Redação

Filme com Alec Baldwin tem primeiras imagens divulgadas após acidente em 2021

O filme de faroeste Rust, com Alec Baldwin, teve suas primeiras imagens divulgadas hoje. Ainda sem data de estreia, o longa ficou marcado pelo acidente que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, em outubro de 2021. Na época, Baldwin disparou acidentalmente uma arma, que estava carregada com munição real em vez de cenográfica, durante um ensaio para o filme. Reveladas pelo Deadline, as imagens mostram Baldwin, Frances Fisher e mais nomes do elenco do longa, que acompanha a jornada de um jovem em fuga após ser acusado de um crime. (Deadline)

Como Trump reacendeu sua base e assumiu o controle das primárias republicanas

As primeiras disputas pela nomeação republicana à corrida presidencial começam neste mês. E o ex-presidente Donald Trump aparece como favorito em uma eleição que não deve ser apenas crítica, mas também um teste à democracia americana. Ele está prestes a completar um impressionante regresso político que contou com vários fatores-chave. A partir de um momento de vulnerabilidade, Trump transformou as acusações criminais num grito de guerra e se beneficiando de uma campanha disciplinada, de uma oposição estagnada e da fraqueza do presidente Joe Biden. Com isso, reacendeu sua base de apoiadores e assumiu o controle das primárias republicanas. (Washington Post)

Servidores do Ibama anunciam paralisação por reajuste salarial e melhores condições

Mais de mil servidores do Ibama paralisaram as atividades de campo por aumento salarial e melhores condições de trabalho. Sem conseguir avançar nas negociações com o governo Lula, a categoria deve se reunir amanhã para discutir a possibilidade de greve, o que pode ampliar a paralisação para todo o setor. Em carta endereçada ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, os funcionários públicos destacam a importância do trabalho do órgão no combate ao desmatamento ilegal no Brasil e reforçam a necessidade de uma reestruturação de carreira. Com a paralisação, o instituto opera com 52% do seu efetivo. (Metrópoles)

Eletrobras recorre ao STF contra liminares que impediram assembleia sobre Furnas

A Eletrobras recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia do ano para cassar duas decisões judiciais provisórias (liminares) que suspenderam, na semana passada, a assembleia geral extraordinária (AGE) que definiria a incorporação integral de Furnas, que é subsidiária da empresa. O ministro Alexandre de Moraes será o relator. A elétrica tenta cassar definitivamente duas decisões de segunda instância que suspenderam a realização da AGE. A primeira é do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-1) da 1ª Região e a segunda, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e acabou sendo revertida antes mesmo da avaliação do Supremo. A Eletrobras argumenta que as liminares extrapolam os limites da decisão proferida pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo, em 19 de dezembro. Ele determinou que a União e a Eletrobras resolvessem por meio de conciliação a tentativa do governo de aumentar o poder de voto na gestão da empresa, com prazo de negociação de 90 dias. O governo argumenta que a desestatização da companhia limitou o poder decisório da União, que detém 42,6% das ações da empresa. A operação de incorporação integral de Furnas faz parte do plano estratégico da Eletrobras e tem oposição do governo, incluindo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por considerá-la um “patrimônio dos brasileiros, importante para o segurança energética”. (Globo)

Ibovespa cai 1,1% no primeiro pregão do ano, e dólar sobe 1,28%

O otimismo do fim do ano não foi reproduzido no primeiro pregão de 2024. O Ibovespa fechou nesta terça-feira com queda de 1,1%, aos 132.697 pontos. Já o dólar encerrou o dia com alta de 1,28%, cotado a R$ 4,9148. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,57% e o Nasdaq cedeu 1,63%. Na contramão, o Dow Jones registrou leve avanço de 0,07%. (Valor Investe)

Presidente da Universidade Harvard renuncia após polêmicas de plágio e antissemitismo

A presidente da Universidade de Harvard, Claudine Gay, pediu demissão nesta terça-feira após depoimento no Congresso dos EUA sobre antisemitismo no campus. A presidente da instituição vinha sendo pressionada a deixar o cargo após polêmicas envolvendo manifestações pró-Palestina de estudantes em universidades dos EUA. Em audiência no Congresso, ela se negou a responder uma pergunta sobre punições para alunos por declarações que apelavam ao genocídio dos judeus. Primeira mulher negra a ocupar o cargo, Gay foi criticada por sua gestão considerada insuficiente em conter casos de antissemitismo no campus desde o incío da Guerra entre Israel e Hamas. Após as declarações, Gay foi acusada de plagiar trechos de outros estudos em seus artigos. No comunicado anunciando sua renúncia, a agora ex-presidente de Harvard afirmou ter sido vítima de racismo: “Tem sido angustiante ter dúvidas sobre o meu compromisso de enfrentar o ódio e de defender o rigor acadêmico – valores fundamentais para quem sou – e assustador ser submetida a ataques e ameaças pessoais alimentados por animosidade racial”. (g1)

Reino Unido foi “justo” em bloquear compra da Blizzard, diz presidente da Microsoft

O presidente da Microsoft, Brad Smith, voltou atrás em suas críticas sobre o bloqueio da aquisição da Blizzard pelo Reino Unido. O executivo disse recentemente que a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), órgão antitruste da Grã-Bretanha, foi “dura e justa”. Na época, a CMA havia barrado o acordo da Microsoft com a empresa de games por conta dos jogos em nuvem, que prejudicariam a concorrência. Brad Smith respondeu que a confiança da companhia no Reino Unido havia sido “severamente abalada”. Com o bloqueio, a big tech precisou reestruturar a proposta e o negócio foi aprovado em outubro. Em entrevista à BBC Radio 4, o presidente da Microsoft afirmou que, desde as críticas, aprendeu muito pessoalmente e não recuaria nas preocupações que o acordo levantou na época, mas "escolheria palavras diferentes". “Na minha opinião, foi difícil e justo. Isso pressionou a Microsoft a mudar a aquisição que havíamos proposto para a Activision Blizzard, para distribuir certos direitos que preocupavam a CMA em relação aos jogos em nuvem”. (The Verge e BBC Radio 4)

Gleisi nega que PT ache tudo errado e critica Haddad por falar de sucessão

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, respondeu nesta terça-feira às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o partido não pode celebrar os resultados econômicos e chamá-lo de “austericida” e dizer que “está tudo errado”. “É um direito do partido e até um dever fazer esses alertas e esse debate, isso não tem nada de oposição ao ministro e nem a ninguém. É da nossa tradição”, afirmou Gleisi. “Nós colocamos preocupação com esse desafio que temos na política fiscal. O arcabouço somado ao déficit zero vai diminuir muito o papel do Estado no desenvolvimento da economia se continuar assim, essa é a nossa preocupação, foi isso que nós falamos. Jamais criticamos e dissemos que está tudo errado”, disse a deputada, acrescentando que vai conversar com Haddad. Ela também criticou o fato de o ministro ter dito que Lula deve ser candidato à reeleição em 2026, mas que é preciso discutir nomes para as eleições seguintes. “Acho extemporânea a discussão sobre a sucessão do presidente Lula. Nós precisamos fazer com que tudo dê certo porque é isso que vai garantir a sucessão, inclusive a reeleição de Lula na próxima eleição. Temos que entregar resultados ao povo brasileiro, foi para isso que a gente elegeu o presidente Lula e fizemos o enfrentamento que fizemos ao longo desse tempo.” (Globo)

Brasil flagra mais de 3 mil trabalhadores em regime análogo à escravidão em 2023

O Brasil encontrou 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão em 2023, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas nessa condição. Ao todo, foram mais de 63,4 mil trabalhadores flagrados em situação de escravidão desde a criação dos grupos especiais de fiscalização móvel no país, em maio de 1995. No ano passado, a maior parte das vítimas trabalhava no cultivo de café e uva, no plantio de cana-de-açúcar, na limpeza e preparação da terra. Goiás foi o estado com o maior número de resgatados, acompanhado por Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. (UOL)

Governo aposta em Pacheco para manter veto ao calendário de emendas

Sem maioria no Congresso, o governo aposta no apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para manter o controle sobre a execução de emendas parlamentares. Sob o argumento de que são prerrogativas do Executivo, o presidente Lula vetou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que obrigava o governo a reservar dinheiro para as emendas impositivas em até 30 dias após a divulgação das propostas e o pagamento das emendas fundo a fundo nas áreas de saúde e assistência social até 30 de junho. “Estamos em regime presidencialista. É impróprio o Parlamento determinar quando os recursos devem ser pagos, isso ofende a Constituição. O Parlamento haverá de entender que isso é não é adequado, ao sistema de governo vigente no Brasil. Vamos dialogar ao máximo com o Parlamento para manutenção desses vetos”, disse à Coluna do Estadão o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que não quis dizer se o governo vai ao STF caso os vetos à LDO sejam derrubados em uma sessão do Congresso, que precisaria ser agendada por Pacheco. “Cada dia com sua agonia. Antes de qualquer debate jurídico, vamos procurar convencer o Legislativo da impropriedade (do calendário de emendas). Temos tempo para amadurecer o assunto com o Parlamento, e o presidente Pacheco vai ter essa compreensão.” (Estadão)