joe Biden. As mensagens incentivaram os eleitores a não votarem nas eleições presidenciais primárias. Segundo o órgão, mais de 5 mil pessoas receberam as ligações. (BBC)
Disney+ perde 1,3 milhão de assinantes com aumento de planos em EUA e Canadá
Após aumentar o valor das assinaturas nos Estados Unidos e no Canadá em outubro, o Disney+ perdeu 1,3 milhão de clientes no último trimestre de 2023, chegando a 111,3 milhões em dezembro. A queda ocorreu após a plataforma seguir a estratégia da Netflix, que passou a proibir o compartilhamento de senhas entre os usuários. O objetivo do Disney+ para este trimestre é trazer cerca de 6 milhões de assinantes até o próximo mês. (Olhar digital)
Serviço Amazon Prime fica mais caro no Brasil a partir de março
A Amazon vai reajustar a assinatura do Prime no Brasil em até 39% a partir do mês que vem. O valor passa dos atuais R$ 14,90 para R$ 19,90 mensais em 8 de março para novos clientes. Já o plano anual sobe de R$ 119 para R$ 166,80. Para quem já é assinante, os novos valores só serão aplicados em 7 de abril. Com o serviço, os usuários têm acesso ao streaming de filmes e séries no Prime Video e ao Amazon Music, além de jogos gratuitos no Prime Gaming e acesso a livros e revistas com o Prime Reading. (Tecmundo)