Edição de Sábado: Trump, o Hamas e dois bebês
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1. O soldado
É quarta-feira à noite e estamos cansados. Desde a sexta anterior, os dias têm sido intensos. Começam às 7h, 8h quando muito, e ficamos na rua até pelo menos 21h. Rodamos Israel inteiro, do Norte, próximo às colinas do Golan, até o Sul, não longe do Egito. Inúmeras entrevistas de uma hora ou um tanto mais, sempre muito densas, com analistas, políticos, ativistas. Tanto israelenses quanto palestinos. Estamos aqui, um pequeno grupo de jornalistas, a convite do Instituto Brasil-Israel (IBI). Mas é quarta à noite e, desta vez, o jantar é livre. Não temos entrevistas. Não temos conversas densas. Uns preferiram dormir — fizeram bem. Mas eu realmente queria uma cerveja. Já estou na segunda garrafa quando os dois rapazes chegam. Um tem trinta, o outro um pouco menos. Paulistanos, ambos, mudaram-se para viver aqui, são amigos da turma jovem do IBI. Piadas são jogadas conforme o nível alcoólico vai subindo um quê. É quando um deles comenta que é soldado. Comenta assim, à toa. “Você esteve em Gaza?”, pergunto. Ele faz que sim. “Desde o início?” “Comecei já no dia 7”, ele responde.
O 7 de outubro, em 2023. O dia em que o Hamas entrou em Israel.
O dia, para ele, começou com sirenes bem cedo. Era sábado, shabat. Ele e a namorada estavam na rua e se entreolharam. Sirenes não tocam em Jerusalém. Outras cidades do país são atacadas. Jerusalém, quase nunca. É a cidade sagrada para todos, a maior do país. Uma das raras cidades em que palestinos e judeus convivem, ainda que em bairros separados.
Correram para casa, os dois, e se trancaram no bunker. Todo apartamento ou casa, em Israel, tem um quarto com estrutura reforçada para aguentar bombas. Não sabiam o que estava acontecendo. Olhavam-se. Religiosos, não queriam ligar o celular no shabat. Mas, sem ligar, como ter notícias? Ligaram. O noticiário ainda não tinha muitos detalhes, mas já estava lá um WhatsApp. Seu comandante o convocava para que se apresentasse à base. Todo israelense serve por três anos no Exército, a IDF, e depois passa à reserva. Podem ser convocados a qualquer hora. Palestinos com cidadania e judeus ortodoxos são isentos, mas apenas eles. O rapaz de 30, o soldado, não tinha escolha. Vestiu seu uniforme, pôs no coldre a pistola, abriu uma bolsa e jogou alguma roupa. Jogou até a camiseta do Boca Juniors, time que herdou do pai argentino. Ia ter jogo dali a uns dias e talvez não desse tempo de voltar para casa.
As ordens eram para que formassem o batalhão e tomassem rumo do Sul. Por quê? Não estava claro. Tampouco teve tempo de organizar seu equipamento — inspecionar o rifle, organizar a munição, colocar o rádio. Pegou as coisas no quartel e foi, ele e seus colegas que não se viam há muito.
Na estrada as coisas começaram a se mostrar. Um carro aqui, outro ali. Abandonados. Com rajadas de tiros. Batidos. Dentro de Israel? Inimaginável. Foi quando estavam próximos do kibutz Kfar Aza que as ordens ganharam precisão. O país fora invadido pelo Hamas. Milhares de terroristas entraram, tomaram kibutzim, mataram pessoas. Sua missão era retomar o controle daquela fazenda comunitária.
Os kibutzim próximos à Faixa de Gaza mantêm muito das características iniciais das fazendas comunitárias israelenses. São grandes projetos socialistas em que o dinheiro que entra é dividido por todos. As crianças são criadas juntas numa mesma grande casa no centro do terreno enquanto os pais trabalham a lavoura. Quando chegam ao final da adolescência, todos são transferidos para pequenos apartamentos, onde aprenderão a viver sozinhos. É o bloco dos jovens. Quem vive ali, tão próximo da Palestina ocupada, não vive ali à toa. Acreditam na paz entre os dois povos, na ideia de dois Estados independentes. Convivem com palestinos, interagem o tempo todo. Trabalham a coexistência. Israel virou bem à direita nos últimos quinze anos, mas naqueles kibutzim o sionismo de esquerda e pacifista ainda vive a plenos pulmões.
Gaza não é longe. Estive em Kfar Aza. Após o bloco dos jovens, é andar mais uns dez metros e lá está um portão. Para além do portão, a lavoura. E no horizonte a linha de prédios da Cidade de Gaza. Num pique de corrida, é coisa de dez minutos, talvez quinze. No 7 de outubro, a cerca lá longe foi cortada e o portão, aberto. Os terroristas entraram já de cara para os apartamentos dos adolescentes.
O soldado conta sua história à mesa de jantar, entre garrafas de vinho e de cerveja, com o mesmo olhar de tantos israelenses. Um olhar fixo que quase parece ausência de emoção, mas é o contrário. Seu amigo mais jovem se levanta, não quer ouvir mais. Sai do restaurante, vai acender um cigarro lá fora. Outros dois vão acudi-lo e percebo que transformei numa entrevista o que era para ser um jantar de descanso. “Exagerei?” Ele, e outros, explicam que não. Que o amigo só está passando por um período difícil, tem familiares ainda na guerra. “Eu não sabia”, digo. Me desculpo.
Eu deveria saber. É uma das lições que demoro a introjetar na semana em Israel. Num país de dez milhões, todo mundo se conhece. Todo mundo tem alguém na guerra, conhece alguém que foi morto ou um dos sequestrados pelo Hamas. No sábado, quando o grupo que tiraniza Gaza liberou três reféns tão magros que pareciam egressos de campos de concentração, os israelenses respiraram fundo. A lógica do Hamas é tentar provocar a melhor impressão possível, ao menos no início do cessar-fogo. Se já entre os primeiros reféns soltos estes estão assim, todos imaginam a situação dos outros.
O soldado me conta que é leitor do Meio e sorri. Diz que quer contar a história.
O batalhão chegou no kibutz às 16h — o ataque havia começado por volta das 9h. Avançaram devagar, olhos atentos. Não era possível saber quem estava por ali ou a dimensão do que havia ocorrido. Entravam uns metros, garantiam um perímetro, paravam. Entravam mais. Trocavam sinais mudos, rifles automáticos à mão, atenção em nível máximo. Conforme foram chegando nas casas foram percebendo o estrago. Enormes buracos de bala, de munição pesada. Nas mesas das casas que entravam, ainda havia pão de shabat parcialmente comido à mesa, xícaras com café pela metade, o pó turco ainda flutuando na superfície do líquido frio. Ali o corpo de um cachorro inteiramente carbonizado. E um cheiro esquisito no ar. Um cheiro difícil de definir.
Quando os terroristas entraram em Kfar Aza, tinham o mapa de tudo. As regras do kibutz proibiram que os moradores tivessem armas pesadas dentro de casa, para evitar roubos. Tudo era guardado num pequeno arsenal, uma casinha no meio da fazenda. No momento em que o alarme soou, os voluntários responsáveis pela segurança correram para buscar suas armas e foram os primeiros a morrer. Era uma emboscada. O Hamas sabia como as rotinas funcionavam, como eles se defenderiam. Sabiam em que casas havia crianças. Foram as primeiras nas quais entraram. Entendiam quem poderia ser problema. Foram os primeiros a ser neutralizados.
O primeiro corpo morto que o soldado viu em toda sua vida foi numa das alamedas de Kfar Aza. Era um corpo disforme, carbonizado. Não foi o último aquele dia. Ainda antes do por do sol, ele compreendeu o que era aquele cheio difícil de descrever. Cheiro de carne podre. De gente morta. Um cheiro que ele voltaria a sentir em Gaza.
Os terroristas sabiam tudo de Kfar Aza. Os soldados de um dos mais bem preparados exércitos do planeta não sabiam nada. Os comandantes usavam Google Maps para tentar entender o terreno em que entravam. Os poucos powerbanks eram usados para manter carregados os celulares dos oficiais. Quando foi anoitecendo, os celulares dos soldados perderam a bateria e se foram. Boatos circulavam de que os terroristas haviam ido longe no país, que havia cidades inteiras destruídas. Não tinham notícias.
2. Os números
Segundo as contas do Hamas, 46 mil pessoas foram mortas em Gaza pelo Exército de Israel. Há uma lista de nomes, divulgada regularmente. Cada um deles tem um nome e uma idade, ainda que aproximada. Poucos dos mortos são homens jovens. Há muitos idosos, muitas mulheres e muitas crianças. Pela lista, não se morre mais de morte natural em Gaza.
O Exército de Israel (IDF) não fala oficialmente, mas calcula ter matado 20 mil soldados do Hamas. Eram 30 mil ao todo. Isto não quer dizer que tenham sobrado apenas dez mil. O número é um pouco maior pois novos recrutas entraram. Alguns ainda têm corpo de meninos. Ainda de acordo com o IDF, suas operações são ataques precisos, sabem quem está na casa, no prédio ou na mesquita. Às vezes matam civis, quando estão por perto. Explicam que é da natureza da guerra.
Há outros dois números importantes. O primeiro, oficial do Hamas. A taxa de morte natural em Gaza, antes da guerra, circulava por volta de seis mil pessoas por ano. Em um ano e pouco desde o início da guerra, a se considerar a manutenção da taxa, a estimativa é de que podem ter morrido sete mil pessoas de morte natural.
O outro número importante vem do governo de Israel. Todo ano, em média, 7.500 moradores de Gaza eram tratados nos hospitais do país de toda sorte de problemas. Cânceres, infartos, derrames. Estas pessoas não recebem mais tratamento. Algumas terão morrido.
Os números não são necessariamente comparáveis. Pode ser que o IDF esteja errado sobre sua estimativa de soldados inimigos mortos. Pode ser que o Hamas exagere o número de civis mortos. Mas estes são os números que existem para ter uma dimensão do que a guerra é.
Um último número. Todos os dias, vinte mil moradores de Gaza entravam em Israel para trabalhar. Ganhavam, no país, aproximadamente seis vezes mais do que receberiam se não deixassem a Faixa. Muitos desses trabalhadores ajudavam nos kibutzim atacados. Foram eles que levaram para o Hamas os detalhes que o IDF não tinha. Não quer dizer que fossem todos colaboradores. Viver sob o Hamas é viver com medo pela vida ou se entregar ao ideal do martírio islâmico.
3. Dois bebês
Aos 79, Dani Miran cultiva a barba longa, de fios soltos. Muito branca. Ele a deixa crescer desde o sequestro de seu filho Omri, naquele dia 7. Se é possível confiar nas informações do governo, parece que ele está vivo. O que Dani sabe é o que ouviu contado por Lishai, sua nora, o que assistiu na transmissão ao vivo no Facebook feita por um dos sequestradores, e ainda alguns poucos detalhes passados pelos que já foram libertados.
Na manhã do ataque, Omri foi ágil o suficiente para trancar-se no bunker de sua casa com Lishai e as duas filhas ainda meninas. Mas os terroristas chegaram com um adolescente, filho do vizinho. “Se você não abrir eles vão me matar.” Ele abriu. Omri e o rapaz foram postos de um lado, a mulher e as meninas do outro, sentados todos no chão da cozinha. Quando decidiram levar seu marido e o vizinho, Lishai ainda conseguiu tocar sua mão. “Se cuide. Não tente ser herói.”
“Eu imagino o que ela deva pensar”, conta Dani, com o mesmo olhar parado do soldado. É um olhar de quem já contou a história muitas vezes, com as mesma palavras, no mesmo tom monocórdio que parece agredir o menos possível quem conta a história. Muita gente, em Israel, precisou aprender a repetir e repetir o que todos sempre querem ouvir. E os pais dos reféns se revezam. Eles precisam contar para tantos jornalistas quantos queiram ouvir, para tantas plateias que desejem escutar, porque isso é tática de militância política. Se todo dia a imprensa fala dos reféns, o governo é mantido em constante pressão. Eles querem o governo sob pressão. Não acham que o governo fez sequer o básico para trazer a todos de volta. Então Dani repete a mesma história, mais uma vez. “Só imagino o que Omri deva pensar. Será que pensa na mulher? Nas filhas? Será que teme que Lishai tenha sido abusada? Teme que estejam mortas?”
Em 7 de outubro de 2023, 251 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza. Destes, 59 ainda não retornaram. O governo de Israel tem informações de que 35 estão mortos. Não quer dizer que os 24 restantes estejam vivos — mas há esperança. Ninguém fala com clareza, mas tudo indica que a maioria deles está no estreito pedaço central da Faixa de Gaza. É a única parte que o IDF jamais bombardeou para destruir túneis.
“Os primeiros reféns libertados pareciam bem”, lembra Ami Dror, o ativista responsável pelos protestos que ocorrem todo sábado à noite contra o governo Netanyahu. “Os três que vieram na semana passada pareciam sobreviventes do Holocausto. Os próximos estarão em piores condições.” Dror é uma surpresa como líder da insurreição popular. Há trinta anos, era agente do Shin Bet, o serviço secreto interno. Era sua responsabilidade a segurança do próprio Netanyahu, no período em que foi premiê pouco após o assassinato de outro primeiro-ministro. Yitzhak Rabin.
Há sinais chegando por toda parte de que os reféns estão muito mal. O governo russo vem pressionando o Hamas para soltar, nesta fase do cessar-fogo, Alexander Trufanov, de 29 anos, que tem dupla cidadania. O grupo quer libertá-lo, mas fez chegar à embaixada a informação de que não dá para soltar imediatamente. Trufanov está sendo engordado.
Outra notícia veio de um dos sequestrados que já voltou para casa. Um amigo seu, ainda vivo, está nos porões de Gaza, algemado à parede, faz mais de um ano.
E o país está parado esperando o retorno. De novo: todo mundo ou conhece um dos sequestrados, ou conhece quem conheça. É uma terra muito pequena e a emoção está densa. Não há quem esteja bem. “O país inteiro sofre de síndrome do estresse pós-traumático”, resumiu uma das pessoas com quem conversei. Então não há canto pelo qual se passe em que todos não usem o pin com o laço amarelo, símbolo do anseio por essa libertação. Não há poste, vitrine de loja, muro de cidade onde não estejam os cartazes com retratos dos sequestrados.
Talvez nem todo mundo esteja tão preocupado assim. Foi o governo Netanyahu que sugeriu que, nesta primeira fase de soltura dos reféns em troca de um cessar-fogo, a libertação fosse acontecendo a conta gotas. Por quê? Não há resposta precisa. Dror, que conhece Netanyahu como poucos, diz o que muita gente pensa. “Ele não é um homem com quaisquer valores”, afirma. “Seu único interesse é se manter longe da cadeia.” Benjamin Netanyahu responde a um processo por corrupção. O medo do premiê é de que, se a guerra acabar, ele seja forçado a instalar uma comissão de inquérito para saber como o ataque aconteceu. Como a segurança do país fracassou de forma tão absurda. “Ele queria ser percebido como o maior líder da história do país, agora é lembrado pelo 7 de outubro. Mas Netanyahu não é fascista. Sua mulher e filho, são. Alguns no seu governo, são. Ele é só um oportunista.”
Com a hesitação do Hamas em soltar mais reféns neste fim de semana, o país volta a segurar a respiração. Há uma razão para a ansiedade dupla: Ariel e Kfir Bibas, que no dia 7 de outubro tinham 4 anos um, nove meses o outro. São umas graças, ruivinhos, filhos de mãe argentina e pai peruano. O acordo de cessar-fogo incluía seus nomes na lista dos que deveriam ser soltos nas próximas semanas.
O cálculo do governo israelense, na verdade de todo mundo no país, é de que as duas crianças estejam mortas. Quando o Hamas inventou uma desculpa para dizer que não soltaria mais reféns neste sábado, acredita-se, é porque o grupo teme o impacto da chegada dos pequenos corpos mortos.
Porque a sociedade conhece cada detalhe da vida de cada um dos reféns presos, porque as crianças são tão adoráveis em cada um de seus vídeos, o impacto de sua chegada sem vida é inimaginável. Se acontecer. O temor não é só do Hamas. Também o governo gostaria de adiar ao máximo este momento.
4. Donald Trump
Diferentemente de Netanyahu, o presidente americano Donald Trump quer o fim da guerra. Pode não parecer, mas quer. Seu objetivo, na verdade, é bem específico: um Nobel da Paz. Barack Obama o recebeu, Trump quer um também. Não conseguirá muito na Rússia, então sua chance é o Oriente Médio. Se seus movimentos inconsequentes parecem absurdos de longe, e são, na região tudo é lido pelo ângulo do prêmio.
O Hamas invadiu Gaza, fazendo o estrago que fez, pois queria implodir os Acordos de Abraão, a paz e mútuo reconhecimento entre Israel e Arábia Saudita, abrindo caminho para o estabelecimento de relações diplomáticas com os emirados da região. Trump gostaria que o conflito com os palestinos fosse arrefecido para poder retomar as conversas.
Ninguém acredita, nem mesmo na Casa Branca, que o projeto de um resort em Gaza e a expulsão dos palestinos seja viável. A Jordânia não quer absorver a população, o Egito muito menos. Ninguém quer um mar de refugiados palestinos e, a bem da verdade, eles jamais foram embora. Jamais irão. Desejam seu país. Mas o que Trump traz para a mesa é a inconsequência. Como negociador, se apresenta como um alucinado capaz de acordar um dia e decidir, só por que quer, fazer algo de insano. Sua ameaça, portanto, mexeu muitas peças ao mesmo tempo.
A postura de Arábia Saudita, Catar, Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Irã mudaram. Egito e Jordânia, os vizinhos imediatos dos territórios palestinos, já estão mais prestativos. O novo governo do Líbano tem claro que precisará diminuir espaço para o Hezbollah. O novo governo da Síria, formado por militantes que serviram ao Isis, compreendeu que convém cuidar da própria casa e não se meter. Irã e Catar, financiadores do Hamas noutros tempos, receberam o recado de que o jogo agora ficou mais traiçoeiro.
E há a Arábia Saudita. Donald Trump quer o príncipe Mohammed bin Salman al-Saud e um premiê israelense apertando as mãos nos jardins da Casa Branca, ele entre os dois. Quer se fazer de Bill Clinton.
Enquanto isso, Trump também destravou o conflito interno nos dois braços da extrema direita israelense que ameaça o governo do premiê Benjamin Netanyahu. Os sionistas nacionalistas, aqueles que ocupam parte da Cisjordânia, não se conformam que os ultraortodoxos tenham o direito de não servir no Exército. O primeiro grupo, dos colonos, em geral serve como soldados na linha de frente. São, proporcionalmente, os israelenses que mais morrem no conflito. Netanyahu precisa de ambos os grupos na coalizão, esta briga o ameaçava. Se a coalizão parte, o governo cai e novas eleições são convocadas. Se não, o premiê permanece no poder até o segundo semestre de 2026.
O aceno com a possibilidade de uma Gaza sem palestinos caiu no gosto de ambos os grupos.
Sim, Trump é inconsequente. E dificilmente conseguirá o Nobel que deseja. Nem por isso vai deixar de tentar.
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