Redação

Frida Khalo ganha documentário focado em diário e entrevistas

Uma mulher que não quer segurar sua voz. Esse é o fio condutor do novo documentário sobre Frida Khalo, que estreou no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, e chega ao Prime Video a partir de março. Baseado no diário, cartas e entrevistas da pintora mexicana, Frida relembra a história de uma das principais personalidades do século XX em um tom mais íntimo. A diretora peruana Claudia Gutiérrez explica que foi guiada pelo material coletado sobre sentimentos, emoções e reações da artista sobre as questões da época para a construção do longa-metragem. (Estadão)

Em nome de Lula, ministro liga para acionistas e pede Mantega à frente da Vale

Lula parece não ter desistido de emplacar Guido Mantega na presidência da Vale. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já ligou para mais de um acionista relevante da mineradora e, falando em nome de Lula, disse que o presidente não abre mão de ver o ex-ministro da Fazenda comandando a mineradora, conta Lauro Jardim. Silveira foi direto: Lula não quer Mantega em um dos 13 assentos do conselho, mas no principal cargo executivo da empresa, cuja remuneração anual é de cerca de R$ 60 milhões. O conselho da Vale se reúne no dia 31 e um dos temas da pauta é decidir se Eduardo Bartolomeo continua na presidência da companhia por mais um mandato. O governo detém apenas 8% de participação na Vale, via Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil. (Globo)

Guerra felina: na batalha contra os russos, Ucrânia faz uso dos gatos

Para ler com calma. Além de balas, granadas e mísseis, ideias e propaganda são ferramentas de guerra. E ajudam a explicar por que os gatos viraram elementos importantes no front da guerra a Ucrânia. As redes sociais ucranianas estão cheias de postagens mostrando como os felinos ajudam os soldados. Os animais são usados como apoio emocional aos combatentes, atraem doações para os militares com sua fofura e também lutam contra invasores que infestam as trincheiras – os ratos. E a Rússia já está reagindo, exibindo os seus próprios gatos. (Politico)

Hospital nega colocação de DIU em mulher por questões religiosas

A produtora de conteúdo Leonor Macedo procurou o Hospital São Camilo para avaliar a possibilidade de colocar o dispositivo intrauterino (DIU), quando foi surpreendida por uma ginecologista, com a informação de que a instituição não realiza a intervenção médica porque fere sua orientação religiosa. Em nota, o São Camilo disse que “por ser uma instituição confessional católica, tem como diretriz não realizar procedimentos contraceptivos, em homens ou mulheres”, com exceção de “casos que envolvam riscos à manutenção da vida”. (CNN Brasil)

Setor da Abin criado sob Bolsonaro teria suado software espião

Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) lotados no Centro de Inteligência Nacional (CIN), criado em 2020, utilizaram o software espião FirstMile durante o governo Jair Bolsonaro (PL), segundo documentos acessados pela Polícia Federal na operação Última Milha. O CIN fazia parte de estruturas da Abin criadas por decreto no governo passado, quando a agência era chefiada por Alexandre Ramagem, que hoje é deputado federal e pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro. Desmontado pelo governo Lula, o CIN foi chefiado por servidores da Abin e policiais federais próximos a Ramagem e à família Bolsonaro, sendo apelidado de “Abin paralela”. Utilizado entre 2019 e 2021, o FirstMile ficava em computadores da Diretoria de Operações de Inteligência, mas depoimentos e documentos mostram seu uso por solicitação de pessoas ligadas ao CIN. E-mails entre funcionários da Abin e da empresa que vendeu o FirstMile indicam que a ferramenta invadia a rede de telefonia nacional. A suspeita é que a Abin o usou ilegalmente, durante a gestão Bolsonaro, contra jornalistas, políticos e adversários do ex-presidente. Ramagen nega irregularidades e afirma que o “departamento de operações, composto exclusivamente de servidores de carreira da Abin, era o único responsável pela gestão, senhas e execução do sistema”. (Folha)

Mudanças climáticas são a principal causa da seca histórica na Amazônia em 2023

As mudanças climáticas causadas pela atividade humana foram a principal responsável pela seca histórica que atingiu a Amazônia em 2023. Essa é a conclusão de um estudo do World Weather Attribution (WWA) divulgado nesta quarta-feira, com participação de universidades e agências meteorológicas de Brasil, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos. Em que pese os efeitos negativos do El Niño, o fenômeno teve uma influência muito menor na falta de chuvas na Bacia Amazônica, que provocou uma estiagem prolongada. De acordo com a pesquisa, a mudança do clima está reduzindo as precipitações e aumentando as temperaturas no bioma, tornando a seca 30 vezes mais provável do que se tivesse apenas a atuação do El Niño. (g1)

Spotify planeja lançar compras no aplicativo para usuários da Europa

O Spotify planeja lançar funcionalidades de pagamentos na Europa em março. A mudança vem por conta da nova lei de mercados digitais (Digital Markets Act, ou DMA) da União Europeia (UE). A legislação mira práticas anticompetitivas de gigantes da tecnologia e proíbe que serviços como a App Store, da Apple, de cobrar taxas de apps que promovam seus próprios produtos e assinaturas. Com a implementação da lei, a plataforma de streaming de música quer criar opções completas de pagamento dentro do próprio aplicativo no continente europeu, o maior mercado do Spotify, com 39% de seus assinantes premium. Atualmente, a Apple impõe uma taxa de 30% sobre compras dentro de aplicativos, levando empresas como o Spotify a evitar transações em seus apps. O Spotify é uma das empresas que se opuseram ao domínio da Apple, assim como a Epic Games, que processou a big tech nos EUA por suas políticas da App Store. (The Verge e Olhar Digital)

Novo plano de indústria não tem a ver com questão fiscal, diz Alckmin

O vice-presidente da República e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que a nova política industrial anunciada nesta semana pelo governo “não tem nada a ver com questão fiscal”. “O governo não vai fazer aporte no BNDES”, disse em entrevista ao UOL. “O que o BNDES está estudando é [um aporte de] R$ 8 bilhões para um fundo de minerais críticos.” Segundo ele, a ideia é que o fundo financie, por meio de crédito, o desenvolvimento da exploração e pesquisa desses minerais. O diretor presidente de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Gordon, também afirmou que a reação negativa do mercado ao programa de incentivo se deu porque os investidores não analisaram com calma as medidas propostas, ressaltando que o programa não terá custos extras ao Tesouro Nacional. “Não tem impacto fiscal, tudo já estava pactuado dentro do governo. A política do ministro Fernando Haddad não será afetada”, disse. Na segunda-feira, enquanto o governo anunciava o programa, o Ibovespa recuou 0,81%. (O Globo e UOL)

Como dois ratinhos que fazem selfie podem explicar nosso vício em redes sociais

Um experimento do artista visual de Paris Augustin Lignier pode ajudar a explicar por que somos tão viciados em redes sociais. Ele colocou dois ratinhos no que é conhecido como “caixa de Skinner”, por causa da pesquisa do psicólogo behaviorista B.F. Skinner, e dava recompensas para as cobaias, em açúcar, conforme os bichinhos tiravam selfies. Batizados de Augustin, em homenagem a si mesmo, e Arthur, em referência ao irmão do artista, os ratos viam suas fotos, mas Lignier acredita que eles não as compreendiam. Depois de um tempo, as recompensas foram ficando imprevisíveis e, vez ou outra, o açúcar era sonegado. Mesmo assim, os ratinhos seguiam apertando o botão. E, às vezes, Augustin e Arthur ignoravam o açúcar oferecido e continuavam tirando suas selfies. “As empresas de mídia digital e social usam o mesmo conceito para manter a atenção do usuário pelo maior tempo possível”, disse o artista. Algumas fotos tiradas pelos ratinhos podem ser vistas aqui. (O Globo)

Caixa aprova nomes de sete vice-presidentes após troca no comando

O Conselho de Administração da Caixa aprovou a nomeação de sete novos vice-presidentes para a instituição financeira. Entre os novos executivos, Adriano Assis Matias assume como VP de Varejo, Laércio Roberto Lemos de Souza passa a comandar Tecnologia e Digital e Daniel de Castro Borges assume como VP de Pessoas. Borges é diretor-executivo de Pessoas e assumirá a vice-presidência interinamente. A Caixa agora será presidida por Carlos Vieira, indicado pelo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Outros dirigentes também foram destituídos para acomodar indicações políticas. É o caso de Adriana Nascimento Moreira da Silva Salgueiro, que ocupava a vice-presidência Tecnologia e Digital, e Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, que ocupava a vice-presidência de Pessoas. No total, a Caixa tem 12 vice-presidências. As mudanças também fazem parte de uma reforma ministerial que começou em julho. Rita Serrano, ex-presidente, era representante dos funcionários no Conselho de Administração da Caixa e foi demitida em outubro pelo presidente Lula. (O Globo)