Meio

O chip cerebral implantado pela Neuralink em seu primeiro paciente humano apresentou problemas mecânicos, informou a companhia de tecnologia cerebral do bilionário Elon Musk. Após algumas semanas da cirurgia em Noland Arbaugh, alguns fios de eletrodo, que ficam instalados no tecido cerebral humano, começaram a se retrair, impedindo o correto funcionamento do chip. Em comunicado, a Neuralink afirmou que compensou a retração com uma série de correções de software. As medidas produziram “uma melhoria rápida e sustentada que agora restabeleceu o desempenho inicial do Noland”. Arbaugh, de 29 anos, ficou tetraplégico após um acidente há oito anos. Com a ajuda do implante, ele conseguiu controlar o cursor de um laptop apenas com seus pensamentos e jogar xadrez online. (O Globo e Business Insider)

O Google DeepMind e a Isommorphic Labs revelaram uma versão mais poderosa do AlphaFold, inteligência artificial que ajuda cientistas a compreenderem o comportamento dos mecanismos microscópicos que impulsionam as células humanas. Além de prever o formato das proteínas, a tecnologia pode antever o comportamento de outros mecanismos biológicos, como o DNA, onde o corpo armazena informações genéticas, e o RNA, que transfere informações do DNA para as proteínas. Uma versão inicial da IA, lançada em 2020, resolveu um quebra-cabeças que os cientistas tentavam solucionar por mais de 50 anos, que era a forma tridimensional das proteínas individuais do nosso corpo. (New York Times)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje em Wisconsin um investimento de US$ 3,3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões) da Microsoft. O montante será usado para a construção de um data center para inteligência artificial (IA) da gigante de tecnologia no estado americano. O projeto vai criar 2 mil vagas de empregos diretos, além de 2.300 durante a fase de construção civil. As instalações da Microsoft no condado de Racine, no sudeste de Wisconsin, serão construídas no mesmo terreno onde a fabricante de eletrônicos de Taiwan Foxconn planejava construir uma fábrica de US$ 10 bilhões, em 2017. O projeto, anunciado à época pelo então presidente Donald Trump, teve investimento de apenas US$ 672 milhões, ficando aquém das expectativas de geração de empregos. (Reuters)

A Apple anunciou nesta terça-feira suas novas versões do iPad Air e iPad Pro, que segundo a companhia é o “produto mais fino de todos os tempos”. Pela primeira vez, um modelo Air chega em dois tamanhos, de 11 e 13 polegadas, com processador M2, duas câmeras de 12 megapixels, e opções de armazenamento que vão de 128 GB a 1 TB, ou seja, o dobro em relação à versão anterior, de 64GB. Os modelos Pro também têm as mesmas opções de tamanho, chamando a atenção pela espessura, de 5,3 mm na versão de 11 polegadas e de apenas 5,1 mm para o de 13, que ganharam uma nova tela Ultra Retina XDR, com tecnologia Tandem OLED, que permite mais contraste e brilho. O processador M4 é produzido em três nanômetros e, segundo a Apple, oferece o dobro do desempenho do chip M2. A big tech também lançou o Apple Pencil Pro, que agora traz um sensor capaz de identificar o aperto da caneta pelo usuário, trazendo uma paleta de ferramentas, espessuras de linha e cores, além de oferecer suporte ao Find My, podendo ser localizado pelo aplicativo Buscar do iPhone. No Brasil, o iPad Air será vendido a partir de R$ 6.999, enquanto o Pro chega por R$ 12.299 na versão mais básica. (g1)

Quase duas semanas depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou o projeto de lei que proíbe o TikTok no país caso a ByteDance não se desfaça do aplicativo, a rede social chinesa anunciou que entrou com um processo contra o governo americano. Segundo a empresa, a lei aprovada é inconstitucional e viola a liberdade de expressão da Primeira Emenda, ao forçar a venda de um aplicativo no qual “milhões de cidadãos americanos usam para compartilhar suas opiniões e se comunicar livremente”. A lei, assinada por Biden em 24 de abril, alega que o TikTik coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional. No processo, a plataforma argumenta que as preocupações do governo relacionadas à segurança não são suficientes para restringir a liberdade de expressão. A ação movida pelo TikTok foi registrada no Tribunal de Apelações dos EUA em Washington D.C e pode chegar ao Supremo Tribunal. (NYT)

A Amazon vai investir US$ 8,88 bilhões nos próximos quatro anos para expandir sua infraestrutura de computação em nuvem em Cingapura. O investimento soma-se aos 11,5 bilhões de dólares australianos (cerca de US$ 7,6 bilhões) que a gigante do comércio eletrônico já investiu na região Ásia-Pacífico até o ano passado. A Amazon Web Services, braço de computação em nuvem da companhia, também anunciou a colaboração com o governo de Cingapura, organizações do setor público e empresas para ajudar a acelerar a adoção de inteligência artificial (IA) e IA generativa na região. (Reuters)

A Apple pode estar desenvolvendo seus próprios chips de inteligência artificial (IA) para data centers, segundo o Wall Street Journal. O projeto, chamado de Apple Chips in Data Center (ACDC), vai aproveitar a experiência em design de chips da dona do iPhone para estabelecer uma infraestrutura de servidores. De acordo com o jornal, a big tech está trabalhando em parceria com a TSMC para projetar os semicondutores. Rumores também apontam que o futuro chip de servidor da Apple se concentrará na execução de modelos de IA, e não no treinamento de modelos de IA. Ao contrário de outras gigantes de tecnologia que lançaram novos produtos após a chegada do ChatGPT, a Apple tem feito mistério sobre futuros produtos baseados na tecnologia, criando expectativas no setor. (WSJ e Olhar Digital)

A Nintendo confirmou que anunciará o Switch 2, sua próxima geração de consoles, até março de 2025. A informação foi revelada nesta semana pelo presidente da companhia japonesa, Shuntaro Furukawa, durante a divulgação do relatório financeiro da Nintendo do primeiro trimestre de 2024. Furukawa também confirmou que haverá o evento Nintendo Direct em junho. A primeira geração do Nintendo Switch foi anunciada em março de 2015 pelo então presidente da companhia, Satoru Iwata. Desde o lançamento, em 2017, a Nintendo já vendeu 141,32 milhões de unidades do console. A expectativa da empresa é de que o console venda mais 13,5 milhões até março do ano que vem. (The Verge)

Ferramentas de inteligência artificial generativa estão sendo utilizadas para que pessoas possam matar a saudade de entes queridos que se foram. O projeto Dreams*2Gather permitiu que um menino de nove anos, nascido em Hong Kong, pudesse “reencontrar” pela última vez seu irmão mais novo, que morreu em decorrência de uma doença autoimune. A iniciativa é parte da organização sem fins lucrativos Love Our Kids Foundation, que atende pedidos de pacientes prejudicados por condições físicas ou mentais. Outros recursos também têm sido usados com a mesma finalidade, como o My AI, do Snapchat. A americana Ana Schultz, de 25 anos, personalizou o avatar da IA para se parecer com seu falecido marido, que era chef de cozinha. “Agora, quando preciso de ajuda com ideias para refeições, basta pedir a ele. É uma coisinha boba que uso para me ajudar a sentir que ele ainda está comigo na cozinha”, conta. (Tecmundo)

O YouTube está lançando um novo recurso para seus usuários premium, que permite pular partes dos vídeos, direcionando aos trechos mais assistidos. A ferramenta utiliza inteligência artificial para identificar as partes mais vistas pela comunidade. Ao selecionar o botão “Jump ahead”, o espectador vê imediatamente os momentos mais procurados pelo público. A novidade tem algumas limitações, podendo ser vista somente em celulares com sistema Android, para vídeos em inglês e está disponível apenas nos Estados Unidos. (Olhar Digital)