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Para ler com calma. Ilustradores são um dos grupos de profissionais da indústria criativa que estão na linha de frente do impacto da popularização da inteligência artificial (IA) generativa, aquela que cria novos conteúdos, como texto, imagens, música, áudio e vídeos, a partir de um banco de dados. Artistas estão perdendo empregos ou migrando para outras áreas, e setores de ilustração em empresas estão sendo reduzidos. Grupos de artistas têm se mobilizado para discutir regulamentações legais, como o Projeto de Lei 2338, que busca proteger direitos autorais em face da IA. A situação é vista como alarmante, com receios de que o impacto da IA nos empregos continue a crescer. (BBC)

Alexandre de Moraes bloqueou contas da Starlink diante da falta de um representante legal da rede social X no Brasil. Por pertencerem ao mesmo dono, o bilionário Elon Musk, o ministro do Supremo Tribunal Federal tomou a decisão para garantir o pagamento das multas aplicadas ao X. Moraes afirmou na semana passada que existe um “grupo econômico de fato” sob comando de Musk e mandou bloquear todos os valores financeiros do grupo. A Starlink atua vendendo serviços de internet por satélite, e os aparelhos têm sido usados em garimpos ilegais na Amazônia. Desde o fechamento do escritório brasileiro da rede social, Moraes espera que Musk estabeleça um representante legal para responder pela plataforma. (g1)

Há muitos lançamentos previstos para os próximos meses no mundo dos games, e o jornal britânico The Guardian sugeriu os mais esperados. Um deles é Silent Hill 2, para PC e PS5, remake de um dos jogos de terror mais elogiados de todos os tempos. O protagonista James Sunderland recebe uma carta de sua falecida esposa o chamando para a cidade envolta em névoa de Silent Hill, mas coisas horríveis o aguardam. Indiana Jones e o Grande Círculo, para PC e Xbox Series X e S, traz o famoso personagem em seus dias de glória — em algum lugar entre Os Caçadores da Arca Perdida e A Última Cruzada — perseguindo um artefato sobrenatural e poderoso. Veja todas as sugestões. (Guardian)

Motoristas podem ter sintomas de abstinência ao deixarem de usar o aplicativo de trânsito Waze. Coordenado por cientistas das universidades Ariel e Reichman, de Israel, o estudo que levanta a hipótese foi publicado na revista de científica Plos One. Os pesquisadores observaram atitudes características de adicção ativa quando motoristas tiveram que dirigir sem o app. Entre os sintomas, os principais foram mau humor, conflito e recaída. “Essa dependência é resultado de decisões de engenharia de software, efeito é resultante de elementos como gamificação, recompensas, feedback em tempo real e experiência personalizada. São estratégias criadas para manter o engajamento”, analisa o pós-doutor em inteligência artificial Paulo Pirozelli. (Estadão)

Um tribunal de apelação dos EUA reabriu um processo contra o TikTok, movido pela mãe de uma menina de 10 anos que morreu após participar de um desafio viral chamado blackout challenge, que incentivava os usuários a se asfixiarem até desmaiar. Embora a lei americana geralmente proteja empresas de internet contra processos por conteúdo postado por usuários, o tribunal decidiu que essa proteção não se aplica às recomendações feitas pelo algoritmo do TikTok. A decisão reverteu uma decisão anterior que havia arquivado. A mãe da vítima processou o TikTok e sua empresa-mãe, ByteDance, após a morte de sua filha em 2021. (Reuters)

Em fevereiro, o Google enfrentou críticas quando usuários perceberam que seu chatbot de IA, o Gemini, não conseguia criar imagens de pessoas brancas de forma confiável. A empresa, então, desativou a função do Gemini de retratar qualquer ser humano. Nesta quarta, a bigtech reativou o recurso para usuários pagantes da versão avançada do chatbot, Gemini Advanced. Além disso, a empresa incorporou a versão mais recente de seu gerador de imagens, o Imagen 3, ao chatbot. A atualização visa corrigir problemas anteriores, já que o Google aposta fortemente em IA. (New York Times)

A Meta  anunciou que encerrará o Meta Spark, seu estúdio de realidade aumentada (AR) para criação de efeitos personalizados no Instagram e Facebook, a partir de 14 de janeiro. Os efeitos de AR de terceiros, como filtros e objetos 3D, serão removidos, continuarão disponíveis nas redes sociais apenas os efeitos criados pela própria Meta. A decisão é parte da estratégia da empresa de redirecionar recursos para investimentos em IA e metaverso. Além disso, a companhia também anunciou o fim do aplicativo Workplace para clientes a partir de junho de 2026, mantendo-o apenas para uso interno. (Reuters)

A IBM anunciou a demissão de mais de 1.000 funcionários e o fechamento de suas operações de pesquisa na China. Esses cortes são uma resposta às tensões geopolíticas e à deterioração das relações entre os Estados Unidos e a China, especialmente em áreas como inteligência artificial (IA) e tecnologias verdes, em parte devido a preocupações com a segurança nacional. A empresa também relatou uma queda de 19,6% na receita no país asiático no último ano. Esta decisão da IBM ocorre três meses após a Microsoft confirmar que havia oferecido realocar alguns de seus funcionários na China. (CNN)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, acusou o governo Biden de pressionar o Facebook a censurar conteúdo relacionado à Covid-19 em 2021. Em uma carta ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, Zuckerberg afirmou que a Casa Branca insistiu na remoção de informações, incluindo humor e sátira, além de desinformação. Ele admitiu que a empresa cedeu à pressão. A Casa Branca respondeu, defendendo suas ações como medidas para proteger a saúde pública durante a pandemia. A controvérsia ocorre em meio a acusações de que o Facebook censurou pontos de vista conservadores, o que foi rejeitado pelo Supremo Tribunal dos EUA, que declarou que as decisões de censura foram responsabilidade do Facebook e não do governo. (Ars Technica)

Pavel Durov, fundador do Telegram, foi preso em 24 de agosto na França devido a acusações relacionadas à falta de moderação da plataforma em questões de material de abuso sexual infantil (CSAM), facilitação de tráfico de drogas, de fraude organizada, lavagem de dinheiro e outras transações ilegais. O Telegram também é acusado de não cooperar com as autoridades quando solicitados por informações ou documentos e de falhar em certificar suas características criptográficas. A prisão gerou especulação e atenção internacional, com alguns sugerindo motivações políticas por parte do governo francês, que negou qualquer envolvimento na detenção, afirmando que a ação é resultado de uma investigação judicial independente. (Techcrunch)