Redação

Google admite que vídeo de demonstração da IA Gemini foi editado

Um vídeo divulgado nesta semana pelo Google mostrou as capacidades do novo modelo de inteligência artificial da companhia, o Gemini. Com mais de 1,6 milhão de visualizações no YouTube, o vídeo também levantou preocupações sobre a veracidade do que aparece na demonstração. Agora, a empresa parece ter admitido que as imagens foram manipuladas e que as respostas criadas vistas não correspondem exatamente às capacidades atuais da tecnologia lançada. De acordo com a Bloomberg, o vídeo publicado não teria sido gravado em tempo real, como o texto que aparece logo de início dá a entender. Além disso, a interação de voz implícita entre o usuário humano e a IA do Google era praticamente inexistente. Em vez disso, a demonstração real foi criada através do “uso de quadros de imagens estáticas de fotos e sugestões via texto”. Embora tenha admitido as edições, o Google afirmou à BBC que o vídeo “mostra instruções e resultados reais do Gemini”. (Bloomberg e BBC)

Sepultura anuncia turnê de despedida após 40 anos

Mais importante banda de heavy metal brasileira, o Sepultura vai acabar. A turnê de despedida, que marca também os 40 anos do grupo, começa no dia 1º de março de 2024 em Belo Horizonte e segue pelo Brasil, Europa e EUA. Segundo o guitarrista Andreas Kisser, as conversas sobre a dissolução do Sepultura se estenderam pelos últimos dois anos. “A carreira do Sepultura teve várias finitudes. Não queria ver a banda com briga ou por ficarmos velhos demais”, disse. Chamada Celebrating Life Through Death, a turnê vai render um álbum com faixas gravadas ao vivo. (Billboard Brasil)

EUA criam 199 mil vagas de emprego em novembro, acima do esperado

Os Estados Unidos criaram 199 mil vagas de emprego em novembro, segundo o relatório divulgado hoje pelo departamento de estatísticas do país. O resultado veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava uma criação de 185 mil vagas no último mês. Enquanto isso, a taxa de desemprego desacelerou de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro. O dado conhecido como payroll mostra que o mercado de trabalho americano continua resiliente. Segundo o governo, esse aumento foi puxado pela criação de vagas na área da saúde e no setor público. Também houve aumentos na manufatura, refletindo o retorno de trabalhadores de uma greve. O mercado tem monitorado o payroll em busca de pistas sobre as próximas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em relação à trajetória de juros. Em novembro, o Fed manteve inalteradas as taxas no país, no intervalo de 5,25% a 5,50%. (Bloomerg Línea)

IGP-M cai 0,26% na 1ª prévia de dezembro, aponta FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), recuou 0,26% na primeira prévia de dezembro, após queda de 0,27% na mesma leitura de novembro, segundo a FGV. Além disso, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) contraiu 0,34% em dezembro, ante variação negativa de 0,47% em novembro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,08%, após subir 0,22%, e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) recuou 0,01%, após subir 0,18%, na mesma comparação. Conhecido como a “inflação do aluguel”, o IGP-M é usado como base para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da análise dos preços ao consumidor, o índice leva em consideração custo dos produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e insumos da construção civil. (E-Investidor)

PM do Rio vai testar reconhecimento facial no Réveillon em Copacabana

A PM do Rio anunciou nesta sexta-feira que vai inaugurar no Réveillon deste ano em Copacabana um sistema de reconhecimento facial e de placas de carros em câmeras de segurança e em imagens cedidas à polícia. O objetivo inicial é identificar pessoas com mandados de prisão em aberto. Copacabana foi escolhida pela dimensão da festa de Ano Novo e por conta de uma onda de insegurança que vem afetando o bairro e ensejou a formação de grupos de “vigilantes” contra assaltos. Não é a primeira vez que o reconhecimento facial é usado no Rio. Em 2019, um projeto experimental foi descartado após falhas na identificação de pessoas. (Folha)

Documento do PT critica influência do Centrão e austeridade fiscal

O PT vai aprovar nesta sexta-feira, em reunião do Diretório Nacional, um documento que centra fogo na política de coalizão do governo Lula, em particular na “influência desmedida” do Centrão. O texto, que ainda está sofrendo emendas, foi elaborado pela corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), à qual pertencem Lula e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Mas o Centrão não é o único alvo. O documento também critica o que chama de “austericídio fiscal”, a ênfase em equilíbrio financeiro, mesmo que à custa de gastos com programas sociais, e diz que a rediscussão do papel das Forças Armadas não pode ser um tabu. Neste sábado acontecerá, em Brasília, a Conferência Eleitoral do PT. (Estadão)

‘Peach fuzz’ é a cor de 2024, segundo a Pantone

“Um tom de pêssego gentil e aveludado com uma aura envolvente que enriquece o coração, a mente e o corpo.” Assim a Pantone, empresa americana de consultoria de cores, descreve Peach fuzz, que anunciou nesta sexta-feira como “a cor de 2024”. A escolha é feita desde 2000 e costuma refletir e ditar as tendências de moda, design e cultura. Segundo Leatrice Eiseman, diretora executiva da Pantone Color Institute, é “uma cor que ressoa com gentileza compassiva oferecendo um abraço, faz a conexão sem esforço entre o que é jovial com o que é atemporal”. (g1)

Levantamento indica que Dino depende do Centrão

Neste momento, o ministro da Justiça, Flávio Dino, tem garantida somente a metade dos 41 votos necessários para ter confirmada pelo Senado sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Somente 21 parlamentares, a maioria de partidos de esquerda, já confirmaram abertamente o apoio à confirmação, o que deixa Dino dependente dos votos do Centrão para obter os 20 votos que lhe faltam. A maior parte dos indecisos é filiada ao União Brasil, PP, PSD e MDB, todos partidos com assento no ministério do presidente Lula. Entre os 23 senadores da oposição, 16 já cravaram voto contra. A sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Dino precisa de 14 dos 27 votos, está marcada para o dia 13. Em caso de aprovação, seu nome deve ser submetido ao plenário na mesma data. (UOL)

17% dos trabalhadores perderam o emprego durante as greves de Hollywood

Um estudo do Otis College of Art and Design revela que 17% dos trabalhadores do entretenimento baseados em Los Angeles perderam o emprego durante as greves dos sindicatos de Hollywood, que incluem atores, diretores e roteiristas. Foram 24.799 funcionários demitidos durante as paralisações. Apesar de atores e escritores terem sentido mais a falta de trabalho entre abril e outubro, outras funções fortemente afetadas incluíram operadores de câmera, editores e técnicos de transmissão, som e iluminação. Segundo a pesquisa, as ocupações na indústria cinematográfica e televisiva diminuíram 26% desde agosto de 2022. (Variety)

Moro evita responder perguntas de acusadores em depoimento no TRE

O senador Sergio Moro (União-PR) foi ouvido nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) na ação que pode levar à cassação do seu mandato. Segundo o Blog do Fausto Macedo, Moro se recusou a responder às perguntas e deu explicações apenas aos questionamentos do juiz. O Ministério Público Eleitoral não fez perguntas. Moro não era obrigado a comparecer ao depoimento nem a responder às indagações. Ao deixar o prédio da Justiça Eleitoral, disse que todos os seus gastos de campanha foram declarados e respeitaram a legislação. “O que você tem é um monte de nada, um grande castelo de cartas que nós começamos a desmontar hoje”, afirmou. Moro enfrenta duas ações na Justiça Eleitoral, que o acusam de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação na campanha ao Senado. Um dos processos é movido pelo diretório estadual do PL. A segunda ação é movida pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). Os partidos questionam gastos na pré-campanha, quando Moro ainda estava filiado ao Podemos, e na campanha, quando o senador migrou para o União Brasil. (Estadão)