Redação

PF vai investigar filiação fraudulenta de Lula ao PL, partido de Bolsonaro

A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar uma suposta fraude na Justiça Eleitoral para filiar o presidente Luiz Inácio da Silva (PT) ao PL, de Jair Bolsonaro. No sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula aparecia como “formalmente desligado” do PT desde 15 de julho de 2023, data em que a falsa filiação ao PL foi comunicada ao TSE. O caso foi revelado pelo jornal O Globo e o TSE confirmou à TV Globo que a senha utilizada para acessar o sistema e inserir a filiação falsa de Lula é de uma advogada do PL. A filiação partidária só pode ser alterada pelo partido de destino, mediante um representante do interessado, no sistema Filia, com senha pessoal. A apuração interna do TSE identificou indícios de falsidade ideológica no caso, descartando ataques ao sistema eletrônico ou falhas na programação. A alteração na ficha de Lula já foi corrigida. (g1 e Globo)

Ministro usou verba pública para levar assessores a carnaval antecipado em Sergipe

Durante três dias de novembro passado, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo (PT), aproveitou o Carnaval fora de época em Aracaju (SE), seu reduto eleitoral, acompanhado de três assessores, incluindo um fotógrafo oficial. O problema é que a viagem do trio foi paga com verba pública: R$ 18,5 mil. Para justificar a despesa, Macêdo alegou que a missão era oficial, com uma visita à ONG Instituto Renascer Para A Vida, em Nossa Senhora do Socorro, vizinha à capital sergipana. O problema é que não há qualquer atividade oficial registrada naquele período na agenda do ministro e a visita à ONG não aparece nas 28 fotos ou no vídeo da viagem publicados por ele. Nesta quinta-feira, depois da repercussão do caso, a secretaria-geral informou que os três servidores terão de devolver o dinheiro público destinado a passagens e diárias para acompanhar a folia. Na véspera, o Ministério Público pediu que o TCU investigue o gasto. (Estadão)

Inflação menor que o previsto reduz espaço para gastos em R$ 4,4 bi

A desaceleração da inflação, que depois de dois anos voltou a fechar dentro da meta, é uma boa notícia para o consumidor, mas acende o alerta para o governo, que terá um espaço menor para gastos em 2024 em cumprimento às regras do arcabouço fiscal. Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, de Simone Tebet, a inflação de 4,62% vai permitir um aumento de R$ 28 bilhões no limite de despesas do Poder Executivo para 2024. Esse valor, no entanto, é menor que os R$ 32,4 bilhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), resultado da diferença entre a inflação de 3,16% acumulada até junho e a variação de 4,85% esperada pela equipe econômica até dezembro de 2023. A redução é de R$ 4,4 bilhões e, por isso, o governo pode ter de bloquear esse mesmo montante em gastos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA). (Estadão)

‘Nimona’ lidera lista de indicados ao Annie Awards

O Annie Awards anunciou sua lista de indicados para sua tradicional premiação de animação, com Nimona, da Netflix, liderando as nomeações, com nove, incluindo melhor longa, diretor e storyboard. A produção disputa contra Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, querido pela crítica especializada, e O Menino e a Garça, novo trabalho de Hayao Miyazaki, que ganhou o Globo de Ouro em 2024 na categoria de melhor animação, e que estreia no Brasil em 22 de fevereiro. Ambos estão empatados com Suzume em indicações, com sete cada. Os vencedores serão conhecidos em 17 de fevereiro. (Variety e Omelete)

Aposentadorias vão aumentar 3,71% e teto do INSS sobe para R$ 7.786

Aposentados e pensionistas que recebem mais de um salário mínimo do INSS terão o benefício reajustado em 3,71% a partir de 1º de fevereiro. Já o teto dos benefícios pagos pelo instituto, que também é utilizado para calcular o desconto da contribuição previdenciária dos trabalhadores com carteira assinada, subirá de R$ 7.507,49 para R$ 7.786,01. A correção de 3,71% equivale ao resultado do INPC de 2023, divulgado nesta quinta-feira (11/1) pelo IBGE. O índice mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos. A correção é inferior ao aumento do salário mínimo, que teve alta de 6,97%, passando de R$ 1.320 para R$ 1.412. (Metrópoles)

Fotógrafo premiado registra imagens microscópicas de insetos

O fotógrafo autodidata Lee Frost tem feito registros microscópicos de insetos na Inglaterra, sua terra natal. Cada fotografia pode ser composta por 80 imagens sobrepostas e editada com a ajuda de um software para garantir a nitidez. As fotos impressionantes já renderam até um prêmio no British Photography Awards. (BBC Brasil)

Microsoft supera Apple por alguns minutos e se torna a empresa mais valiosa do mundo

Pela primeira vez desde 2021, a Apple deixou de ser a empresa mais valiosa do mundo. Pelo menos por alguns minutos. A Microsoft ultrapassou a dona do iPhone em valor de mercado nesta quinta-feira em meio a crescentes preocupações de investidores sobre a demanda pelos dispositivos da companhia. No fim da manhã, as ações da Microsoft chegaram a subir 2%, dando à empresa um valor de mercado de US$ 2,903 trilhões. A Apple mostrava retração de 0,9%, com uma capitalização de US$ 2,871 trilhões. Por volta das 14h30, a Apple valia US$ 2,896 trilhões e ocupava a liderança novamente, enquanto a Microsoft registrava US$ 2,845 trilhões, segundo a Bloomberg. Neste mês, os papéis da Apple acumulam queda de 3,3% frente a uma valorização de cerca de 2% da Microsoft, que vem pegando carona na crescente popularidade da inteligência artificial. As ações da Apple, cujo valor de mercado atingiu o pico de US$ 3,081 trilhões em 14 de dezembro, encerraram 2023 com ganho de 48%. Já as da Microsoft, que tem uma parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT, avançaram 57% no ano passado. Wall Street está mais positivo em relação à Microsoft, sem recomendação de venda e com quase 90% das corretoras recomendando compra das ações. A a Apple tem duas classificações de “venda” e apenas dois terços dos analistas a classificam como “compra”. (Reuters)

Hyundai anuncia eVTOL na CES 2024 e promete produção a partir de 2028

A Hyundai divulgou na CES 2024, maior evento de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas, seu projeto de carro voador, que deve ser produzido a partir de 2028 pela Supernal, sua divisão de mobilidade aérea. O modelo elétrico, chamado S-A2, terá capacidade para quatro passageiros, além do piloto, e autonomia de bateria para trajetos de até 60 km. Com decolagem e pouso verticais (eVTOL), o veículo poderá atingir velocidade máxima de 190 km/h e altitude de 460 metros. A expectativa é de que os eVTOLs sejam uma alternativa aos táxis e carros de aplicativo. (g1)

Planeta dobra produção de energia renovável em 2023

Um relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) divulgado nesta quinta-feira mostra que a produção de energia renovável no planeta cresceu cerca de 50% em 2023, comparado ao ano anterior. Esse é o aumento mais acelerado dos últimos 20 anos e indica que o mundo está próximo de cumprir a meta de triplicar a capacidade energética até 2030, proposta na COP28. O salto foi puxado pelo avanço da energia solar, principalmente na China, que tem um papel crucial no atingimento do objetivo. Brasil, Europa e Estados Unidos também atingiram níveis máximos históricos na produção desse tipo, como eólica, solar e geotérmica. O destaque nacional vai para os biocombustíveis, que segundo a IEA devem ultrapassar o carvão como maior fonte de produção de eletricidade, na média global, até 2025. (g1)

Para assumir Justiça, Lewandowski terá de deixar disputa bilionária da J&F

Ao se aposentar do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski virou o principal nome da J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, na maior disputa societária do país. Agora, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, deverá abrir mão dessa posição. Uma semana após deixar a Corte, em maio passado, ele foi contratado pela J&F como consultor sênior na disputa da Eldorado Papel e Celulose contra a Paper Excellence. O ex-ministro do STF escreveu um parecer em defesa da anulação de sentenças contrárias aos interesses do grupo dos irmãos Batista, além de atuar com a equipe de advogados da empresa. Um total de R$ 15 bilhões está em disputa. O caso começou em 2017, quando a J&F vendeu ativos para quitar o acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal no âmbito da Lava Jato. Um deles foi a Eldorado. De um lado, a J&F diz que a Paper não exibiu as garantias para fechar o negócio. Já a Paper afirma que os irmãos Batista criam entraves para a conclusão da venda. O caso tramita na Justiça de São Paulo desde então. (UOL)