Redação

Caixa tem lucro de R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre

Na temporada de balanços… A Caixa Econômica Federal fechou o terceiro trimestre com um lucro líquido de R$ 3,241 bilhões. O resultado representa uma alta de 16,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Segundo a instituição financeira, os números foram impulsionados pelo crescimento de 15,7% na margem financeira e também por receitas com serviços. Houve alta nas receitas com operações de crédito (17%) e operações de tesouraria (6,4%) em um ano. Já as aplicações interfinanceiras tiveram uma alta de 30,3%. (Metrópoles)

Guerra esvazia o norte de Gaza e agrava crise no sul

O agravamento dos combates entre as tropas de Israel e o grupo terrorista Hamas está criando uma zona despovoada no norte da Faixa de Gaza e agravando a crise humanitária no sul. Desde que iniciou seus bombardeios, em reação aos ataques do Hamas que deixaram 1.400 mortos e mais de 200 reféns, Israel vem instando os civis palestinos a deixarem o norte de Gaza, embora o sul também tenha sido alvo de bombas. A ONU estima que 1,5 milhão de residentes tenham deixado suas casas, mais da metade da população do território. Os abrigos das Nações Unidas perto da fronteira com o Egito estão superlotados, com um banheiro para cada 160 pessoas, e 600 mil refugiados estão em escolas e outras instalações no sul. (AP)

Natura vende The Body Shop por US$ 254 milhões

A Natura anunciou a venda da rede de lojas de cosméticos The Body Shop por cerca de US$ 254 milhões (R$ 1,24 bilhão) para a gestora alemã de investimentos Aurelius. A marca, criada pela ativista Anita Roddick em 1976, levantou bandeiras como o fim dos testes de cosméticos em animais e a defesa do meio ambiente. A Body Shop tem cerca de 2,8 mil lojas em mais de 70 países, vendendo produtos para cabelo, rosto, corpo e maquiagem. A empresa foi vendida à L’Oréal em 2006 e depois comprada pela Natura em 2017. Com a venda, a multinacional brasileira quer se concentrar em suas duas grandes marcas: Natura e Avon. Além da negociação, a Natura&Co divulgou o balanço do terceiro trimestre, reportando um lucro líquido de R$ 7 bilhões. O resultado reverte o prejuízo de R$ 560 milhões sofrido um ano antes. (Folha)

Governo adia reoneração de tributos da “Lista Covid”

O governo federal decidiu adiar a volta dos impostos de importação sobre 596 itens da chamada “Lista Covid”, que isentava produtos de impostos em meio à emergência sanitária durante a pandemia. A lista inclui remédios, utensílios médicos e equipamentos. O motivo é o possível impacto na inflação com a volta da tributação e a capacidade de a indústria nacional suprir a demanda. Além disso, o governo teme que os tributos pesem na conta do SUS. O pedido inicial para revisão dos gastos é do Ministério da Saúde. Em setembro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, disse que a pasta enviou a lista dos produtos que seriam reonerados. Na reunião de 17 de outubro, porém, o tema não foi deliberado por faltarem os cálculos da inflação e do impacto aos cofres públicos. Segundo o ministério do Desenvolvimento, as duas pastas estão trabalhando no tema e analisando a capacidade na indústria nacional de suprir a demanda. (Poder360)

Brasil é o terceiro país do mundo em casos de diabetes

Brasil atingiu uma marca nada invejável. Está na terceira posição entre os países com mais casos de diabetes tipo 1 em números absolutos, segundo relatório da Federação Internacional de Diabetes, com 588.800, atrás apenas dos EUA (1.447.298) e da Índia (860.423). Além disso, o país enfrenta a cada ano 182 mil mortes relacionadas à doença. A diabetes tipo 1 está relacionada à incapacidade de o organismo produzir insulina, enquanto o tipo 2 está mais relacionado a fatores como a obesidade. Especialistas afirmam que, em ambos os casos, é fundamental que a doença seja diagnosticada o mais rapidamente possível e que o paciente tenha acesso a medicamentos e medidores de glicose. (Folha)

PIB da zona do euro cai 0,1% no 3° trimestre, mas emprego aumenta

O PIB da zona do euro caiu 0,1% no terceiro trimestre ante os três meses anteriores, ficando praticamente estável, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, serviço de estatística da União Europeia (UE). No trimestre anterior, a economia dos países que usam o euro como moeda comum havia crescido 0,2% e também tinha permanecido estável. Na comparação com o terceiro trimestre de 2022, o PIB cresceu 0,1% entre julho e setembro tanto na zona do euro como na UE. O resultado veio em linha com as projeções dos analistas, reforçando as expectativas de uma recessão técnica caso o quarto trimestre seja igualmente fraco. Por outro lado, o emprego na região aumentou 0,3% em relação ao trimestre anterior. Na semana passada, o vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, afirmou que a economia da zona do euro provavelmente sofrerá uma pequena contração ou, na melhor das hipóteses, ficará estagnada no quarto trimestre, após dados fracos da atividade empresarial em outubro. (UOL e InfoMoney)

Magalu identifica lançamentos indevidos de bonificações e revisa balanços

Após uma denúncia anônima em março, o Magazine Luiza comunicou nesta segunda-feira ao mercado que identificou lançamentos indevidos de bonificações em exercícios anteriores, levando à revisão das demonstrações financeiras de 2022 e dos dois primeiros trimestres deste ano. Segundo o texto, o conselho de administração determinou “que sejam implantadas imediatamente” medidas de controle interno, como revisão das matrizes de risco e revisão e aprimoramento do plano sobre processos de negociação comercial. De acordo com a denúncia, o Magazine Luiza estaria contabilizando parte das bonificações com fornecedores, condicionadas ao desempenho de vendas ao consumidor final, antes da conclusão das campanhas de vendas. O Magalu aponta que R$ 829,5 milhões foram excluídos da linha de patrimônio e só devem ser reconhecidos novamente no caso de cumprimento dos requisitos das campanhas. A companhia afirma que, considerando todos os ajustes, o impacto total no patrimônio líquido foi de R$ 322 milhões, o “equivalente a 1% dos ativos”. (Valor)

Governo capta US$ 2 bilhões no exterior na primeira emissão de títulos com selo ESG

Na primeira emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional, com o selo de boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança (ESG), o governo brasileiro captou US$ 2 bilhões no mercado internacional. A procura dos investidores chegou a US$ 6 bilhões, o que levou o Brasil a subir a oferta inicial do lote de US$ 1 bilhão. A taxa de retorno ao investidor (yield) saiu a 6,50% ao ano. O papel servirá de referência para as emissões ESG de empresas brasileiras. A emissão representa um novo marco na gestão da dívida pública com o compromisso do governo com políticas sustentáveis. Os projetos elencados em cada emissão têm duração de 24 meses, mas serão acompanhados até o fim do prazo de vencimento do papel por meio de relatórios de execução e de impacto. (Estadão)

Casa Branca tenta esclarecer comentários de Biden sobre proteção dos hospitais de Gaza

Logo após o presidente americano, Joe Biden, afirmar que os hospitais “devem ser protegidos” em Gaza, a Casa Branca entrou em ação para esclarecer o comentário, enquanto Israel defende uma ação militar em torno do hospital Al-Shifa, alegando que o Hamas tem um centro de comando e controle sob o maior centro médico do enclave. Biden referia-se a “essa dificuldade extra que as Força de Defesa de Israel (FDI) enfrentam quando entram em Gaza – porque o Hamas se protege atrás de infraestruturas civis”, afirmou John Kirby, coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional. Isso inclui locais como hospitais, escolas e túneis sob prédios residenciais, disse. “Isso torna muito mais difícil para qualquer força militar perseguir esses alvos porque o próprio hospital deveria ser – como disse o presidente – protegido. Então, ele está realmente falando sobre esse dilema incrivelmente difícil que as forças militares israelenses estão enfrentando neste momento.” (CNN)

Desenhos psicodélicos feitos por Jimi Hendrix são colocados à venda

Os anos 1960 foram os mais profícuos para Jimi Hendrix, mas também foi quando o lendário astro do rock fez um compilado de dez desenhos psicodélicos, que estão sendo vendidos por US$ 195 mil, equivalente a mais de R$ 960 mil. O guitarrista usou canetas coloridas para produzir as obras que pertenciam ao Bob & Kathy Levine Collection, de um casal que trabalhou com ele na época. Bob e Kathy mandaram a maioria dos pertences de Hendrix a seus familiares, quando o roqueiro morreu, em setembro de 1970, mas ficaram com algumas coisas, como os desenhos. O compilado foi vendido há décadas e não era visto no mercado desde 2008. (Folha)