Meio

A Valve, empresa por trás da Steam e do console portátil Steam Deck, vai lançar o Steam Deck OLED, pouco mais de um ano após o primeiro modelo do videogame. Com melhorias no display OLED, no áudio e na vida útil da bateria, o Steam Deck OLED, começa a ser vendido no próximo dia 16. A principal mudança é o aumento de 30% a 50% na duração da bateria, que passou de 40Whr para 50Whr, garantindo de 3 a 12 horas de jogo. Disponível em versões de 512GB e 1TB por US$ 549 e US$ 649, respectivamente, o console inclui slot para microSD. Além disso, a Valve já confirmou o desenvolvimento de uma nova versão, com maior potência, prevista para ser lançada daqui a dois ou três anos. (IGN)

O AI Pin, a inteligência artificial da Humane, já tem data de pré-venda: dia 16, mas apenas nos Estados Unidos. Com tecnologia da OpenAI, o pin adere a roupas e superfícies, podendo tocar música, fazer chamadas e enviar mensagens e, mais importante, resumindo-as. Ainda há a função de traduções em tempo real e informação nutricional: basta segurar o alimento em frente à câmera para a IA responder. É equipado com um chip Snapdragon, controle por voz, câmera, gestos e projetor. A tela para o menu é a palma da sua mão. O gadget custa US$ 699 mais uma assinatura mensal de US$ 24 para ter um número de celular e internet da T-Mobile. Para ativar o dispositivo, é preciso ou tocá-lo ou usar a voz. A promessa é que a IA entregue apenas informações importantes e de contatos relevantes ao usuário. (The Verge)

A Comissão Europeia informou, nesta sexta-feira, que a Meta, dona de Facebook e Instagram, e a Snap, controladora do Snapchat, têm até 1º de dezembro para dar detalhes sobre as medidas tomadas para proteger jovens e adolescentes de conteúdo ilegal ou prejudicial. A medida faz parte das novas regras de conteúdo online da União Europeia, que responsabilizam as plataformas por seus conteúdos. No dia anterior, TikTok e YouTube também receberam uma solicitação semelhante do órgão europeu. As big techs podem receber multas de até 6% de seus faturamentos globais, caso descumpram a Lei dos Serviços Digitais (DSA), que obriga as companhias a erradicarem esses conteúdos de suas plataformas. (Olhar Digital)

A Microsoft proibiu o uso do ChatGPT por seus funcionários. Segundo a CNBC, a empresa explicou em um comunicado interno que se tratava de uma questão de “segurança e dados” e que a medida seria temporária. No entanto, após o vazamento da notícia, a gigante de tecnologia restaurou imediatamente os acessos. Vale lembrar que a Microsoft é uma das maiores investidoras da OpenAI, dona do ChatGPT. Após investir US$ 3 bilhões na startup ano passado, a empresa anunciou, em janeiro deste ano, aportar mais US$ 10 bilhões na companhia de Sam Altman. O próprio Bing, desenvolvido inteiramente pela Microsoft, utiliza o modelo de linguagem da OpenAI. No comunicado, apesar da relação entre as duas empresas, a Microsoft pontuou que ChatGPT é um sistema de terceiros: “Embora seja verdade que investimos na OpenAI e que o ChatGPT possui salvaguardas integradas para evitar o uso indevido, o site é, no entanto, um serviço externo de terceiros.” Após o vazamento do comunicado, a big tech restaurou o acesso ao chatbot e explicou que o bloqueio foi uma falha não intencional. A empresa também alterou seu comunicado interno, dizendo que, na verdade, estava bloqueando o software de design Canva. (CNBC)

Já pensou em imprimir — e degustar — um bombom de chocolate recheado com creme de limão? No novo Fab Lab da Casa Firjan, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, isso é possível. O espaço recém-inaugurado abriga uma das três impressoras de alimentos do país. Nos três andares do novo prédio, dez diferentes tecnologias, sendo sete de impressão 3D, estão disponíveis para o desenvolvimento e a concretização de projetos de empresas, empreendedores, instituições de ensino, estudantes e curiosos. Alguns dos equipamentos podem ser utilizados por valores que variam de R$ 20 a R$ 70 por hora. Assim, em vez de investir de primeira em uma máquina cara, é possível experimentar antes no Fab Lab a um preço acessível e, depois, tomar uma decisão. (Meio)

O uso da internet chegou a 87,2% da população brasileira em 2022, com o país alcançando a marca de 161,6% milhões de habitantes conectados, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), divulgada hoje pelo IBGE. O resultado representa um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, quando 66,1% da população tinha acesso à internet. Enquanto isso, segundo a pesquisa do IBGE, a parcela de idosos com acesso à rede passou de um quarto para dois terços da população brasileira. O acesso à internet entre a população com mais de 60 anos chegou a 62,1% em 2022. O aumento se deve a evolução nas facilidades para o uso da tecnologia e na sua disseminação no cotidiano da sociedade, informou o instituto. (Agência Brasil)

O cofundador da Apple, Steve Wozniak, foi hospitalizado ontem na Cidade do México. O engenheiro eletrônico de 73 anos participaria do World Business Forum México, mas passou mal antes de seu discurso. Segundo a imprensa, Wozniak teria sofrido um AVC e está internado em hospital particular, onde seu estado de saúde é considerado "estável". Wozniak ajudou a fundar a Apple em 1976 ao lado de seu parceiro de negócios, Steve Jobs, investidor e CEO da Apple, que morreu em 2011. (g1)

Após 14 anos de funcionamento, o Omegle anunciou que vai encerrar suas atividades. Um comunicado assinado pelo fundador do site de bate-papo virtual, Leif K-Brooks, foi publicado ontem na rede social. A plataforma permitia conversas aleatórias entre pessoas desconhecidas de qualquer parte do mundo. Os usuários também podiam conversar por vídeochamada. No comunicado, K-Brooks explicou que criou o Omegle com o intuito de trazer “espontaneidade social” à internet. Entretanto, a rede social enfrentou denúncias ao longo dos anos por conta do uso indevido por criminosos, o que levou a medidas de moderação de conteúdo para tornar a plataforma mais segura. O fundador lamentou os ataques à plataforma e conclui que, diante da impossibilidade de agradar a todos, a decisão foi encerrar o serviço, ressaltando que a luta contra atividades criminosas na internet persiste. No Brasil, o Omegle rendeu a primeira condenação por estupro virtual do país. (Olhar Digital)

Um ataque DDoS foi responsável por causar falhas no ChatGPT na manhã de quarta-feira. Segundo a OpenAI, a empresa do chatbot de inteligência artificial (IA), foram detectados erros que afetaram todos os serviços do ChatGPT, causando uma “grande interrupção”. O problema também atingiu interfaces de programação de aplicação (API, na sigla em inglês) da OpenAI, que são usadas por mais de dois milhões de desenvolvedores para captura de dados. A OpenAI disse que as falhas foram provocadas por um “padrão de tráfego anormal” semelhante a um ataque DDoS. O ataque é uma tentativa maliciosa de interromper o tráfego normal de um serviço ao sobrecarregar sua infraestrutura com solicitações falsas de acesso. A OpenAI disse que o problema foi corrigido. (TechCrunch)

Com o objetivo de combater a desinformação nas plataformas, a Meta vai exigir que os anunciantes de suas redes sociais Facebook e Instagram avisem os usuários quando publicarem conteúdos criados ou alterados com uso de inteligência artificial. A medida foi anunciada nesta quarta-feira visando a limitação da propagação de conteúdos falsos durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Segundo a companhia, alterações digitais sutis e apenas estéticas não precisarão ser notificadas. A nova política da big tech deve entrar em vigor apenas em 2024. (Tecmundo)