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Carnaval é aglomeração, palavra que, pelo menos até 2022, ainda causava arrepios em muita gente. Neste 2024, a festa pagã gerou um aumento na procura por testes contra a covid-19 no Brasil. É o que atestam as grandes redes de farmácias e laboratórios no país. Em São Paulo, houve crescimento de 37% na semana dos dias 6 a 12 de fevereiro, em relação à semana anterior. No país, o grupo RaiaDrogasil registrou incremento de 25% na procura por exames, sejam autotestes ou os feitos no próprio estabelecimento. Pague Menos e Extrafarma também perceberam aumentos. 

O presidente Lula aproveitou o púlpito do encontro anual da Cúpula das Nações Africanas para endurecer o discurso contra Benyamin Netanyahu, o premiê israelense. Na fala, feita enquanto convidado estrangeiro do evento, sediado na Etiópia, Lula disse que há uma “resposta desproporcional” de Israel ao ataque terrorista do Hamas, citando os “quase 30 mil palestinos” mortos pelas ações das Forças Especiais na Faixa de Gaza. Além disso, o petista pediu a liberação imediata dos reféns ainda sob custódia dos extremistas palestinos. O brasileiro voltou a defender a criação de um Estado palestino. Durante o discurso, Lula evocou os líderes da descolonização africana, encampada em na metade do século passado, e suas “melhores tradições humanistas”.

Os dois detentos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró na última quarta-feira (14/2) fizeram uma família refém na noite desta sexta-feira (16/2), de acordo com investigadores que participam das buscas. A família foi ouvida pela polícia e contou que eles levaram dois celulares com carregadores. Segundo os relatos, os dois prisioneiros fizeram muitas ligações por WhatsApp, para o Rio de Janeiro. O interlocutor tinha sotaque carioca e teria dito que estava no Rio. De acordo com as investigações, os dois são ligados ao Comando Vermelho. Na casa dos reféns, os fugitivos se alimentaram e fugiram novamente cerca de quatro horas depois com mantimentos. Não houve violência. (Folha)

A Universidade de São Paulo (USP) é a única da América Latina entre as 100 instituições com maior reputação acadêmica do mundo, segundo levantamento realizado pela Times Higher Education. A pesquisa levou em consideração as respostas de 38,7 mil acadêmicos de 166 países que publicaram artigos em revistas científicas ou foram citados por seus pares. A USP ficou entre a 81ª e 90ª posição no ranking que considerou as áreas de ensino e pesquisa. Somente as primeiras 50 universidades são posicionadas individualmente. Harvard foi a mais bem avaliada, seguida por MIT e Stanford, todas americanas. (g1)

Franciso Leali: “A operação da Polícia Federal da semana passada pode ser, para boa parte dos que viam Bolsonaro como Messias, perseguição política engendrada pelo STF. Mas há quem considere lamentável para a imagem das Forças Armadas o fato de que ex-comandantes e oficiais generais tenham recebido visita da PF por terem, de fato, flertado com um golpe sob inspiração daquele que um dia foi chamado de indigno pelo Exército”. (Estadão)

A rede prisional russa é conhecida por suas condições extremas. O opositor russo Alexei Navalny, que morreu nesta sexta-feira, estava desde dezembro na IK-3, que fica a 1,9 mil quilômetros de Moscou, em uma área quase inacessível da Sibéria, com intervalo de meses entre um voo e outro. As temperaturas no local chegam a -40°C no inverno. Já na primavera, os presos enfrentam enxames de mosquitos e outros insetos. Defensores dos direitos humanos afirmam que as autoridades russas utilizam as condições meteorológicas como método de punição. Com regime de visitação restrito, assim como acesso a cartas ou e-mails, Navalny vivia em uma cela de onde não era possível ver o céu. (BBC Brasil)

Gigantes da tecnologia como Microsoft, Meta, Google, Amazon, Adobe e IBM assinaram um compromisso nesta sexta-feira para combater deep fakes políticos gerados por inteligência artificial com intuito de enganar os eleitores. Companhias especializadas em IA, entre elas OpenAI, Anthropic e Stability, de segurança e fabricantes de chips também firmaram o acordo voluntário. Os signatários pretendem usar métodos para detectar e rotular vídeos falsos com intuito enganoso quando forem criados e distribuídos em suas plataformas, compartilhando as melhores práticas entre si. Em uma pesquisa recente do YouGov, 85% dos americanos demonstraram algum nível de preocupação com a disseminação desse tipo de conteúdo em vídeo e áudio. (TechCrunch)

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira com alta de 0,72%, aos 128.725 pontos, apoiado principalmente nos papéis da Vale, além do destaque das ações de Cogna e Yduqs devido à criação do Fies Social. Na semana, o índice avançou 0,55%. Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,48%, Dow Jones recuou 0,38% e Nasdaq registrou baixa de 0,82%. Já o dólar encerrou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,04%, a R$ 4,966. Na semana, a divisa subiu 0,11% frente ao real. (InfoMoney)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve com os presidentes dos principais bancos do país nesta sexta-feira para pedir a colaboração das instituições para viabilizar oito projetos de reforma microeconômica. As medidas já têm texto em tramitação no Congresso. “Alguns projetos estão parados há mais de um ano no Congresso. Precisamos de relatores habilidosos para eles, com capacidade de diálogo. São temas sensíveis”, disse. Os projetos tratam de resolução bancária, ressarcimento a investidores, infraestrutura do mercado financeiro, cooperativas de seguro, regime legal de juros, falências, contratos de seguro e execução extrajudicial. A ideia é que a aprovação das medidas da reforma microeconômica acelere o mercado de crédito no país. (CNN Brasil)

Começa a valer a partir deste sábado a Lei dos Serviços Digitais (DSA) da União Europeia, que impõe novas regras em torno da moderação de conteúdos e da publicidade online. Entre os principais pontos previstos na nova legislação está a proibição de direcionar anúncios a menores de idade com base em dados pessoais ou a qualquer pessoa considerando informações confidenciais, como preferências sexuais ou crenças religiosas. As plataformas e sites passam a ter de informar aos usuários os motivos pelos quais seus conteúdos ou conta foram moderados, além de oferecer uma maneira de reclamar e contestar a decisão. Grandes companhias, como Meta, Google e X devem seguir a DSA. Apenas pequenos serviços com menos de 50 funcionários e volume de negócios anual inferior a 10 milhões de euros estão isentos. (The Verge)