Redação

Mesmo após fala de Pacheco, Haddad não descarta reoneração gradual

Ao contrário do que afirmou mais cedo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (19/1) que o governo federal deve insistir na reoneração gradual da folha de pagamentos, mas admitiu que a forma de discussão pode ser mudada. “No que diz respeito à reoneração, nós insistimos que o melhor princípio é o da reoneração gradual, como foi feito com todos os outros benefícios relativos a impostos sobre o consumo. E, se valeu para todo mundo, para todos os regimes especiais do país – incluindo os estaduais, do ICMS, incluindo os municipais, do ISS –, não seria um bom princípio para um imposto como o imposto previdenciário, que sustenta a Previdência?”, indagou. O governo estuda enviar ao Congresso um projeto de lei (PL) que trate da reoneração gradual da folha. Haddad disse que a reforma tributária sobre o consumo – que já virou emenda constitucional – adotou um procedimento-padrão a benefícios tributários hoje vigentes, diluindo seu fim ao longo do tempo, facilitando a adaptação. Em tom crítico, frisou que os R$ 150 bilhões investidos em desoneração da folha “não renderam um emprego e não renderam aumento de salário para ninguém”. (Metrópoles)

Japão se torna quinto país a pousar na Lua

O Japão conseguiu pousar sua sonda SLIM na Lua por volta das 12h20, no horário de Brasília, desta sexta-feira, segundo afirmação da agência espacial japonesa Jaxa. O módulo não-tripulado teve um problema na descida e não está conseguindo gerar energia por meio dos painéis solares, utilizando apenas as baterias, que devem durar apenas horas. Apesar do imprevisto, o veículo está se comunicando com a Terra. O objetivo da missão é fazer o pouso mais preciso já realizado, mas a Jaxa levará cerca de um mês para descobrir se atingiu a meta. Este é o quinto país a alcançar o feito histórico de alunissar. Antes, apenas Estados Unidos, Rússia (enquanto União Soviética), China e Índia pousaram com sucesso no satélite terrestre. (g1)

Durante visita de chanceler chinês, Brasil reitera oposição à independência de Taiwan

O chanceler Mauro Vieira reiterou nesta sexta-feira que o Brasil compartilha do princípio de “uma só China”, que exige que países com relações diplomáticas com o gigante asiático não reconheçam Taiwan como um Estado independente. A afirmação faz parte de declaração conjunta com seu colega chinês, Wang Yi, após reunião dos dois no Itamaraty, em Brasília. A ilha, considerada uma província rebelde por Pequim, elegeu um presidente ainda mais antirregime na semana passada, aumentando as tensões no estreito que separa o território do continente. Os diplomatas também discutiram a guerra na Ucrânia e entre Israel e Hamas, além de anunciarem um acordo para estender de cinco para dez anos o prazo de validade dos vistos para turismo, negócios e visitação nos dois países. “Decorrido meio século, as nossas relações estão mais maduras e resilientes, o que demonstra vigor. Precisamos dar continuidade ao êxito do passado e abrir perspectivas para o futuro”, disse o chinês, que deve se reunir com o presidente Lula nesta sexta-feira. (Folha)

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Intenção de consumo das famílias cai 0,5% em janeiro, diz CNC

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 0,5% em janeiro de 2024, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com janeiro de 2023, houve alta de 12,8% no ICF. Dos sete tópicos pesquisados, cinco mostraram queda, com destaque para o emprego atual (-0,3%); nível de consumo atual (-0,7%); perspectiva profissional (-1%); perspectiva de consumo (-1,5%). Segundo a confederação, um menor ímpeto de consumo das famílias de menor renda influenciou o resultado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, pontuou que o consumo das famílias brasileiras está em recuperação - mas que ainda há desafios a serem superados. “A nossa expectativa é que o cenário econômico continue melhorando nos próximos meses, o que deve contribuir para um crescimento mais robusto do consumo ao longo de 2024”, afirmou. (Valor Econômico)

IBC-Br: ‘Prévia do PIB’ sobe 0,01% em novembro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como a “prévia do PIB”, subiu 0,01% em novembro ante outubro, após ter caído por três meses consecutivos, segundo o BC. O resultado de novembro era esperado pelos agentes do mercado financeiro, que projetavam estabilidade no mês. No acumulado de 2023 até novembro, o indicador registrou alta de 2,40%. Na comparação anual, de novembro de 2023 ante o mesmo mês de 2022, a alta foi de 2,19%. Depois que a economia brasileira surpreendeu no primeiro trimestre e mostrou resiliência no terceiro, analistas avaliam que o PIB terminou o ano rondando a estagnação, em meio aos efeitos dos juros elevados, embora a inflação tenha arrefecido. A economia brasileira desacelerou no 2º semestre deste ano. O PIB do Brasil teve alta de 0,1% no 3º trimestre em relação ao anterior. Havia crescido 1% no 2º e 1,4% no 1º. (CNN e Poder360)

Condução da invasão de Gaza provoca racha no gabinete de guerra israelense

A situação dos mais de cem reféns israelenses ainda em poder do grupo terrorista Hamas e a pressão internacional diante da crise humanitária na Faixa de Gaza estão provocando um racha dentro do gabinete de guerra israelense. Em sua primeira declaração pública desde o início do conflito, o ex-comandante do Exército Gadi Eisenkot, um dos quatro integrantes do gabinete, disse que somente um cessar-fogo pode garantir a libertação dos reféns e acusou quem afirma ser possível reavê-los por outros meios de “espalhar ilusões”. Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vem rejeitando sistematicamente os apelos, principalmente dos EUA, para diminuir a intensidade das operações em Gaza. Israel invadiu o território palestino, controlado pelo Hamas, após os atentados cometidos pelo grupo islâmico em 7 de outubro, que deixaram 1.200 mortos e levaram à captura de cerca de 250 reféns. Em quase quatro meses de bombardeios e combates, o Ministério da Saúde de Gaza diz contabilizar 25 mil mortos, em sua maioria mulheres e menores. (AP)

Após pressão da bancada evangélica, governo cria grupo de trabalho para analisar isenção

Após reunião com parlamentares da bancada evangélica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar a isenção tributária sobre salários de líderes religiosos. Anulada nesta semana pela Receita Federal, seguindo orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), a isenção foi concedida no governo Bolsonaro, pouco antes da eleição de 2022, pelo então secretário da Receita, Júlio César Vieira Gomes, hoje investigado por participação na tentativa de trazer ilegalmente joias sauditas para o país. Estima-se que a isenção dada aos líderes religiosos tenha custado R$ 300 milhões aos cofres públicos. (g1)

Apple aplicará novas medidas na UE para resolver investigação antitruste do Apple Pay

A Apple deve chegar a um acordo com reguladores de concorrência da União Europeia sobre o NFC da companhia, o Apple Pay, que permite pagamentos por aproximação. Segundo a UE, a Apple favorece injustamente sua própria tecnologia de pagamento e limita a capacidade dos rivais de desenvolver sistemas para concorrer com a dona do iPhone. De acordo com o TechCrunch, a Apple vai permitir que provedores terceirizados se serviços de pagamentos e carteiras móveis obtenham o acesso à funcionalidade NFC em dispositivos iOS, de forma gratuita, sem a necessidade de usar as tecnologias Apple Pay ou Apple Wallet. Outras promessas oferecidas incluem o compromisso da Apple de fornecer recursos e funcionalidades adicionais a terceiros. A empresa também se comprometeu a aplicar critérios de elegibilidade “justos, objetivos, transparentes e não discriminatórios”. As medidas são resultado de uma investigação da União Europeia em 2020. (TechCrunch)

Fãs processam Madonna por atraso de shows em Nova York

Dura a vida da diva pop. Dois fãs estão processando Madonna em um tribunal de Nova York devido ao atraso de duas horas em três shows da cantora em dezembro do ano passado, marcadas para 20h30 – nenhuma das apresentações terminou antes de 1h. Na ação, Michael Fellows e Jonathan Hadden argumentam que não teriam comprado os ingressos se soubessem o horário real de encerramento dos shows. Segundo eles, “muitos dos espectadores que vão a shows nos fins de semana precisam acordar cedo no dia seguinte para trabalhar ou cuidar da família”. Os dois foram ao show de 13 de dezembro, mas documentos e testemunhas confirmaram que as apresentações dos dias 14 e 16 também começaram após 22h30. Madonna, diz a acusação, é famosa pela impontualidade tanto quanto pelas canções de sucesso. (BBC)