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A Apple planeja facilitar a mudança de clientes para outros sistemas, como o Android, para se adequar à Lei de Mercados Digitais (DMA) da União Europeia, que entrou em vigor nesta quinta-feira. Além de suporte para lojas alternativas de aplicativos, a companhia pretende oferecer uma maior portabilidade de dados de um iPhone para um smartphone fora da marca. A solução deve estar pronta até o outono de 2025 no Hemisfério Norte, segundo a Apple. O anúncio foi feito em um documento que detalha o plano de conformidade da big tech com a nova legislação, que visa aumentar a concorrência entre as empresas tecnológicas. (TechCrunch)

Elon Musk, dono do X, anunciou que a rede social vai parar de mostrar curtidas e repostagens na linha do tempo. Durante uma conferência do Morgan Stanley, o bilionário afirmou que exibir essas informações sobrecarregaria a plataforma de forma visual. Em outra postagem no X, Musk confirmou a mudança: "Isso definitivamente está acontecendo. Basta a contagem de visualizações, como proxy para as outras métricas, aparecer na linha do tempo", escreveu. Outra novidade anunciada pelo fundador da Tesla envolve habilitar o antigo Twitter para a transferência de pagamentos. Segundo ele, a empresa deve receber essa licença em breve para permitir serviços de pagamentos entre os usuários. (Business Insider)

Um ex-engenheiro de software do Google foi acusado de roubar segredos comerciais de inteligência artificial da companhia enquanto trabalhava de forma secreta para empresas de IA na China. A informação foi divulgada nesta semana pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Linwei Ding, de 38 anos e nacionalidade chinesa, foi preso em Newark, na Califórnia, por quatro acusações de roubo de segredo comercial federal — cada uma prevê até 10 anos de prisão. O ex-funcionário foi contratado pela gigante de tecnologia em 2019 e tinha acesso a informações confidenciais sobre os data centers de supercomputação da empresa. Segundo a empresa, ele enviava centenas de arquivos para sua conta pessoal do Google Cloud há dois anos. O Google descobriu o esquema após uma investigação interna e denunciou o funcionário às autoridades. (Associated Press)

A japonesa Nikon anunciou a aquisição da RED Digital Camera, empresa americana que fabrica ferramentas de cinematografia e fotografia digitais fundada por Jim Jannard, também fundador da Oakley. Os termos do acordo não foram divulgados. Em um comunicado à imprensa, a Nikon afirmou que a RED será uma subsidiária da empresa japonesa de câmeras. Com o negócio, a Nikon espera expandir sua presença no mercado de câmeras de cinema digitais profissionais e aproveitar a expertise da empresa americana em tecnologia de imagem e cores. Fundada em 2005 e com sede na Califórnia, a RED já teve suas câmeras usadas em importantes produções do cinema, incluindo os filmes da Marvel Guardiões da Galáxia Vol. 3 e Capitão Marvel e séries como Round 6, Peaky Blinders e o Gambito da Rainha. Curiosamente, a aquisição ocorre menos de um ano depois que a RED processou a Nikon por violação de patentes. A Nikon recorreu, questionando a legitimidade das patentes da RED, e o caso foi arquivado em abril passado. (The Verge)

A Meta ofereceu mais detalhes sobre como vai tornar WhatsApp e Messenger interoperáveis com outros aplicativos de mensagens, conforme exigido pela Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. A companhia informou hoje que pedirá a terceiros que utilizem o protocolo Signal, o mais seguro com criptografia ponta a ponta, ainda que possa abrir exceções futuramente, desde que utilizem níveis de segurança similares. Os provedores terceirizados deverão assinar um acordo com a Meta antes da implementação do serviço. (TechCrunch)

A guerra entre Apple e Epic Games segue com a dona do Fortnite informando que a big tech encerrou sua conta de desenvolvedor, que permitiria trazer seus jogos de volta aos iPhones e iPads na União Europeia por meio da Lei dos Mercados Digitais (DMA). A empresa da maçã teria dito que a desenvolvedora era “uma ameaça ao seu ecossistema” por não ter apoiado suas sugestões para a DMA. “Eles estão minando nossa capacidade de ser um concorrente viável e estão mostrando a outros desenvolvedores o que acontece quando você tenta competir com a Apple ou critica suas práticas injustas”, escreveu a Epic em seu blog. A Apple disse que optou por exercer o direito que ganhou na Justiça de rescindir qualquer ou todas as subsidiárias da Epic Games a critério exclusivo. (TechCrunch)

Para ler com calma. Em meio à frustração com aplicativos de namoro como Tinder, ondas de golpes, perfis falsos gerados por IA e assédio, que deixaram as ferramentas mais hostis aos usuários, um site chamado Shuffle começou a oferecer um serviço de encontros rápidos ao público americano. Os interessados passam por encontros presenciais de 10 minutos em eventos que não contam com um moderador. Para muitos dos participantes, um dos principais desafios é ter de lidar com a timidez, ao falar com tantas pessoas por perto. O Shuffle opera em nove cidades com vários encontros a cada mês. (Washington Post)

A OpenAI, dona do ChatGPT, rebateu as alegações de Elon Musk de que a startup abandonou sua missão original de desenvolver inteligência artificial para o benefício da humanidade e não para fins lucrativos. Em um postagem no blog, a empresa afirmou que vai agir para refutar todas as alegações do bilionário, que entrou na semana passada com uma ação judicial contra a startup cofundada por ele. Segundo a OpenAI, Musk queria que a empresa se fundisse com a Tesla, dizendo que a startup deveria “anexar-se à Tesla como sua vaca leiteira”. O bilionário queria então participação majoritária, controle inicial do conselho e ser presidente-executivo da OpenAI, disse a empresa. “Estamos tristes por ter chegado a esse ponto com alguém que admiramos profundamente – alguém que nos inspirou a almejar mais alto, depois nos disse que iríamos falhar, abriu um concorrente e depois nos processou quando começamos a fazer progressos significativos em direção à missão da OpenAi sem ele”, disse a startup desenvolvedora do ChatGPT. (Forbes)

Os danos em cabos submarinos no Mar Vermelho estão causando problemas nas redes de telecomunicações, forçando os fornecedores a redirecionar até um quarto do tráfego entre Ásia, Europa e Oriente Médio, incluindo o de internet. Esses cabos subaquáticos são a força invisível que impulsiona o ciberespaço, sendo muitos deles financiados por gigantes de tecnologia, como Meta, Google, Microsoft e Amazon. Danos a essas estruturas podem causar interrupções generalizadas de internet, como o que ocorreu após um terremoto de Taiwan em 2006. (CNN)

A Meta informou por volta das 15h que havia corrigido a falha que deixou Instagram e Facebook fora do ar nesta terça-feira. A instabilidade começou por volta das 12h30. Milhares de usuários em todo o mundo relataram problemas, com o Brasil registrando mais de 30 mil reclamações para o Instagram e mais de 40 mil para o Facebook no site Downdetector. Os relatos começaram a diminuir após as 14h. As redes sociais da companhia também enfrentaram dificuldades em outros países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido. Além da queda nos serviços, o Facebook ainda deslogou seus usuários durante o período de instabilidade. O diretor de comunicações da Meta, Andy Stone, disse que a instabilidade foi provocada por um problema técnico, sem informar mais detalhes. (g1)