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Lançado no último dia 20, Hackney Diamonds (Spotify), novo álbum de inéditas dos Rolling Stones, estreou direto na terceira posição do Top 200 da Billboard. Isso deu a Mick Jagger e companhia um título inédito: primeiros artistas a terem pelo menos um disco no top 10 em todas as décadas desde 1960. Além disso, os Stones têm o maior número de álbuns a entrar nas dez mais: 38. Só quem pode alcançá-los é Barbra Streisand, mas ela precisa emplacar um Top 10 até o fim desta década. (Rolling Stone)

O avanço do cultivo de soja na Amazônia e no Cerrado pode estar ligado ao aumento de casos de leucemia entre crianças dessas regiões. É o que aponta um estudo publicado nos Estados Unidos a parti de dados colhidos entre 2008 e 2019. Segundo a pesquisa, pesticidas usados nas plantações de soja, em particular o glifosato, contaminam rios e reservatórios de água, provocando uma incidência maior desse tipo de câncer em crianças. Nas últimas décadas, produtores rurais vêm trocando a pecuária pela soja, ao mesmo tempo em que avanças sobre áreas de mata nos dois biomas. (Folha)

O escritor britânico-indiano Salman Rushdie, de 76 anos, será uma das testemunhas no julgamento de Hadi Matar, de 24 anos, acusado de tentar matá-lo a facadas em agosto do ano passado. O crime aconteceu quando Rushdie dava uma palestra no interior do estado de Nova York. Ele foi esfaqueado várias vezes, chegou a ser internado em estado grave e perdeu um olho e os movimentos de uma das mãos. Embora pouco apareça em público, Rushdie revelou estar escrevendo um livro sobre o ataque. Matar, americano de pais libaneses, nega a autoria do crime. Em entrevistas na prisão ele manifestou simpatia pelo regime iraniano, que decretou uma pena de morte contra Rushdie em 1989 por conta do livro Os Versos Satânicos, considerado ofensivo a Maomé. O julgamento está marcado para 8 de janeiro. (Globo)

Ontem, na edição de sábado, que todos nossos assinantes premium recebem, publicamos uma reportagem especial exclusiva, produzida por Sérgio Rodrigues, autor do livro “Elza, a Garota”, a Edição de Sábado traz uma revelação histórica sobre a menina assassinada em 1936 por companheiros do Partido Comunista. Publicamos ainda dois episódios de um mini-documentário sobre o tema. No primeiro Rodrigues conversa com Pedro Doria sobre a história de Elza e o impacto desta nova descoberta. No segundo, discute com o cientista político, historiador e colunista do Meio, Christian Lynch sobre a história do comunismo e do anticomunismo no Brasil.

O escritor e jornalista Sérgio Rodrigues, autor de Elza, a garota, conta para Pedro Doria os bastidores das revelações a que teve acesso sobre a menina Elza Fernandes, assassinada por companheiros do Partido Comunista na década de 1930. Um dos mistérios, agora solucionado, era a idade de Elza. Na conversa, eles discutem o contexto histórico que levou à Intentona Comunista, a figura de Luís Carlos Prestes e o que a morte bárbara de Elza expõe da esquerda, que a apagou, e da direita, que inventou mentiras a seu respeito para alimentar o anticomunismo. Neste vídeo, trazemos ainda trechos das conversas de Rodrigues com o estudante J. M. P., que encontrou a certidão de nascimento de Elza e pediu para não ser identificado com nome completo, e com João Maia Calonio e Maria Luíza Calonio, familiares da garota.

Alguns episódios históricos retroalimentam as narrativas do anticomunismo brasileiro. O assassinato de Elza Fernandes certamente é um dos mais importantes. Neste vídeo, o escritor e jornalista Sérgio Rodrigues, autor de Elza, a garota, debate com Christian Lynch, cientista político, historiador e colunista do Meio, o que a informação inédita sobre a idade que a menina tinha quando foi morta revela do Brasil e da guerra ideológica travada nos anos 1930 e desde então.

O  assassinato da garota Elza Fernandes, em 1936, por membros do Partido Comunista, esteve sempre marcado por uma enorme ausência: a da história verdadeira da menina. Sua identidade, e em especial sua idade, foram objeto de exploração tanto da direita que queria demonizar os seguidores de Luís Carlos Prestes, líder da Intentona de 1935, quanto da esquerda que justificava sua morte como uma casualidade da guerra ideológica que se travava no mundo todo.

Há 60 anos, no auge da Guerra Fria, Moscou e Washington criaram uma linha direta de comunicação, o chamado telefone vermelho, que nunca foi um telefone de fato. Hoje, a guerra é outra, na Ucrânia. Para explicar como a morte do líder mercenários Yevgeny Prigozhin afeta o conflito e os desafios que o presidente Vladimir Putin tem de enfrentar, o Conversas com o Meio recebe Fabrício Vitorino, jornalista e mestre em cultura russa pela USP. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo

Polícia, drogas, empreendedorismo e religiões. Tem muito mais dentro da favela do que levam a crer as manchetes de páginas policiais. No Conversas Com O Meio desta semana, Pedro Doria recebe o rapper, líder social e ex-presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé. O papo vai desde as ações policiais que deixam rastros intermináveis de sangue até o pensamento político nas comunidades, nos morros e nas periferias. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo

No Conversas com o Meio desta semana, Flávia Tavares entrevista a jornalista Sylvia Colombo, colunista da Folha de São Paulo e conhecedora como poucos da política argentina. Ela tenta explicar pra gente em que caixinha ideológica colocar Javier Milei, o candidato ultra libertário que ficou em primeiro lugar nas prévias das eleições presidenciais da Argentina. Spoiler: em nenhuma. Confira. __ CONVERSAS COM O MEIO Quarta, às 11h15, aqui no YouTube. https://www.youtube.com/MeioEmVideo