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Cotidiano Digital

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Veo, modelo de IA generativa de vídeo do Google, já está em funcionamento

O Google disponibilizou para empresas o Veo, seu novo modelo de IA generativa de vídeo, através da plataforma Vertex AI. A ferramenta é capaz de criar vídeos em resolução de 1080p de qualidade apenas com base em prompts textuais ou visuais fornecidos pelos usuários. O Veo também permite a produção de clipes em diversos estilos cinematográficos, com duração flexível. A tecnologia, revelada em maio, marca sua entrada no mercado antes do concorrente Sora, da OpenAI, que prometeu lançamento até o final de 2024 e seu lançamento deve acontecer nos próximos dias, com 12 dias de eventos e lançamentos da empresa responsável pelo ChatGPT. Além do Veo, o Google ampliará o acesso ao seu gerador de imagens Imagen 3 na próxima semana, oferecendo ferramentas de personalização como edição por prompts e incorporação de marcas e logotipos. Ambos os modelos vêm equipados com mecanismos contra a geração de conteúdo prejudicial e desinformação. Segundo o Google, 86% das organizações que utilizam IA generativa já relatam aumento de receita. (The Verge)

Google entra na mira do Cade por suspeita de práticas restritivas na Play Store

A Superintendência-Geral do Cade abriu uma investigação contra o Google, que vai apurar um suposto abuso de poder dominante em sua loja de aplicativos, a Play Store. O órgão recebeu denúncias de que a companhia desestimula os usuários a baixarem apps fora da Play Store, obriga os desenvolvedores a usar apenas a plataforma de pagamentos do Google, proíbe a distribuição de aplicativos que forneçam outros apps e suspende os desenvolvedores que não se adequem às políticas. A big tech não quis comentar. (Globo)

Sam Altman tenta reduzir expectativas sobre inteligência artificial geral

Após dizer, há dois anos, que a inteligência artificial geral (AGI) poderia “elevar a humanidade” e “dar a todos novas capacidades incríveis”, o CEO da OpenAI, Sam Altman, está tentando diminuir as expectativas sobre a tecnologia. “AGI pode ser construída, o mundo continua basicamente da mesma maneira, as coisas crescem mais rápido, mas então há uma longa continuação do que chamamos de AGI para o que chamamos de superinteligência”, disse nesta quarta-feira durante o evento DealBook Summit do New York Times. Segundo o Verge, a OpenAI pretende unir seus grandes modelos de linguagem e declarar que essa é AGI. (The Verge)

Meta admite alta taxa de erro em moderação e promete ajustes

A Meta reconheceu que está cometendo erros significativos na moderação de conteúdo em suas plataformas, resultando na remoção indevida de postagens inofensivas. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa, afirmou que as taxas de erro ainda são muito altas, mas que a empresa está comprometida em melhorar a precisão de suas políticas. Ele também destacou que, durante a pandemia de Covid-19, a Meta adotou regras excessivamente rigorosas que levaram à remoção de grandes volumes de postagens. Segundo ele, a empresa “exagerou” devido à incerteza do período e agora reconhece a necessidade de ajustes. Casos recentes no Threads, como a exclusão de fotos do presidente eleito Donald Trump, foram ressaltados. O Conselho de Supervisão da empresa já havia alertado sobre o risco de remoção excessiva de discurso político, especialmente em um momento sensível como o período eleitoral nos Estados Unidos. Apesar de reconhecer o problema, a Meta ainda não anunciou mudanças significativas em suas regras de conteúdo. Inclusive, Clegg afirmou que Mark Zuckerberg está interessado em participar de debates sobre tecnologia e inteligência artificial na futura administração de Trump. (The Verge)

‘5G puro’ já pode ser usado em todo o Brasil, mas só 18% das cidades têm estrutura

A Anatel anunciou que todas as cidades do Brasil estão aptas a receber o 5G standalone, também conhecido como “5G puro”, forma mais avançada dessa tecnologia. Apesar disso, apenas 18% dos municípios brasileiros possuem antenas compatíveis com essa faixa de frequência, segundo dados de dezembro. Com o 5G puro, a conexão tem menor latência e maior confiabilidade, suportando mais dispositivos simultaneamente. Essa tecnologia é vista como essencial para impulsionar setores como saúde, indústria, comércio e agricultura, devido à sua eficiência e capacidade de integração de aparelhos em grande escala. Até agora, 1.022 cidades contam com antenas licenciadas para a tecnologia, mas a cobertura completa tem prazo de implantação até o final de 2029, conforme previsto no leilão de 2021. No entanto, o número de licenças não garante necessariamente que todas as antenas estejam em operação, já que fatores como furtos, falhas técnicas ou vandalismo podem interromper o funcionamento. (g1)

Big Techs defendem moderação e Marco Civil em julgamento do STF

Às vésperas da retomada do julgamento no STF, que discute a responsabilidade civil das redes sociais, Google e Meta se posicionaram defendendo o trabalho de moderação que realizam. O debate gira em torno do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que limita a responsabilização das plataformas por conteúdos de terceiros, exceto após ordem judicial. Em notas, as empresas destacaram números para reforçar suas ações de moderação. A Meta, por exemplo, informou que removeu 2,9 milhões de conteúdos durante o período eleitoral por violação de políticas como discurso de ódio e incitação à violência. Já o Google apontou que elimina “centenas de milhões de conteúdos” anualmente em suas plataformas. A empresa defendeu também que abolir as regras atuais poderia gerar insegurança jurídica e incentivar a censura, enquanto a Meta afirmou não haver inércia em suas ações contra conteúdos nocivos. O julgamento iniciou na semana passada e será retomado nesta quarta-feira, podendo levar à manutenção, ajuste ou derrubada do artigo 19. Entre as possibilidades discutidas estão a ampliação de exceções para responsabilização direta, incluindo casos como exploração sexual infantil e terrorismo. (Folha)

Amazon anuncia sua nova família de modelos de IA multimodais

Durante a conferência re:Invent desta terça-feira, a Amazon anunciou uma série de novos modelos de IA generativa multimodal para sua divisão de computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS). Chamada Nova, a marca possui quatro modelos de geração de texto: Micro, Lite e Pro, já disponíveis para os clientes da AWS, e o Nova Premier, projetado para cargas de trabalho complexas, que deve chegar no início de 2025. Eles são otimizados para 15 idiomas, incluindo português, espanhol e inglês. Também foi lançado o Nova Canvas, gerador de imagens, e o Nova Reel, criador de vídeos da companhia, que atualmente gera clipes de segundos, mas deve ter sua capacidade ampliada para dois minutos em breve. (TechCrunch)

China proíbe exportação de metais usados em semicondutores aos EUA

Em retaliação aos novos controles de exportação americanos, a China proibiu o envio de vários minerais e metais usados na fabricação de semicondutores e aplicações militares aos Estados Unidos. O Ministério do Comércio da China disse nesta terça-feira que Washington estava “transformando comércio e tecnologia em armas” sob o disfarce de segurança nacional. O revide chinês ocorre após os americanos imporem mais controles de exportação para dificultar o desenvolvimento de inteligência artificial para as forças armadas de Pequim, como chips avançados de memória de alta largura de banda. (Financial Times)

Microsoft enfrenta ação coletiva de £ 1 bilhão por valor do Windows Server

A Microsoft é alvo de uma ação coletiva movida no Tribunal de Apelações de Concorrência do Reino Unido que pode impor uma indenização de mais de £ 1 bilhão em nome de empresas britânicas. A especialista em regulamentação Maria Luisa Stasi alega que a big tech cobrou mais caro das empresas pelo software Windows Server, usado na computação em nuvem. O processo aberto nesta terça-feira defende que milhares de empresas podem ter sido afetadas pelo aumento de preços causado pelo modelo de licenciamento da Microsoft, principalmente os pequenos negócios, o que a companhia nega. “Simplificando, a Microsoft está punindo empresas e organizações do Reino Unido por usarem o Google, a Amazon e o Alibaba para computação em nuvem, forçando-as a pagar mais pelo Windows Server”, disse Stasi. (BBC)

Disney manterá apenas ESPN na TV brasileira

National Geographic, Star Channel, Cinecanal, FX, Disney Channel e Baby TV não terão mais exibição na televisão por assinatura no Brasil. A Disney decidiu encerrar a transmissão no país e manterá apenas os canais ESPN — todos os outros serão descontinuados em fevereiro de 2025 por causa da baixa audiência. A ESPN segue por sua relevância, sobretudo nas transmissões esportivas ao vivo, somando 10 milhões de assinantes brasileiros. Em nota, a Disney confirma a mudança e diz que está seguindo o mercado. É a primeira vez que um grande grupo de comunicação toma essa atitude no Brasil. Outros grupos, como Warner e Globo, têm acordos robustos com as operadoras e seguem com canais lineares. (Folha)

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