Redação

Petrobras anuncia que não vai renovar contrato de uso de marcas pela Vibra

A Petrobras não vai prorrogar o prazo de vigência do atual contrato de licença de uso de marcas da Vibra Energia. O acordo teve início em junho de 2019 e se encerrará em 28 de junho de 2029. Em nota, a Petrobras disse que a não renovação vai permitir a avaliação de novas estratégias de gestão de marca e oportunidades de negócios para a companhia. A Vibra afirma que a notificação não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação aos seus revendedores e clientes em geral. A empresa, maior distribuidora do país, nasceu da privatização da BR Distribuidora e opera postos de combustíveis com a bandeira da Petrobras. Ao longo do primeiro ano do governo Lula, tem sido discutido o retorno da estatal à distribuição de combustíveis. A diretoria da companhia, no entanto, já negou especulações sobre uma eventual compra da Vibra Energia. Crítico da privatização da antiga BR Distribuidora, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que notícias sobre a recompra da distribuidora são uma “boataria especulativa”. (Valor e EPBR)

Rapper britânico se desculpa por imagem associada ao Holocausto

O rapper britânico Skepta (Spotify) teve de se desculpar publicamente nas redes sociais após a capa de seu último single, Gas Me Up (Diligent), ser associada ao Holocausto. A foto mostrava uma pessoa com a cabeça raspada e o título da canção tatuado. “Gas up” significa literalmente “encher o tanque” e “encher a bola”, “enaltecer”. Mas a referência a gás, a cabeça raspada e tatuagem foram associados às câmaras de gás nazistas. Em sua conta no X, ele disse que a imagem fazia parte de uma colagem da capa de seu próximo álbum que representa o Reino Unido na década de 80, incluindo skinheads, mas reconheceu que, fora desse contexto, pessoas a acharam ofensiva. “Garanto a vocês que essa não era a intenção, então nós removemos [a imagem], e prometo que vou ficar mais atento de agora em diante”, escreveu. (Variety)

Apps de namoro encarecem busca por matches para reverter queda na receita

Vistos como uma maneira prática e rápida para procurar um relacionamento, os aplicativos de namoro devem tornar a busca pelo match ideal cada vez mais cara. Em um mercado competitivo e em desaceleração, os apps como o Tinder devem implementar serviços pagos mais caros e benefícios adicionais para aumentar a receita. Nos últimos anos, os sites de paquera se tornaram um mercado de bilhões de dólares, com os usuários gastando mais de US$ 5 bilhões em todo o mundo só em 2023. Apesar dos números, companhias como a Match Group, dona do Tinder, enfrentam uma desaceleração no crescimento da receita. Para reverter esse cenário, o líder no mercado de namoro online lançou, em setembro, uma assinatura controversa no valor de US$ 499 por mês e também aumentou os preços de suas outras categorias de assinatura nos EUA, oferecendo benefícios como likes ilimitados e a capacidade de enviar mensagens antes de dar match. (Folha)

Governo estuda ir ao Supremo contra desoneração

O Executivo quer negociar até o último instante possível a medida provisória que extingue gradualmente a desoneração da folha de pagamento de 17 setores, mas já tem uma estratégia caso o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decida devolvê-la. Segundo Malu Gaspar, o passo seguinte será recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a devolução ou contra a lei, aprovada em outubro, que prorrogou a desoneração até 2027. O presidente Lula vetou a medida, mas teve o veto derrubado pelo Congresso, que agora vê a MP como uma tentativa de atropelar as duas decisões do Legislativo. (Globo)

BYD dobra previsão de empregos para produção de veículos na Bahia

A montadora chinesa BYD vai dobrar o volume de empregos previstos para a primeira fase da produção na Bahia, de 5 mil para 10 mil vagas. De acordo com o diretor institucional, Marcelo Schneider, o objetivo é acelerar ao máximo o início da produção de veículos na unidade, previsto para o fim do ano até início de 2025. O anúncio aconteceu durante o Brazil China Meeting, fórum de debates que envolve empresas e autoridades dos dois países em Shenzhen, na China. Segundo Schneider, a decisão foi influenciada pela retomada de impostos de importação de carros 100% elétricos no país, suspensa desde 2016. O investimento inicial para a instalação da primeira fábrica da montadora no país é de R$ 3 bilhões, com capacidade de produção de 150 mil veículos por ano. Mais tarde, esse número pode chegar a 300 mil unidades. O complexo ficará na ex-fábrica da Ford em Camaçari, vendida à BYD depois de um acordo com o governo da Bahia. (O Globo)

Em meio à violência, Equador decreta conflito armado interno e estado de exceção

Após uma série de incidentes violentos em apenas 48 horas em todo o país, incluindo a invasão de um canal de TV por homens armados, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou nesta terça-feira “conflito armado interno” em nível nacional. Com isso, os militares e policiais devem neutralizar os criminosos e 22 grupos do crime organizado transnacional passam a ser considerados organizações terroristas e atores beligerantes não estatais. A medida se une ao estado de exceção, decretado na véspera, após a fuga do chefe da maior quadrilha criminosa do país da Prisão Regional de Guayaquil, o sequestro de sete policiais e uma série de ataques com explosivos nas ruas. Nesta terça-feira, outro líder do narcotráfico fugiu e homens encapuzados e armados entraram nos estúdios da TC Televisión, de Guayaquil. Parte das ações dos criminosos foram transmitidas ao vivo. “Querem matar todos nós, ajudem-nos”, alertaram os jornalistas em grupos de WhatsApp. Os homens, que acabaram presos, exibiam armas e granadas e colocaram um explosivo na recepção da emissora. (El Universo)

PCs com IA integrada são anunciados em evento da Intel

Na CES 2024, a Intel se juntou a Dell, HP, Lenovo e Microsoft para revelar computadores pessoais com inteligência artificial integrada. Os executivos apresentaram notebooks equipados com o processador Intel Core Ultra em uma coletiva da Intel. A chegada desses PCs marca o início de um “superciclo” de atualizações, previsto para começar no segundo semestre deste ano. Os computadores apresentam recursos como IA generativa para produção de mídia, tradução em tempo real de linguagem de sinais e fala. Os PCs terão o botão Copilot, mudança mais significativa no teclado do sistema em 30 anos desde a adição do botão Windows. (Valor)

Ibovespa cai 0,74%, e dólar fecha em alta de 0,69%

À espera da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que será divulgada nesta quinta-feira e deve orientar o Federal Reserve (banco central americano) em sua decisão sobre os juros no fim do mês, o Ibovespa fechou nesta terça-feira com queda de 0,74%, aos 131.446 pontos. Em Nova York, Dow Jones e S&P 500 caíram 0,42% e 0,15%, respectivamente, enquanto o Nasdaq subiu 0,09%. O dólar comercial, por sua vez, subiu 0,69%, a R$ 4,904. (InfoMoney)

Argentina honra US$ 1,55 bilhão em títulos emitidos em dólar

O governo argentino pagou nesta terça-feira US$ 1,55 bilhão em títulos emitidos em dólares como parte da reestruturação da dívida realizada em 2020 com reservas do Banco Central. Cerca de US$ 1,1 bilhão desse total está com investidores privados, segundo estimativas do mercado. Em julho, o país terá de quitar uma dívida de US$ 2,7 bilhões referente a títulos em moeda estrangeira. Sem novos financiamentos e devido ao atraso em um acordo com o Fundo Monetário Internacional, o Governo não hesitou em recorrer às reservas do BC para honrar esses compromissos. (TN)

Fundos de investimento fecharam 2023 com saldo negativo de R$ 128 bilhões

Os fundos de investimento encerraram 2023 com saldo negativo de R$ 127,9 bilhões. Foi o segundo ano seguido em que as retiradas superaram os aportes, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Mas a fuga dos fundos de investimento perdeu fôlego ao longo do ano. No primeiro semestre, o setor registrou saldo negativo de R$ 122,3 bilhões, enquanto nos últimos seis meses o resultado foi saída de R$ 5,6 bilhões. “No segundo semestre, vimos os efeitos positivos da política monetária doméstica no desempenho dos ativos, com a desaceleração da inflação. A partir de outubro, também houve uma melhora gradual do cenário externo”, afirma Paulo Rudge, vice-presidente da Anbima. “A Selic continua em dois dígitos, então os títulos isentos permanecem atraentes, mas agora há maior previsibilidade no mercado e menor aversão ao risco.” (CNN Brasil)