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A Justiça holandesa rejeitou os recursos da Apple contra multas aplicadas à empresa pelo descumprimento de ordens para limitar o monopólio da App Store no país. De acordo com a agência antitruste da Holanda, a big tech cumpriu a maioria das exigências mas não seguiu um terceiro elemento das condições, o qual não foi divulgado. O processo corre desde 2021, quando a Holanda alegou que a Apple violou as leis de concorrência no mercado de aplicativos de namoro ao impedir que desenvolvedores usassem processadores de pagamento de terceiros. A companhia foi multada em 5 milhões de euros semanalmente, chegando a 50 milhões de euros (cerca de R$ 266 milhões). A Apple então entrou com recursos contra a decisão, afirmando que a ordem da agência “não atende aos melhores interesses da privacidade ou segurança dos dados de nossos usuários”. (Olhar Digital)

“Acho uma total falsidade as pessoas pedirem um freio na IA. Ela não vai parar”, diz Pat Gelsinger, CEO da Intel. Em entrevista a Cora Rónai, o executivo criticou o manifesto de 200 empresas e personalidades pedindo uma moratória no desenvolvimento de inteligência artificial. “É como dizer: ‘Parem a Renascença, nós não queremos que as pessoas sejam educadas, não queremos inovação’”, afirma. Em vez disso, ele defende melhor tecnologia e uma regulamentação inteligente. “Qualquer tecnologia, sem controle, pode ser usada para o bem ou para o mal. É nossa obrigação moldar a IA como uma força para o bem”, conclui. (Globo)

A Apple respondeu neste sábado às reclamações de consumidores sobre o superaquecimento do recém-lançado iPhone 15 Pro. A empresa negou que o aumento na temperatura se deva a problemas no hardware e o atribuiu a bugs no sistema operacional iOS 17 e em aplicativos de terceiros, como Instagram e Uber. Desde o lançamento do novo modelo, usuários foram às redes sociais relatar o superaquecimento, com termômetros infravermelhos mostrando temperaturas de quase 30º Celsius no invólucro de titânio do iPhone 15 Pro. Em seu comunicado, a Apple também afirmou que o novo material dissipa melhor o calor que o aço inoxidável dos modelos anteriores. A empresa disse que fará uma atualização no iOS 17 para corrigir os bugs e que está em contato com os fornecedores de aplicativos para que façam o mesmo. (CNET)

A Suprema Corte americana vai analisar dois casos relacionados à Primeira Emenda da Constituição, envolvendo as leis do Texas e da Flórida, que permitem aos estados controlar como empresas de redes sociais moderam seus conteúdos. Os textos aprovados em 2021 proíbem que plataformas como Facebook e Instagram suspendam ou punam seus usuários em muitos casos em que legisladores republicanos consideram tendenciosos contra os conservadores. Dois grupos da indústria tecnológica acusam os estados de ferirem a Constituição, ao decidirem como as empresas moderam discursos nas redes. Não é esperado que nenhum dos dois casos sejam julgados até 2024. (Verge)

A Justiça de São Paulo condenou o Google a pagar R$ 15 mil em indenização a uma mulher de 61 anos, que teve sua imagem exposta no serviço Maps, sem sua autorização. No momento do registro, ela trabalhava como diarista em uma casa na capital paulista. Mesmo tendo solicitado a retirada de sua imagem, a trabalhadora não teve retorno da big tech, que só borrou seu rosto mediante o cumprimento de uma tutela antecipada. O relator do recurso, desembargador Enio Zuliani, ressaltou em seu voto que a exposição da imagem sem o consentimento da diarista “representa ofensa a direito de personalidade”. A decisão foi unânime, contando com outros dois votos dos magistrados. (g1)

As autoridades francesas aprovaram hoje a atualização de software da Apple para o iPhone 12. Segundo testes realizados em laboratórios, a atualização foi capaz de limitar a emissão de radiação do aparelho dentro dos limites estabelecidos pela União Europeia. Com a liberação, o iPhone 12 pode voltar a ser comercializado nos canais oficiais e também em outros varejistas. A Agência Nacional Francesa de Frequências (ANFR) também revogou a decisão que previa um possível recall de todos os aparelhos vendidos na França. Após o anúncio do novo iPhone 15, o iPhone 12 foi descontinuado oficialmente. Ainda assim, o aparelho ainda está disponível em revendedores. (Reuters e Tudo Celular)

Seguindo a estratégia da Netflix, o Disney+ avisou a seus assinantes do Canadá que o compartilhamento de senhas fora da residência principal estará proibido no país a partir de 1º de novembro. No email enviado aos usuários, a plataforma alerta sobre os novos termos de uso, sem entrar em detalhes de como funcionará o bloqueio para quem burlar as novas regras. Nos termos, a plataforma diz que o assinante pode ter o acesso ao serviço limitado, podendo ter a conta encerrada. Ainda não se sabe quando a restrição poderá chegar a mais países. (Tecmundo)

A Epic Games, desenvolvedora de jogos como o Fortnite, vai demitir cerca de 830 funcionários, o equivalente a 16% de sua força de trabalho. Em comunicado, o CEO da empresa, Tim Sweeney, disse que vai se desfazer do Bandcamp, plataforma de música adquirida no ano passado, e desmembrar a SuperAwesome, especializada em experiências seguras para crianças. Segundo ele, as demissões foram justificadas porque a empresa “gasta muito mais dinheiro do que ganha”. Os últimos meses têm sido difíceis para o mercado de video games. Recentemente, a BioWare demitiu cerca de 50 funcionários, muitos deles colaboraram em jogos como Mass Effect e Dragon Age. (Verge)

No Pedro e Cora dessa quinta (29), Cora Rónai retorna ao estúdio e conta todas as novidades no mundo da Inteligência Artificial que ela viu na sua recente viagem para San Jose, Califórnia. Cora e Pedro discutem também as possibilidades que se abrem com esses novos softwares e plataformas e quando os consumidores terão acesso a essas novas tecnologias.

A Netflix, maior empresa de streaming de vídeos do mundo, vai investir R$ 1 bilhão em produções no Brasil em 2023 e 2024. Este é o maior investimento já feito pela companhia, que desembarcou no país há 12 anos, enquanto concorrentes como Disney e Warner Bros. Discovery cortam investimentos em conteúdos e cancelam produções. O projeto mais importante do investimento é uma produção ambiciosa que contará a história do piloto Ayrton Senna. A minissérie, filmada no Brasil, Argentina, Uruguai e Inglaterra deve ser lançada na Netflix em 2024. (Valor)