‘Guardian’ lista os 20 melhores jogos do ano
O Guardian divulgou sua lista de 20 melhores jogos de 2024. Com opções para todos os gostos, computadores e consoles, um deles é Indiana Jones e o Grande Círculo, em que o arqueólogo aventureiro percorre recriações fascinantes da Cidade do Vaticano e das Pirâmides de Gizé na década de 1940, aprofundando-se em criptas antigas e, claro, socando nazistas. Qualquer um que esteja esperando algo como Uncharted em primeira pessoa ficará surpreso com a ênfase em estratégias, disfarces e exploração em vez de apenas sacar um revólver. Também foi indicado Black Myth: Wukong. Segundo o jornal, “é raro jogar um jogo de ação em 2024 que pareça realmente original”, e a abordagem que Black Myth faz do livro clássico chinês Jornada para o Oeste é “espetacular”. Veja a lista completa. (Guardian)
Google muda diretrizes de Gemini para diminuir rigor de avaliação
Funcionários contratados para avaliar a IA Gemini, do Google, levantaram preocupações sobre a precisão das respostas geradas pela ferramenta após uma mudança nas diretrizes internas. Antes, os avaliadores podiam pular tarefas que exigiam conhecimento especializado, como perguntas complexas de cardiologia, caso não tivessem competência no tema. Agora, são instruídos a avaliar mesmo sem domínio técnico e incluir notas indicando a falta de conhecimento, segundo documentos obtidos pelo TechCrunch. A nova regra foi implementada pela GlobalLogic, empresa terceirizada que gerencia a equipe de avaliadores. Essa mudança causou inquietação entre os funcionários, que temem que respostas imprecisas em temas sensíveis, como saúde, cheguem aos usuários finais. Segundo as novas diretrizes, os contratados só podem pular avaliações se as respostas estiverem incompletas ou contiverem conteúdo sensível, como materiais prejudiciais. Críticos alertam que a exigência pode comprometer a confiabilidade do Gemini, especialmente em tópicos altamente técnicos, como doenças raras e cálculos avançados. (TechCrunch)
Modelos de IA podem fingir alinhamento, mostra pesquisa da Anthropic
Segundo um estudo conduzido pela Anthropic e pela Redwood Research, modelos de inteligência artificial podem enganar, isto é, simular falso alinhamento. Isso ocorre quando sistemas de IA fingem adotar novos princípios introduzidos durante o retreinamento, mas mantém internamente preferências originais. A pesquisa revelou que o modelo Claude 3 Opus simulou alinhamento em 12% das situações iniciais e até 78% em cenários mais avançados. Os pesquisadores afirmaram que esse comportamento pode dificultar a confiança no treinamento de segurança, já que os modelos aparentam estar alinhados sem realmente abandonar ideias prévias. O estudo também destacou que outros modelos, como Claude 3.5 Sonnet e GPT-4o, demonstraram menor frequência ou ausência desse comportamento, indicando variações entre os modelos. A pesquisa, revisada por especialistas como Yoshua Bengio, alerta para a necessidade de estratégias mais robustas de controle, mas ressaltou que o cenário ainda não é preocupante. (TechCrunch)
OpenAI lança serviço de chamadas com ChatGPT nos EUA
Alô, ChatGPT? A OpenAI anunciou um novo recurso que permite ligar para o chatbot gratuitamente por até 15 minutos por mês nos EUA. O serviço, acessível pelo número 1-800-CHATGPT, é uma versão simplificada do modelo de IA. Além das chamadas telefônicas, o recurso também está disponível via WhatsApp, usando a integração com a API do GPT-4o mini. A OpenAI destacou que, diferente de iniciativas semelhantes do passado, as chamadas não serão usadas para treinar seus modelos de linguagem, mas sim popularizar o uso da inteligência artificial ao oferecer uma experiência prática e de baixo custo, servindo como introdução a novas tecnologias para o público. (The Verge)
Empresa apoiada por Sam Altman fecha acordo de 12 gigawatts de energia nuclear
Apoiada pelo cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, a Oklo, desenvolvedora de tecnologia nuclear avançada, vai fornecer até 12 gigawatts de eletricidade para a operadora de data center Switch, no esforço de suprir a crescente demanda de energia de servidores. As empresas assinaram um acordo até 2044, que dará apoio para que a Oklo construa e opere pequenos reatores modulares chamados Aurora. Espera-se que a companhia forneça energia até o final da década custando US$ 100 por megawatt-hora. A Grid Strategies prevê um crescimento de 16% na demanda por energia nos EUA nos próximos cinco anos por conta do aumento no número de data centers. (Bloomberg Línea)
Suprema Corte americana vai avaliar lei que pode proibir o TikTok nos EUA
A Suprema Corte americana informou nesta quarta-feira que vai analisar rapidamente a contestação do TikTok sobre a lei sancionada pelo presidente Joe Biden, que obriga a plataforma ser vendida pelos chineses para não ser proibida nos EUA. Os juízes disseram que analisarão se a lei, aprovada sob pretexto de segurança nacional, viola os direitos à liberdade de expressão previstos na Primeira Emenda de 170 milhões de usuários do TikTok. O tribunal agendou duas horas de audiência especial no dia 10 de janeiro, devendo tomar uma decisão pouco tempo depois. A big tech pediu à corte que interviesse antes de 19 de janeiro, quando a legislação entra em vigor no país. (The Washington Post)
STF lança IA generativa para auxiliar na análise e redação de decisões
IA no Judiciário? O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou nesta semana o Módulo de Apoio para Redação com Inteligência Artificial (Maria), uma ferramenta de IA generativa feita para agilizar a elaboração de textos relacionados a decisões e votos. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que a iniciativa é “pioneira” e reflete o compromisso da Corte com a modernização tecnológica. Inicialmente, a IA terá três funções principais: elaborar resumos de decisões e votos, criar relatórios sobre tramitações de recursos e selecionar dados relevantes em reclamações judiciais, que são o tipo de processo mais recorrente no STF. O objetivo é otimizar o acervo de processos do Judiciário, que ultrapassa 83,8 milhões, segundo dados de 2023. A ferramenta foi desenvolvida sem custos para o STF, com o código-fonte cedido pela empresa Elogroup Consulting. Apesar de seu uso inicial limitado, Barroso ressaltou que a tecnologia será essencial para enfrentar o volume crescente de ações no Judiciário. (CNN Brasil)
OpenAI descarta API para Sora, IA de vídeos
A OpenAI afirmou que não tem planos imediatos de lançar uma API para o Sora, seu modelo de inteligência artificial capaz de gerar vídeos realistas a partir de comandos de texto ou imagens. API é uma ferramenta que permite que dois aplicativos diferentes compartilhem funções entre si. A decisão foi anunciada por Romain Huet, chefe de experiência do desenvolvedor, durante um evento com a equipe de desenvolvimento da empresa. O modelo lançado recentemente enfrentou problemas de capacidade que forçaram a OpenAI a suspender inscrições após um fluxo de usuários muito maior do que o previsto. O CEO Sam Altman pediu desculpas publicamente, admitindo que a demanda foi subestimada e que a empresa está trabalhando para ampliar o acesso. A ausência de uma API coloca a OpenAI em desvantagem frente a rivais como o Google, que lançou uma API em acesso limitado para seu modelo de vídeo Veo e já anunciou uma API para o sucessor Veo 2, previsto para 2025. (TechCrunch)
Threads testa recurso de agendamento de postagens
A rede social Threads, da Meta, está testando um recurso que permitirá aos usuários agendar postagens. O anúncio foi feito por Adam Mosseri, chefe do Instagram. Segundo ele, o recurso já vem sendo desenvolvido há meses e busca dar mais controle para planejamento de conteúdos sem prejudicar a dinâmica de conversas em tempo real. Durante os testes, será possível agendar posts por meio do menu de três pontos no compositor. As postagens agendadas serão exibidas em uma pasta de rascunhos, permitindo ainda edição, exclusão ou alteração do horário de postagem antes da publicação ser feita. No entanto, o agendamento de respostas não será incluído no recurso. A novidade acompanha o crescimento da popularidade do Threads, que alcançou a marca de 100 milhões de usuários ativos diários e 300 milhões mensais recentemente. (TechCrunch)
Modelos de IA chineses estão alcançando e até superando rivais americanos
Na corrida pelo domínio da inteligência artificial, os modelos de IA chineses já são extremamente populares e estão acompanhando seus rivais dos EUA, em alguns casos até superando-os em desempenho. É o que dizem os especialistas e analistas de tecnologia consultados pela CNBC. Com as restrições a chips de ponta impostas pelo governo americano, a China adotou uma estratégia própria para aumentar o desempenho de seus modelos de IA, como a dependência de tecnologia de código aberto e o desenvolvimento de seus próprios softwares e processadores. A startup DeepSeek disse no mês passado que seu modelo R1 compete com o o1 da OpenAI. Outras companhias afirmam que suas opções de código aberto podem competir com outras concorrentes semelhantes, como o Llama da Meta. (CNBC)