Edição de Sábado: O Mundo que a Peste Negra Inventou

Foi tão violenta a Peste Negra que assolou o mundo entre 1347 e 1351 que nos deixou ainda hoje um marco na linguagem. É a palavra quarentena. Nos deixou também um ícone cultural — a representação da Morte com um esqueleto a cavalo, foice à mão, ceifando vidas aleatoriamente. Matou tanta gente que só o continente europeu demorou dois séculos para repor a população, para voltar à mesma quantidade de pessoas. Da China à Europa, da África ao Oriente Médio, a doença se espalhou e em menos de quatro anos matou algo próximo de 100 milhões de pessoas — 475 milhões viviam no mundo. Nenhuma pandemia teve este tamanho, deixou tanta memória, causou tanto horror. É uma memória cultural entranhada que nos deixa. Pandemias imaginárias deste vulto — nesta proporção, morreriam 1,5 bilhão de pessoas, hoje — são tema de inúmeros romances de ficção científica, filmes. E quando surge um vírus mais violento como agora o coronavírus, na China, o temor margeia o noticiário.

Mas dificilmente aconteceria de novo.

Não é só que matou muito. A Peste matava rápido e de forma violenta. Um dia a pessoa estava bem, no outro surgiam bolhas, em geral nas dobras — axila, virilha, pescoço. Bolhas dolorosas. “Algumas cresciam até o tamanho de uma maçã”, escreveu o poeta florentino Giovanni Boccaccio. Das bolhas, estouravam hemorragias por dentro da pele, que em pouco tempo davam forma a manchas negras cada vez maiores. As vítimas tossiam sangue, suavam litros, evacuavam sem controle, sua urina era negra. Da primeira bolha à morte, menos de uma semana. “Feliz é a posteridade”, escreveu outro florentino, Francisco Petrarca, “que não experimentará esta dor abissal e lerá nossos testemunhos como se fossem fábulas.”

Florença foi uma das cidades mais atingidas. Lá, morreram 50 mil de seus 85 mil habitantes. Num período de meses. Petrarca e Boccaccio estão entre os primeiros escritores renascentistas — e o fato de terem vivido durante a Peste e escreverem como escreviam não é coincidência. Decameron, a obra prima de Boccaccio, é um conjunto de cem histórias curtas contadas por sete mulheres e três homens que se reúnem para um banquete enquanto tentam fugir da epidemia. Histórias eróticas e trágicas com um já presente tom anticlerical.

Havia médicos. Havia universidades. Mas as técnicas da busca de conhecimento científico ainda não estavam de todo desenvolvidas e o mundo era profundamente religioso. Uma doença que matava como a Peste era interpretada, antes de tudo, pelo olhar da religião, ou da superstição, e não da medicina. A ira de Deus, talvez, ou trabalho do Diabo. Um grande cometa observado em vários países da Europa em 1347 — ‘estrela cabeluda’, o descreveu um alemão — talvez indicasse mau presságio.

Mas entre a religião e a vida prática, a Peste quebrou algo na cultura. Porque, se era Deus, alguém precisava explicar de onde vinha sua raiva. Se coisa do Diabo — por que Deus não os protegia? Por mais que rezassem, nada mudava. Nada era evitado. E mais de um padre ou monge, perante o horror daquela doença, fugiu ao invés de socorrer os aflitos. Na região do Reno, norte da Alemanha, inúmeras pessoas em desespero se entregaram a rituais de autoflagelação, percorrendo em bandos de cidade em cidade enquanto lançavam chibatas contra as próprias costas. Talvez, punindo-se pelos próprios pecados, escapassem do Mal. Mas esta não foi a única reação. Porque estava ali no mínimo um forte indício de que a oração, a Igreja, os governos, nada tinha força para evitar o Terror que todos viviam em conjunto, pobres e ricos, homens e mulheres. E, assim, não poucos passaram a questionar governos e religião. Era inevitável que uma arte centrada no homem, e não no divino, ganhasse ali fôlego para se estabelecer.

Florença era uma cidade rica — travava muito comércio, e a terra toscana nos arredores era particularmente fértil. Era uma cidade culta, com fazia já umas décadas sua própria universidade. Já havia dado ao mundo o primeiro escritor no vernáculo que hoje chamamos italiano: Dante Alighieri. Mas tamanho foi o impacto da Peste Negra que Florença saiu da experiência também uma cidade mais cínica, que investiu noutras formas de conhecimento e assim, quase um século depois, estaria oferecendo ao mundo Michelangelo, Da Vinci, Botticelli ou mesmo Maquiavel.

Outra característica da Peste Negra é que ela se espalhava rápido. É difícil reconstruir o caminho da pandemia. Mas é certo que a Peste surgiu em algum lugar da Ásia, possivelmente a China. O caminho para a Europa é melhor conhecido — foi de um porto na Crimeia, região hoje disputada por Rússia e Ucrânia, que partiram navios genoveses que, em outubro de 1347, aportaram na Sicília e, em janeiro do ano seguinte, nas cidades de Gênova e Veneza. Faziam parte da rota comercial entre Oriente e Ocidente que, habitualmente, chamamos Rota da Seda.

A ilha da Sicília foi o primeiro local europeu a viver o surto. Mas não foi de lá que se espalhou — foi de Gênova e Veneza. Antes de fevereiro, já havia chegado a Pisa. Também antes de fevereiro, uma das galeras deixou Gênova e aportou em Marselha, na França. Em junho, além da França, Espanha, Portugal e a Grã-Bretanha estavam sendo arrasadas pela doença. Entre 1348 e 1350, a Peste chegaria também a Alemanha, Dinamarca e, então, Escandinávia.

Neste ritmo, no período da pandemia a doença avançou algo entre meio e quatro quilômetros por dia. E uma das razões foi, por observação e após um tempo, identificada primeiro pelos italianos. Depois de infectada, a paciente desenvolvia a bactéria por algo entre dez e doze dias. Ainda assintomática, já era contagiosa nos vinte, vinte e dois dias seguintes. Nos últimos cinco dias, os sintomas terríveis e de lá para a morte certa. Ao todo, entre contágio e o fim, um ciclo de aproximadamente 37 dias.

É daí que vem a palavra quarentena — em alguns portos italianos, impôs-se um prazo de quarenta dias para que um navio pudesse ancorar e descarregar. Prazo seguro para ter certeza de que ninguém a bordo carregava a Peste Negra.

Porque, nesta, as primeiras técnicas modernas de saúde pública foram desenvolvidas. Milão, por exemplo, quase não foi atingida. O governo montou uma rede de espionagem para saber em que locais próximos havia surtos. Um sistema de segurança foi implementado para triagem de quem entrasse na cidade vindo de fora — incluindo quarentena. Ao mesmo tempo, em cidades como Paris, no pico, enterrava-se num ritmo de 800 corpos ao dia.

Não foi só a quarentena. Voltou-se a dissecar corpos, no afã de descobrir a causa. Era um hábito de estudo da antiguidade que a Idade Média abandonara. A partir dali, inúmeras descobertas a respeito do corpo foram disparadas. Mas nada que os ajudasse a tratar da Peste Negra.

Há inúmeras formas de observar o impacto. Uma delas é pela arqueologia. Quando se escava numa região onde humanos vivem faz muito, especialistas medem a passagem do tempo por profundidade. Careza Lewis, uma arqueóloga americana que trabalha em pequenas vilas inglesas que datam de muitos séculos, percebeu na cerâmica a marca da Peste. Até meados do século 13, há muitos fragmentos de cerâmica. Aí, num repente, a quantidade reduz imensamente. Só volta ao mesmo padrão, à mesma quantidade, várias camadas acima — o equivalente ao século 16. Em média, a diminuição no conjunto das cidades escavadas, é de 44,7%. O que sugere uma perda de população desta ordem. Em alguns lugares, é pior — Em Norfolk, chegou a 65%.

Se aumentou o questionamento a religião, Igreja e governo, também surgiram muitas organizações de caridade. A própria população criando grupos de apoio. E a mudança de Idade Média para Renascença que a Peste impõe não dá mostras apenas na cultura, mas também da economia. Com ela, acabou o Feudalismo.

É natural. A prática, no tempo, era de que mulheres não podiam ter a posse de terras ou prédios. Mas quando inúmeras mulheres perdem seus maridos, como manter uma regra assim? A posse por mulheres passou a ficar comum. Não só. O trabalho na agricultura, em grande parte se organizava no regime da servidão. É o que hoje chamaríamos a trabalho equivalente à escravidão — em teoria, a pessoa é livre, mas está constantemente presa a um senhor por uma dívida que nunca acaba.

Quando de uma hora para a outra desaparecem entre 20% e 50% das pessoas, falta mão de obra. Na falta de quem trabalhasse, os donos das terras precisaram descobrir outras formas de conseguir pessoal. Como, por exemplo, lhes pagando salários. Não foi sem custo. A Europa viveu duas fomes após a doença — 1358-59 e, depois, 1362-63. Foi o tempo do reajuste da produção agrícola.

É impossível cravar com certeza, mas a Peste Negra foi, provavelmente, a Peste Bubônica — tem este nome por conta dos bubos que forma, as bolhas que forma. Ela é causada pela bactéria Yersinia pestis, assim batizada pelo biólogo francês Alexandre Yersin, ainda no século 19, quando ele descobriu a doença. Batizou-a com seu nome e o termo ‘peste’, firmado pela história. É uma doença de ratos transmitida a humanos por pulgas. Os ratos asiáticos nas galeras genovesas trouxeram morte para a Europa.

Em 2011, um grupo de pesquisadores publicou o DNA reconstruído da bactéria encontrada nos muitos corpos de covas coletivas parisienses do tempo. É uma cepa não mais existente do Yersinia que, provavelmente, adquiriu a capacidade de ser transmitida de pessoa em pessoa, talvez com o vetor da pulga, mas sem a necessidade dos ratos intermediários. Há outras teorias — entre elas, a de um vírus que possa ter se extinguido.

No tempo, chamavam-na simplesmente de Atra Mors — o latim para Morte Terrível, ou Morte Negra. E não foi à toa que a Morte passou a ser representada como o esqueleto com a foice. A imagem que evocava era a do homem que passa com sua longa foice afiada pela plantação — a cada vez que faz deslizar a lâmina, grandes molhos de trigo ou feno caem ao chão. Naqueles três anos, a Morte fez isto com vidas.

Pandemia quer dizer isto — quando uma epidemia ganha uma escala continental, até global. A última vez em que ocorreu foi entre 1918 e 20, imediatamente após a Primeira Guerra. Foi a Gripe Espanhola, que infectou até 500 milhões de pessoas e matou entre 50 e 100 milhões — 3 a 5% da população global. O vírus desta Influenza teve provavelmente origem em aves e, após uma mutação que lhe permitiu infeccionar porcos, chegou a humanos.

Mas a Guerra não foi inocente. O fato de que na Europa havia grandes hospitais improvisados, com parcas condições de higiene e uma quantidade muito grande de rapazes com a saúde já fragilizada, permitiu que o vírus se alastrasse rapidamente no momento inicial. Estas condições não se repetiriam atualmente. Mesmo que uma epidemia surja num local muito pobre, ajuda chegaria rapidamente.

É o que nos traz a hoje. Dois elementos no mundo tornam muito difícil que algo do tipo ocorra novamente. O avanço científico e a Organização Mundial de Saúde. Uma doença com tal poder de matança seria rapidamente percebida. De presto, equipes ligadas à OMS chegam e os vetores de contágio são identificados. Quarentenas organizadas. Não quer dizer que seja simples. Mas o caminho para o desenvolvimento de vacinas para Influenzas é conhecido. O de produção de antibióticos para bactérias, também. Não é dado que ocorrerá, mas é dado que muita informação circulará com rapidez.

Dentre todas as estruturas de governança global criadas no pós-Segunda Guerra, talvez nenhuma tenha a eficiência da OMS. E esta, por enquanto, nem a Nova Direita questiona, mesmo desconfiada das estruturas que ‘globalistas’.

Para ler com calma... O que se leu em Davos.

Para ler com calma... Todo ano, os grandes bancos, empresas de consultoria e até mesmo tecnologia aproveitam o encontro da elite mundial em Davos para divulgar uma série de relatórios. Selecionamos cá o que de mais interessante andou fazendo a cabeça dos participantes do Fórum.

Klaus Schwab é o fundador do Fórum Mundial e anualmente escreve uma carta distribuída no início do evento. Ali, ele põe um tema específico no centro das discussões: “Caro participante da edição de 2020 do Fórum Econômico Mundial. Se comprometer a ajudar a lidar com a questão urgente das mudanças climáticas é mais iminente do que nunca. Firmar esse compromisso está alinhado com o imperativo dos stakeholders do manifesto de Davos 2020 e o tema do 50o Fórum Econômico Mundial. Se ainda não fez, convidamos a definir uma meta de zerar suas emissões de carbono até 2050, ou antes.”

Manifesto de Davos 2020: “O propósito de uma empresa é engajar todos os seus stakeholders na produção coletiva e sustentável de valor. Criando tal valor, a empresa serve não apenas seus acionistas, mas também empregados, clientes, fornecedores, comunidade local e toda a sociedade. A melhor forma de entender e harmonizar os interesses divergentes de todos é desenvolvendo compromissos compartilhados nas políticas e decisões que fortaleçam a prosperidade da empresa no longo prazo.”

Para Criar uma Consciência Climática é o nome de um detalhado relatório distribuído no Fórum pelo banco suíço UBS. Sistematiza a forma como investidores institucionais, governamentais e até mesmo investidores individuais possam atingir metas de rentabilidade enquanto também colaboram com a redução da pegada de carbono. Versão completa em PDF, ou um resumo interativo no website.

Sobre paridade de gêneros. De relatório do próprio Fórum Econômico Mundial: “Nenhum de nós vai ver paridade de gênero em nossas vidas, nem provavelmente a maioria dos nossos filhos. Essa é a verdade estarrecedora descrita no Relatório Global de Disparidade de Gênero 2020, que revela que nem em 99,5 anos teremos atingido este objetivo.”

Os CEOS estão preocupados. É o principal achado da 23a edição da pesquisa global de CEOs promovida pela PwC. Pela primeira vez, mais da metade dos entrevistados acredita que o crescimento mundial deve reduzir. Apenas 27% estão muito otimistas com as perspectivas para o ano. Completo em PDF, ou no site, onde é possível segmentar os resultados por país.

O que pensa a opinião pública global? É o que tentou descobrir uma pesquisa feita pela SAP junto da Qualtrix (PDF). Entrevistaram mais de 10.500 pessoas em 30 países diferentes. Metade da humanidade diz acompanhar de perto as notícias e acontecimentos do dia. Quase um quarto da população mundial diz desconfiar da imprensa. Pouco menos de 40% confiam. Quase metade não confia em cientistas. Curioso que na divisão regional, India e China lideram os rankings de confiança, enquanto Rússia, Japão e Estados Unidos, os de desconfiança. Nosso Brasil? Ali pelo meio.

E uma sessão para assistir: Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, explica por que acredita que a inteligência artificial vai ter um impacto na sociedade ainda maior do que o da descoberta do fogo. (YouTube).

Festival de Cinema de Sundance

Até o dia 2 acontece o Festival de Cinema de Sundance. O evento é um dos mais importantes do mundo para o cinema independente. Ele começou em 1978, na época chamado de Festival de Cinema dos EUA, na cidade de Salt Lake. Os fundadores Sterling Van Wagenen, John Earle e Cirina Hampton Catania queriam atrair mais cineastas para Utah. Junto a eles, estava o ator Robert Redford como o primeiro presidente do conselho. A primeira edição foi focada em retrospectivas de filmes clássicos americanos, com alguns prêmios concedidos a novos trabalhos. O sucesso não foi tão grande e os organizadores, para sair do vermelho, precisaram realizar outra edição.

Em 1980, dizem que por sugestão do diretor Sydney Pollack, o festival mudou para Park City. A expectativa era de atrairia mais público ao realizá-lo no local onde Redford tinha uma estação de esqui. O nome também acabou mudando: foi de Festival de Cinema dos EUA para Festival de Cinema de Utah, depois Festival de Cinema e Vídeo dos Estados Unidos até chegar finalmente em Sundance. Este último nome foi dado por Redford quando o seu Instituto Sundance assumiu o festival em 1985. A inspiração para o nome veio do seu personagem em Butch Cassidy e Sundance Kid.

Mesmo já com um relativo sucesso, com a aquisição de Redford, o festival ganhou forma. Além da exibição de filmes, começou a oferecer workshops e conferências para artistas iniciantes e foi ganhando mais atenção da mídia. O diretor Quentin Tarantino foi um dos que recebeu investimento do Instituto e teve seu filme Cães de Aluguel exibido no festival de 1992. Outras produções mais recentes, que depois foram reconhecidas por grandes prêmios do cinema, ganharam destaque graças ao festival, como Pequena Miss Sunshine, Manchester à Beira Mar e Corra!.

Muito mudou desde lá. Esta edição será a mais diversa de sua história: 44% dos 188 filmes em exibição foram dirigidos por pelo menos uma mulher, 34% foram dirigidos por um diretor que não é branco e 15% foram feitos por alguém da comunidade LBGTQ+.

E claro, atualmente os grandes compradores deixaram de ser os tradicionais estúdios de cinema e se tornaram as plataformas de streaming. Mas este ano promete ser diferente. As empresas de streaming devem diminuir suas aquisições em 2020. Ano passado, a Amazon gastou US$ 46 milhões com filmes como O Relatório e Honey Boy — mais do que qualquer grande estúdio de cinema já gastou na história do festival. No entanto, enquanto esses filmes fizeram sucesso no Prime Video, tiveram resultados fracos nas bilheterias. Desde então, a empresa revisou sua estratégia de distribuição, deixando de lançar todos os seus filmes em salas de cinema. E ainda deve maneirar nas compras este ano.

O mesmo deve acontecer com a Netflix. A gigante do streaming, no passado, chegava ao Sundance e comprava o maior número possível de filmes, superando os seus outros competidores com uma estratégia de lançamento on-line fora dos cinemas. Mas desde 2019, a Netflix vem desacelerando. Ano passado, ela já tinha o O Irlandês embaixo do braço e por isso reduziu suas aquisições. Mesmo assim, a Netflix é a distribuidora que já chega a esta edição com o maior número de títulos comprados — sete até o momento. Entre eles estão o documentário da Taylor Swift, Miss Americana e o filme A Última Coisa que Ele Queria, estrelado por Anne Hathaway e Ben Affleck.

Para acompanhar. Este ano, a edição promete muitos documentários com grandes nomes como o Hillary, de Hillary Clinton.

E... algumas produções que já estão chamando a atenção dos críticos.

Conheça ainda o Festival de Cinema Slamdance. O evento foi fundado em 1995 por quatro cineastas rejeitados pelo Sundance e acontece simultaneamente no mesmo local. Alguns nomes que foram lançados pelo festival alternativo são Christopher Nolan e Lena Dunham.

Parabéns, São Paulo

Nada de túmulo do samba. No aniversário de São Paulo, uma playlist.

Silêncio, é madrugada.
No morro da casa verde
A raça dorme em paz
E lá embaixo
Meus colegas de maloca
Quando começa a sambá não pára mais
Silêncio!

Valdir, vai buscar o tambor
Laércio, traz o agogô
Que o samba na casa verde enfezou!
Silêncio!
(Adoniran Barbosa)

Jailhouse Rock

No dia 25 de janeiro de 1958, Elvis Presley emplacou Jailhouse Rock nas mais tocadas do Reino Unido.

Ele não morreu. Uma playlist.

E a coreografia, claro. Ícone.

Fotos da semana no mundo

Fotos da semana. Impeachment nos EUA, uma clínica de morcegos, o Aberto da Austrália, um gato de rua. E outras 35 imagens dos últimos sete dias, incluindo um tamanduá gigante na Alemanha, os desfiles em Paris e os protestos no Iraque.

E, claro, ele merece. Os catwalk moments do último desfile de Jean Paul Gaultier.

JPG: “Acredito que a moda tem que mudar. Há muitas roupas, roupas que não servem para nada. Não joguem fora, reciclem”.

E os mais clicados, dessa semana inacreditável:

1. O Globo: Alvim diz que desconfia de ação satânica por trás de sua demissão.

2. Art News: Um autoretrato de Van Gogh quando se tratava de psicose é reconhecido como legítimo.

3. Jornalistas Livres: Alvim plagiou Goebbels em discurso.

4. TechTudo: Whatsapp libera modo noturno para Android.

5. TED: Formas de tornar o ensino de ciências, tecnologia e engenharia mais divertido.

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