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Cotidiano Digital

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OpenAI lança versão completa de seu modelo de ‘raciocínio’ o1

A OpenAI criou uma nova faixa de preços para seu principal chatbot de IA, lançando o ChatGPT Pro com uma assinatura de US$ 200 por mês, que inclui a versão completa do seu modelo de “raciocínio” o1, que substitui o o1-preview. Comparado com a prévia lançada em setembro, a nova versão é considerada mais rápida, mais poderosa e precisa, além de ser ainda melhor em codificação e matemática. Agora o o1 também pode raciocinar sobre uploads de imagens. O novo modelo já está disponível para usuários do ChatGPT Plus e Team, enquanto usuários Enterprise e Edu terão acesso a partir da semana que vem. (TechCrunch)

Toffoli vota pelo aumento de responsabilidade das redes sociais sobre conteúdos

Relator de um dos processos sobre o tema, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli concluiu seu voto nesta quinta-feira no sentido de aumentar a responsabilidade das plataformas por conteúdos postados pelos usuários nas redes sociais. O magistrado propôs a adoção de um dever de monitoramento sobre conteúdos ilícitos pelas companhias, que deveriam ser punidas por não retirar um conteúdo do ar, mesmo que não haja um pedido judicial anterior. Ele considerou inconstitucional a norma atual que estabelece o regime de responsabilidade das big techs e defendeu que elas derrubem uma publicação ilegal após notificação extrajudicial do usuário pedindo a remoção. O julgamento será retomado na próxima quarta-feira com o voto de Luiz Fux, relator de um dos casos. (CNN Brasil)

Comissão do Senado aprova projeto que regula IA no Brasil

Uma comissão especial do Senado aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que estabelece as regras para o uso de inteligência artificial no Brasil. O texto segue para votação no plenário principal da Casa, prevista para ocorrer na próxima terça-feira. De acordo com a proposta, a tecnologia deverá seguir princípios, como a proteção de grupos vulneráveis e da democracia. Também está prevista a adoção de mecanismos contra discriminação e ferramentas de supervisão humana. As desenvolvedoras de IA terão de remunerar os autores pelo uso de suas obras em treinamento de modelos. Caso seja aprovada, a lei criará o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que será coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). (g1)

Meta anuncia construção de seu maior data center de IA

A Meta revelou planos para construir um data center de inteligência artificial em Richland Parish, Louisiana. Com investimento estimado em US$ 10 bilhões, a instalação será a maior já desenvolvida pela empresa e terá como objetivo processar uma série de dados necessários para sustentar suas operações digitais e cargas de trabalho de IA. A construção começará já em dezembro, mas deve terminar apenas em 2030. A Meta também anunciou que trabalhará com a concessionária de energia Entergy para garantir que toda a eletricidade usada pelo centro seja equivalente a fontes de energia renovável, sobretudo a nuclear. O projeto reflete a tendência das Big Techs buscarem soluções energéticas robustas para atender à explosão no consumo de energia provocada pelo avanço da IA. Apesar disso, especialistas apontam desafios como envelhecimento da frota de reatores nucleares, questões regulatórias e limitações no fornecimento de urânio, que podem dificultar o atendimento dessa demanda crescente. (Reuters)

IA generativa pode reduzir renda de criadores de música e audiovisual

Um estudo da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC) e da consultoria PMP Strategy conclui que a expansão da inteligência artificial generativa para o setor cultural pode diminuir a renda de criadores de música e audiovisual nos próximos cinco anos, com perdas acumuladas de R$ 116,82 bilhões até 2028, sendo R$ 53,10 bilhões na música e R$ 63,72 bilhões no audiovisual. No setor musical, a IA gerada sem licenciamento pode tomar aproximadamente 20% das receitas das plataformas de streaming e 60% das bibliotecas musicais. Já no audiovisual, áreas como tradução, dublagem e legendagem enfrentam riscos ainda maiores, podendo perder até 56% de suas receitas. Roteiristas e diretores podem sofrer um impacto de 15% a 20% em suas remunerações. Marcelo Castello Branco, presidente do conselho da CISAC e CEO da União Brasileira de Compositores (UBC), ressaltou que o setor criativo está acostumado a se adaptar a novas tecnologias, mas a IA apresenta um desafio sem precedentes. “Com IA nos encontramos em um território desconhecido, pois a disrupção afeta o cerne do processo criativo, e não apenas seus canais de distribuição”, afirmou. (CNN Brasil)

Veo, modelo de IA generativa de vídeo do Google, já está em funcionamento

O Google disponibilizou para empresas o Veo, seu novo modelo de IA generativa de vídeo, através da plataforma Vertex AI. A ferramenta é capaz de criar vídeos em resolução de 1080p de qualidade apenas com base em prompts textuais ou visuais fornecidos pelos usuários. O Veo também permite a produção de clipes em diversos estilos cinematográficos, com duração flexível. A tecnologia, revelada em maio, marca sua entrada no mercado antes do concorrente Sora, da OpenAI, que prometeu lançamento até o final de 2024 e seu lançamento deve acontecer nos próximos dias, com 12 dias de eventos e lançamentos da empresa responsável pelo ChatGPT. Além do Veo, o Google ampliará o acesso ao seu gerador de imagens Imagen 3 na próxima semana, oferecendo ferramentas de personalização como edição por prompts e incorporação de marcas e logotipos. Ambos os modelos vêm equipados com mecanismos contra a geração de conteúdo prejudicial e desinformação. Segundo o Google, 86% das organizações que utilizam IA generativa já relatam aumento de receita. (The Verge)

Google entra na mira do Cade por suspeita de práticas restritivas na Play Store

A Superintendência-Geral do Cade abriu uma investigação contra o Google, que vai apurar um suposto abuso de poder dominante em sua loja de aplicativos, a Play Store. O órgão recebeu denúncias de que a companhia desestimula os usuários a baixarem apps fora da Play Store, obriga os desenvolvedores a usar apenas a plataforma de pagamentos do Google, proíbe a distribuição de aplicativos que forneçam outros apps e suspende os desenvolvedores que não se adequem às políticas. A big tech não quis comentar. (Globo)

Sam Altman tenta reduzir expectativas sobre inteligência artificial geral

Após dizer, há dois anos, que a inteligência artificial geral (AGI) poderia “elevar a humanidade” e “dar a todos novas capacidades incríveis”, o CEO da OpenAI, Sam Altman, está tentando diminuir as expectativas sobre a tecnologia. “AGI pode ser construída, o mundo continua basicamente da mesma maneira, as coisas crescem mais rápido, mas então há uma longa continuação do que chamamos de AGI para o que chamamos de superinteligência”, disse nesta quarta-feira durante o evento DealBook Summit do New York Times. Segundo o Verge, a OpenAI pretende unir seus grandes modelos de linguagem e declarar que essa é AGI. (The Verge)

Meta admite alta taxa de erro em moderação e promete ajustes

A Meta reconheceu que está cometendo erros significativos na moderação de conteúdo em suas plataformas, resultando na remoção indevida de postagens inofensivas. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa, afirmou que as taxas de erro ainda são muito altas, mas que a empresa está comprometida em melhorar a precisão de suas políticas. Ele também destacou que, durante a pandemia de Covid-19, a Meta adotou regras excessivamente rigorosas que levaram à remoção de grandes volumes de postagens. Segundo ele, a empresa “exagerou” devido à incerteza do período e agora reconhece a necessidade de ajustes. Casos recentes no Threads, como a exclusão de fotos do presidente eleito Donald Trump, foram ressaltados. O Conselho de Supervisão da empresa já havia alertado sobre o risco de remoção excessiva de discurso político, especialmente em um momento sensível como o período eleitoral nos Estados Unidos. Apesar de reconhecer o problema, a Meta ainda não anunciou mudanças significativas em suas regras de conteúdo. Inclusive, Clegg afirmou que Mark Zuckerberg está interessado em participar de debates sobre tecnologia e inteligência artificial na futura administração de Trump. (The Verge)

‘5G puro’ já pode ser usado em todo o Brasil, mas só 18% das cidades têm estrutura

A Anatel anunciou que todas as cidades do Brasil estão aptas a receber o 5G standalone, também conhecido como “5G puro”, forma mais avançada dessa tecnologia. Apesar disso, apenas 18% dos municípios brasileiros possuem antenas compatíveis com essa faixa de frequência, segundo dados de dezembro. Com o 5G puro, a conexão tem menor latência e maior confiabilidade, suportando mais dispositivos simultaneamente. Essa tecnologia é vista como essencial para impulsionar setores como saúde, indústria, comércio e agricultura, devido à sua eficiência e capacidade de integração de aparelhos em grande escala. Até agora, 1.022 cidades contam com antenas licenciadas para a tecnologia, mas a cobertura completa tem prazo de implantação até o final de 2029, conforme previsto no leilão de 2021. No entanto, o número de licenças não garante necessariamente que todas as antenas estejam em operação, já que fatores como furtos, falhas técnicas ou vandalismo podem interromper o funcionamento. (g1)

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