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Há dois anos o YouTube abandonou se projeto de produção própria, criado para competir com a Netflix e com estúdios, e voltou a apostar no conteúdo gerado pelos usuários. Parecia uma derrota, mas se mostrou uma opção acertada. A plataforma hoje é o serviço de streaming mais acessado em aparelhos de TV nos Estados Unidos, ultrapassando as concorrentes que investiram na criação de conteúdo.

O Senado americano aprovou nesta terça-feira a Lei de Segurança Online para Crianças (KOSA), projeto que pretende obrigar as grandes plataformas na internet, como redes sociais e serviços de jogos e streaming, a protegerem os usuários de conteúdos perigosos. O texto segue para a Câmara antes de ser apresentado para sanção do presidente Joe Biden. Se aprovado, as companhias poderão ser legalmente responsabilizadas caso não consigam provar que estão trabalhando para proteger menores de idade dos riscos online, como exploração sexual, transtornos alimentares e abuso de substâncias. As empresas também terão de dar aos jovens a opção de não terem seus dados coletados. Críticos ao Kosa expressaram preocupações com o projeto, argumentando que a lei poderia ser usada para vigiar e censurar os jovens. (TechCrunch)

O plano brasileiro de IA divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Ciência e Tecnologia prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028 e deve ser aprovado pelo presidente Lula antes de entrar em vigor. Chamado de Plano IA para o Bem de Todos, o projeto pretende construir uma infraestrutura local que inclui um supercomputador, ao custo de R$ 1,8 bilhão, além de incentivos para a indústria brasileira de IA. Serão R$ 12,72 bilhões em crédito vindos de fundos de financiamento, como o BNDES, R$ 8,47 bilhões de gastos públicos e mais R$ 1 bilhão de investimentos privados. O documento foi aprovado na segunda-feira pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) e foi dividido em cinco eixos: infraestrutura e desenvolvimento; difusão, formação e capacitação; melhoria dos serviços públicos; inovação empresarial e apoio ao processo regulatório e de governança. A maior parte do montante será destinado ao setor de inovação empresarial, com aporte de R$ 13,7 bilhões e outros R$ 5,7 bilhões destinados à infraestrutura e desenvolvimento. Também deverá haver diversas ações no SUS, como a criação de um sistema para automatizar a transcrição de teleconsultas e uma ferramenta para ajudar a tomar decisão sobre compra de medicamentos. (Globo)

Até o dia 10 de setembro está no ar uma consulta da União Europeia para definir as regras que serão aplicadas a provedores de modelos de IA de propósito geral que estejam sob o AI Act, estrutura regulatória baseada em risco para aplicações de inteligência artificial. Empresas como Anthropic, Google, Microsoft e OpenAI são exemplos de companhias contempladas pelas regras futuras.

“Todo mundo terá uma IA que será sua assistente no futuro”, disse Jensen Huang, CEO da Nvidia, ao anunciar novidades no campo da inteligência artificial generativa, geração de conteúdo 3D e de mundo virtual. A empresa está investindo em serviços e modelos de IA para fabricantes de robôs e desenvolvimento de humanoides. A ideia é ajudar pesquisadores a ensinarem robôs, com ajuda do Apple Vision Pro, para que eles executem mais tarefas. Além disso, a companhia está trabalhando com Getty Images e Shutterstock para que prompts criem com mais precisão imagens por IA. A Nvidia também avança para apoiar o trabalho de engenheiros com design industrial e visualização do mundo real, e ainda criar imagens para campanhas publicitárias. A Coca-Cola é uma das primeiras empresas a usar ferramentas de arte de IA generativa da Nvidia em suas peças de publicidade, personalizando imagens da bebida e de refeições em mais de 100 países. (Axios)

A Apple anunciou que a implementação dos novos recursos de inteligência artificial (IA) será adiada e não estará disponível no lançamento inicial dos iOS 18 e iPadOS 18, previstos para setembro. A empresa planeja disponibilizar a Apple Intelligence a partir de outubro, com uma abordagem gradual por atualizações de software. Essa decisão, segundo a Bloomberg, visa permitir mais tempo para corrigir bugs e garantir a estabilidade dos novos recursos, que incluem funcionalidades como priorização de notificações importantes, resumos de páginas da web e notas de voz, além de melhorias na escrita e uma reformulação da Siri, integrada ao ChatGPT da OpenAI.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abriu um procedimento de fiscalização para investigar o uso de dados de usuários brasileiros do X para treinar a inteligência artificial generativa da rede social, conta Helton Simões Goes, do UOL. O uso de dados do X para alimentar a Grok — que, segundo os planos de Elon Musk, deve competir com o ChatGPT — teria sido instituído sem aviso, com a opção de permissão ativada como padrão nas configurações de privacidade do antigo Twitter.

Um experimento do Guardian com o TikTok revela que o algoritmo da rede social, em uma conta em branco criada pelo jornal em um celular sem uso, conduz rapidamente o usuário (um personagem criado de 24 anos e com um e-mail de cadastro também em branco) para uma toca conservadora, cristã e anti-imigração. Nos dois primeiros dias do experimento, o TikTok veiculou conteúdo genérico sobre Melbourne, onde o telefone estava localizado. O conteúdo começou a mudar no terceiro dia. Três meses depois, o algoritmo exibe vídeos cristãos e conservadores, além de conteúdo pró-Donald Trump, anti-imigração e anti-LGBTQIA+, incluindo um vídeo  sugerindo que drag queens sejam colocadas em um triturador de madeira. (Guardian)

Esportes olímpicos são a busca da perfeição física, mas sua avaliação também é influenciada por critérios subjetivos dos árbitros. Mas isso mudando, pelo menos na ginástica. Desde 2017 a gigante japonesa Fujitsu vem trabalhando com a Federação Internacional de Ginástica (FIG) para criar um sistema de inteligência artificial que funciona como um VAR para as competições.

Em tempos de smartwatches, o recém-lançado Casio WS-B1000 chama atenção por uma combinação de elegância retrô e poucas funções: cronômetro, alarme, timer e monitoramento de passos. É um clássico relógio de pulso da marca japonesa – que lançou seu primeiro modelo em 1965 –, com apenas 36 gramas de peso. A diferença do B1000 é poder monitorar seu condicionamento físico com o rastreio de passos sem perder o design tradicional da Casio em um modelo muito simples, mas com bluetooth para sincronizar informações com o celular. Ele é vendido a US$ 56 nos Estados Unidos e ainda não está disponível no Brasil. (The Verge)