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O Walmart se tornou a mais recente rede varejista dos Estados Unidos a substituir os adesivos de preços de seus mercados por etiquetas eletrônicas nas prateleiras. O novo modelo vai permitir que os funcionários troquem os valores das mercadorias a cada dez segundos. “Se estiver calor lá fora, podemos aumentar o preço da água e do sorvete. Se houver algo próximo do prazo de validade, podemos baixar o preço – essa é a boa notícia”, disse o analista do setor de alimentos Phil Lempert. A adoção de valores dinâmicos já é uma prática conhecida em aplicativos de corrida, como Uber e 99, mas se torna mais polêmica quando discutida por outros setores. Em fevereiro, a rede de fast food Wendy’s se viu envolvida em uma confusão, quando foi mal interpretada sobre a mudança de preços em horários de menor circulação, o que segundo a companhia, não envolvia tal prática. (NPR)

As empresas Hewlett Packard Enterprise (HPE) e NVIDIA – atualmente a companhia de capital aberto mais valiosa do mundo – anunciaram a criação de um supercomputador que irá integrar a tecnologia de nuvem privada da primeira com os sistemas de inteligência artificial, rede e softwares da segunda. Lançado com o slogan “unlock AI” (desbloqueie a IA), o NVIDIA AI Computing by HPE pretende expandir o uso da inteligência artificial em pequenas, médias e grandes empresas. Anunciado ontem, promete muitas soluções em IA generativa. A ideia é acelerar o uso deste conjunto de tecnologia no mundo corporativo, e “desenvolver e implantar de forma sustentável aplicações generativas de IA”. Algumas novidades são chatbots personalizados, sistemas de automação nas empresas, criação de conteúdo e desenvolvimento de produtos com insights da IA. (Valor)

Um pesquisador encontrou uma falha que permite a qualquer pessoa se passar por um funcionário da Microsoft, podendo enviar phishing como se fosse e-mail confiável da companhia. Para demonstrar a possibilidade, o especialista enviou ao TechCrunch um e-mail que parecia ter sido enviado por alguém da equipe de segurança de contas da empresa. Vsevolod Kokorin relatou à Microsoft, na semana passada, sobre o bug no sistema, mas a dona do Windows teria rejeitado seu relatório alegando que não poderia reproduzir suas descobertas. Segundo Kokorin, a brecha que permite a falsificação funciona apenas no envio de mensagens para contas do Outlook, que possui pelo menos 400 milhões de usuários em todo o mundo, de acordo com a própria companhia. (TechCrunch)

A Apple suspendeu o desenvolvimento de um novo Vision Pro de última geração para focar em um modelo mais barato, revelou o Information. A decisão teria sido comunicada a um de seus fornecedores, após analistas indicarem uma desaceleração nas vendas de seus headsets de realidade virtual (VR). Segundo a fonte, a companhia trabalha em uma versão mais acessível, mas com menos recursos, que deve ser lançada até o final de 2025. Até o final de junho, o Vision Pro deve ser comercializado em países como China, Japão, Austrália e alguns países europeus. A mudança de enfoque mostra que a empresa tem mudado suas prioridades, como o investimento em inteligência artificial e o corte de custos com projetos de um carro autônomo. A Apple não quis comentar sobre a decisão. (The Information)

Após uma série de relatos nas redes sociais de tentativas frustradas e cômicas de comprar lanches em pontos drive-through pelos clientes americanos, o McDonald's disse que vai remover o recurso de pedidos alimentado por inteligência artificial (IA) de seus restaurantes até o final de julho. A tecnologia foi desenvolvida pela IBM utilizando software de reconhecimento de voz para processar pedidos e estava sendo testada em mais de 100 restaurantes da rede de fast food, mas diversos vídeos virais em redes como TikTok mostram falhas bizarras da ferramenta. Em um deles, uma jovem fica impaciente, ao tentar explicar para a assistente de IA que quer apenas um sorvete de caramelo, enquanto o sistema adiciona automaticamente diversas camadas de manteiga. Em outro, um cliente é confundido com outro e tem mais de nove pedidos de chá adicionados à sua conta, enquanto outra pessoa relata que centenas de dólares em nuggets foram adicionados. Apesar da decisão, o McDonald's avalia que a ferramenta ainda fará “parte do futuro dos seus restaurantes”. (BBC)

O cirurgião-geral dos EUA, Dr. Vivek Murthy, anunciou hoje que pediu ao Congresso americano que seja criado um rótulo nas redes sociais, semelhante aos utilizados em cigarros, alertando os pais para os riscos à saúde mental de adolescentes. A proposta é baseada em advertências que fez sobre o uso das plataformas ao longo de vários anos. Em maio do ano passado, ele recomendou que os responsáveis por menores de idade estabelecessem limites diários ao acesso de telefones e instou o Congresso a desenvolver rapidamente padrões de saúde e segurança nas plataformas digitais. Ele afirma ter ficado frustrado com a recusa das empresas de tecnologia em aderir às sugestões enviadas, como permitir auditorias de segurança independentes, restringir recursos como notificações push, reprodução automática e rolagem infinita, que “prejudicam o desenvolvimento de cérebros e contribuem para o uso excessivo”.

A DeepMind, empresa de pesquisa e desenvolvimento de IA do Google, está desenvolvendo uma nova tecnologia para gerar trilhas sonoras em vídeos. Chamada de V2A (abreviação de “vídeo para áudio”, em inglês), o recurso utiliza a descrição de uma trilha sonora para criar música, efeitos sonoros e até diálogos que correspondam aos personagens e ao tom das imagens. O modelo de IA que alimenta o V2A foi treinado combinando sons, transcrições de diálogos e videoclipes. “Através do treinamento em vídeo, áudio e anotações adicionais, nossa tecnologia aprende a associar eventos de áudio específicos a várias cenas visuais, ao mesmo tempo que responde às informações fornecidas nas anotações ou transcrições”, diz a companhia. A ferramenta seria capaz de compreender os pixels brutos de uma imagem e sincronizar automaticamente os sons gerados, sem necessidade de descrições. Por ainda não ter alcançado uma qualidade alta de som e para evitar o uso indevido, como deep fakes focadas em desinformação, a DeepMind disse que não disponibilizará o recurso tão cedo. (TechCrunch)

Desenvolver um remédio pode custar quase 1 bilhão de dólares em 15 anos de estudos – e quase 90% falham nos ensaios clínicos em humanos por falta de eficácia ou efeitos colaterais imprevistos. Pesquisadores de medicamentos estão usando inteligência artificial generativa para melhorar a probabilidade de sucesso – e reduzir tempo e dinheiro. A IA está sendo empregada com este objetivo sobretudo nos Estados Unidos, em laboratórios financiados pelas gigantes da indústria farmacêutica, na fase pré-clínica, que normalmente dura de quatro a sete anos de pesquisas.

A Apple deve lançar seus recursos de inteligência artificial ao longo de vários meses, buscando evitar tropeços com seu novo serviço Apple Intelligence. Segundo Mark Gurman, em seu boletim na Bloomberg, a tecnologia não estará disponível para testes nas primeiras versões beta do iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia. Quando for lançado, no segundo semestre, chegará como uma prévia para um certo grupo de dispositivos e apenas em inglês, indicando aos usuários que não é uma versão acabada. Em alguns casos, poderá haver lista de espera. O objetivo da Maçã é dar aos desenvolvedores mais tempo para oferecer suporte aos usuários, ter mais tempo para treinar seus modelos de IA em outros idiomas e liberar as ferramentas conforme tiver infraestrutura em nuvem para evitar lentidão do sistema.

Uma das maiores produtoras de jogos e consoles de videogames do mundo, a Nintendo parece ter estreado no mercado americano sem muito alarde nos anos 1980. O que pode ter sido seu primeiro comercial nos Estados Unidos não ajudou a marca, já que a propaganda de seu modelo portátil chamado Toss-Up, que incluía o jogo Game & Watch, não fazia menção ao nome da companhia ou do próprio game. O anúncio é de 25 de junho de 1980, “alguns meses após a incorporação da Nintendo of America”, segundo o historiador de jogos Chris Kohler, que encontrou o rolo de 16 mm com o vídeo, que foi restaurado pela The Video Game History Foundation e disponibilizado na internet. A campanha convida jovens mais velhos a se divertirem em um “esporte eletrônico”, quando não podem fazê-lo na vida real, como quando se está com o corpo completamente engessado. A proposta é totalmente diferente de outros comerciais feitos pela empresa anos depois, focados em um público mais infantil. (The Verge)