SP avalia em R$ 1 bi o prejuízo causado por incêndios

Ao menos R$ 1 bilhão. Esse é o prejuízo que as queimadas que atingiram o interior de São Paulo entre sexta-feira e ontem devem ter causado aos produtores rurais, segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado. “O que aconteceu tem um efeito devastador. Vamos avaliar os prejuízos junto aos produtores e sindicatos rurais e entrar estendendo a mão. O agronegócio é fundamental para o estado”, afirmou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Dados preliminares indicam que 3.837 propriedades rurais foram atingidas em 144 municípios, de acordo com informações de 20 das 40 regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. São Paulo registrou mais de 2.300 focos de incêndio em apenas três dias. Este foi o mês de agosto com mais focos no estado desde 1998. O fogo, que deixou 48 cidades em alerta máximo, matou duas pessoas e levou mais de 800 a deixarem suas casas desde sexta-feira. (g1 e UOL)

Secretário Nacional de Proteção e da Defesa Civil, Wolnei Wolff afirmou que 99,9% dos incêndios foram causados por ação humana. “Quando eu disse que foi uma surpresa não é porque em anos anteriores não houve incêndio. A surpresa foi que só em dois dias praticamente 50 municípios tiveram incêndios iniciados ao mesmo tempo. Então 99,9% desses incêndios foram causados pela ação humana”, afirmou. (Poder360)

Quatro pessoas foram presas por suspeita de atear fogo em áreas rurais no interior de São Paulo. Um deles, detido em Batatais, integra uma facção criminosa e chegou a gravar um vídeo comemorando o crime. Outro homem foi preso na mesma cidade, um terceiro em São José do Rio Preto e o quarto em Guaraci. Para o Ibama, o início dos focos de forma quase simultânea na sexta-feira é um indício de ação orquestrada. Já o governo de São Paulo afirma que não há elementos que conectem as ocorrências. Autoridades federais e estaduais concordam que a temporada seca e os ventos fortes aumentaram o risco de fogo. A Polícia Civil e a Polícia Federal investigam o caso. (Folha)

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O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta segunda-feira que Gabriel Araújo, três vezes medalhista olímpico na natação, e Beth Gomes, recordista mundial no lançamento de disco, serão os porta-bandeiras da delegação brasileira na abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris, que acontece amanhã. A cerimônia terá um desfile na avenida Champs-Élysées em direção à Praça La Concorde. (g1)

Panelinha no Meio. Começo de semana sempre é marcado pelos potes de sobras na geladeira, mas nem por isso vamos ceder ao desperdício. Aquele resto de frango dos assado de domingo se torna o recheio para um delicioso gratinado de batata.

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Política

Depois de 20 dias parada no gabinete da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, foi retomada uma ação que pode gerar um “efeito dominó” no PRTB e derrubar a candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo, conta a coluna de Malu Gaspar. A ação é movida por Aldineia Fidelix, viúva de Levy Fidelix, que disputou duas vezes a presidência da República e morreu em 2021. Ela alega que o atual presidente do PRTB, Leonardo Avalanche, desrespeitou um acordo para pacificar o partido. Embora não seja mencionado na ação, Marçal será diretamente afetado caso Aldineia ganhe o processo, porque sua candidatura foi chancelada por uma comissão provisória do PRTB em São Paulo, alinhada a Avalanche. Aldineia argumenta que o processo de escolha de candidatos “é crucial para a representatividade e o fortalecimento democrático como um todo”, o que exige um “rigoroso cumprimento das orientações estabelecidas na Convenção Nacional e no Estatuto”. (Globo)

Meio em vídeo. Pablo Marçal não foi censurado. A Justiça Eleitoral não decidiu tirá-lo das redes. A decisão é muito clara. Suspendeu os perfis oficiais porque foram turbinados com caixa dois. Mas Pablo pode criar outros perfis. Como, aliás, ele criou. E tem mais coisa nessa bagunça, hein? Entenda no Ponto de Partida, com Pedro Doria. (YouTube)

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Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e a Corte Suprema da Venezuela tenham declarado a reeleição de Nicolás Maduro, não há provas reais de que ele tenha vencido o pleito de 28 de julho. A declaração é de Juan Carlos Delpino, um dos dois representantes da oposição no CNE, para quem o órgão “falhou com o país”. Embora integre o conselho, Delpino disse não ter acesso às atas eleitorais que permitissem aferir a votação. Ele vivia nos EUA e retornou à Venezuela para integrar o CNE como parte da promessa do governo de realizar eleições livres, mas logo entrou em conflito com Elvis Amoroso, presidente do órgão e aliado de Maduro. Delpino deixou o país e está na vizinha Colômbia, temendo a onda de repressão pós-eleições. (New York Times)

Entre os mais de 1.600 venezuelanos que foram presos pelas forças de segurança de Maduro há 120 adolescentes, alguns com apenas 13 anos. Muitos foram tirados de suas casas à noite e sofreram violência na frente de suas famílias. “É uma caça às bruxas completa contra qualquer um que ouse criticar o governo”, disse Juanita Goebertus, diretora das Américas da Human Rights Watch. (Washington Post)

Mísseis e drones russos atingiram a rede elétrica ucraniana ontem de madrugada e mataram ao menos seis civis. As autoridades do país tiveram de implementar apagões de emergência na capital, onde uma multidão se abrigou em estações de metrô. Houve explosões em Kiev, Dnipro, Donetsk e em outras 12 cidades, deixando quase 40 feridos. Mais de 100 drones e 100 mísseis teriam sido usados no bombardeio, e muitos foram abatidos. (Kiev Post)

Para ler com calma. Em entrevista a Luciano Huck, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski disse ter um bom diálogo com presidente Lula, mas que este ainda vê a Rússia como a União Soviética. Ele indagou o que um país democrático como o Brasil faz na companhia de Irã, Coreia do Norte e da própria Rússia. “Estamos falando sobre uma guerra, não é sobre relações econômicas. É sobre geopolítica, é sobre valores, é sobre pessoas. É sobre democracia, propósito e liberdade. O que um país democrático e livre como o Brasil está fazendo junto com países que não respeitam estes valores?”, questionou. (Globo)

A equipe de Donald Trump vêm dando sinais de que ele pode não participar do debate com a vice-presidente Kamala Harris marcado para o próximo dia 10, na rede de TV ABC. Os assessores do ex-presidente querem que o microfone do candidato que não estiver com a palavra seja desligado, como aconteceu no debate com Joe Biden. Já a equipe da democrata quer os microfones ligados o tempo todo, apostando que Trump não conseguiria se conter ao longo de 90 minutos de confronto com uma candidata mais energética. Outro sinal veio do próprio republicano, que usou sua plataforma Truth Social para acusar a ABC de “ter lado” e indagar “por que deveria debater com Kamala naquela rede”. (CNN)

Cultura

Muita gente se pergunta o que fez os irmãos Liam e Noel Gallagher superarem 15 anos de briga e toparem o retorno do Oasis (Spotify), anunciado pela imprensa britânica e confirmada pelos dois. A resposta é dinheiro, muito dinheiro. O jornal The Sun, que deu em primeira mão a volta da banda, estima em 400 milhões de libras (R$ 2,8 bilhões) o faturamento da turnê no Reino Unido. “Noel e Liam nunca serão melhores amigos, mas querem trazer o Oasis de volta para os fãs. Eles não estão ficando mais jovens e a demanda é enorme. Eles decidiram que era agora ou nunca”, diz uma fonte ligada ao grupo. (Rolling Stone)

Ritchie Valens vai voltar às telonas. A Sony Pictures e a Mucho Más Media estão à frente do remake de La Bamba (1987), baseado na vida do lendário músico, que morreu em um trágico acidente aéreo. Luis Valdez, roteirista e diretor do filme original, que foi indicado ao Globo de Ouro, é o produtor executivo, enquanto José Rivera, indicado ao Oscar por Diários de Motocicleta, será o responsável pelo roteiro. No filme original, a trama acompanhava a ascensão do jovem mexicano-americano de 17 anos, de trabalhador rural a astro do rock. Para Valdez, Valens continua a influenciar gerações de fãs e um novo filme pode ajudar a ampliar ainda mais seu legado. (Variety)

O Ministério da Cultura aprovou investimento de R$ 800 milhões para novas produções audiovisuais brasileiras em reunião com a Agência Nacional do Cinema (Ancine). A verba será destinada a um edital para seleção de filmes e séries de TV. “Passamos por momentos difíceis e acho importante que entendamos o processo em que estamos. Buscamos fazer uma política alinhada às necessidades do setor”, disse a ministra Margareth Menezes. Haverá critérios de diversidade para a seleção dos projetos. (Folha)

Cotidiano Digital

O próximo grande evento da Apple já tem data marcada: 9 de setembro no Steve Jobs Theater. E a expectativa é que a empresa apresente o iPhone 16, além de outros produtos, como novas versões do Apple Watch e do air pods. Entre as novidades esperadas para os smartphones, está o novo design das câmeras traseiras, alinhada verticalmente. Já o iPhone 16 Pro e 16 Pro Max devem ter telas maiores e uma nova cor — bronze —, mantendo o layout tradicional de três câmeras da Apple. (The Verge)

A empresa da maça anunciou que Luca Maestri, seu diretor financeiro, deixará o cargo no fim deste ano, passando a função para Kevan Parekh, que assumirá como CFO em 1º de janeiro de 2025. A transição faz parte de um plano de sucessão cuidadosamente planejado, segundo comunicado da Apple. (CNBC)

Grande vencedor do Gamescom Awards 2024, maior evento de games do mundo que acontece anualmente em Colônia, na Alemanha, Monster Hunter Wilds conquistou as principais categorias – jogo mais épico e jogo mais divertido – e também os prêmios de melhor jogo de PlayStation e melhor trailer. Desenvolvido pela Capcom, chegará ao mercado em 2025 para PS5, Xbox Series e PC. Little Nightmares 3, da Supermassive Games, ficou com três troféus: melhor visual, melhor áudio e melhor jogo de Xbox. Também se destacaram Frostpunk 2 (melhor gameplay), Tavern Talk (mais saudável), Kingdom Come: Deliverance 2 (melhor jogo de PC) e Genshin Impact (melhor jogo para celular). (Gamespot)

Para ler com calma. Normalmente, o sargento Matt Gilmore, da polícia de Oklahoma, levaria de 30 a 45 minutos para fazer um boletim de ocorrência após uma operação. Desde que seu departamento adotou ferramentas de inteligência artificial, porém, o esboço do documento, criado com dados da câmera corporal do policial, fica pronto em oito segundos. A novidade, que vem sendo testada em outras cidades dos EUA, facilita o trabalho burocrático dos agentes, mas levanta um debate sobre a validade desses documentos nos tribunais. (AP)

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