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A xAI de Elon Musk encerrou as negociações com a Oracle que ampliaria um contrato de aluguel de chips de IA da Nvidia, para comprar chips e construir seu próprio data center. A companhia negociava um acordo plurianual para alugar chips Nvidia da Oracle, mas empacou devido a impasses, como a velocidade em que Musk queria seu supercomputador construído e a preocupação da Oracle sobre o local escolhido pela xAi, que não teria fonte de alimentação adequada. A empresa agora construirá seu próprio centro de dados de IA em Memphis, no Tennessee, com chips Nvidia fornecidos pela Dell e Supermicro para treinar a próxima versão de seu modelo de IA, conhecido como Grok 3.0. Em sua conta no X, Musk disse que a decisão foi tomada devido à necessidade de construção mais rápida do data center para alcançar a concorrência. “A Oracle é uma ótima empresa. Mas, quando nosso destino depende de sermos os mais rápidos, precisamos ter nossas próprias mãos no volante, em vez de sermos um motorista de banco de trás”, disse. (The Information)

Josh Liss, ex-funcionário do Google, e o documentarista Rob Bralver, lançaram neste terça (9) a DreamFlare IA, startup que funcionará como um estúdio, onde os criadores de conteúdo trabalharão com contadores de histórias profissionais para criar vídeos usando ferramentas de IA de terceiros. Os vídeos produzidos serão disponibilizados em um serviço de assinatura, no qual os lucros serão repartidos entre a empresa e os criadores. Além das assinaturas, a DreamFlare terá anúncios de publicidade e o público poderá enviar apoio financeiro aos responsáveis pelas produções. Segundo os criadores, haverá rigorosa revisão para evitar que a IA desrespeite os direitos autorais. Haverá dois tipos de conteúdo: as animações convencionais feitas pela Inteligência Artificial e o conteúdo interativo, no qual o público vai escolhendo o destino dos personagens para criar múltiplas possibilidades. (TecCrunch)

A Apple lançou a nova versão beta para IOS 18 nesta segunda-feira (08), ainda sem o Apple Intelligence, inteligência artificial própria da companhia. Inclusive, mesmo quando o recurso for disponibilizado aos clientes, a versão mais robusta da Siri, assistente virtual, deve chegar apenas depois, prometendo maior integração entre os sistemas e até conexão com os óculos de realidade virtual da empresa, o Apple Vision Pro. As novidades atuais ficam com uma lanterna mais dinâmica: além dos quatro níveis de brilho, será possível também ajustar a largura do feixe de luz, para além das linhas verticais e horizontais de antes.

A Amazon lançou uma nova versão do Echo Spot, um despertador inteligente habilitado com Alexa. O dispositivo chega ao mercado com novo visual e qualidade de áudio aprimorado nas cores preto, branco glaciar e azul oceano. Projetado para ficar na mesa de cabeceira, o produto possui um display que permite ver hora, alarme, clima e título das músicas, além de um alto-falante direcional de 1,73 polegada na parte frontal. Diferente do modelo de 2017, o novo Echo Spot não vem com câmera integrada para videochamadas. No Brasil, o produto chega no valor promocional de R$ 449 até o dia 21 para membros Prime e R$ 579 para os demais clientes. (TechCrunch)

Em maio do ano passado, a Netflix tomou uma decisão controversa ao impedir o compartilhamento de senhas no Brasil, com a intenção de aumentar o faturamento com assinaturas no país onde tem 20 milhões de clientes. No entanto, quase mil usuários brasileiros da maior plataforma de streaming do mundo processaram a empresa. Para ser mais exato, 943 pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco entraram na justiça contra a empresa pedindo indenização e a volta do compartilhamento de acesso. Elas alegam que a Netflix não tem como saber se os acessos são feitos na mesma família e na mesma residência. Em um dos processos, pai e filha, que vivem juntos em São Paulo, não conseguem entrar na mesma conta em cômodos diferentes do apartamento. Houve aumento de 78% no número de buscas por cancelamento do serviço na internet. (Folha)

A Apple estuda melhorias para o próximo Apple Watch Series 10, incluindo uma tela maior e um novo chip que abra espaço para atualizações futuras, sobretudo para aperfeiçoar sua inteligência artificial. O design geral deve permanecer semelhante, embora um pouco mais fino do que atualmente. Além disso, a empresa está estudando baratear o Apple Watch SE, criando um modelo feito com plástico, para competir com relógios mais acessíveis de outras marcas. Mesmo com as novidades de tela e IA - e o apelo do aniversário de dez anos do dispositivo, lançado em 2014 -, há a preocupação nos corredores do Apple Park, em Cupertino, de que as vendas podem não deslanchar neste momento em que os americanos estão cortando supérfluos. (The Verge e Bloomberg)

Nem tudo são flores no uso de inteligência artificial (IA) por empresas e trabalhadores. Pelo menos é isso que conclui um estudo publicado por Harvard, conduzida por David De Cremer, professor de gestão e tecnologia na Northeastern University e Joel Koopman é Professor de Administração de Empresas na Mays Business School da Texas A&M University (leia o estudo na íntegra). Apesar do evidente ganho de produtividade em um primeiro momento, o uso excessivo de IA pode aumentar o isolamento das pessoas no trabalho, à medida que precisarão menos de seus colegas; mas também pode, ao longo do tempo, diminuir a produtividade, pela dependência criada pelas ferramentas. Além disso, quanto maior a conexão social, maior a produtividade e o senso de pertencimento dentro da organização. O sentimento de solidão, causado pelo uso de IA, pode aumentar a tendência ao alcoolismo e a insônia, apesar de também aumentar comportamentos positivos pela necessidade de reconexão. O estudo analisou centenas de trabalhadores e diferentes hábitos com relação à Inteligência Artificial, por 3 semanas. Com isso, os pesquisadores reforçaram que as empresas devem se utilizar da IA, mas com equilíbrio e coesão social, lembrando de usá-la como uma ferramenta estratégica e ter uma cultura corporativa voltada ao humano. (InfoMoney)

A Apple aprovou nesta sexta-feira o aplicativo da Epic Games em sua loja de app de terceiros na União Europeia, após fazer várias rejeições e gerar reclamações pela dona do jogo Fortnite. A Epic alegou no X que suas solicitações haviam sido rejeitadas duas vezes pela Apple porque sua Games Store era muito parecida com a App Store do sistema iOS. A fabricante do iPhone aprovou o aplicativo de terceiros depois que a desenvolvedora de jogos ameaçou levar o caso para revisão dos reguladores europeus. Apesar de aprovado, a big tech ressaltou que a Epic precisará fazer as correções exigidas, como alterar a aparência do botão de download e outras características do design da página para evitar confusões com a App Store. O episódio é uma mostra de como a Apple deverá ser rigorosa com desenvolvedores em sua loja de aplicativos de terceiros, podendo dissuadir outros produtores com excessos de exigências. (TechCrunch)

Um robô em formato que lembra um ser humano foi desenvolvido e já está sendo usado para realizar o trabalho braçal de manutenção das ferrovias japonesas. Desenvolvido pela West Japan Railway, a tecnologia é capaz de fazer a manutenção nas linhas de trem. Embora substitua trabalhadores, o autômato precisa ser operado por uma pessoa remotamente - e tem a função, por enquanto, de aparar galhos de árvores que invadam o espaço ao longo dos trilhos, além de pintar as estruturas de metal. A criação está sendo comparada ao filme Wall-E, da Disney, e também aos Transformers. (Época Negócios)

Com a criação de novas regras do open finance – ecossistema que permite o compartilhamento de dados pessoais, bancários e financeiros entre instituições –, o Pix passará a ter a opção de pagamento por aproximação. A nova funcionalidade deve estar disponível a partir de 28 de fevereiro do ano que vem, segundo o Banco Central. “A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o Pix, permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira”, explica o BC em nota. O cronograma de prevê a publicação de normas mais detalhadas no próximo dia 31 de julho e testes a partir de 14 de novembro. (Folha)