Cotidiano Digital

LinkedIn anuncia demissão de 668 funcionários

O LinkedIn anunciou hoje que vai demitir 668 funcionários. Na segunda rodada de demissões da rede social profissional este ano, pessoas de equipes de engenharia, produto, talento e finanças serão dispensadas, totalizando 716 vagas cortadas em 2023. Segundo a empresa, todos receberão "o suporte completo" da companhia durante o período de transição. “Enquanto adaptamos nossa estrutura organizacional e alinhamos a tomada de decisões, continuaremos a investir em prioridades estratégicas para nosso futuro e para garantir que continuaremos entregando valor para nossos membros e clientes”, afirmou a empresa em comunicado. (O Globo)

Austrália multa plataforma X em US$ 386 mil por falhas relacionadas a conteúdo com abuso infantil

A Comissão de Segurança Eletrônica (eSafety Commissioner, em inglês), órgão regulador da Austrália, multou a plataforma X, ex-Twitter, em US$ 386 mil por não cooperar com uma investigação sobre práticas contra o abuso infantil. A comissão considerou que a empresa não respondeu de forma devida a perguntas sobre o tema. Os questionamentos incluíam quanto tempo a rede social levou para reagir a denúncias de material de abuso infantil na plataforma e os métodos usados para detectá-lo. De acordo com as leis australianas, as empresas de internet são obrigadas a fornecer informações sobre práticas de segurança online. Caso elas não enviem os dados solicitados, terão de enfrentar uma multa. Além disso, o X pode ser processado caso se recuse a pagar a multa. Vale lembrar que a rede social do bilionário Elon Musk também foi instada pela União Europeia (UE) por problemas com moderação e desinformação ligados ao conflito entre Israel e Hamas. O bloco abriu uma investigação com base no recém-criado Digital Services Act (DSA), que exige que as plataformas operem na Europa para policiar conteúdos prejudiciais — podendo aplicar multas significativas para garantir o cumprimento. (Reuters e Olhar Digital)

TikTok anuncia medidas contra desinformação após exigência da UE

O TikTok anunciou medidas para combater o ódio e a desinformação relacionados ao conflito entre Israel e Hamas. O aplicativo chinês listou ações tomadas após a União Europeia (UE) exigir um posicionamento da plataforma devido ao número de publicações sobre o tema. Segundo a rede social, as medidas incluem o lançamento de um centro de comando e o aprimoramento de seus sistemas automatizados de detecção para remover conteúdo gráfico e violento. O TikTok também adicionou mais moderadores que falam árabe e hebraico, além da cooperação com as autoridades responsáveis pela aplicação da lei e interação com especialistas. “O TikTok se posiciona contra o terrorismo. Estamos chocados e consternados com os horríveis atos de terror em Israel na semana passada. Também estamos profundamente tristes com a intensificação da crise humanitária que se desenrola em Gaza”, disse a rede social em comunicado. (Olhar digital)

Ataques a Gaza destroem um dos mais promissores pólos de tecnologia do mundo

Gaza vinha se consolidando como um importante pólo tecnológico internacional, inclusive chamando atenção do Vale do Silício, referência na área. A NVidia, uma das precursoras da IA, contava com 100 funcionários locais. A Alphabet, gestora do Google, colaborava com uma empresa da região, a Gaza Sky Geeks, e até mesmo a construção de uma universidade era planejada por pessoas como Marc Benioff, fundador e CEO da Salesforce, referência no marketing digital. Com os bombardeios, além das sofridas perdas humanas, todo esforço e os investimentos de quase US$ 10 milhões na área foram destruídos.

‘Minecraft’ chega a 300 milhões de unidades vendidas e bate próprio recorde

Bloco a bloco, o jogo Minecraft faz sua escada rumo à eternidade. O game, que já era de longe o mais vendido de todos os tempos, agora alcançou a marca de 300 milhões de cópias vendidas. Segundo na lista, GTA V, da Rockstar Games, vendeu pouco mais da metade, 180 milhões. O anúncio do recorde, feito na convenção anual do universo de Minecraft, que é realizada online, foi também comemorado por Helen Chiang, chefe do Mojang Studios, desenvolvedor do jogo. “É um marco que ninguém jamais sonhou em alcançar”, celebrou. Além da festa, a convenção anunciou atualizações para o jogo, bem como colocou em votação a entrada de uma nova personagem: o público poderia escolher entre um pinguim, um tatu e um siri – e os fãs se revoltaram em ter de escolher apenas um deles. (The Verge e IGN Brasil)

Por empregos, maioria da Europa quer regulamentação mais dura para IA

Que a Inteligência Artificial (IA) tem ganhado espaço no imaginário, no cotidiano e até nas repartições, todo mundo sabe. Com esse mote, a Universidade IE, da Espanha, questionou três mil europeus sobre os riscos que a tecnologia representa ao mundo do trabalho, e 68% não só temem o futuro, mas querem regulamentações que protejam seus empregos dos avanços de automação — o índice subiu 10% em um ano. Na Estônia, entretanto, apenas 35% das respostas pediam maior atenção dos estados à atuação de IA, mesmo quando a tecnologia pode substituir a ação humana. 

Reino Unido aprova aquisição da Blizzard pela Microsoft

Após meses de disputas regulatórias, o Reino Unido deu hoje o aval para a compra da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 69 bilhões. A Autoridade de Concorrência e Mercados disse que o acordo atendeu às suas preocupações e concluiu que o negócio pode prosseguir no novo molde proposto pela Microsoft. Na nova proposta, a dona do Xbox reestruturou o acordo para transferir direitos de jogos em nuvem (atuais e novos) da Activision para a Ubisoft. Na visão da agência regulatória, isso preservaria preços competitivos e melhores serviços. Com o sinal verde, a Microsoft abre caminho para o fechamento final do negócio, que ainda está sob contestação da Comissão Federal de Comércio dos EUA, a FTC. O acordo já foi aprovado em maio pela União Europeia. (BBC e Olhar Digital)

Justiça anula multa de R$ 100 milhões da Apple por iPhone sem carregador

O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou uma decisão que condenava a Apple a pagar uma indenização de R$ 100 milhões por danos sociais causados pela venda de celulares sem carregador. O processo foi movido no ano passado pela Associação Brasileira dos Mutuários, Consumidores e Contribuintes (ABMCC), que acusou a empresa de adotar uma prática abusiva, obrigando o consumidor a fazer uma compra para ter um “equipamento indispensável para o funcionamento do seu aparelho celular”. Além da indenização, a Justiça obrigou a Apple e fornecer os carregadores a quem já havia realizado a compra. À época, a Apple se defendeu, dizendo que a medida foi adotada por uma questão de economia, diminuindo o preço do produto para o consumidor que não precisa de adaptador, bem como por uma questão ambiental. Segundo a coluna de Rogério Gentile, a desembargadora Celina Teixeira Pinto, relatora do processo, considerou que a associação não tem legitimidade para abrir esse tipo de processo contra a Apple, por representar consumidores que adquiriram imóveis, entre outros. A entidade ainda pode recorrer. (Folha)

Threads ganha botão de editar post

O Threads lançou nesta semana um botão de editar mensagens. Com a novidade, que chega nos próximos dias, os usuários têm cinco minutos para corrigir erros de digitação, modificar outros trechos da mensagem ou incluir fotos. Por enquanto, o Threads não informa aos outros usuários que o conteúdo foi editado. Também não é possível visualizar versões anteriores. Vale lembrar que a mesma função é oferecida pelo rival do Threads, o X, mas somente para assinantes pagos da plataforma. Além da edição, a rede social da Meta estreou as notas de voz, que permitem a gravação e postagem de clipes de áudio com até 30 segundos de duração. (Tecnoblog)

Google, Amazon e Cloudware são alvo de um dos maiores ataques cibernéticos da história

O Google, a Amazon e o Cloudware confirmaram nesta semana terem sofrido um dos maiores ataques cibernéticos da história. Segundo as empresas, os ataques vêm acontecendo desde agosto. De acordo com o Google, a ofensiva “ainda está em andamento” e é sete vezes maior do que o último ataque sofrido pela companhia no ano passado. As três empresas foram alvo do chamado ataque distribuído de negação de serviço (DDoS), que é uma tentativa de interromper o tráfego normal de um servidor ao causar uma sobrecarga de tráfego. Não se sabe ainda o motivo do ciberataque, mas em alguns casos criminosos também pedem resgate em dinheiro para interromper os ataques. (Valor e CNN)