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Cotidiano Digital

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Apple trabalha em dispositivos dobráveis, dizem relatórios

A Apple estaria se preparando para entrar no mercado de dispositivos dobráveis, segundo reportagens publicadas no último domingo. Segundo o The Wall Street Journal e a Bloomberg, a empresa desenvolve um iPhone dobrável com tela maior que o iPhone 16 Pro Max e um dispositivo maior, descrito como um “iPad gigante” com uma tela dobrável de 19 polegadas, que poderia competir com monitores de mesa. Mas o iPhone dobrável seria a prioridade da Apple, com previsão de lançamento para 2026, embora essa data possa ser adiada para 2027, segundo informações. Apesar de a Samsung e outras fabricantes dominarem atualmente o segmento de dispositivos dobráveis, a entrada da Apple pode redefinir o mercado, com sua reputação por integrar design sofisticado e funcionalidades práticas. Analistas também especulam que a empresa busca aproveitar o momento de maturação da tecnologia para lançar produtos mais robustos e bem acabados.  (TechCrunch)

Trump se alia a líderes do Vale do Silício para discutir ‘censura de IA’

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está discutindo “censura de IA” com figuras do Vale do Silício, como Elon Musk, Marc Andreessen e David Sacks, que o aconselham sobre tecnologia. Esse tópico em questão trata da influência de empresas de tecnologia sobre as respostas de chatbots de inteligência artificial. Empreendedores como Musk e Andreessen argumentam que chatbots, como o ChatGPT da OpenAI, estão sendo programados com vieses políticos que comprometem a liberdade de expressão. Segundo eles, a moderação de conteúdo em plataformas de IA pode ser mais poderosa e perigosa do que as práticas já criticadas em redes sociais. Marc Andreessen declarou que a censura em IA "tem o potencial de ser mil vezes pior" do que nas mídias sociais. David Sacks, apontado como conselheiro de IA de Trump, criticou a falta de veracidade nos chatbots atuais e apoiou iniciativas como o Grok, chatbot criado por Musk para concorrer com o ChatGPT. Elon Musk destacou que a competição entre chatbots pode forçar empresas a adotar maior transparência. Enquanto isso, Musk também busca financiamento e está processando a OpenAI e a Microsoft, alegando práticas anticompetitivas. A discussão sobre liberdade de expressão em IA pode se tornar um dos focos do governo Trump, com possíveis investigações e regulamentações futuras.(TechCrunch)

TechCrunch lista startups mais disruptivas de 2024

O portal TechCrunch listou aquelas que considera as 51 startups de tecnologia mais disruptivas de 2024. Grandes empresas como OpenAI e Anthropic não entraram no ranking, pois foram escolhidas apenas empresas menos conhecidas como a GPTZero, que desenvolveu um aplicativo de detecção de conteúdo gerado por IA. Desenvolvida em Princeton, a tecnologia atende à crescente demanda por detectar se textos, vídeos e ilustrações foram desenvolvidos com IA, plagiados ou criados por humanos. Outra empresa que está na lista é a Abridge, que utiliza IA para transcrever interações entre médicos e pacientes e gerar notas médicas para prontuários eletrônicos de saúde. (TechCrunch)

Texas investiga Character.AI e outras plataformas por segurança infantil

O procurador-geral do Texas, Ken Paxton, anunciou a abertura de uma investigação sobre a Character.AI e outras 14 plataformas por possíveis violações de leis estaduais de privacidade e segurança infantil. Entre os alvos estão empresas como Reddit, Instagram e Discord. A Character.AI, conhecida por permitir interações com chatbots gerativos, está no centro de polêmicas recentes, com processos de pais que alegam que seus filhos foram expostos a conteúdo impróprio ou perigoso. Entre os casos citados, estão alegações de conteúdo sexualizado, sugestões de atos nocivos e até um incidente na Flórida, no qual um garoto de 14 anos se envolveu romanticamente com um chatbot antes de cometer suicídio. A Character.AI afirmou estar colaborando com reguladores e lançou novos recursos de segurança, incluindo controles parentais e atualizações que limitam os chatbots de iniciar conversas românticas com menores. A empresa também está treinando um modelo de IA específico para adolescentes. (TechCrunch)

China cria comitê de Inteligência Artificial para padronização

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China anunciou a criação de um comitê técnico de padronização de inteligência artificial para desenvolver normas industriais em áreas como grandes modelos de linguagem e avaliação de risco de IA. A iniciativa reflete o esforço de Pequim em equilibrar o rápido avanço tecnológico com uma regulamentação mais robusta, diante de preocupações globais sobre segurança. Segundo comunicado oficial do ministério, o comitê será composto por 41 membros, incluindo representantes de gigantes tecnológicas como a Baidu e acadêmicos de instituições de destaque, como a Universidade de Pequim. A China tem adotado uma abordagem regulatória mais proativa em relação à inteligência artificial, diferente da postura inicial sem grandes intervenções, aplicado a setores como internet móvel e comércio eletrônico. No ano passado, o governo chinês levou meses para aprovar o uso público de chatbots desenvolvidos por empresas nacionais, mesmo com produtos comparáveis ao ChatGPT da OpenAI já disponíveis em outros mercados. (Reuters)

Microsoft lança novo modelo de IA generativa; Meta investe em marca d’água

A Microsoft anunciou o lançamento do Phi-4, o novo modelo de sua linha Phi de inteligência artificial generativa. Com 14 bilhões de parâmetros, a companhia afirma que o Phi-4 foca em eficiência e evoluiu na resolução de problemas matemáticos. A princípio, a ferramenta será disponibilizada de forma restrita na plataforma Azure AI Foundry para pesquisa. Ainda segundo a Microsoft, o modelo se destaca pelo uso de “dados sintéticos de alta qualidade” combinados com conteúdos gerados por humanos.

Responsabilidade das redes

ChatGPT ganha visão e começa a entender vídeo em tempo real

A OpenAI disponibilizou os recursos de vídeo em tempo real no ChatGPT. A companhia de Sam Altman disse que o modo de voz avançado do chatbot está ganhando visão. Com o aplicativo, os usuários do ChatGPT Plus, Team e Pro podem apontar seus telefones para objetos e fazer com que a IA responda quase em tempo real. A nova ferramenta também pode entender o que está na tela compartilhada de um dispositivo com o serviço, podendo oferecer explicações e até sugestões de resoluções de problemas. O lançamento começa a partir desta quinta-feira e vai até a próxima semana, mas assinantes do ChatGPT Enterprise e Edu não terão o recurso até janeiro. (TechCrunch)

Quase metade dos adolescentes dos EUA estão online ‘constantemente’, diz pesquisa

Um relatório publicado nesta quinta-feira pelo Pew Research Center revela que quase metade dos adolescentes americanos dizem que estão online “constantemente”, apesar das preocupações sobre os efeitos das redes sociais e smartphones na saúde mental dos jovens. O YouTube segue sendo a plataforma mais popular, sendo usada por 90%, três quartos deles disseram visitar a rede todos os dias. Houve uma ligeira tendência de queda em vários aplicativos populares usados pelos menores, podendo ser explicada pelo fim das restrições impostas durante a pandemia com os jovens tendo mais tempo para ver os amigos pessoalmente. A pesquisa ouviu 1.391 adolescentes americanos de 13 a 17 anos, entre 18 de setembro e 10 de outubro de 2024. (AP)

Warner Bros vai dividir seus negócios de TV e streaming em duas unidades

A Warner Bros Discovery, proprietária da HBO e da CNN, planeja dividir suas redes de televisão e negócios de streaming e estúdios em duas unidades. Em anúncio nesta quinta-feira, a companhia disse que estava criando uma “nova estrutura corporativa” para o setor de TV maximizar a lucratividade, e streaming e estúdios “impulsionarem o crescimento e retornos fortes sobre o aumento do capital investido”. A medida segue decisões semelhantes de empresas do setor, como a rival Comcast, que prometeu separar suas redes de televisão, incluindo CNBC e MSNBC, em uma companhia separada. Essas ações tomadas por grandes redes americanas mostram o interesse em libertar seus negócios de streaming de rápido crescimento dos canais televisivos em declínio para impulsionar os preços de ações em queda. (Financial Times)

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