Redação

Ibovespa sobe 0,23% e supera os 136 mil pontos, novo recorde

O Ibovespa renovou pelo segundo dia seguido o patamar de fechamento, ultrapassando, pela primeira vez, a marca de 136 mil pontos. O índice avançou 0,23%, encerrando aos 136.087 pontos. Os ativos locais têm se beneficiado da perspectiva de corte dos juros americanos em setembro. Internamente, falas mais brandas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enfraqueceram a tese de alta da Selic ainda este ano. Esse movimento também afetou o câmbio: a moeda americana subiu 1,35%, a R$ 5,49. Em Wall Street, o dia foi de baixas. Os investidores aguardam nesta quarta-feira a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em busca de pistas que corroborem a tese de corte de juros no mês que vem. Dow Jones encerrou em queda de 0,15%, S&P 500 recuou 0,20% e Nasdaq cedeu 0,33%. (Valor Investe)

Significado da palavra ‘genocídio’ entra em debate

Linda Kinstler: “O debate em curso sobre se ‘genocídio’ descreve a atual violência israelense em Gaza se tornou motivo para políticos, acadêmicos, ativistas e advogados reavaliarem a arquitetura jurídica – e a história – que todos herdamos e começarem a repensar como a responsabilidade moral para as piores categorias de crimes deveriam ser atribuídas. A palavra ‘genocídio’, diz o estudioso de assuntos internacionais Zachariah Mampilly, não pretende ser precisa. ‘Destina-se a servir a um propósito político e moral, e não a ser um termo técnico-jurídico’, argumenta. O estudioso do genocídio A. Dirk Moses coloca isso de forma ainda mais estridente. ‘A visão mais ampla do genocídio é a mais precisa’, diz ele. ‘A lei foi concebida para permitir que os Estados se escondam, mas as pessoas comuns não se deixam enganar.’ Para palestinos, israelenses, ucranianos, sudaneses e tantos outros, nenhuma decisão judicial pode alterar a destruição ou desfazer um enorme volume de perdas. No entanto, do debate sobre o que significa ‘genocídio’ nos tribunais e nas ruas, poderá surgir em breve um renovado sentido de clareza moral”. (New York Times)

Uma barra de ouro já vale US$ 1 milhão

O preço de uma barra de ouro chegou, pela primeira vez, a US$ 1 milhão. O ouro à vista atingiu mais de US$ 2.500 por onça troy na sexta-feira, valor recorde. No ano, o metal precioso acumula valorização de 20%. Como a barra de ouro média pesa 400 onças troy, isso equivaleria a US$ 1 milhão. Os preços mais elevados do ouro podem ser um sinal de que os investidores esperam que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduza a taxa de juros em breve – a expectativa é que isso ocorra em setembro. Além disso, vários bancos centrais, liderados pela China, estão comprando ouro para aliviar a dependência do dólar. Os BCs – e os investidores – veem o metal precioso como uma reserva de valor fiável e de longo prazo durante períodos de turbulência econômica. Quando as taxas de juro caem, os preços do ouro tendem a subir, à medida que se torna mais atraente que os títulos públicos. (CNN)

OpenAI fecha parceria com editora Condé Nast

A OpenAI estabeleceu uma parceria com a Condé Nast, editora de renomadas publicações como The New Yorker, Vogue e Vanity Fair, para integrar histórias destes veículos na plataforma ChatGPT e no protótipo SearchGPT. Embora os detalhes financeiros do acordo não tenham sido revelados, o CEO da Condé Nast, Roger Lynch, indicou que a OpenAI pagará pela utilização do conteúdo. Além da Condé Nast, a OpenAI já possui parceria com outras grandes organizações de mídia, incluindo Associated Press, Axel Springer, The Atlantic, Financial Times, News Corp e Time. (Tech Crunch)

Projeto apresenta 600 discos representativos da América Latina

O projeto Los 600 de Latinoamérica apresenta uma lista de 600 discos representativos da música da América Latina, cobrindo um período de 102 anos, de 1920 a 2023. Desenvolvido por um grupo de jornalistas e comunicadores, o projeto visa oferecer uma visão panorâmica da riqueza musical latino-americana e destaca como os gêneros musicais influenciam e se conectam entre si.  (El País)

Compra do Twitter por Musk é o pior negócio para bancos desde a crise de 2008

Os US$ 13 bilhões que Elon Musk captou em outubro de 2022 para comprar o Twitter por US$ 44 bilhões foram o pior negócio bancário de financiamento para fusões e aquisições desde a crise financeira mundial de 2008. Os sete bancos envolvidos no negócio, entre eles Morgan Stanley e Bank of America, concederam o empréstimo para a holding do bilionário comprar e fechar o capital da rede social. Normalmente, bancos que atuam com esse tipo de empréstimo costumam logo revender a dívida para retirá-la de seus balanços. No caso do atual X, os bancos não conseguiriam se desfazer da dívida sem perdas — em grande parte, devido ao fraco desempenho financeiro da plataforma —, o que deixou o valor emprestado preso nas demonstrações financeiras, prejudicando as carteiras de empréstimos e, em uma das instituições, impactando a remuneração da equipe de fusões e aquisições, segundo fontes. Dados da PitchBook LCD mostram que a operação ficou pendurada por mais tempo do que qualquer empréstimo semelhante não revendido a terceiros pelos bancos desde a crise financeira de 2008. Quase dois anos após a aquisição de Musk, os negócios do X ainda encontram dificuldade para sair do buraco. Em 2023, a empresa informou que seu valor havia caído para cerca de US$ 19 bilhões. (Valor)

Pilotos brasileiros relatam avistar Óvnis em território nacional

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou um novo lote de cerca de 30 relatos de pilotos que avistaram de Óvnis (objetos voadores não identificados) em território nacional. Esses relatórios, feitos no ano passado e enviados ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), agora fazem parte do acervo do Arquivo Nacional. Os avistamentos ocorreram em diversas regiões do Brasil, incluindo o Sul, Sudeste e Norte, e variam de objetos luminosos a fenômenos aéreos incomuns, alguns registrados em vídeo. (Uol)

Votação de PL que libera cigarros eletrônicos é adiada no Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado adiou a votação do projeto que regulamenta os cigarros eletrônicos, de autoria da senadora Soraya Thronicke. O relator, senador Eduardo Gomes, deu parecer favorável, mas a votação foi adiada devido à sessão semipresencial e será retomada em setembro. O projeto enfrenta forte oposição de entidades médicas e grupos evangélicos, que destacam os riscos à saúde. O texto propõe multas e prisão para quem vender a menores de 18 anos e estabelece regras para fabricação e comercialização com registro na Anvisa. (Globo)

Marcapasso cerebral com inteligência artificial pode reduzir em 50% sintomas de Parkinson

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco descobriram que um marcapasso cerebral, combinado com a estimulação cerebral profunda adaptativa (aDBS) e inteligência artificial, pode reduzir em 50% os sintomas de Parkinson, como problemas de movimento e insônia. O dispositivo monitora a atividade cerebral em tempo real, ajustando a estimulação conforme necessário, o que melhora a qualidade de vida dos pacientes. Embora promissor, o sistema pode causar variações nos sintomas se não for ajustado corretamente. As descobertas indicam potencial para tratar outros distúrbios neurológicos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo. (Globo)

Ingressos para o Lollapalooza 2025 já estão à venda

A venda geral de ingressos para o Lollapalooza 2025 começou nesta terça-feira. O festival está marcado para os dias 28, 29 e 30 de março, mas ainda sem atrações confirmadas. Os preços do Lolla Pass, que dá acesso aos três dias, variam de R$ 956,25 a R$ 4.272,50. Os ingressos estão disponíveis no site da Ticketmaster Brasil e na bilheteria do Shopping Ibirapuera, em São Paulo. (Globo)