Biden sanciona lei para banir TikTok nos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta quarta-feira o projeto de lei que proíbe o TikTok no país caso a ByteDance não se desfaça do aplicativo em nove meses. Com isso, a controladora chinesa do TikTok terá 270 dias para encontrar um novo comprador. Caso contrário, a rede social terá que deixar o mercado americano. A medida foi aprovada como parte de um amplo pacote de segurança nacional que também prevê US$ 95 bilhões em ajuda a Ucrânia, Israel e Taiwan, aliados importantes dos EUA. O governo americano alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança do país. Em resposta a Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, disse que a empresa espera questionar na justiça a legislação. (Folha)
WhatsApp pode ganhar discador próprio para fazer ligações
O WhatsApp está testando um discador próprio que pode ser acionado na página de chamadas. Com isso, será possível fazer ligações dentro do mensageiro, poupando o usuário de salvar números na memória do celular. Outra função em teste é a possibilidade de esconder grupos de conversas dentro de comunidades. Segundo o WABetaInfo, ainda não há previsão para o lançamento do discador. (Canaltech)
Embraer vai produzir 1º protótipo de ‘carro voador’ ainda este ano no Brasil
A Embraer irá produzir ainda este ano o primeiro protótipo do “carro voador” em tamanho real. Os testes iniciais de voo também devem ocorrer em 2024 na cidade de Gavião Peixoto, a 330 km da capital paulista. A aeronave, conhecida como eVTOL (ou "veículo elétrico de pouso de decolagem vertical"), será construída pela Eve Air Mobility, empresa de mobilidade urbana da companhia brasileira. A Embraer já recebeu quase 3 mil encomendas de seu eVTOL. A previsão é de que a aeronave comece a voar em São Paulo a partir de 2026. (g1)
Senado dos EUA aprova lei que pode banir o TikTok
O Senado dos EUA aprovou na noite de ontem uma lei determinando que a empresa chinesa ByteDance venda o TikTok até janeiro do ano que vem, sob pena de o aplicativo ser banido do país. O texto já havia passado pela Câmara e segue agora para sanção do presidente Joe Biden, que já sinalizou que não irá vetá-lo. Nesse caso, a empresa já anunciou que irá contestar judicialmente a lei, sob o argumento de que ela fere o direito à liberdade de expressão estabelecido na Primeira Emenda à Constituição americana. (CNN)
Empresas de IA se comprometem em remover material de abuso sexual infantil
As maiores empresas de tecnologia, como Google, Meta, OpenAI, Microsoft e Amazon, se comprometeram nesta terça-feira a revisar seus dados de treinamento de inteligência artificial para remover material de abuso sexual infantil (CSAM, em inglês) de seus futuros modelos de IA. As companhias prometem não utilizar esse material nos treinamentos, remover imagens ou links para fontes que tenham conteúdo abusivo, além de fazer “testes de resistência” com as IAs para garantir que não geraram CSAM, lançando as novas tecnologias após avaliação quanto à segurança infantil. A IA generativa tem contribuído para aumentar as preocupações com imagens falsas envolvendo pornografia infantil. (The Verge)
Musk acusa Austrália de censura por proibir vídeo de esfaqueamento no X
Elon Musk acusou a Austrália de censura depois que um juiz australiano decidiu que o X deve impedir que usuários em todo o mundo acessem o vídeo de um bispo sendo esfaqueado em uma igreja de Sydney. O primeiro-ministro Anthony Albanese respondeu nesta terça-feira descrevendo Musk como um “bilionário arrogante” que se considera acima da lei e está fora de contato com o público. A X Corp. anunciou na semana passada que contestaria na Justiça as ordens australianas para retirar postagens relacionadas ao ataque contra o bispo Mar Mari Emmanuel em uma igreja ortodoxa assíria, transmitido online no último dia 15. O material foi bloqueado na Austrália, mas está disponível em outros lugares. Mas a Comissão de Segurança Eletrônica da Austrália, que se descreve como a primeira agência governamental do mundo dedicada a manter as pessoas mais seguras online, solicitou com sucesso ao Tribunal Federal de Sydney uma proibição global temporária de compartilhamento do vídeo do esfaqueamento. (NBC News)
Apple tem forte queda nas vendas do iPhone na China
O retorno da Huawei ao mercado de smartphones 5G deixou o cenário ainda mais complicado para a Apple no mercado chinês. Um novo relatório da empresa Counterpoint revelou uma queda de 19,1% nas vendas de iPhones na China no primeiro trimestre deste ano. Por outro lado, a chinesa Huawei, que acabou de lançar o Pura70, viu suas vendas aumentarem 69,1% no mesmo período analisado. A Apple vem perdendo cada vez mais força na China, pois o nacionalismo, uma economia difícil e o aumento da concorrência prejudicaram a empresa nos últimos meses. A big tech também perdeu o posto de maior vendedora de celulares do mundo para a rival sul-coreana Samsung. (Reuters)
Microsoft lança o Phi-3, modelo de IA mais leve e econômico
A Microsoft anunciou nesta terça-feira o Phi-3, uma nova versão de um modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido para tarefas mais simples, como a criação de conteúdo e publicações nas redes sociais. A tecnologia é a menor já criada pela empresa desse tipo e possui 3,8 bilhões de parâmetros (conexões entre neurônios artificiais). Embora tenha sido treinado com um conjunto de dados menor em relação a grandes modelos de linguagem, como o GPT-4, da OpenAI, o Phi-3 se destaca por ser mais barato de operar devido à menor necessidade de poder computacional, mas também pode superar modelos com o dobro do seu tamanho. Tecnologias como o Phi-3 já são uma tendência entre as empresas que optam por modelos de IA menores e mais baratos no mercado. (The Verge)
Grindr é processado no Reino Unido por suposta violação de proteção de dados
O Grindr, principal aplicativo de relacionamento LGBTQIA+, enfrenta um grande processo judicial em Londres após centenas de usuários acusarem a empresa de compartilhar informações privadas, incluindo o status de HIV, com terceiros para fins comerciais. Segundo o escritório que representa o caso, milhares de usuários do Grindr no Reino Unido podem ter sido afetados. Cerca de 670 pessoas estão na ação coletiva por violações supostamente sofridas entre 2018 e 2020. Em um comunicado The Guardian, o Grindr disse que planejava “responder vigorosamente a esta alegação, que parece ser baseada em uma deturpação de práticas de mais de quatro anos atrás”. (CNN e The Guardian)