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Enquanto a Apple cancelou seu projeto para lançar um carro elétrico, outra fabricante famosa de dispositivos eletrônicos, a Xiaomi, decidiu entrar de vez no maior mercado automotivo do mundo. O CEO da empresa chinesa, Lei Jun, divulgou nesta segunda-feira o preço do Speed Ultra 7, seu primeiro veículo elétrico. Jun promete que o novo EV será “o carro mais bonito, mais fácil de dirigir e mais inteligente”, com preço abaixo de 500 mil iuanes (aproximadamente US$ 70 mil ou R$ 350 mil). A fabricante garante que o motor do seu novo EV é mais potente que os carros da Tesla e da Porsche, e que pretende se tornar uma das cinco maiores montadoras do mundo. Cerca de 76 lojas da Xiaomi em 29 cidades chinesas começaram a exibir o carro, cujo preço oficial será divulgado na quinta-feira. (Forbes)

As gigantes de tecnologia Apple, Google e Meta serão investigadas por possíveis violações da recém implementada Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês) da União Europeia. A lei que entrou em vigor no dia 7 deste mês exige que as big techs cumpram as orientações para garantir condições de concorrência para seus rivais e permitir que os consumidores tenham mais opções de serviços à disposição. Em comunicado, o bloco afirmou que "suspeita que as medidas postas em prática por estes guardiões estão aquém do cumprimento efetivo das suas obrigações no âmbito do DMA”. Por conta disso, as autoridades de concorrência da UE irão investigar, por exemplo, o domínio do Google como gigante de buscas e as regras impostas pela Apple em sua loja de aplicativos, a App Store. A investigação deve ser concluída em um ano. (Reuters)

Uma nova falha de segurança, que não pode ser corrigida, foi encontrada em computadores Mac e MacBook da Apple. Pesquisadores descobriram que hackers podem acessar chaves de criptografia secretas nos chips M-Series da Apple. A falha, apelidada de "GoFetch", permite acesso rápido a informações sensíveis e não pode ser corrigida devido ao design dos chips. Os pesquisadores informaram a Apple sobre o problema em dezembro de 2023 e divulgaram publicamente as análises após 107 dias. (Mashable)

O Financial Times lançou um chatbot de inteligência artificial chamado Ask FT, que pode responder perguntas feitas por seus assinantes. Ao contrário de bots de IA generalizados, como ChatGPT ou Copilot, o Ask FT fornece respostas baseadas informações antigas publicadas pelo próprio veículo. Ele pode responder a perguntas sobre eventos atuais e informações mais amplas e até citando as fontes. A ferramenta está disponível para assinantes pagos no nível FT Professional, destinado a profissionais de negócios e instituições. O Ask FT seguirá em fase beta enquanto o Financial Times segue testando e avaliando a eficácia da plataforma. O objetivo é garantir que o chatbot forneça respostas precisas e úteis aos assinantes, aproveitando a vasta base de dados do veículo. (The Verge)

Após um período na versão beta, o WhatsApp agora permite fixar até três mensagens nas conversas individuais ou em grupo. Antes, era possível fixar apenas uma. Segundo a Meta, a opção está disponível para texto, fotos, vídeos e áudios nas versões para Android, iOS, web e desktop. As mensagens podem ser destacadas por 24 horas, sete ou 30 dias. Nos grupos, os administradores podem definir se todos os membros têm acesso à função. Os usuários também podem destacar as enquetes, escolhendo por quanto tempo serão exibidas. (Tecmundo)

O processo do Departamento de Justiça dos EUA contra a Apple fez com que a gigante de tecnologia perdesse US$ 113 bilhões em valor de mercado na quinta-feira. A Justiça americana e mais 15 estados acusam a Apple de monopolizar ilegalmente o mercado de smartphones no país. Ontem, as ações da empresa caíram 4,1%, fazendo com que seu valor de mercado despencasse em bilhões. No ano de 2024, a perda acumulada é de 11%. Em resposta ao processo, a Apple disse que a ação está “errada nos fatos e na lei”. A companhia disse ainda que pode “abrir um precedente perigoso” e que irá se defender. (g1)

A Apple está em negociações com algumas de tecnologia para escolher a inteligência artificial que vai abastecer o próximo iPhone. E segundo o Wall Street Journal, a companhia manteve conversas preliminares com a chinesa Baidu. A dona do iPhone também estaria em negociações com o Google e a OpenAI sobre o uso da tecnologia para potencializar seus recursos móveis. No caso da China, a Apple tem procurado um fornecedor local porque o país exige que modelos de IA generativa sejam analisados pelos órgãos reguladores antes de serem lançados ao público. Desde a aprovação da regra, no ano passado, Pequim já aprovou mais de 40 modelos, incluindo o Ernie Bot, do Baidu. Atualmente, a Apple já armazena dados coletados de seus usuários chineses em servidores locais. A China, aliás, é o maior mercado externo da Apple, mas a companhia enfrenta dificuldades com a intensificação da concorrência de rivais locais. (Wall Street Journal)

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e mais quinze estados americanos processaram a Apple por monopólio ilegal no mercado de smartphones. A ação, movida no tribunal federal de Nova Jersey, alega que a Apple tem poder de monopólio e usa seu controle sobre o iPhone para obter mais dinheiro de consumidores, desenvolvedores, criadores de conteúdo, artistas, editores, pequenas empresas e comerciantes. Um dos exemplos citados no processo envolve os AirTags. A big tech teria começado a vender o produto de marca própria, restringindo concorrentes de trabalharem com os sensores do iPhone. Se as infrações forem confirmadas, este será o terceiro processo do Departamento de Justiça contra a Apple em 14 anos, mas o primeiro com violações antitruste. A companhia também enfrenta outro processo envolvendo a Epic Games, que acusa a maçã de prejudicar rivais em sua loja de apps, a App Store. (NYT e Olhar Digital)

A startup Neuralink, de Elon Musk, revelou o paciente que recebeu o primeiro implante de chip cerebral da empresa. Em uma transmissão ao vivo no X, Noland Arbaugh, de 29 anos, que ficou tetraplégico após um acidente há oito anos, conseguiu controlar o cursor do laptop apenas com seus pensamentos e jogar xadrez online. Durante a live conduzida por Bliss Chapman, chefe de software da Neuralink, Arbaugh compartilhou sua experiência sobre a cirurgia, realizada em janeiro, e destacou a simplicidade do procedimento e a ausência de efeitos colaterais cognitivos. "Não quero que as pessoas pensem que é o fim da jornada, ainda há muito trabalho a ser feito. Mas já mudou a minha vida". O experimento da Neuralink acontece oito meses após a autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). Antes da aprovação, a startup enfrentou críticas regulatórias após a FDA identificar problemas de manutenção de registros e controles de qualidade em experimentos prévios com animais. (The Verge e Olhar Digital)

O presidente americano Joe Biden concedeu US$ 8,5 bilhões em subsídios à Intel para reforçar a produção de semicondutores no país. A medida faz parte do esforço dos Estados Unidos em reduzirem a dependência de outras nações para a obtenção de chips - apenas 10% da produção mundial vem de lá. O governo ainda pretende conceder outros US$ 11 bilhões em empréstimos à companhia. Os valores serão usados para construção e expansão da Intel, que deve ganhar novas instalações em Arizona, Ohio, Novo México e Oregon. (New York Times)