Galaxy Ring vai ser compatível com mais celulares Android
O Galaxy Ring deverá ser compatível com vários smartphones do sistema Android, mas não será liberado para iPhones. Em entrevista ao CNET, o vice-presidente da Samsung e chefe da equipe de saúde digital, Hon Pak, disse que a companhia está focada em tornar a integração do dispositivo aos celulares da linha Galaxy a mais fluida possível, mas aparelhos de outras marcas não serão totalmente desconsiderados. Eles poderão ser pareados ao anel, mas com certas limitações. O executivo revelou novas informações sobre o produto, que será equipado com uma bateria de 14,5 mAh - os modelos maiores contam com uma versão de até 21,5 mAh. Segundo a Samsung, a capacidade é suficiente para deixar o anel ligado entre cinco e nove dias. O acessório também deve pesar entre 2,3g e 2,9g, dependendo da versão. (Tecmundo)
Justiça de SP determina que Meta deixe de usar marca no Brasil
A Justiça de São Paulo determinou que a Meta, controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, deixe de usar a marca no Brasil em 30 dias, atendendo a um pedido da Meta Serviços em Informática. A empresa brasileira, responsável pela criação do aplicativo Celular Seguro para o Ministério da Justiça, disse estar sendo prejudicada desde que Mark Zuckerberg trocou o nome do grupo que controla suas redes sociais, em outubro de 2021, pelo novo nome. A companhia nacional já teria recebido 143 ações judiciais de maneira equivocada, quando os autores tinham a intenção de processar a empresa americana. A big tech ainda não se pronunciou, mas ainda pode recorrer. (g1)
Musk processa Open AI devido a parceria com a Microsoft
O bilionário Elon Musk entrou com uma ação na Justiça contra a OpenAI, criadora do ChatGPT, e seu CEO, Sam Altman, por, segundo ele “abandonarem sua missão” de desenvolver inteligência artificial para o benefício da Humanidade, não por lucro. A Microsoft vem investindo bilhões na OpenAI ao longo dos últimos quatro anos, o que, segundo o dono da Tesla e do X, comprometeu o compromisso da empresa com o desenvolvimento de produtos abertos e disponíveis para todos. Segundo o processo, a OpenAI vem mantendo o design do ChatGPT 4, seu modelo de IA mais avançado, “em completo segredo”. Musk foi um dos fundadores da OpenAI em 2015, mas deixou a companhia três anos depois. (Reuters)
Meta é alvo de reclamações sobre privacidade por consumidores europeus
A Meta está sendo alvo de reclamações sobre privacidade por oito grupos de consumidores da União Europeia nesta quinta-feira. As queixas foram apresentadas por consumidores na República Tcheca, Dinamarca, França, Grécia, Noruega, Eslováquia, Eslovênia e Espanha às autoridades de proteção de dados de seus países. Os órgãos de consumidores afirmam que a companhia não cumpre as regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR). A vice-diretora geral da Organização Europeia do Consumidor, Ursula Pachl, criticou recentemente o lançamento da Meta de assinaturas pagas e sem anúncios do Facebook e Instagram na Europa, que a empresa disse ter como objetivo cumprir as novas regras tecnológicas da UE. (Reuters)
EA anuncia demissão de 650 funcionários e cancela produção de jogos
A Electronic Arts (EA) apresentou um relatório à Securities and Exchange Commission, anunciando o corte de 5% de sua força de trabalho, equivalente a cerca de 650 funcionários. Entre as mudanças, também estão a redução de seu espaço do escritório e o encerramento de alguns projetos, como o fim de Star Wars, jogo de tiro em primeira pessoa. A EA enviou um memorando aos funcionários comunicando as demissões, que devem ocorrer ao longo deste primeiro trimestre. Essa é mais uma rodada de baixas no setor de games nos últimos dois anos. Só nesta semana, a Sony anunciou um corte de 900 pessoas na divisão da PlayStation. (Olhar Digital)
Google é processado em US$ 2,3 bilhões por 32 grupos de mídia
O Google está sendo alvo de uma ação judicial no valor de US$ 2,3 bilhões movida por 32 grupos de mídia europeu como Axel Springer, que alegam perdas pelas práticas em publicidade digital da gigante de buscas. O processo, que inclui editores da Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Holanda, Noruega, Polônia, Espanha e Suécia, ocorre no momento em que os reguladores antitruste da União Europeia também coíbem os anúncios do Google. Em comunicado, os advogados da ação, Geradin Partners e Stek, dizem que “sem o abuso da posição dominante do Google, as empresas de mídia teriam recebido receitas significativamente mais altas de publicidade e pago taxas mais baixas por serviços de tecnologia de publicidade”. Eles citam a multa de 220 milhões de euros aplicada pela autoridade da concorrência francesa contra a companhia por seu negócio de publicidade, em 2021, além das acusações da Comissão Europeia, no ano passado. Em nota, o Google disse que se opõe à demanda judicial, a que chamou de “especulativa e oportunista”. (Época Negócios)
WhatsApp libera função de pesquisa por data em dispositivos Android
O WhatsApp liberou para os dispositivos Android a função de pesquisa por data em conversas individuais e em grupo. O recurso já estava disponível nos sistemas iOS, Mac e no WhatsApp Web. Os usuários só podem procurar por uma data específica e não por um intervalo de datas. Para utilizar, basta tocar no nome do grupo ou contato, clicar em pesquisar e escolher a data desejada. Além dessa ferramenta, também é possível fazer a busca por tipo de mídia, como links, mídia e documentos. (TechCrunch)
Meta planeja lançamento do Llama 3 em julho
A Meta está planejando lançar a mais nova versão de seu grande modelo de linguagem (LLM), o Llama 3, em julho, dando melhores respostas à questões controversas dos usuários, segundo adiantou o Information nesta quarta-feira. Os engenheiros da companhia tentam flexibilizar a inteligência artificial para oferecer contexto às solicitações feitas pelo prompt. O Llama 2, que alimenta os bots de bate-papos das redes sociais da Meta, se recusa a responder questões semelhantes a “como pregar uma peça em um amigo” ou “desligar o motor de um carro”. A nova atualização seria capaz de compreender a solicitação como “desligar o motor de um veículo”, sem necessariamente acabar com sua vida útil. (Reuters)
CEO do Google diz que erros na geração de imagem por IA são inaceitáveis
Os erros na geração de imagens pela ferramenta de inteligência artificial Gemini AI deixaram Sundar Pichai, CEO do Google, extremamente irritado. Em um memorando interno enviado aos funcionários da empresa, ele classificou o incidente como “completamente inaceitável” e ofensivo aos usuários. ‘Nossa missão de organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil é sacrossanta”, escreveu Pichai. “Esse tem de ser nosso enfoque em todos os produtos, incluindo os de IA”, completou. Programado para enfatizar a diversidade étnica e de gênero, o algoritmo do Gemini mudou a etnia de personagens históricos, como os fundadores dos EUA, culminando com uma série de soldados nazistas negros e orientais. O erro foi pretexto para que políticos e influenciadores de direita denunciassem uma “conspiração politicamente correta” de apagamento de brancos. (The Verge)
UE investiga parceria entre Microsoft e Mistral AI para uso em nuvem
A União Europeia disse nesta terça-feira que vai investigar o acordo feito entre Microsoft e Mistral AI, que terá os modelos de inteligência artificial da startup francesa disponibilizados pela computação em nuvem da Azure. A medida sinaliza os esforços da gigante da tecnologia em oferecer uma variedade de IA, enquanto atrai mais clientes para seu serviço em nuvem. A Mistral tem código aberto e grandes modelos de linguagem (LLMs), semelhantes ao ChatGPT, da OpenAI, e também trabalha com Google e Amazon para distribuir seus modelos. A UE disse que a apuração faz parte da averiguação contínua das parcerias de IA das big techs. (Folha)