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Em meio à proibição dos Estados Unidos de exportar processadores avançados para a China, a Huawei viu sua demanda por chips de IA explodir, fazendo com que a companhia limitasse a produção de GPUs utilizados no Mate 60, um de seus smartphones mais populares, para atender à demanda do mercado. O Huawei Ascend 910B é considerado o melhor chip de IA disponível na China, comparado ao A100 da Nvidia, processador mais próximo do H100, que é três vezes mais rápido e o mais utilizado para processamento de modelos de aprendizagem profunda, mas que se tornou escasso com a restrição americana à venda do produto. Antes da medida, a Nvidia respondia por 90% do mercado chinês de chips de IA, mas concorrentes como AMD e Huawei podem ganhar espaço, barateando o custo de novos processadores, enquanto buscam melhor desempenho. (DeepLearning.AI)

Na tentativa de ser politicamente correto, o Google errou a mão e está tendo de corrigir parâmetros do Gemini, sua ferramenta que cria imagens usando inteligência artificial. O algoritmo foi programado para representar a maior diversidade étnica e de gênero possível, mas sem atenção à precisão histórica ou social. Um pedido para gerar imagens de soldados nazistas de 1943, por exemplo, produziu “alemães” negros e orientais. Em outra situação, a ordem para gerar imagens de senadores diversos dos EUA no século 19 trouxe uma mulher negra, quando a primeira senadora do país, uma branca, só foi eleita em 1922. “Estamos trabalhando para melhorar a geração de imagens”, disse o Google em nota. “A diversidade em geral é boa porque pessoas de todos o mundo usam [o Gemini]. Mas ele errou o alvo aqui.” (The Verge)

Fotos de comida e biquinhos de selfie ainda dominam o Instagram, mas a plataforma de fotos e vídeos curtos vem se convertendo cada vez mais numa fonte de notícias – e de renda para quem sabe usá-la. Millennials e integrantes da Geração X parecem se sentir mais à vontade para consumir notícias no formato curto do Instagram e a compartilhá-las em stories, mesmo que os perfis que as geram usem como fonte a mídia tradicional, alvo de desconfiança de uma parcela dos usuários. (New York Times)

São Paulo vai ganhar um centro de engenharia do Google que será instalado no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado ao governo estadual, localizado na Cidade Universitária. Entre as frentes de trabalho produzidas pela parceria estão o desenvolvimento em inteligência artificial e a segurança na internet. De acordo com a companhia, as equipes vão focar na criação de soluções para aumentar a proteção dos usuários em serviços como Gmail e pesquisas. As obras devem começar em setembro deste ano, com inauguração prevista para 2026. Esse será o segundo espaço do tipo criado pelo Google no Brasil. O primeiro foi em Belo Horizonte (MG), em 2016. (g1)

A Apple disse ter alcançado um novo patamar em proteção de mensagens com criptografia de ponta a ponta. O recurso deve ser incorporado ao próximo lançamento do iOS 17.4, iPadOS 17.4, macOS 14.4 e watchOS 10.4. O protocolo chamado PQ3 vai oferecer criptografia e defesa robustas contra ataques sofisticados de computação quântica em seu aplicativo iMessage. Ainda que esse tipo de ataque não seja uma ameaça atual, a companhia se prepara para um futuro em que hackers podem atacar aplicativos mensageiros com ajuda de computadores extremamente poderosos no final da década. Segundo a big tech, a atualização foi criada do zero e supera a qualidade do Signal, considerado o aplicativo de mensagens mais seguro, que recentemente lançou recursos de segurança mais sofisticados. (The Verge)

O WhatsApp lançou hoje quatro novas opções de formatação de texto nas versões Android, iOS, Web e Mac. A novidade está disponível para uso em conversas pessoais ou por administradores dos Canais. Agora é possível editar as mensagens como lista de itens, lista numerada, citação de bloco e código embutido. Antes, os usuários já contavam com as opções de negrito, itálico, tachado e monoespaçado. Segundo a companhia, os novos recursos vão ajudar a economizar tempo de digitação e deixar a comunicação mais eficaz. Saiba como usar os novos formatos. (Olhar Digital)

O Tinder anunciou nesta terça-feira que usuários de Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e México vão poder fazer a verificação de perfil na plataforma. O processo é gratuito e dá às pessoas um selo azul ao lado da idade parecido com o ícone de autenticidade do X. O recurso não oferece nenhum benefício imediato, mas testes realizados na Austrália e Nova Zelândia mostraram que os perfis verificados tiveram 67% mais matches do que aqueles que não passaram pelo processo. O procedimento é realizado a partir do envio de um documento de identificação com foto e uma selfie de vídeo. O recurso é liberado após uma conferência da equipe do Tinder. O objetivo da companhia é aumentar a segurança e tranquilidade dos usuários ao iniciar um contato pelo chat. (Tecmundo)

O Signal vai lançar nas próximas semanas um suporte para a criação de nome de usuário em seu serviço de mensagens criptografadas de ponta a ponta sem a necessidade de compartilhar o número de telefone com outras pessoas, que continuará sendo exigido ao se registrar no aplicativo. O recurso permite que usuários mantenham seus números privados reduzindo o risco de terem seus aparelhos hackeados com o sequestro de suas linhas telefônicas. Também é possível gerar um QR code ou um link que direciona as pessoas para o nome de usuário. O Signal é conhecido por ser o serviço com mais ferramentas de segurança e privacidade entre os mensageiros. (TechCrunch)

Sexo pode ser viciante. Expectativa de sexo também. Pelo menos é o que tentam provar seis usuários que entraram na Justiça dos EUA contra o Match Group, dono das plataformas de relacionamento Tinder, Hinge e The League por violações dos direitos do consumidor. Eles alegam que a empresa emprega “recursos psicologicamente manipulativos para garantir que eles permaneçam no aplicativo perpetuamente como assinantes pagantes”, comparando as plataformas a jogos criados para viciar o usuário. A empresa classificou a demanda como “ridícula”. (Estadão)

O primeiro ser humano a receber um chip cerebral da Neuralink já consegue mover o cursor de um mouse usando apenas os pensamentos. Pelo menos é o que relatou no X Elon Musk, dono da empresa. “O progresso é bom, e o paciente parece ter se recuperado completamente, sem efeitos colaterais. Ele é capaz de mover um mouse na tela apenas pensando”, escreveu o bilionário. Em setembro do ano passado a Neuralink recebeu autorização para testar seus chips em seres humanos, e o primeiro implante foi feito no mês passado. Com a ajuda um braço-robô, diz a empresa, um chip com interface cérebro-computador foi implantado na região cerebral responsável pela intenção de movimento. A princípio, o objetivo é fazer o paciente controlar um mouse e um teclado usando a mente, mas Musk acredita que essa tecnologia pode ser usada para tratar doenças neurológicas e psiquiátricas. (Reuters)