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A Meta anunciou que o Threads terá um sistema de verificação de fatos no ano que vem. O objetivo é combater a desinformação e a propagação de fake news no microblog. Atualmente, o Threads não possui sistema próprio de checagem, mas existe uma integração com a classificação do Facebook e do Instagram que sinaliza conteúdos inverídicos compartilhados entre as redes sociais da Meta. Para 2024, no entanto, a ideia é oferecer um programa estendido para combater notícias falsas no rival do X. Conteúdos falsos também passarão a ser rebaixados de acordo com a preferência do usuário. Inicialmente disponível apenas nos Estados Unidos, a iniciativa pode estar relacionada à eleição presidencial americana no ano que vem. (Canaltech)

Ao fazer sua apresentação inicial na sabatina à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Flávio Dino, procurou pontuar a diferença entre sua atuação como político da que terá como ministro do STF. “Não se pode imaginar o que um juiz foi ou o que um juiz será a partir da leitura da sua atitude como político. Seria como examinar um goleiro à luz da sua atitude como centroavante. É claro que são papéis diferentes”, afirmou. Dino disse também que não terá “receio ou preconceito” em receber políticos no Supremo, independentemente da ideologia. “Quando temos campanhas eleitorais, vestimos camisas de diferentes cores. No Supremo isso não acontece. Todas as togas são da mesma cor. Ninguém adapta a sua toga ao seu sabor. Todas as togas são iguais”, disse. (UOL)

O Senado instalou hoje a CPI que vai investigar a responsabilidade da Braskem no desabamento de uma mina de sal-gema sob bairros de Maceió (AL), mas os trabalhos mesmo terão de esperar um mês e meio. A comissão será presidida por Omar Aziz (PSD-AM), que comandou a CPMI da Pandemia, com Jorge Kajuru (PSB-GO) como vice. Mas a escolha do relator ficou para fevereiro do ano que vem, após o recesso parlamentar. O mais cotado é Renan Calheiros (MDB-AL), autor do requerimento para criação da CPI, que é vista com incômodo pelo Executivo, que vê o risco de um embate entre o senador e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente Lula chegou a fazer uma reunião para tentar pacificar os grupos rivais na política alagoana. O Planalto teme que as investigações respinguem na Petrobras, acionista da Braskem, e provoquem retaliação de Lira, padrinho político do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL). (UOL)

A Tesla vai recolher mais de 2 milhões de veículos nos Estados Unidos. O objetivo é instalar novos recursos de segurança para evitar o uso indevido do sistema de assistência ao motorista, o Autopilot. O recall ocorre após dois anos de uma investigação da Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas (NHTSA, na sigla em inglês) sobre acidentes envolvendo o Autopilot. De acordo com o órgão regulador, o método da Tesla para garantir que os motoristas ainda prestem atenção enquanto o sistema automatizado está ativado é “insuficiente”. A Tesla vai recolher veículos Model S fabricados entre 2012 e 2023, Model X fabricados entre 2017 e 2023, Model 3 fabricados entre 2017 e 2023 e Model Y fabricados entre 2020 e 2023 que são equipados com o Autosteer. Segundo a montadora, os veículos recolhidos terão o software do Autopilot atualizado. (Washington Post)

Em seu primeiro discurso na presidência do G20, o presidente Lula voltou a defender um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação imediata dos reféns tomados pelo Hamas nos ataques terroristas a Israel em 7 de outubro. Ele também cobrou da comunidade internacional trabalho para a solução de dois Estados, Israel e Palestina, e condenou mais uma vez a morte de mulheres e crianças. “O Brasil segue de luto com o trágico conflito entre Israel e Palestina, a violação cotidiana do direito humanitário é chocante e resulta em milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, afirmou. (Globo)

O volume de serviços no Brasil caiu 0,6% em outubro, na comparação com setembro, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. No mês anterior, o setor registrou queda de 0,3%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 3,60%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 0,4%. O resultado de outubro ficou abaixo da mediana das previsões do mercado, com intervalo de estimativas entre uma queda de 1% e 1,40%. Segundo o IBGE, o maior impacto sobre o resultado veio da queda de 2% em transportes. Nesse grupo, o transporte de cargas teve a maior retração, com uma queda nos bens de consumo e bens de capital. (CNN Brasil)

O Conselho de Ética da Câmara deve abrir nesta quarta-feira um processo, pedido pelo PL, contra o deputado André Janones (Avante-MG) por um suposto esquema de “rachadinhas”, quando o parlamentar confisca parte dos salários do servidores de seu gabinete. O caso foi denunciado no mês passado pelo Metrópoles, com gravações nas quais Janones dizia que precisava do dinheiro dos assessores para “recompor o patrimônio” após uma campanha eleitoral. O deputado admitiu a conversa, mas negou o crime, dizendo que se tratava de uma “vaquinha”. Caso o Conselho de Ética recomende sua cassação, Janones poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. (Poder360)

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços aprovou a taxação sobre a importação de módulos fotovoltaicos e turbinas eólicas, usados para a fabricação de painéis solares. A Tarifa Externa Comum (TEC) atinge módulos e turbinas de até 7,5 mega-watts e prevê a cobrança de 10,8% a partir de 1° de janeiro. Em 2025, a TEC passará a ser de 11,2%. Segundo o governo, a medida irá beneficiar a produção nacional dessas tecnologias, atrair investimentos e criar empregos. Atualmente, 99% de todos os módulos usados no país são comprados da China. Em 2022, as importações somaram US$ 5 bilhões. (Poder360)

Terminou hoje a 28ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28. Em Dubai, 195 países selaram um acordo que propõe um avanço na transição energética, mas deixa de fora a expressão "phase out", que seria usada no sentido de eliminar os combustíveis fósseis, principais responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa que aquecem o planeta. O acordo diz que os países devem fazer a transição dos combustíveis fósseis até 2050. O texto, porém, não especifica como a mudança deve ser feita e quais recursos financeiros serão utilizados. Além disso, propõe que seja triplicada a capacidade de energia renovável a nível mundial até 2030, a redução do uso do carvão e acelerar o uso de tecnologias para captura e armazenamento de carbono. O presidente da COP 28, Sultan Al Jaber, chamou o acordo de “histórico”, acrescentando que o verdadeiro sucesso estaria na sua implementação. “Somos o que fazemos, não o que dizemos”, disse Al Jaber. “Devemos tomar as medidas necessárias para transformar este acordo em ações tangíveis”. (g1)