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A Anthropic afirma que sua nova linha de chatbot de IA, o Claude 3, tem desempenho tão bom ou melhor que os concorrentes Gemini, do Google, e o ChatGPT, da OpenAI. Diferentemente de seus antecessores, o Claude 3 é capaz de compreender entradas de texto e fotos e instruções mais longas, além de poder responder a mais perguntas e ser mais preciso. Ele também consegue entender mais contexto, ou seja, processar mais informação. Serão três versões para o modelo de linguagem: Claude 3 Haiku, Claude 3 Sonnet e Claude 3 Opus, sendo este último o “mais inteligente”. A companhia diz que o Opus superou a maioria dos modelos em vários testes de benchmarking, mostrando melhor raciocínio do que o GPT-4 da OpenAI. (The Verge)

Para ler com calma. Pelos indicadores habituais, Joe Biden deveria concorrer à reeleição. A criminalidade caiu praticamente ao nível mais baixo em 50 anos, o desemprego está abaixo dos 4% e, em janeiro, S&P500 e Dow Jones atingiram máximas históricas. Mais americanos têm seguro de saúde e o país produz mais energia do que em qualquer momento. Donald Trump, que ao que tudo indica será seu oponente, enfrenta 91 acusações criminais, sugeriu que, se eleito, demitirá até 50 mil funcionários públicos, substituirá a Guarda Nacional como força de deportação em massa e erradicará o que chama de “os bandidos de esquerda radical que vivem como vermes dentro dos limites do nosso país”. Mas os indicadores habituais não se aplicam atualmente. Raramente na história americana dois grandes partidos tiveram intenções tão diferentes – e níveis de apoio tão semelhantes. (New Yorker)

Em longos e detalhados depoimentos à Polícia Federal, os ex-comandantes do Exército Freire Gomes e da Aeronáutica Carlos Baptista Júnior implicaram Jair Bolsonaro (PL) de forma direta na tentativa de golpe que está sendo investigada, conta Bela Megale. Os dois ajudaram a preencher “lacunas importantes do caso”, segundo envolvidos nas apurações. Os militares confirmaram que participaram da reunião em que a minuta golpista foi discutida. Freire Gomes, que depôs na sexta-feira, adotou uma postura colaborativa em relação às investigações e segue como testemunha. O brigadeiro Baptista Júnior, que depôs há poucas semanas, ofereceu informações importantes e também é testemunha. Já o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, apontado como o único que teria aceitado aderir ao golpe, ficou em silêncio na PF e integra a lista de investigados. A reunião sobre a minuta do golpe foi revelada em delação premiada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. (Globo)

Morreu, aos 64 anos, Mark Dodson, que deu vida a personagens como Salacious Crumb em Star Wars e os Mogwai em Gremlins. Ele sofreu um ataque cardíaco durante uma viagem a uma convenção de fãs em Indiana, nos Estados Unidos. Dodson estreou em Star Wars: Episódio VI - O Retorno de Jedi (1983) como o repulsivo Crumb, um capanga de Jabba the Hut de risada malígna, retornando ao papel no jogo LEGO Star Wars: The Skywalker Saga. Também emprestou sua voz aos bichinhos fofos dos Gremlins em 1984 e 1990 e em outros filmes, como Dia dos Mortos (1985), além dos games, Star Trek Online (2010), Ghostrunner (2020) e Ghostrunner 2 (2023). Também há o inédito Phantasmat: Insidious Dreams, que deve ser lançado em breve. (Omelete)

A emissora israelense KAN, que transmite o Eurovision, está pedindo à representante do país para “readaptar a letra, enquanto preserva a liberdade artística”. A música selecionada October Rain da cantora Eden Golan é suspeita de conteúdo político na letra, o que não é permitido pelas regras do festival. Os versos fariam menção às vítimas do ataque do Hamas, em 7 de outubro. Israel chegou a declarar que deixaria o concurso, caso a letra fosse recusada pela organização. Mas, o presidente do país, Isaac Herzog, considera importante estar no Eurovision, “porque existem muitos haters que querem nos tirar de todos os palcos”. Segundo ele, “ser esperto não é apenas estar certo”, por isso, alguns “ajustes necessários” deveriam ser feitos na canção. (Rolling Stone)

O Parlamento francês aprovou nesta segunda-feira, por 780 votos a 72, a inclusão do aborto como direito constitucional, fazendo da França o primeiro país do mundo a incluir tal direito em sua Carta Magna. O presidente Emmanuel Macron deve sancionar o texto nesta sexta-feira, no Dia Internacional da Mulher. “Estamos enviando uma mensagem a todas as mulheres: seu corpo pertence a você e ninguém pode decidir por você”, disse o primeiro-ministro Gabriel Attal aos deputados e senadores. No país, o direito ao procedimento é garantido por lei desde 1975, que também é apoiado por 80% dos franceses, segundo pesquisas. (g1)

A Suprema Corte dos EUA anulou na manhã desta segunda-feira a decisão da Justiça do Colorado que retirou da cédula eleitoral no estado o nome do ex-presidente Donald Trump com base na 14ª Emenda à Constituição, que veta candidaturas de agentes públicos envolvidos em insurreições. Os juízes consideraram que a emenda dá aos estados o poder de barrar candidaturas a cargos de competência estadual, não lhes permitindo, porém, interferir na eleição federal. A decisão tem caráter vinculante, impedindo que outros estados tentem barrar sua candidatura. Todos os magistrados concordaram que Trump deve permanecer na disputa, mas quatro divergiram quanto à abrangência nacional do veredito. (CNN)

“Enojada, magoada e insultada.” Assim os herdeiros da cantora irlandesa Sinéad O’Connor dizem que ela se sentiria ao saber que seu maior sucesso, Nothing Compares 2 U (Spotify), está sendo usado em comícios e eventos de campanha de Donald Trump nos EUA. Morta em julho do ano passado, aos 56 anos, Sinéad era conhecida pelo ativismo político e social, em causas diametralmente opostas às políticas de Trump. Em nota, os herdeiros e a gravadora Chrysalis exigiram o fim do uso da gravação, lembrando que ela chegou a se referir ao ex-presidente dos EUA como “o diabo bíblico”. A lista de artistas que já proibiram o uso de suas músicas em eventos de Trump inclui Adele, Queen, R.E.M., Bruce Springsteen e Ozzy Osbourne. (Variety)

Um mês depois do anúncio da saída de João Nogueira, que estava há um ano no comando da Marisa, a empresa anunciou Edson Garcia para o cargo de diretor-presidente da varejista de moda. A presidência executiva foi ocupada pela conselheira Andrea Menezes, que agora vai comandar o conselho de administração. Segundo a empresa, a troca de gestão visa “reforçar a volta do DNA da Marisa”. Com passagens por Nestlé, Riachuelo e Caedu, Garcia deve capitanear projetos de eficiência operacional e uma visão estratégica abrangente. “Ele chega à Marisa com o objetivo claro de impulsionar a eficiência operacional, a proposta de valor e retomar a estratégia de negócios bem-sucedida”, diz a empresa em comunicado. No último ano, a Marisa passou por um processo de reestruturação financeira para reduzir custos e melhorar a operação. A empresa fechou 89 lojas e cortou 25% do quadro de funcionários no ano passado. (Exame)

A Apple foi multada em 1,84 bilhão de euros (US$ 2 bilhões) pela União Europeia por impedir o Spotify e outros serviços de streaming de informarem os usuários sobre opções de pagamentos fora da App Store. A decisão da Comissão Europeia é resultado de uma ação movida em 2019 pelo serviço sueco de streaming de música contra a prática e a taxa de 30% impostas pela dona do iPhone em sua loja de aplicativos. Segundo a UE, as regras da Apple foram consideradas injustas. “Durante uma década, a Apple abusou da sua posição dominante no mercado de distribuição de aplicativos de streaming de música através da App Store”, disse a chefe antitruste da UE, Margrethe Vestager, em comunicado. “Eles fizeram isso ao impedir que os desenvolvedores informassem os consumidores sobre serviços de música alternativos e mais baratos disponíveis fora do ecossistema da Apple. Isso é ilegal segundo as regras antitruste da UE”, disse. A Apple criticou a decisão e vai recorrer. (Reuters)