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Pela primeira vez em quatro anos, o Fortnite, um dos maiores jogos do mundo, está disponível como aplicativo para iPhone - mas apenas na União Europeia. O jogo foi removido da App Store em 2020 devido a uma disputa de pagamentos entre a Apple e a Epic Games, desenvolvedora do jogo. Porém, a nova legislação da UE exige que a Apple autorize lojas de aplicativos de terceiros nos dispositivos. Para baixar o jogo, os usuários deverão instalar uma loja de aplicativos alternativa. O Fortnite é gratuito para jogar, mas gera receita com compras dentro do jogo. (BBC)

Um estudo recente da Wharton School revelou que alunos do ensino médio que usam IA generativa (genAI) para estudar matemática têm um desempenho pior em testes que não permitem o uso de IA, comparado a alunos que não utilizam essas ferramentas. O estudo envolveu 1.000 estudantes que se prepararam para exames de matemática usando diferentes métodos: livros didáticos, tutores genAI padrão e tutores genAI que forneciam orientação passo a passo. Os resultados mostraram que os alunos que usaram genAI tendem a se envolver menos com o material e a copiar respostas, levando a um desempenho inferior. (Axios)

O Google anunciou que a partir desta quinta-feira, a ferramenta "Visões Gerais criadas por IA" estará disponível para todos os usuários no Brasil. O recurso, chamado internacionalmente de AI Overviews, utiliza inteligência artificial generativa para resumir conteúdos e fornecer respostas diretamente na página de busca, sem a necessidade de clicar em links. O lançamento marca uma mudança significativa no modelo de busca tradicional do Google, com resumos e informações apresentadas diretamente na tela de resultados. A novidade, que foi testada no Brasil em junho, também está sendo lançada em outros países, incluindo Reino Unido, Índia e México. (Estadão)

O chatbot Grok, do X, agora permite que o usuário crie imagens a partir de prompts de texto, mas o lançamento da ferramenta parece tão caótico quanto todo o resto da rede social de Elon Musk. Os assinantes premium do X, que têm acesso ao Grok, estão postando de tudo na rede. O Grok parece não ter nenhum filtro, e seus usuários já criaram imagens como Barack Obama cheirando cocaína e Donald Trump com uma mulher grávida que lembra Kamala Harris. A menos de três meses das eleições americanas e com o X sob escrutínio de agências reguladoras na Europa, a ferramenta tem potencial explosivo. Como teste, a equipe do site The Verge conseguiu criar no Grok imagens como Trump usando um uniforme nazista e Taylor Swift vestindo uma lingerie sexy. (The Verge)

A Meta anunciou, por meio de uma postagem em seu blog, que desativou sua ferramenta de pesquisas em redes sociais CrowdTangle, muito usada por jornalistas para verificar o tipo de conteúdo difundido nas plataformas. A ferramenta virou motivo de constrangimento na empresa após reportagens mostrarem, com base em seus dados, que o Facebook dava preferência à distribuição de conteúdo conservador. Parlamentares dos EUA chegaram a pedir que a ferramenta fosse mantida até as eleições de novembro, mas a Meta foi irredutível, alegando que o CrowdTangle “não fornecia um retrato representativo” do que estava acontecendo em suas plataformas. (The Information)

A Apple anunciou que começará a permitir que outras empresas utilizem o chip de pagamento do iPhone para transações, permitindo que concorrentes do Apple Pay entrem no mercado. A mudança, prevista para a atualização iOS 18.1, responde a pressões regulatórias, incluindo da União Europeia. Desenvolvedores poderão usar o chip para pagamentos em lojas, sistemas de transporte, e mais, além de configurar aplicativos de pagamento de terceiros como padrão. Apesar da abertura, a Apple ainda cobrará taxas e exigirá que os desenvolvedores sigam padrões de segurança. O programa será implementado em vários países, incluindo Estados Unidos e Brasil. (Bloomberg Línea)

Um aposentado de Ontario, no Canadá, de 82 anos, foi vítima de um golpe envolvendo vídeos deepfake do Elon Musk. Ele investiu mais de US$ 690 mil em uma suposta oportunidade de investimento após ver um vídeo falso de Musk endossando o projeto. Os golpistas usaram inteligência artificial para editar uma entrevista verdadeira do empresário, fazendo parecer que Musk estava promovendo o investimento. Os vídeos, conhecidos como deepfakes, são produzidos rapidamente e com baixo custo, sendo promovidos nas redes sociais, como Facebook e YouTube, para enganar investidores. “É provavelmente o maior golpe impulsionado por deepfakes de todos os tempos”, disse Francesco Cavalli, cofundador e chefe de inteligência de ameaças da Sensity, empresa que monitora e detecta deepfakes. (New York Times)

O Google anunciou nesta terça-feira a nova linha de smartphones, incluindo o Pixel 9, Pixel 9 Pro e o Pixel 9 Fold, todos equipados com avançada tecnologia de inteligência artificial. Os preços em dólar variam de $799 a $1.799, dependendo do modelo e especificações. A empresa também apresentou o Pixel Watch 3 e os Pixel Buds Pro 2, que usam chips Tensor A1 para melhorar a experiência de áudio e inteligência artificial. O Google espera que essas inovações ajudem a aumentar a participação da bigtech no mercado de smartphones, onde atualmente detém cerca de 5% nos EUA. A nova linha também integra o chatbot Gemini ao sistema Android, oferecendo um ano grátis do plano premium de IA para novos clientes. O Brasil ainda não está incluído na lista de países que terão vendas oficiais dos lançamentos. (New York Times)

A Apple ameaçou remover o Patreon da App Store se os criadores não usarem o sistema de compras da Apple para assinaturas. O Patreon, uma plataforma desenvolvida para conectar criadores de conteúdo e fãs, terá que migrar todos os criadores para esse sistema até novembro de 2025. A partir de novembro de 2024, os criadores terão que escolher entre aumentar os preços para cobrir as taxas da Apple ou absorver o custo. O Patreon expressou insatisfação com a mudança, destacando que as taxas da Apple se aplicam apenas ao app iOS, enquanto na web e no Android, os preços podem permanecer inalterados. (TechCrunch)

Chegou ao iPhone o navegador One, da Opera, focado em inteligência artificial. O aplicativo foi redesenhado e agora apresenta o mesmo chatbot Aria AI que estreou no navegador de desktop Opera One no ano passado, com a barra de pesquisa na parte inferior da tela. O aplicativo também inclui uma interface de usuário imersiva com cores adaptáveis, um carrossel de página inicial mais organizado e, na caixa de busca, palavras-chave preditivas e sugestões inteligentes. (The Verge)