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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira que não tomará nenhuma decisão sobre devolver ou não a Medida Provisória (MP) da reoneração sem conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Vou, hoje à tarde, conversar com alguns líderes que não puderam participar para saber a percepção dele. Não tomarei uma decisão de devolução integral ou parcial sem conversar com o ministro Fernando Haddad. É muito importante haver esse diálogo entre Executivo e Legislativo. Temos que ter compromisso”, afirmou. A MP, defendida por Haddad, trata da reoneração parcial da folha de pagamento de 17 setores da economia a partir de abril. Pacheco se reuniu hoje com líderes no Congresso e no Senado para decidir sobre a devolução da MP. Na prática, ao optar pela devolução, o presidente do Senado rejeita sumariamente o texto e informa ao governo que não haverá análise da proposta entre os congressistas. Em pronunciamento após a reunião, ele afirmou que falará com o ministro até quarta-feira e que a decisão final será tomada ainda durante o recesso do Congresso. Para o presidente do Senado, seria “muito cômodo” devolver a MP integralmente sem antes discutir uma solução. No entanto, ele sinalizou que o trecho da MP que trata sobre a reoneração gradual não vai prosperar no Congresso. (Poder360)

A morte, em julho do ano passado, da cantora e compositora irlandesa Sinéad O’Connor (Spotify), aos 56 anos, pegou o mundo de surpresa e disparou uma série de especulações. Mas, segundo relatório divulgado nesta terça-feira pelo Departamento de Medicina Legal de Southwark, em Londres, ela morreu de causas naturais. Sinéad foi encontrada inconsciente em seu apartamento em Londres e morreu no hospital, e os primeiro resultados da perícia foram considerados inconclusivos. A cantora acabara de se mudar de volta para a capital inglesa e se preparava para gravar um novo disco, ainda sob o impacto da morte, em 2022, de seu filho Shane, que cometeu suicídio aos 17 anos.  O relatório forense divulgado em Londres não especificou a causa da morte dela. (Variety)

A fintech brasileira Conta Simples recebeu o primeiro grande aporte no Brasil e na América Latina em 2024. A startup fechou uma nova rodada de captação liderada pela Base10 Partners, gestora de São Francisco, nos Estados Unidos, com um aporte de US$ 41,5 milhões (cerca de R$ 200 milhões). Os recursos vêm dois anos depois da fintech ter feito sua última rodada, quando levantou R$ 121 milhões. De acordo com a Conta Simples, o aporte será usado para acelerar a expansão da empresa, que atualmente possui 30 mil clientes. Fundada em 2019 por Ricardo Gottschalk, Fernando Santos e Tognini, a Conta Simples nasceu oferecendo uma conta digital, que evoluiu para um cartão corporativo e agora se transformou em uma prestadora de serviços para pessoas jurídicas. (Valor e Brazil Journal)

Atualmente sem partido, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy aceitou o pedido do presidente Lula para ser vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura paulistana, conta Daniela Lima. Embora a saída dela do PT em 2015, após 33 anos de filiação, tenha sido pouco amistosa, o deputado Rui Falcão (PT-SP) já disse que o “caminho está posto” para o retorno de Marta à legenda. Hoje, ela é secretária de Relações Internacionais do prefeito Ricardo Nunes (MDB), justamente o principal adversário de Boulos em outubro. (g1)

A 99 lançou hoje uma nova opção para passageiros e motoristas negociarem o valor das corridas no aplicativo. Chamado de 99Negocia, a novidade permite ao passageiro fazer uma proposta de valor pela viagem. Com isso, o motorista avalia as informações do destino e pode fazer uma contraproposta ao passageiro. Caso não haja acordo, a corrida não é realizada e outro carro de aplicativo pode ser solicitado. Para incentivar a adesão da categoria entre os motoristas, a 99 reduzirá a porcentagem cobrada das corridas da modalidade para 0,99%. O serviço está disponível nas cidades de São Paulo, Teresina, Maceió, Joinville e São José do Rio Preto. (Folha)

Um relatório divulgado nesta terça-feira pelo Observatório Copernicus, ligado à União Europeia confirmou que 2023 foi o ano mais quente já registrado, conforme previam especialistas em mudanças climáticas. Todos os 365 dias tiveram temperaturas 1ºC acima da média do período pré-industrial (1850-1900), a partir do qual começou a larga emissão de carbono pela ação humana. Metade de 2023 teve calor 1,5ºC acima da média, e dois dias de novembro chegaram a 2ºC – os dias mais quentes em 100 mil anos. Essa comparação é obtida pela simulação de comportamento da atmosfera em períodos passados. O calor extremo, resultado das emissões de gases do efeito estufa, foi agravado pelo fenômeno El Niño, o aquecimento anormal da águas do Oceano Pacífico. (g1)

Líder na corrida pela candidatura republicana à Casa Branca, o ex-presidente Donald Trump volta aos tribunais nesta terça-feira em um processo que pode definir seu futuro, não apenas político. Um tribunal federal de Washington começa a julgar sua apelação para que lhe seja reconhecida a imunidade em relação a supostos crimes cometidos durante seu mandato, o principal deles conspirar para reverter ilegalmente a derrota nas eleições presidenciais de 2020. O caso está parado aguardando a apelação, e a equipe do promotor especial Jack Smith gostaria de vê-lo concluído até novembro, mês das eleições. Mas é certo que, perdendo na apelação, a defesa de Trump recorra à Suprema Corte, controlada por ultraconservadores. (AP)

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai investigar os investimentos da Microsoft na OpenAI, criadora do ChatGPT, por possível violação das normas europeias de concorrência. Em comunicado, a comissão informou que está examinando se o investimento “pode estar sujeito a revisão de acordo com o Regulamento de Fusões da União Europeia". Além disso, as autoridades vão analisar outros acordos envolvendo o mercado digital e desenvolvedores e fornecedores de Inteligência Artificial (IA). A Microsoft já investiu bilhões na empresa de IA generativa e integrou as tecnologias da OpenAI em seus produtos, como o Office e o Bing. Segundo estimativas do mercado, a dona do Windows já investiu mais de US$ 13 bilhões na OpenAI. (CNBC)

A Sony pode cancelar o acordo de fusão de sua unidade indiana com a Zee Entertainment, negócio que criaria uma gigante de mídia avaliada em US$ 10 bilhões. O motivo seria devido a questões relacionadas ao CEO da Zee, Punit Goenka. Embora o acordo assinado em 2021 previsse a liderança de Goenka na nova empresa, a Sony não o quer mais como CEO, especialmente em meio a uma investigação regulatória. Em junho do ano passado, o Securities and Exchange Board of India (SEBI) alegou que a empresa falsificou documentos de empréstimos para cobrir acordos de financiamento privado do seu fundador, Subhash Chandra. A Sony tem a intenção de notificar a rescisão do acordo antes do dia 20 de janeiro, alegando que algumas condições necessárias para a fusão não foram cumpridas. (InfoMoney)

O grupo libanês Hezbollah lançou nesta terça-feira drones explosivos contra um centro de comando das Forças Armadas de Israel na cidade israelense de Safed, no norte do país. De acordo com Tel Aviv, não houve vítimas. O ataque seria uma resposta às mortes, atribuídas a Israel, de Wissam al-Tawil, figura importante do Hezbollah, e de Saleh al-Arouri, vice-líder do braço político do Hamas. No sábado, drones do grupo extremista provocaram sérios estragos em uma base aérea israelense em Monte Meron. A troca de ataques entre Israel e o Hezbollah, que é politicamente forte no Líbano e tem apoio do Irã faz crescer o receio de que a guerra no Oriente Médio se espalhe por outras frentes além da Faixa de Gaza. (Guardian)