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Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unido, a vacina da dengue de dose única oferece proteção de 67,3% contra a infecção e 89% contra casos graves e com sinais de alarme mesmo após 3,7 anos da aplicação. Os estudos foram publicados na revista científica The Lancet. O instituto paulista pretende submeter um pedido de aprovação do uso da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o fim do ano. Nos testes, 16.235 voluntários,com idades de 2 a 59 anos foram divididos entre um grupo de vacinados e outro que recebeu placebo. O imunizante reduziu em 79,6% o risco de um diagnóstico de dengue. A eficácia foi ainda mais alta entre aqueles com histórico prévio da doença, de 89,2%, o que é importante já que o quadro de reinfecção costuma ser mais grave. O monitoramento mais longo dos voluntários mostrou que a eficácia contra a infecção caiu, como ocorre geralmente com os imunizantes, porém se manteve elevada, em 67,3%. (Globo)

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, pretende enviar um projeto de lei para remodelar as emendas parlamentares como forma de dar uma resposta política ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu uma série de restrições às emendas atendendo a ações impetradas pela sociedade civil. A percepção no Congresso é que a redução dos tipos de emendas pode tornar mais difícil para o governo federal exercer pressão sobre deputados e senadores por pautas de seu interesse. A ideia seria reduzir as modalidades existentes de emendas e especificar melhor qual parlamentar pede o recurso, além do destino das verbas. Hoje as emendas são divididas em individuais, de bancada e de comissão. Entre as individuais estão as chamadas “pix”, proibidas pelo ministro em decisão monocrática, nas quais as prefeituras decidem onde colocar o dinheiro. Também existiam as emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”, consideradas inconstitucionais pelo STF. Após o fim das emendas de relator, as emendas de comissão tiveram um aumento explosivo. Na Câmara dos Deputados, as discussões sobre o tema começam nesta terça-feira na reunião de líderes. (UOL)

Enquanto se preocupa com um possível ataque iraniano a seu país, Israel segue atacando o sul do Líbano. Dois agentes do Hezbollah foram mortos em um bombardeio de drones israelenses a um veículo perto de Brashit, no sul do Líbano, informou o canal de notícias saudita Al Hadath. Um ataque adicional na região também foi relatado em Chihine. (Times of Israel)

Segundo as forças de segurança israelenses, dois foguetes foram disparados de Gaza contra Israel. Um deles caiu no costa, no mar Mediterrâneo, e o outro não teria cruzado o território do país, e portanto não chegou a disparar alarmes. É a primeira vez nos últimos três meses, desde 26 de maio, que um foguete cruza a área de Tel Aviv. O Hamas assumiu a responsabilidade pelo lançamento dos foguetes e disse que foi “em resposta aos massacres contra o povo palestino”. (Haaretz)

Com um total de 2.100 itens que incluem 700 tirinhas, 700 charges e 700 ilustrações originais e esboços que começaram a ser selecionadas em 2018 pelo próprio Angeli, sua obra passa a fazer parte do acervo permanente do Instituto Moreira Salles (IMS). Sua companheira por 30 anos, a artista plástica Carolina Guaycuru o ajudou a organizar o acervo e assumiu o trabalho quando ele se afastou em 2022 ao ser diagnosticado com afasia, condição neurodegenerativa que prejudica a comunicação. Angeli se tornou se tornou cartunista fixo da Folha aos 19 anos em 1975. Com a aquisição, o IMS garante um cuidado seguro para o acervo. O instituto também guarda a obra da chargista Hilde Weber, que indicou Angeli ao marido, Cláudio Abramo, diretor de redação do jornal nos 1970, e também o acervo de Millôr Fernandes, uma das grandes inspirações de Angeli. “Ter todos esses acervos reunidos e compará-los nos permite enxergar a história da imagem impressa no Brasil”, diz Julia Kovensky, coordenadora de iconografia do IMS. (Folha)

Chegou ao iPhone o navegador One, da Opera, focado em inteligência artificial. O aplicativo foi redesenhado e agora apresenta o mesmo chatbot Aria AI que estreou no navegador de desktop Opera One no ano passado, com a barra de pesquisa na parte inferior da tela. O aplicativo também inclui uma interface de usuário imersiva com cores adaptáveis, um carrossel de página inicial mais organizado e, na caixa de busca, palavras-chave preditivas e sugestões inteligentes. (The Verge)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) escolheu sua nova gestão e o resultado não surpreendeu. Dos 27 conselheiros eleitos, ao menos nove têm posicionamento conservador, negacionista, homofóbico ou misógino. Há uma defensora dos atos golpistas de 8 de janeiro, um indiciado na CPI da Covid e um médico contrário ao aborto legal. Mais de 60% dos conselheiros se reelegeram. São esses médicos que, nos próximos cinco anos, estarão à frente de resoluções que regulam as condutas dos profissionais de medicina em todo o país. Partiu do CFM, por exemplo, a norma que tenta dificultar o acesso ao aborto garantido por lei e que deu origem ao que ficou conhecido como PL do Estupro. Durante a pandemia, o CFM defendeu que médicos poderiam receitar cloroquina e outros remédios de eficácia não comprovada. (Intercept Brasil)

Mais de 4,6 mil pessoas são alvo de tentativas de golpes financeiros no Brasil a cada hora por meio de aplicativos de mensagem ou ligações telefônicas. O mais comum é quando criminosos se passam por funcionários de bancos. Também a cada 24h, em média 2,5 mil pessoas pagam por produtos na internet que nunca são entregues. E quase 1,7 mil vítimas têm o celular furtado ou roubado em todo o país. Os números são uma estimativa feita pelo Datafolha e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública a partir de uma pesquisa com 2.508 entrevistados em todas as regiões. (Folha)

A defesa Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta segunda-feira o arquivamento da investigação sobre o suposto esquema de desvio de joias do acervo presidencial. Os advogados do ex-presidente usam como base o julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que autorizou o presidente Lula a ficar com um relógio de luxo recebido em 2005 como presente. A manifestação é endereçada ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, e foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Bolsonaro alega que há uma “similitude fática” entre os dois casos, o que levaria ao reconhecimento da “licitude administrativa dos atos praticados” pelo ex-presidente. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso das joias sauditas. (Globo)

A Netflix deu sinal verde para a produção de uma nova série animada baseada na franquia Ghostbusters ou Os Caça-Fantasmas, as informações são do portal Variety. Anunciada pela primeira vez em 2022, a série agora conta com Elliott Kalan, conhecido por seu trabalho em The Daily Show with Jon Stewart, como escritor, showrunner e produtor executivo.