Meio

Divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central, o Boletim Focus desta semana elevou a estimativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2024 pela quarta semana seguida (veja aqui na íntegra). Desta vez, a projeção subiu de 4,12% para 4,20%. A expectativa dos mais de 100 analistas tem se distanciado da meta central de inflação em 2024, que é de 3%, podendo oscilar de 1,5% a 4,5%. Para 2025, a análise recuou de 3,98% para 3,97% em relação ao boletim anterior. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a expectativa é a mesma, de 2,20%, e também se manteve a projeção para 2025, de 1,92%. Com relação à Selic, a taxa básica de juros, o mercado espera que ela se mantenha em 10,50% ao ano em 2024 e que caia para 9,75% em 2025, portanto sem mudança em relação à projeção da semana passada. Também continuou estável a estimativa para a taxa de câmbio este ano e no ano que vem, em R$ 5,30. (Meio)

Ataques das forças israelenses na Faixa de Gaza mataram, apenas nas últimas 48 horas, 142 pessoas, deixando outras 150 feridas. O número total de mortos na região, segundo o Ministério da Saúde palestino, subiu para 39.897, com 92.152 feridos desde outubro. Em declaração conjunta, Reino Unido, França e Alemanha pressionaram Israel nesta segunda-feira por um acordo de cessar-fogo. Assinada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, pelo chanceler alemão, Olaf Scholz e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a carta também pede ao Irã e seus aliados que não ataquem Israel para evitar um aumento ainda maior da tensão, que atingiu seu nível máximo após o bombardeio israelense em Teerã que matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. A declaração endossa a mais recente iniciativa de Estados Unidos, Catar e Egito para intermediar um acordo pelo fim da guerra em Gaza. “A luta deve terminar agora, e todos os reféns ainda detidos pelo Hamas devem ser libertados. O povo de Gaza precisa de entrega e distribuição urgente e irrestrita de ajuda”, diz o documento. (Guardian)

Antes de cair repentinamente na última sexta-feira, matando 62 pessoas, o avião da Voepass teve problemas com ar-condicionado, falha no sistema hidráulico e contato anormal com a pista, revelou o Fantástico. A aeronave prefixo PS-VPB, modelo ATR-72-500, vinha enfrentando uma série de paradas para manutenção este ano. O problema mais grave ocorreu no dia 11 de março, após um voo de Recife a Salvador, no qual foi registrada falha no sistema hidráulico. Houve também “contato anormal” com a pista na hora do pouso: um choque da cauda do avião com o solo, causando um “dano estrutural” que impediu a aeronave de realizar voos comerciais durante mais de três meses, voltando apenas no dia 9 de julho, um mês antes da tragédia. (TV Globo)

Rivais de longa data do Google, especialmente o Yelp e o DuckDuckGo, tiveram importante vitória quando um juiz federal determinou que o Google atua como um monopólio ilegal. No entanto, as declarações desses concorrentes após a decisão refletiram que o trabalho de restauração da concorrência está apenas começando.

Rir para não chorar? Poucas semanas após um colapso global de TI provocado por uma atualização de software, a CrowdStrike decidiu enfrentar seus erros de forma bem-humorada. Michael Sentonas, presidente da empresa, subiu ao palco do Pwnie Awards, evento satírico que reúne profissionais de tecnologia da informação, hackers e profissionais da cibersegurança, na Def Con, para receber o prêmio de Falha Mais Épica.

Israel ampliou as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na noite deste domingo, forçando dezenas de milhares de palestinos a partir no escuro, enquanto as explosões dos bombardeios de tanques ocorrem ao seu redor. Os militares israelenses disseram que estão atacando militantes do Hamas que usavam a área para realizar ataques e disparar foguetes. No sábado, um ataque aéreo israelense a uma escola onde palestinos deslocados estavam abrigados na Cidade de Gaza matou ao menos 90 pessoas, segundo o serviço de defesa civil, provocando protestos internacionais. A instrução de evacuação abrangeu distritos no centro, leste e oeste de Khan Younis, tornando-se uma das maiores ordens deste tipo no conflito que já dura há 10 meses. (CNN Brasil)

Ele não para. Na sétima intervenção artística da semana, o misterioso Bansky desta vez escolheu o centro de Londres e uma cabine de polícia de vidro para se expressar, ao transformá-la em um tanque de piranhas.

A indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central já é dada como certa pelo Senado. “Não vai ter surpresa de última hora em relação ao nome dele. Acho que é o Gabriel mesmo”, disse o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Ele já conta com a antecipação da indicação e afirma que pautará logo a sabatina e a votação. “Não vou ficar segurando”, disse Cardoso. Alguns senadores da CAE preferem que a indicação ocorra em setembro, após a próxima reunião do Copom, nos dias 17 e 18, em vez de ainda em agosto, como espera boa parte do mercado financeiro. O presidente da CAE não vê problemas para a aprovação de Galípolo pelo Senado. “Ele foi sabatinado e já teve a maioria dos senadores e senadoras na indicação dele para a diretoria (de Política Monetária). O pessoal gosta muito dele lá, porque é um cara que atende todo o mundo bem e não desentoou”, explicou Cardoso. (Folha)

Matheus Nachtergaele, ator de 56 anos, foi homenageado no 52º Festival de Cinema de Gramado, que está sendo realizado desde o dia 9 de agosto e vai até o dia 17 no Rio Grande do Sul. O ator, diretor e roteirista recebeu o Troféu Oscarito, maior honraria do evento, em reconhecimento à sua notável carreira, marcada por atuações icônicas, como a de João Grilo em O Auto da Compadecida (2000), papel que repetirá ainda este ano na continuação do longa, a ser lançado no dia 25 de dezembro nos cinemas.

Ezra Klein: “A estratégia de comunicação de Biden foi concebida para tornar Trump maior. A estratégia de Harris é torná-lo menor. ‘Esses caras são simplesmente estranhos’, disse Tim Walz e pegou. Walz inverteu a forma como os democratas falavam sobre Trump. Não faça um homem forte parecer mais forte. Faça-o parecer mais fraco. O argumento de Biden era que Trump poderia acabar com a democracia americana. O argumento de Walz é que Trump pode arruinar o Dia de Ação de Graças”. (New York Times)