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Depois de Scarlett Johansson, é a vez de Morgan Freeman criticar uma imitação de sua voz feita por inteligência artificial sem sua autorização. O ator de 87 anos, vencedor de um Oscar por Menina de Ouro (2005) - e dono de uma das vozes mais inconfundíveis do cinema -, postou em seu perfil no X um agradecimento aos fãs que o avisaram da fraude. “Obrigado aos meus incríveis fãs pela vigilância e apoio em denunciar o uso não autorizado de uma voz de IA imitando a minha. Sua dedicação ajuda a manter primordiais a autenticidade e a integridade. Grato”, escreveu. O golpe a que ele se refere são postagens no TikTok de uma influenciadora que dizia ser sobrinha de “Uncle Mo” (tio Mo, como ela o chama). Em um vídeo desta semana, a voz fake anuncia nos primeiros segundos: “Um dia na vida da minha sobrinha, narrado por mim, Morgan Freeman”. Os comentários indicam que a maioria dos seguidores foi enganada. Caso decida se manter atento a isso, o incômodo do ator não terá fim, pois há diversas plataformas na internet vendendo imitações de sua voz. Basta entrar nos sites, fazer um cadastro, enviar o texto por escrito ou por áudio e pagar. (Variety)

GPT-4o nos óculos. Os Ray-Ban Meta Smart Glasses terão um competidor. A Solos está lançando o AirGo Vision, que além de gravar vídeos, terá integração com o chatbot da OpenAI. O novo modelo fotografa por comando de voz, tira dúvidas, reconhece objetos, pessoas, plantas e animais, e também sugere caminhos mais rápidos no trânsito. O AirGo Vision tem design modular, permitindo substituir a câmera quando necessário e as hastes. Se quiser usá-lo como óculos de sol, basta trocar a lente. Eles possuem LEDs para notificação de chamadas ou e-mails e podem ser integrados com as IAs Google Gemini e Claude da Anthropic. Assim como o Ray-Ban Meta, os óculos respondem perguntas por áudio, sem exibir informações visualmente. Preço e data de lançamento ainda não foram definidos, mas espera-se que custem mais de US$ 250 (cerca de R$ 1.400, na cotação atual). Já o Ray-Ban Meta começa a partir de US$ 299 (aproximadamente R$ 1.672). (The Verge)

Um dos esportes mais populares do mundo, o futebol tem sido influenciado diretamente pelos avanços tecnológicos nos últimos anos, que vão muito além do VAR. Na Eurocopa 2024, equipamentos e a ciência esportiva receberam novas atualizações projetadas para melhorar o jogo, a experiência dos torcedores e o bem-estar dos jogadores. Alvo de reclamações em todo o mundo, as chamadas do VAR têm sido, em média, 51 segundos mais rápidas na resolução de lances do que foi na Liga dos Campeões da última temporada.

A Meta está lançando um novo recurso no Instagram que permite a criadores de conteúdo gerarem versões de si mesmos em chatbots de IA. A novidade foi divulgada nesta quinta-feira pelo CEO Mark Zuckerberg e está disponível apenas nos Estados Unidos como um teste inicial. Segundo ele, os chatbots “aparecerão principalmente em mensagens e serão claramente rotulados como IA”. Em um exemplo compartilhado pelo dono da Meta, ao clicar no botão de mensagens de um criador para iniciar uma conversa, um aviso aparece no topo do chat alertando que as mensagens são geradas por IA e que “algumas podem ser imprecisas ou inapropriadas”. Também será incluído “IA” antes do nome da pessoa. “Estamos trabalhando em conjunto com os criadores para construir chatbots que sejam úteis em responder às perguntas que eles recebem de seus seguidores e possam conversar com as pessoas de uma forma que seja útil e divertida”, disse Zuckerberg. (The Verge)

A OpenAI e a Time anunciaram nesta quinta-feira um acordo plurianual que permitirá ao ChatGPT acessar novos artigos da revista, além de seu acervo de mais de um século. O chatbot poderá exibir o conteúdo dos artigos em respostas aos usuários e treinar seu modelo de inteligência artificial. Segundo o comunicado, ao utilizar o material do veículo, o ChatGPT incluirá uma citação com um link para a fonte original, enquanto a Time terá acesso à tecnologia de IA para desenvolver novos produtos aos leitores. A parceria ocorre após a OpenAI fechar uma série de acordos com veículos de imprensa. Em maio, a companhia firmou uma colaboração com a News Corp., permitindo o acesso a artigos de jornais como The Wall Street Journal e The New York Post. (CNBC)

Parceira da Microsoft desde 2019, quando começou a fornecer sua inteligência artificial para a gigante de tecnologia, a OpenAI passou a ter receita com a venda de acesso a modelos de IA, como o GPT-4, maior do que a Microsoft obtém com produto equivalente. Até meados do ano passado, a startup de São Francisco não chegava aos pés, em poder de venda, da empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen, maior vendedora mundial de software empresarial e em nuvem. As coisas mudaram e a OpenAI, agora também parceira da Apple, atingiu em março o valor de US$ 1 bilhão em receita anualizada - projeção anual de receita que multiplica por 12 a receita do mês anterior. Em comparação, o Azure OpenAI Service, oferecido pela Microsoft, só atingiu a mesma marca três meses depois. Foi o que Sam Altman, CEO da OpenAI, disse à sua equipe este mês, segundo fontes. A Microsoft e a OpenAI concordaram em competir por clientes ao firmarem parceria, em 2019, para reduzirem preocupações do mercado com possível antitruste. (The Information)

A Apple anunciou que seu programa de auto reparo já está disponível na Europa. Chamado Apple Diagnostics for Self Service Repair, o serviço oferece aos consumidores a capacidade de testar os produtos e identificar as peças que podem precisar de reparo sem a necessidade de uma assistência técnica da companhia ou de uma loja autorizada. Lançada inicialmente nos Estados Unidos em dezembro de 2023, a ferramenta suporta 42 produtos da marca e está disponível em 32 países europeus, como Reino Unido, França e Alemanha. A big tech também planeja expandir o programa para o Canadá em 2025. A companhia ofereceu seu primeiro serviço de autoatendimento em 2022, oferecendo manuais, peças originais e ferramentas utilizadas para fazer pequenos consertos em seus dispositivos. (CNBC)

A Suprema Corte americana concedeu uma grande vitória ao governo Biden contra estados conservadores, nesta quarta-feira, em uma disputa judicial sobre os limites que o governo poderia chegar para combater o que chama de desinformação em redes sociais sobre tópicos como covid e segurança eleitoral. Por 6 votos a 3, os juízes rejeitaram decisões de tribunais inferiores que acolheram as alegações do partido republicano em estados como Louisiana e Missouri, de que o governo se comunicava com as plataformas digitais para ferir seus pontos de vista conservadores e impedir o direito à liberdade de expressão, garantido na Primeira Emenda. A Corte entendeu que os estados não têm legitimidade ou direito legal para processar. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que a decisão foi acertada porque “ajuda a garantir que a administração Biden possa continuar nosso importante trabalho com empresas de tecnologia para proteger a segurança do povo americano”. (AP)

Os reguladores da União Europeia acusaram a Microsoft nesta terça-feira de violar as regras antitruste do bloco ao agrupar o Teams, seu aplicativo de bate papo, com suas assinaturas do Office 365 e Microsoft 365. A companhia recebeu uma lista de objeções e preocupações da UE sobre o agrupamento. No ano passado, a big tech já havia separado o Teams do Office na Europa com o objetivo de resolver a preocupação dos reguladores, separando o aplicativo do Office 365 em todo o mundo em abril deste ano, mas não foi suficiente para evitar as acusações. “Estamos preocupados que a Microsoft possa estar dando ao seu próprio produto de comunicação Teams uma vantagem indevida sobre os concorrentes, ao vinculá-lo aos seus populares pacotes de produtividade para empresas”, disse Margrethe Vestager, responsável pela política de concorrência na Europa. A companhia disse que trabalha com o bloco europeu para encontrar soluções. Se for condenada, a empresa poderá enfrentar uma multa de até 10% do faturamento anual mundial. (The Verge)

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos tem pressionado fabricantes americanos de equipamentos de chips e seus fornecedores para eles pararem de vender para a Huawei Technologies, principal designer de chips da China, e para a empresa que fabrica para a Huawei. Com isso, a companhia baseada em Shenzhen está lutando para aumentar a produção do seu Ascend AI, principal alternativa do país ao A100 da Nvidia, que não está disponível para compradores chineses devido às restrições comerciais dos Estados Unidos. A decisão da administração Biden ameaça a capacidade da China de produzir alternativas aos chips de inteligência artificial da Nvidia. As restrições começaram depois que a empresa chocou funcionários do governo americano, no ano passado, ao produzir um modelo avançado diferente para smartphones, apesar das sanções destinadas a impedir esse desenvolvimento. Os Estados Unidos proibiram a Nvidia de vender o A100 em solo chinês com a justificativa de que isso acabaria fortalecendo os militares daquele país, o que fez empresas chinesas passarem a comprar equipamentos Nvidia menos desenvolvidos, ou usarem uma brecha para obter acesso aos chips nos Estados Unidos. (The Information)