Google vai adicionar o Gemini às contas escolares para estudantes e docentes
O Google anunciou hoje que está trazendo o Gemini, seu modelo de inteligência artificial, para as contas escolares, após oferecer o serviço para adolescentes em contas pessoais. De acordo com a companhia, estudantes e professores terão acesso à ferramenta, que poderá ajudar os jovens a adquirir habilidades necessárias para um mundo habituado à IA generativa. O Google afirma que não usará os chats dos alunos para treinar ou melhorar seus modelos de IA e disse ter tomado medidas para garantir que a tecnologia chegue às escolas com responsabilidade, como filtros de proteção que impeça respostas inadequadas. O Gemini também vai recomendar que os jovens usem seu recurso de dupla verificação para auxiliar no desenvolvimento de alfabetização informacional e pensamento crítico. (TechCrunch)
Apple é primeira empresa acusada de violar regras de concorrência digital da UE
Os reguladores da União Europeia disseram em uma decisão preliminar nesta segunda-feira que a Apple violou a Lei de Mercados Digitais do bloco ao impedir que os usuários da App Store sejam direcionados para outras alternativas, dificultando a concorrência. A Comissão Europeia também abriu uma nova investigação sobre o apoio da companhia a mercados alternativos do sistema iOS na Europa, além da taxa básica cobrada aos desenvolvedores de aplicativos. De acordo com a DMA, as gigantes de tecnologia Alphabet, Amazon, Apple, ByteDance, Meta e Microsoft devem permitir que os produtores de apps direcionem os consumidores para outras formas mais baratas de pagamento, fora de suas plataformas. Essa é a primeira acusação da UE contra uma big tech por ferir a DMA. Se condenada, a empresa poderá ser multada em até 10% de sua receita global anual, ou US$ 38 bilhão com base nos números do ano passado. Em resposta, a Apple disse ter feito uma série de mudanças para cumprir a legislação. (The Verge)
Meta enfrenta acusações de viciar jovens em Facebook e Instagram
Tribunais estaduais dos Estados Unidos alegam que a Meta, controladora do Facebook e do Instagram, induz jovens e adolescentes a um vício destrutivo. De acordo com os procuradores, a exposição excessiva a essas plataformas, ambas de Mark Zuckerberg, levou à tentativa de suicídios, distúrbios alimentares e insônia, entre outros problemas. As ações de 45 estados dos EUA e do Distrito de Columbia querem obrigar a Meta a reforçar a proteção de usuários adolescentes e crianças. Ao invés de proteger, a empresa é acusada de cooptar os jovens sem alertar esse público sobre os perigos das redes. As ações contra a big tech refletem preocupações crescentes de que adolescentes e crianças nas redes sociais possam receber propostas sexuais, ser assediados sexualmente, intimidados, constrangidos e induzidos por algoritmos ao uso compulsivo da internet. Na Flórida, os legisladores querem proibir crianças menores de 16 anos de terem contas em aplicativos como Twitter, TikTok e Snapchat, como medida para preservar a saúde mental e a segurança online dos menores. A proposta levanta questões sobre o quanto os governos estaduais podem fazer para regular a vida digital das crianças. (Exame, The New York Times e NPR)
OpenAI compra startup de análise visando ofertas de produtos empresariais
A OpenAI adquiriu a Rockset, uma startup de análise empresarial, em sua aquisição mais significativa até o momento. A companhia disse nesta sexta-feira que pretende integrar a tecnologia da Rockset para ajudar empresas e desenvolvedores a fazer melhor uso de seus dados na plataforma. Os termos do acordo não foram divulgados. Fundada por ex-funcionários do Facebook, a Rockset oferece para o setor corporativo recursos de recuperação, indexação e facilidade para pesquisa de dados. Essa é a primeira compra da OpenAI que envolve a integração da equipe e a tecnologia adquiridas. A companhia de Sam Altman está em uma corrida tecnológica contra rivais do setor, como Anthropic e Google, para oferecer serviços de IA que possam ser vendidos para empresas. (Bloomberg Línea)
Amazon planeja lançar nova Alexa com versão paga e reformulação de IA
A Amazon está trabalhando em uma nova Alexa, que substituiria a versão atual gratuita por outra alimentada por inteligência artificial mais avançada e uma nova modalidade paga que custaria entre US$ 5 e US$ 10 mensais. Segundo fontes ouvidas pela Reuters, a versão paga poderia realizar tarefas mais complexas, como escrever e enviar um e-mail e pedir comida pelo Uber Eats, tudo em um único prompt, sem necessidade de repetir o comando “Alexa” para cada ação. Chamado internamente de Banyan, o projeto representa a primeira grande reformulação do serviço desde seu lançamento, em 2014, tendo como meta ser anunciado ainda em agosto. Mas, preço e data podem ser alterados ou cancelados, dependendo do progresso alcançado pela equipe. O lançamento faz parte de um esforço da Amazon para salvar o serviço Alexa, que perdeu espaço para novas ferramentas de IA, como ChatGPT da OpenAI, levando a uma série de prejuízos e demissões no setor. (Reuters)
TikTok chama lei que obriga sua venda nos EUA de ‘demagogia política’
A defesa do TikTok chamou a lei americana que obriga a plataforma de vídeos a ser vendida ou proibida nos Estados Unidos de “demagogia política” e pediu sua anulação. A petição apresentada nesta quinta-feira pela big tech e por um grupo de oito criadores de conteúdo segue os argumentos de alegações anteriores, de que a legislação aprovada pelo Congresso e sancionada pelo governo Biden viola a Primeira Emenda da Constituição, que garante a liberdade de expressão. De acordo com o texto, a lei “estabelece um precedente perigoso que permite aos ramos políticos visarem uma plataforma de discurso desfavorecida e forçá-la a vender ou a ser encerrada”. A companhia incluiu um rascunho de acordo de segurança nacional que propôs ao governo, em agosto de 2022, que dava a Washington um poder extraordinário sobre suas operações em território americano, o que foi recusado por ser considerado insuficiente pela gestão Biden. Cerca de 170 milhões de pessoas utilizam o aplicativo no país. Espera-se que o pedido do TikTok seja analisado pela Justiça no próximo mês. (Washington Post)
Brasileiros são incluídos sem querer em grupos do ‘jogo do tigrinho’ no WhatsApp
Não bastassem propagandas de perfis fakes em redes sociais, os caça-níqueis online (apelidados de “jogo do tigrinho”, pois o principal deles se chama Fortune Tiger) agora buscam novos jogadores em grupos do WhatsApp. Brasileiros passaram a ser incluídos nessas comunidades contra a própria vontade, sempre por números estrangeiros. A Meta, dona do WhatsApp, recomenda restrições nas configurações do aplicativo para que isso não ocorra. Os jogos prometem lucros irreais, só alcançados em campanhas patrocinadas promovidas por influenciadores, sobretudo no Instagram, que também pertence à Meta. (g1)
The Guardian lista 14 jogos ‘incomuns’ para descobrir em 2024
O jornal britânico The Guardian sugeriu uma lista de 14 jogos "incomuns", segundo o diário, que serão lançados nos próximos meses. Para os leitores do Meio aficionados por games, há opções interessantes. Uma delas é Kunitsu-Gami (Xbox, PC e PS4/5), que pode ser comprado a partir de 19 de julho, no qual o jogador é um guerreiro que precisa proteger uma sacerdotisa enquanto ela dança em montanhas japonesas cheias de perigos, purificando o mundo à medida que avança. Black Myth: Wukong (PC e PS5), disponível a partir de 20 de agosto, é um RPG de ação, inspirado no romance chinês do século 16 Journey to the West, em que se enfrenta monstros do folclore daquele país. O próximo projeto (8 de novembro) do criador de "Silent Hill", Keiichiro Toyama, chama-se Slitterhead (PS4, PS5, PC e Xbox Série X), mais uma aventura de terror em ruas sombrias e desertas. Neva (PC, PS5, Switch, Xbox), com data incerta de lançamento, promete ser um dos jogos mais bonitos do segundo semestre, nesta história de esperança sobre uma jovem e seu lobo vagando por um mundo de cenários sublimes - e, claro, com algumas ameaças. (Guardian)
Ilya Sutskever, ex-cientista-chefe da OpenAI, funda nova empresa de IA
O cofundador e ex-cientista-chefe da OpenAI Ilya Sutskever está criando uma nova empresa de inteligência artificial focada em segurança. Em sua conta no X, ele revelou que a Safe Superintelligence Inc. (SSI) será uma startup dedicada a produzir um sistema de IA seguro e poderoso. O anúncio chama a atenção para o “foco singular” da companhia, que retira a distração gerada por pressões comerciais de curto prazo, permitindo concentrar-se em “segurança, proteção e progresso”. Além de Sutskever, a SSI é cofundada por Daniel Gross, ex-líder de IA da Apple, e Daniel Levy, que já trabalhou na equipe técnica da OpenAI. Em 2023, Sutskever liderou o esforço fracassado de expulsar o CEO Sam Altman da OpenAI e deixou a empresa no mês passado, sugerindo que começaria um novo projeto. (The Verge)
Walmart troca etiquetas adesivas por eletrônicas e facilita preço dinâmico
O Walmart se tornou a mais recente rede varejista dos Estados Unidos a substituir os adesivos de preços de seus mercados por etiquetas eletrônicas nas prateleiras. O novo modelo vai permitir que os funcionários troquem os valores das mercadorias a cada dez segundos. “Se estiver calor lá fora, podemos aumentar o preço da água e do sorvete. Se houver algo próximo do prazo de validade, podemos baixar o preço – essa é a boa notícia”, disse o analista do setor de alimentos Phil Lempert. A adoção de valores dinâmicos já é uma prática conhecida em aplicativos de corrida, como Uber e 99, mas se torna mais polêmica quando discutida por outros setores. Em fevereiro, a rede de fast food Wendy’s se viu envolvida em uma confusão, quando foi mal interpretada sobre a mudança de preços em horários de menor circulação, o que segundo a companhia, não envolvia tal prática. (NPR)