Cotidiano Digital

Elon Musk lança seu próprio modelo de IA

Elon Musk vai lançar neste sábado seu próprio modelo de inteligência artificial, o xAI. O anúncio foi feito nesta sexta-feira em sua rede social, X (antigo Twitter). O modelo será liberado primeiramente para um grupo seleto de usuários. O bilionário, no entanto, não forneceu mais detalhes. Fundada em julho de 2023, em resposta ao crescimento do mercado de chatbots, a xAI conta com engenheiros que trabalharam em gigantes do setor, como Google e DeepMind. Musk também já esteve envolvido com o setor, quando presidiu a OpenAI, dona do ChatGPT, por três anos, deixando a companhia em 2018 para se dedicar a outros negócios. (Tecmundo)

Amazon e Meta fecham acordo com órgão regulador do Reino Unido para práticas mais justas no varejo

A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido fechou um acordo com Amazon e Meta sobre seus canais de varejo e uso de dados publicitários. Com isso, as companhias se comprometem com disputas mais “justas” em suas respectivas plataformas de vendas online. Os acordos são o resultado de uma investigação do órgão regulador britânico sobre o uso de dados publicitários pela Meta e Amazon. Após a negociação, a Amazon concordou em não usar dados de mercado de vendedores rivais para obter uma vantagem injusta e garantir que os vendedores independentes na plataforma terão uma chance justa de que suas ofertas sejam apresentadas na “Caixa de Compra”. Já a Meta prometeu não explorar os dados dos usuários que anunciam no Marketplace do Facebook. Com os acordos, a CMA encerra a investigação. Os compromissos assumidos pelas big techs deverão permanecer em vigor durante os próximos cinco anos. (CNN)

Sam Bankman-Fried é condenado por fraude e pode pegar até 110 anos de prisão

Sam Bankman-Fried, fundador da bolsa de criptomoedas FTX, foi considerado culpado ontem por um tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, por sete acusações de fraude e conspiração, associação criminosa e desvio de fundos, após um julgamento de um mês que abalou a indústria de criptomoedas. O ex-magnata pode pegar até 20 anos de prisão por cada uma das acusações. Juntas, as acusações acarretam uma pena máxima de 110 anos. A sentença final foi marcada para março de 2024. A FTX entrou em colapso no ano passado, após Bankman-Fried ser acusado de roubar bilhões de clientes investidores para financiar campanhas políticas, investimentos de capital de risco e outros gastos. De acordo com a investigação, ele pode ter causado um prejuízo de US$ 8,7 bilhões a investidores em todo o mundo. Foram mais de 1,3 mil provas reunidas de crimes que teriam sido cometidos pelo ex-magnata. Após a condenação, o procurador de Nova York Damian Williams afirmou que Bankman-Fried perpetrou “uma das maiores fraudes financeiras da história americana”. O advogado de Bankman-Fried, Mark Cohen, afirmou que respeitava a decisão do júri, mas anunciou que vai recorrer. (The New York Times)

FTC: Amazon faturou US$ 1 bilhão com algoritmos secretos para aumentar preços

A Amazon usou uma série de estratégias ilegais para se manter líder no setor de varejo online. É o que afirma uma investigação da Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC). Segundo a comissão, a Amazon aumentou os preços dos produtos aos consumidores em mais de US$ 1 bilhão e extraía mais receitas de vendedores independentes. Para isso, usava algoritmos secretos conhecidos como “Projeto Nessie”. Nessie era uma ferramenta criada pela empresa para monitorar os preços oferecidos pelos vendedores na plataforma. A FTC acusa a Amazon de usar a ferramenta para monitorar seus vendedores e puni-los de forma ilegal, fazendo com aumentassem os preços dos produtos anunciados. As informações fazem parte de uma ação aberta pelo órgão contra a varejista em setembro para investigar possíveis abusos de poder de monopólio por parte da companhia. Para a FTC, a Amazon usa um conjunto de estratégias “anticompetitivas, injustas e interligadas”. A varejista companhia rebateu as acusações, afirmando que o processo “descaracteriza grosseiramente" a ferramenta e que já descontinuou o seu uso. (Folha)

Apple tem resultado acima do esperado com alta nas vendas do iPhone

Os resultados da Apple no quarto trimestre surpreenderam as expectativas do mercado. As vendas do quarto trimestre fiscal encerrado em 30 de setembro caíram cerca de 1%, atingindo US$ 89,50 bilhões e superando as estimativas dos analistas de US$ 89,28 bilhões. Já o lucro líquido foi de US$ 22,95 bilhões, valor 10,7% superior ao resultado do mesmo período do ano passado. E a receita com iPhone somou US$ 43,8 bilhões — uma alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2022. O resultado geral foi impulsionado pelas vendas mais altas de celulares e receitas de serviços, como assinaturas de serviços em nuvem e do streaming, ajudando a compensar grandes quedas nas vendas de Macs e iPads. “Hoje a Apple tem o prazer de reportar um recorde de receita no 3º trimestre para o iPhone e um recorde histórico de receita em serviços”, disse Tim Cook, CEO da Apple. Entretanto, esse é o quarto trimestre consecutivo de queda nas vendas, marcando a desaceleração mais longa desde 2001, enquanto a Apple enfrenta dificuldades com o lento mercado de Mac e a demanda instável na China. O país asiático, aliás, tem sido um dos mercados mais desafiadores, umas vez que a China impôs proibições ao iPhone no governo, e um novo celular da Huawei surgiu para acirrar a competição. (CNN e O Globo)

Chatbots aceitam comandos de hackers devido à ingenuidade

Pesquisadores alertam que chatbots têm dificuldade de discernir comandos legítimos de seus usuários de comandos feitos por terceiros, com objetivos maliciosos. Devido à sua tendência à ingenuidade, esses programas de inteligência artificial (IA) são suscetíveis a uma “injeção de comandos”. Esses comandos ocorrem em linguagem natural, em vez de em códigos, tornando os chatbots potenciais alvos para hackers que tentam enganar o sistema para realizar ações maliciosas. Isso pode acontecer com ferramentas de IA que acessam aplicações de terceiros ou com as que realizam tarefas como ler arquivos ou escrever e-mails. A Comissão Federal de Comércio americana realizou uma investigação sobre a OpenAI, criadora do ChatGPT, em relação a possíveis ataques de “injeção de comandos”, e a Casa Branca emitiu uma ordem executiva solicitando que os desenvolvedores de IA estabeleçam testes e padrões de segurança. O risco é particularmente preocupante devido à crescente corrida para lançar assistentes pessoais baseados em IA, que acessam arquivos e aplicativos em nome dos usuários, abrindo brechas para roubos e disseminação de desinformação. (Washington Post)

Julgamento EUA x Google revela termos mais bem pagos

No julgamento antitruste EUA x Google, uma lista rara de pesquisas mais lucrativas do Google foi tornada pública, graças à decisão da juíza Amit Mehta. A lista se refere apenas a uma semana em setembro de 2018 e contém os 20 principais termos classificados por receita. O Google gera receita com anúncios em pesquisas, com custos por clique variando de acordo com a consulta. Naquele ano, três das principais pesquisas estavam relacionadas ao lançamento do iPhone 8, além de consultas sobre seguros de carros, voos baratos e faculdades online. Curiosamente, também estão presentes pesquisas como “uber” e “hulu”, que os usuários provavelmente fazem para acessar os sites das empresas em vez de procurar concorrentes. A lista revela como empresas gastam para se autoanunciar e se manter acima dos concorrentes. Os valores exatos de receita de cada pesquisa permanecem confidenciais. (The Verge)

LinkedIn libera selo de verificação no Brasil

O LinkedIn liberou seu selo de verificação no Brasil. Com o novo recurso, os usuários poderão autenticar os seus perfis e ganhar um selo que estará visível para o público. Para isso, é necessário fazer uma verificação através do e-mail de trabalho ou com passaportes com a tecnologia NFC. De acordo com Milton Beck, diretor geral do Linkedin para América Latina e África, o selo de verificação tem como objetivo identificar contas cuja identidade do usuário é certificada para evitar golpes na plataforma. “Adicionar esse grau adicional de confiança e autenticidade ajuda a garantir que as pessoas e empresas com as quais você interage sejam reais e tenham identidades autênticas", afirma. O selo do LinkedIn é gratuito e não é necessário ter uma assinatura Premium. (TudoCelular)

WhatsApp prepara opção de perfil com foto alternativa para mais privacidade

O WhatsApp está desenvolvendo um novo recurso que permite usar uma foto de perfil alternativa, que pode ser vista apenas por um grupo limitado de usuários. Segundo o WABetaInfo, a ideia é que o usuário possa ter uma imagem geral, que seria visualizada por qualquer pessoa, que iniciar uma conversa, ou ver o perfil em um grupo. Além disso, o usuário ganha a opção de adicionar uma segunda foto de forma privada, podendo escolher quem poderá ver a imagem. A novidade permitiria mais privacidade e pode ser uma forma de segurança para garantir a veracidade da conta. Por enquanto, o recurso vem sendo testado com usuários da versão Beta do aplicativo e não há previsão de lançamento. (TecMundo e WABetaInfo)

Senacon notifica Google e Facebook por anúncios falsos do programa Voa Brasil

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou hoje o Google e o Facebook por veiculação de anúncios falsos do programa Voa Brasil. A iniciativa do governo federal, que ainda não foi lançada, vai disponibilizar passagens aéreas a preços acessíveis a determinados segmentos da população. De acordo com a Senacon, golpistas estão solicitando dados e pagamento dos usuários por meio de anúncios monetizados nas redes sociais da Meta e plataformas do Google. Os anúncios falsos redirecionam os consumidores aos sites em que serão operacionalizadas as fraudes, fazendo com que eles acreditem que vão se beneficiar do programa. A Secretaria determinou que as empresas removam os anúncios fraudulentos e apresentem um relatório de transparência sobre as medidas adotadas para limitar a propagação desses materiais, além de identificar os anunciantes e o número de visualizações. O descumprimento de quaisquer das medidas vai culminar em multa diária de R$ 150 mil. (O Globo)