Cotidiano Digital

Google lança pesquisa com IA generativa no Brasil

O Google anunciou nesta quarta-feira o lançamento de seu motor de pesquisa com IA generativa no Brasil. Chamado de Search Generative Experience (Experiência de Pesquisa Generativa) o recurso ainda está em fase de testes, podendo ser acessado pela página do Search Labs. A ferramenta traz o modo de conversa para se aprofundar durante uma pesquisa, sem a necessidade da tradicional lista de links. O resultado apresenta sugestões de próximos passos na busca, como perguntas relacionadas. Na próxima semana, o acesso será habilitado gradualmente para os sistemas Android e iOS no aplicativo de pesquisas do Google. (Olhar Digital)

Instagram testa função para desativar confirmação de leitura das mensagens

O Instagram está testando um novo recurso que permite aos usuários desativar as confirmações de leitura de mensagens diretas no Instagram. A função é semelhante à oferecida desde 2014 pelo WhatsApp, aplicativo também de propriedade da Meta. Com a novidade, o usuário poderá remover a informação “visto” abaixo da mensagem. “Em breve, as pessoas poderão escolher quando permitir que outras pessoas vejam quando leram as suas mensagens”, disse o CEO do Instagram, Adam Mosseri, nos canais de transmissão da rede social . Para desativar a configuração de leitura, basta acessar o menu no nome do perfil em um bate-papo. A empresa não informou quando o recurso será lançado para os usuários. (TechCrunch)

Waze vai avisar aos motoristas quando uma estrada tiver histórico de acidentes

O Waze recebeu um novo recurso em seu aplicativo e agora vai informar aos motoristas quando estiverem em uma estrada mais propensa a acidentes. Os alertas serão enviados em forma de notificação ao celular do condutor destacando o histórico ruim da pista ou quando uma curva perigosa estiver mais próxima. Assim, o usuário poderá aumentar a atenção na via e ter mais tempo para reduzir a velocidade. O app vai considerar relatos de outros usuários, análise de inteligência artificial e níveis de tráfego para decidir se mostrará a notificação. (Olhar Digital)

Big techs criam programa de combate à exploração e abuso sexual infantil online

A Tech Coalition, grupo de empresas tecnológicas reunidas no combate à exploração e abuso sexual infantil online, anunciou nesta terça-feira o programa Lantern, que possibilitará o compartilhamento de informações entre as plataformas sobre atividades que possam violar as políticas da coalizão. Companhias como Meta, Google, Discord e Twitch vão enviar ao Lantern dados de contas que violem os termos, como endereços de e-mail e nomes de usuário, ou palavras-chave usadas para preparar, comprar ou vender material de abuso sexual infantil. O programa oferecerá pistas para investigações de atividades suspeitas, incluindo provas que poderão ser entregues às autoridades competentes. Em comunicado, a Tech Coalition disse que “como [o abuso sexual infantil] abrange várias plataformas, em muitos casos, qualquer empresa só consegue ver uma parte do dano que a vítima enfrenta. Para descobrir o quadro completo e tomar as medidas adequadas, as empresas precisam trabalhar juntas”. (TechCrunch)

Inteligência artificial vai acelerar o 4D e mudar os negócios, prevê criador do PDF

Para ler com calma. Inteligência Artificial (IA), visualização de dados e computação espacial estão entre as tecnologias que vão mudar a maneira de entender os negócios globais, segundo Mike Pell, um dos principais líderes de inovação na Microsoft e criador do formato PDF na década de 1990. Em seu livro, Visualizing businesses, lançado nos Estados Unidos em agosto, ele também aposta no 4D como o início de uma nova era na computação gráfica acelerada pela IA. O formato adiciona uma dimensão temporal ao 3D, possibilitando representações gráficas de processos, fluxos e resultados em níveis profundos de detalhes e variáveis, não apenas organizando dados históricos, mas adicionando previsões com assertividade. “Negócios são vivos, complexos, não faz sentido tomar decisões a partir de representações estáticas. No entanto, insistimos em usar gráficos primitivos para mostrá-los”, diz na abertura do livro. (O Globo)

WeWork entra com pedido de recuperação judicial nos EUA

A startup americana de coworking WeWork entrou ontem com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, reportando quase US$ 19 bilhões em dívidas. Na véspera, as ações da companhia tiveram sua negociação suspensa em meio aos rumores de falência. Com o pedido de recuperação, 90% credores da empresa concordaram em converter suas dívidas em ações, eliminando cerca de US$ 3 bilhões em débitos da startup. Fundada por Adam Neumann em 2010, a WeWork já foi uma das startups mais valiosas do mundo, com valor de mercado de US$ 47 bilhões. A empresa levantou bilhões de investidores e construiu uma rede global de espaços compartilhados de trabalho. Entretanto, a demanda pelos escritórios da startup entrou em queda após uma tentativa fracassada de levantar recursos para um IPO, que afetou sua reputação e culminou na saída forçada de Adam Neumann, em 2019. A situação piorou com a pandemia de covid-19, forçando as pessoas a trabalharem de suas casas e minando os negócios de coworking da WeWork. As ações da empresa afundaram em 2023, caindo 98%. (Valor e Olhar Digital)

OpenAI lança ferramenta que permite criar novos chatbots personalizados

A OpenAI lançou uma nova ferramenta capaz de criar versões personalizadas do ChatGPT. O anúncio foi feito nesta segunda-feira durante o DevDay, evento para desenvolvedores. Chamado “GPT Builder”, o modelo permite que os usuários do GPT-4 criem novos chatbots com finalidades específicas, em poucos minutos, sem necessidade de conhecimentos de código. Segundo a companhia, será possível definir saudação padrão, nome, descrição, instruções, conhecimento base e tom do diálogo. Os desenvolvedores conseguirão agregar mais conhecimento e ativar capacidades extras à inteligência artificial, como a geração de imagens. Os usuários poderão conferir uma prévia do bot construído por meio de um painel. (Tecmundo)

Câmara deve votar lei que aumenta em ao menos 14% preço dos streamings

A Câmara dos Deputados deve votar em breve o projeto de lei conhecido como PL do Netflix, que pretende regulamentar as plataformas de streaming no Brasil. Apresentado em 2017 pelo deputado Paulo Teixeira (PT), o PL8889/2017 busca "regular os vídeos on demand". Segundo a coluna de Lauro Jardim, a expectativa é de que o projeto seja votado na semana que vem, mas ainda não há acordo entre a base do governo e a oposição. O objetivo da proposta é a valorização das produções audiovisuais nacionais. Para isso, pelo menos 2% do total de horas do catálogo das plataformas devem ser preenchidos com conteúdos produzidos por produtoras brasileiras. Caso a receita bruta anual da empresa supere os R$ 70 milhões, esse percentual sobe para 20%. O texto também prevê o pagamento de uma contribuição equivalente a 4% da receita bruta anual da empresa no país à Condecine. Com a regulamentação, o projeto vai aumentar em ao menos 14% o preço dos streamings ao consumidor final. (O Globo e Tudo Celular)

Meta é processada por estados americanos por prejudicar ‘a saúde física e mental dos jovens’

Um grupo de 41 estados mais o Distrito de Columbia (EUA) entrou com um processo na Justiça contra a Meta alegando que Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp prejudicam “a saúde física e mental dos jovens”. Eles afirmam que a empresa usou intencionalmente recursos para fazer com que as crianças usem compulsivamente suas plataformas, mesmo alegando que suas redes sociais eram seguras para os jovens. No entanto, as acusações no processo levantam uma questão mais profunda: os jovens estão se tornando viciados em redes sociais e na internet? De acordo com David Greenfield, psicólogo e fundador do Centro de Dependência em Internet e Tecnologia em West Hartford, Connecticut, os dispositivos atraem os usuários com táticas poderosas. Uma delas é a “reforço intermitente”, que cria a ideia de que o usuário pode receber uma recompensa a qualquer momento. Mas quando a recompensa chega é imprevisível. Além disso, ele afirma que o cérebro adolescente está especialmente sintonizado com as conexões sociais, e “as redes sociais são uma oportunidade perfeita para se conectar com outras pessoas”. A Meta, por sua vez, respondeu ao processo afirmando que tomou várias medidas para apoiar famílias e adolescentes. (Folha)

Disney compra parcela restante e assume domínio da plataforma Hulu

A Disney anunciou a compra da parcela restante da plataforma Hulu que estava em posse da NBC Universal, do grupo Comcast. A participação de 33% da NBC foi adquirida por cerca de US$ 8,61 bilhões. No início do ano, a Disney anunciou o plano de lançar uma experiência única entre as plataformas Disney+ e Hulu até o final de 2023. Mesmo com a aquisição total, espera-se que a companhia mantenha os aplicativos separados. O CEO Bob Iger acredita que a combinação dos serviços “fornecerá maiores oportunidades para os anunciantes, ao mesmo tempo que dará aos assinantes do pacote acesso a conteúdo mais robusto e simplificado”. (Olhar Digital)